O técnico espanhol Pep Guardiola, aos 54 anos, está cada vez mais próximo de iniciar uma nova etapa em sua carreira ao assumir o comando da seleção brasileira visando a Copa do Mundo de 2026. O treinador, que soma 38 títulos na carreira e atualmente comanda o Manchester City, encerra seu contrato com o clube inglês em julho de 2025. Com o futuro indefinido no City, a possibilidade de liderar o Brasil em um dos maiores eventos esportivos do planeta tem ganhado força e movimentado os bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que enxerga no treinador uma oportunidade única de modernizar a seleção e reconquistar o protagonismo mundial perdido nas últimas décadas.
O plano da CBF tem como foco alinhar a filosofia tática de Guardiola, baseada em posse de bola, pressão alta e organização defensiva, ao estilo tradicional do futebol brasileiro. Nessa construção, Neymar, que retornou ao Santos em 2025 após passagem pelo Al-Hilal, é apontado como peça-chave do projeto. Com 79 gols em 128 partidas pela seleção até março de 2025, o atacante é o maior artilheiro da história do Brasil e segue como nome central no planejamento para o ciclo de 2026.
O cenário, no entanto, exige articulações complexas e um replanejamento interno. Dorival Júnior, atual comandante da seleção, permanece no cargo até o final de 2025, mas os resultados abaixo do esperado nas Eliminatórias reacenderam o debate sobre mudanças técnicas, especialmente diante de uma oportunidade inédita: ter Pep Guardiola à frente da equipe.
Desempenho irregular e o contexto atual da seleção brasileira
O desempenho da seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas tem sido motivo de atenção e preocupação. Até novembro de 2024, o Brasil somou 16 pontos em 10 rodadas, uma média considerada modesta para os padrões históricos do país, que carrega cinco títulos mundiais. O rendimento fraco abriu espaço para especulações sobre a continuidade de Dorival Júnior, especialmente diante da possibilidade de ter um treinador com a experiência e o prestígio de Guardiola.

A queda de rendimento técnico e tático da seleção brasileira nas últimas edições da Copa do Mundo se tornou um ponto de alerta. A eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, diante da Croácia, e a falta de um sistema de jogo consolidado reforçaram a necessidade de uma reformulação no modelo de gestão e na filosofia dentro de campo.
Desde 2002, ano do último título mundial, o Brasil vive um jejum de conquistas que afeta não apenas a torcida, mas também o planejamento de longo prazo. Em 2026, a expectativa é de um projeto mais moderno, competitivo e conectado ao que há de mais atual no futebol internacional.
O modelo Guardiola e a reconstrução da seleção
A filosofia de Guardiola é reconhecida globalmente por transformar equipes em potências técnicas e táticas. No Manchester City, o técnico atingiu médias de mais de 65% de posse de bola por jogo e revolucionou o conceito de pressão pós-perda. O time inglês, sob seu comando, conquistou seis Premier Leagues entre 2017 e 2025, além de uma Liga dos Campeões da UEFA, consolidando-se como uma das maiores forças do futebol europeu.
Se transferido para o contexto da seleção brasileira, esse modelo poderia representar:
- Reconstrução da identidade tática da equipe.
- Modernização do sistema defensivo, que sofreu 12 gols em 10 jogos das Eliminatórias de 2024.
- Otimização do uso de talentos ofensivos como Neymar, Vinicius Jr., Rodrygo e Martinelli.
- Introdução de um modelo de treino focado na recuperação rápida da posse e no domínio técnico.
Além do sistema de jogo, Guardiola exige uma estrutura de suporte equivalente à oferecida pelos clubes europeus. Isso inclui tecnologia de ponta, análise de desempenho, corpo técnico integrado e liberdade para participar de decisões estratégicas.
Obstáculos estruturais e resistência cultural dentro da CBF
A contratação de um técnico estrangeiro nunca foi feita na história da seleção brasileira. A ideia ainda enfrenta resistências internas por parte de dirigentes, torcedores e ex-jogadores, que veem na nacionalidade um critério importante para liderar a equipe.
Outros entraves envolvem:
- O alto salário de Guardiola, que ultrapassa 20 milhões de euros por ano.
- A exigência de um projeto sólido e bem estruturado.
- A necessidade de readequação da estrutura da CBF.
- A limitação do calendário da seleção, com pouco tempo de treinos.
