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1 Apr 2025, Tue

Real Madrid enfrenta Leganés com Mbappé titular e Vini Jr. no banco em duelo no Bernabéu

Bellingham e Mbappe


O Real Madrid recebe o Leganés neste sábado, 29 de março, às 17h (horário de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu, em mais uma rodada da La Liga. O técnico Carlo Ancelotti escalou um time misto, com Kylian Mbappé liderando o ataque ao lado de Jude Bellingham e Arda Güler, enquanto estrelas como Vinícius Jr. e Rodrygo começam no banco. Já o Leganés, comandado por Borja Jiménez, entra em campo com Dmitrovic no gol e Diego García como referência ofensiva, buscando pontos cruciais para escapar da zona de rebaixamento. O jogo opõe o vice-líder, com 60 pontos, a um time na 18ª posição, com apenas 27.

Para o Real Madrid, a partida é uma chance de encurtar a diferença de três pontos para o líder Barcelona, que soma 63. Ancelotti optou por poupar nomes como Federico Valverde e Aurélien Tchouaméni, além de dar descanso ao goleiro Thibaut Courtois, ausente até da lista de reservas. O esquema 4-4-2 traz Lunin no gol, uma linha defensiva com Lucas Vázquez, Asencio, Rüdiger e Fran García, e um meio-campo criativo com Camavinga, Modric, Brahim Díaz e Bellingham. A escolha reflete a estratégia de rodar o elenco antes de compromissos decisivos, como as quartas de final da Champions League contra o Arsenal, marcadas para 8 de abril.

O Leganés, por outro lado, luta pela sobrevivência na elite espanhola. Com um 4-5-1, Borja Jiménez aposta em uma defesa sólida, formada por Rosier, Sergio González, Nastasic e Javi Hernández, e um meio-campo povoado com Neyou, Tapia, Juan Cruz, Dani Raba e Óscar Rodríguez. Diego García, isolado na frente, terá a missão de aproveitar as poucas chances contra um adversário dominante. A equipe visitante soma três expulsões na temporada e uma média de 0,1 cartões amarelos por jogo, contrastando com o 1,4 do Real Madrid, o que sugere abordagens distintas em campo.

Contexto da partida eleva expectativas

No Santiago Bernabéu, o Real Madrid busca manter o embalo na La Liga após uma sequência sólida que o colocou na vice-liderança. Com 60 pontos em 18 rodadas, o time merengue venceu 19 dos últimos 20 jogos em casa contra o Leganés, um histórico que pesa a seu favor. A decisão de Ancelotti de escalar Mbappé como titular reforça a intenção de garantir os três pontos, mesmo com ajustes no elenco. A presença de jovens como Asencio, de 19 anos, e Arda Güler, de 20, mostra a confiança do treinador em mesclar experiência e juventude para o duelo.

Enquanto isso, o Leganés chega pressionado. Na 18ª colocação, o time abre a zona de rebaixamento e venceu apenas uma das últimas cinco partidas fora de casa. A escalação confirma a estratégia defensiva de Borja Jiménez, que prioriza a compactação no meio-campo para conter o ataque adversário. Dmitrovic, ex-Sevilla, assume o gol trazendo experiência, enquanto Diego García, com três gols na temporada, é a principal esperança ofensiva. A diferença de 33 pontos na tabela reflete o desafio que o clube enfrenta diante de um gigante europeu.

A torcida no Bernabéu espera um jogo movimentado, especialmente pela presença de Mbappé, que marcou 12 gols em 18 jogos na La Liga até agora. Bellingham, com sua visão de jogo e capacidade de finalização, também é peça-chave no esquema de Ancelotti. Para o Leganés, qualquer ponto conquistado será um feito, mas o retrospecto de 11 derrotas consecutivas contra o Real Madrid em todas as competições não inspira otimismo.

  • Momentos-chave do pré-jogo:
    • Mbappé lidera ataque titular do Real Madrid.
    • Vini Jr. e Rodrygo iniciam no banco de reservas.
    • Leganés aposta em Diego García contra defesa sólida.

Histórico favorece amplamente o Real Madrid

Encontros entre Real Madrid e Leganés raramente terminam com surpresas. Desde que o Leganés subiu à primeira divisão em 2016, o time enfrentou o Real Madrid 14 vezes, com 13 vitórias merengues e apenas um empate, registrado em abril de 2019, por 1 a 1. No Bernabéu, o domínio é ainda mais evidente: em sete jogos, o Real marcou 22 gols e sofreu apenas três. A maior goleada foi um 7 a 1 em 2016, com Cristiano Ronaldo e Álvaro Morata brilhando no ataque.