Em 2022, houve uma tentativa frustrada de contratação do espanhol, barrada justamente por questões financeiras e pela ausência de um projeto de longo prazo. A nova aproximação com o Grupo City, que mantém relações comerciais com clubes brasileiros e está em diálogo com a confederação, pode ser uma peça-chave na viabilização da contratação.
Neymar como símbolo de liderança na nova era
Com 33 anos, Neymar enfrenta um momento decisivo na carreira. O retorno ao Santos em 2025 simboliza uma tentativa de reencontrar regularidade e preparo físico ideal para a disputa da Copa. Apesar da idade, ele continua sendo o jogador mais decisivo da seleção brasileira, com recordes e uma trajetória que o coloca entre os maiores da história.
Sob o comando de Guardiola, espera-se que Neymar atue de forma semelhante ao papel desempenhado por Lionel Messi no Barcelona, entre 2008 e 2012, período em que o argentino conquistou três Bolas de Ouro consecutivas. A sinergia entre o estilo criativo de Neymar e o sistema tático do espanhol pode resultar em:
- Potencialização de sua criatividade com movimentações livres.
- Posicionamento centralizado para explorar sua visão de jogo.
- Maior apoio coletivo, reduzindo a dependência de ações individuais.
- Integração com jovens talentos velozes como Vinicius Jr. e Martinelli.
O projeto também incluiria a preparação de novos líderes no elenco, permitindo uma transição natural pós-Neymar no ciclo seguinte ao mundial de 2026.
Nomes cotados e o impacto da nova geração no elenco
Além de Neymar, a seleção brasileira conta com uma geração promissora que se adapta bem ao estilo de Guardiola. Jogadores como Vinicius Jr. e Rodrygo, ambos com destaque no Real Madrid, além de Gabriel Martinelli no Arsenal, oferecem mobilidade, drible e intensidade. No setor defensivo, Marquinhos e Éder Militão têm o perfil técnico necessário para cumprir funções táticas avançadas, como saída com qualidade e cobertura em linha alta.
Possíveis nomes em destaque sob o comando de Guardiola:
- Vinicius Jr.: velocidade e agressividade pelo lado esquerdo.
- Rodrygo: versatilidade entre as linhas e finalizações precisas.
- Martinelli: intensidade defensiva e ofensiva, ideal para recomposição tática.
- Bruno Guimarães: controle do meio-campo com boa saída de bola.
- João Gomes: vigor físico e marcação, útil em pressões rápidas.
A versatilidade desse grupo possibilita diferentes formações e adaptações, essenciais para os compromissos da Copa, que terá calendário e logística desafiadores, com sede tripla nos Estados Unidos, Canadá e México.
Cronograma previsto para transição de comando e ajustes técnicos
O calendário entre julho de 2025 e a Copa do Mundo de 2026 será determinante para a efetivação do plano da CBF com Guardiola. O contrato de Dorival Júnior se encerra no mesmo período do vínculo do técnico espanhol com o Manchester City, o que cria uma janela ideal para a transição.
Etapas previstas:
- Julho de 2025: término dos contratos de Dorival Júnior e Guardiola.
- Agosto a dezembro de 2025: período de negociações e definição da comissão técnica.
- Janeiro a maio de 2026: realização de amistosos e convocação para ajustes táticos.
- Junho de 2026: início da preparação final para o Mundial.
A definição rápida será essencial para garantir tempo de adaptação. A preparação incluiria treinos centralizados e partidas amistosas contra seleções com estilos variados, visando testar variações táticas e consolidar a filosofia do novo treinador.
Aspectos financeiros e as alianças com o grupo city
A CBF já iniciou movimentações para tornar o projeto economicamente viável. O alto custo da contratação de Guardiola pode ser diluído com o apoio de patrocinadores e do Grupo City, que tem interesse em ampliar sua influência no futebol brasileiro e colabora ativamente com inovações estruturais nos clubes filiados à holding.
Fatores que podem contribuir para a viabilidade financeira:
- Novas cotas de televisão com foco na Copa de 2026.
- Ampliação de acordos comerciais internacionais.
- Apoio técnico e logístico de clubes do Grupo City na América Latina.
- Reformulação interna na CBF para garantir transparência e eficiência.
A negociação, portanto, não depende apenas de cifras, mas de um reposicionamento institucional da CBF, algo que o próprio Guardiola considera indispensável para aceitar qualquer proposta.

O técnico espanhol Pep Guardiola, aos 54 anos, está cada vez mais próximo de iniciar uma nova etapa em sua carreira ao assumir o comando da seleção brasileira visando a Copa do Mundo de 2026. O treinador, que soma 38 títulos na carreira e atualmente comanda o Manchester City, encerra seu contrato com o clube inglês em julho de 2025. Com o futuro indefinido no City, a possibilidade de liderar o Brasil em um dos maiores eventos esportivos do planeta tem ganhado força e movimentado os bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que enxerga no treinador uma oportunidade única de modernizar a seleção e reconquistar o protagonismo mundial perdido nas últimas décadas.
O plano da CBF tem como foco alinhar a filosofia tática de Guardiola, baseada em posse de bola, pressão alta e organização defensiva, ao estilo tradicional do futebol brasileiro. Nessa construção, Neymar, que retornou ao Santos em 2025 após passagem pelo Al-Hilal, é apontado como peça-chave do projeto. Com 79 gols em 128 partidas pela seleção até março de 2025, o atacante é o maior artilheiro da história do Brasil e segue como nome central no planejamento para o ciclo de 2026.
O cenário, no entanto, exige articulações complexas e um replanejamento interno. Dorival Júnior, atual comandante da seleção, permanece no cargo até o final de 2025, mas os resultados abaixo do esperado nas Eliminatórias reacenderam o debate sobre mudanças técnicas, especialmente diante de uma oportunidade inédita: ter Pep Guardiola à frente da equipe.
Desempenho irregular e o contexto atual da seleção brasileira
O desempenho da seleção nas Eliminatórias Sul-Americanas tem sido motivo de atenção e preocupação. Até novembro de 2024, o Brasil somou 16 pontos em 10 rodadas, uma média considerada modesta para os padrões históricos do país, que carrega cinco títulos mundiais. O rendimento fraco abriu espaço para especulações sobre a continuidade de Dorival Júnior, especialmente diante da possibilidade de ter um treinador com a experiência e o prestígio de Guardiola.

A queda de rendimento técnico e tático da seleção brasileira nas últimas edições da Copa do Mundo se tornou um ponto de alerta. A eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, diante da Croácia, e a falta de um sistema de jogo consolidado reforçaram a necessidade de uma reformulação no modelo de gestão e na filosofia dentro de campo.
Desde 2002, ano do último título mundial, o Brasil vive um jejum de conquistas que afeta não apenas a torcida, mas também o planejamento de longo prazo. Em 2026, a expectativa é de um projeto mais moderno, competitivo e conectado ao que há de mais atual no futebol internacional.
O modelo Guardiola e a reconstrução da seleção
A filosofia de Guardiola é reconhecida globalmente por transformar equipes em potências técnicas e táticas. No Manchester City, o técnico atingiu médias de mais de 65% de posse de bola por jogo e revolucionou o conceito de pressão pós-perda. O time inglês, sob seu comando, conquistou seis Premier Leagues entre 2017 e 2025, além de uma Liga dos Campeões da UEFA, consolidando-se como uma das maiores forças do futebol europeu.
Se transferido para o contexto da seleção brasileira, esse modelo poderia representar:
- Reconstrução da identidade tática da equipe.
- Modernização do sistema defensivo, que sofreu 12 gols em 10 jogos das Eliminatórias de 2024.
- Otimização do uso de talentos ofensivos como Neymar, Vinicius Jr., Rodrygo e Martinelli.
- Introdução de um modelo de treino focado na recuperação rápida da posse e no domínio técnico.
Além do sistema de jogo, Guardiola exige uma estrutura de suporte equivalente à oferecida pelos clubes europeus. Isso inclui tecnologia de ponta, análise de desempenho, corpo técnico integrado e liberdade para participar de decisões estratégicas.
Obstáculos estruturais e resistência cultural dentro da CBF
A contratação de um técnico estrangeiro nunca foi feita na história da seleção brasileira. A ideia ainda enfrenta resistências internas por parte de dirigentes, torcedores e ex-jogadores, que veem na nacionalidade um critério importante para liderar a equipe.
Outros entraves envolvem:
- O alto salário de Guardiola, que ultrapassa 20 milhões de euros por ano.
- A exigência de um projeto sólido e bem estruturado.
- A necessidade de readequação da estrutura da CBF.
- A limitação do calendário da seleção, com pouco tempo de treinos.
Em 2022, houve uma tentativa frustrada de contratação do espanhol, barrada justamente por questões financeiras e pela ausência de um projeto de longo prazo. A nova aproximação com o Grupo City, que mantém relações comerciais com clubes brasileiros e está em diálogo com a confederação, pode ser uma peça-chave na viabilização da contratação.
Neymar como símbolo de liderança na nova era
Com 33 anos, Neymar enfrenta um momento decisivo na carreira. O retorno ao Santos em 2025 simboliza uma tentativa de reencontrar regularidade e preparo físico ideal para a disputa da Copa. Apesar da idade, ele continua sendo o jogador mais decisivo da seleção brasileira, com recordes e uma trajetória que o coloca entre os maiores da história.
Sob o comando de Guardiola, espera-se que Neymar atue de forma semelhante ao papel desempenhado por Lionel Messi no Barcelona, entre 2008 e 2012, período em que o argentino conquistou três Bolas de Ouro consecutivas. A sinergia entre o estilo criativo de Neymar e o sistema tático do espanhol pode resultar em:
- Potencialização de sua criatividade com movimentações livres.
- Posicionamento centralizado para explorar sua visão de jogo.
- Maior apoio coletivo, reduzindo a dependência de ações individuais.
- Integração com jovens talentos velozes como Vinicius Jr. e Martinelli.
O projeto também incluiria a preparação de novos líderes no elenco, permitindo uma transição natural pós-Neymar no ciclo seguinte ao mundial de 2026.
Nomes cotados e o impacto da nova geração no elenco
Além de Neymar, a seleção brasileira conta com uma geração promissora que se adapta bem ao estilo de Guardiola. Jogadores como Vinicius Jr. e Rodrygo, ambos com destaque no Real Madrid, além de Gabriel Martinelli no Arsenal, oferecem mobilidade, drible e intensidade. No setor defensivo, Marquinhos e Éder Militão têm o perfil técnico necessário para cumprir funções táticas avançadas, como saída com qualidade e cobertura em linha alta.
Possíveis nomes em destaque sob o comando de Guardiola:
- Vinicius Jr.: velocidade e agressividade pelo lado esquerdo.
- Rodrygo: versatilidade entre as linhas e finalizações precisas.
- Martinelli: intensidade defensiva e ofensiva, ideal para recomposição tática.
- Bruno Guimarães: controle do meio-campo com boa saída de bola.
- João Gomes: vigor físico e marcação, útil em pressões rápidas.
A versatilidade desse grupo possibilita diferentes formações e adaptações, essenciais para os compromissos da Copa, que terá calendário e logística desafiadores, com sede tripla nos Estados Unidos, Canadá e México.
Cronograma previsto para transição de comando e ajustes técnicos
O calendário entre julho de 2025 e a Copa do Mundo de 2026 será determinante para a efetivação do plano da CBF com Guardiola. O contrato de Dorival Júnior se encerra no mesmo período do vínculo do técnico espanhol com o Manchester City, o que cria uma janela ideal para a transição.
Etapas previstas:
- Julho de 2025: término dos contratos de Dorival Júnior e Guardiola.
- Agosto a dezembro de 2025: período de negociações e definição da comissão técnica.
- Janeiro a maio de 2026: realização de amistosos e convocação para ajustes táticos.
- Junho de 2026: início da preparação final para o Mundial.
A definição rápida será essencial para garantir tempo de adaptação. A preparação incluiria treinos centralizados e partidas amistosas contra seleções com estilos variados, visando testar variações táticas e consolidar a filosofia do novo treinador.
Aspectos financeiros e as alianças com o grupo city
A CBF já iniciou movimentações para tornar o projeto economicamente viável. O alto custo da contratação de Guardiola pode ser diluído com o apoio de patrocinadores e do Grupo City, que tem interesse em ampliar sua influência no futebol brasileiro e colabora ativamente com inovações estruturais nos clubes filiados à holding.
Fatores que podem contribuir para a viabilidade financeira:
- Novas cotas de televisão com foco na Copa de 2026.
- Ampliação de acordos comerciais internacionais.
- Apoio técnico e logístico de clubes do Grupo City na América Latina.
- Reformulação interna na CBF para garantir transparência e eficiência.
A negociação, portanto, não depende apenas de cifras, mas de um reposicionamento institucional da CBF, algo que o próprio Guardiola considera indispensável para aceitar qualquer proposta.