O Leganés, clube fundado em 1928 na cidade de Leganés, a 11 quilômetros de Madri, tem tradição modesta comparada ao rival. Sua melhor campanha na La Liga foi um 13º lugar em 2016-17, e a permanência na elite tem sido um desafio constante. Em 2024-25, o time soma sete vitórias, seis empates e 11 derrotas, com um ataque tímido de 19 gols em 24 rodadas. Já o Real Madrid, com 19 títulos espanhóis e 15 Champions, ostenta 18 vitórias, seis empates e duas derrotas na temporada atual, marcando 52 gols no mesmo período.

A disparidade técnica é clara, mas o Leganés já mostrou resiliência em jogos grandes. Em 2018, na Copa do Rei, eliminou o Real Madrid nas oitavas de final com uma vitória por 1 a 0 em casa, após perder por 3 a 0 na ida. Esse raro triunfo é um fio de esperança para os torcedores que acompanham o time ao Bernabéu nesta tarde.

Escalações refletem estratégias opostas

Ancelotti surpreendeu ao deixar Vini Jr., autor de nove gols e sete assistências na La Liga, entre os reservas. Rodrygo, com seis gols, também fica no banco, assim como Valverde e Tchouaméni, titulares habituais no meio-campo. A ausência de Courtois, poupado para compromissos futuros, dá lugar a Lunin, que já fez 11 defesas difíceis na temporada. A defesa conta com Rüdiger, pilar alemão com 92% de acerto nos passes, e Asencio, jovem zagueiro promovido das categorias de base que busca sua terceira partida como titular.

O meio-campo traz Modric, aos 39 anos, com sua experiência de 514 jogos pelo Real Madrid, ao lado de Camavinga, de 22 anos, conhecido pela versatilidade. Brahim Díaz e Bellingham completam o setor, com o inglês sendo o vice-artilheiro do time na liga, com 10 gols. No ataque, Mbappé, principal contratação de 2024, forma dupla com Güler, promessa turca que marcou duas vezes em sete jogos como titular. O 4-4-2 permite fluidez ofensiva e solidez defensiva, ajustada para explorar os contra-ataques.

Borja Jiménez, técnico do Leganés desde 2023, optou por um 4-5-1 conservador. Dmitrovic, com passagem pelo futebol inglês, lidera a última linha, protegido por uma defesa experiente com Nastasic e Sergio González, ambos ex-jogadores de ligas europeias de alto nível. O meio-campo denso, com Neyou e Tapia na contenção e Juan Cruz, Dani Raba e Óscar Rodríguez na criação, visa congestionar o espaço e dificultar as infiltrações do Real. Diego García, de 23 anos, é a aposta solitária no ataque, com apoio eventual de Raba.

Real Madrid gerencia calendário apertado

Com a La Liga em andamento, a semifinal da Copa do Rei contra a Real Sociedad na próxima semana e as quartas da Champions contra o Arsenal em 8 de abril, o Real Madrid vive um momento de gestão estratégica. Ancelotti justificou as mudanças como parte de um plano para manter o elenco fresco. Courtois, com 14 jogos sem sofrer gols na temporada, ganhou folga, enquanto Vini Jr. e Rodrygo, que juntos correram mais de 150 quilômetros em 2024-25, terão minutos reduzidos antes de compromissos cruciais.

O Bernabéu, com capacidade para 81 mil torcedores, deve receber cerca de 65 mil nesta tarde, número menor que o habitual devido ao horário e à proximidade de jogos mais decisivos. Ainda assim, a atmosfera promete ser intensa, com a torcida empurrando um time que perdeu apenas uma vez em casa na La Liga nesta temporada, para o Barcelona, por 2 a 0. A média de 2,8 gols por игру no estádio sugere um placar favorável aos mandantes.

O Leganés, por sua vez, encara a partida como uma oportunidade de ouro. Após um empate em 1 a 1 com o Sevilla na última rodada, o time busca repetir a consistência defensiva que lhe rendeu cinco pontos nos últimos quatro jogos. Borja Jiménez, que levou o clube à promoção em 2024, sabe que um resultado positivo pode impulsionar a luta contra o rebaixamento, especialmente com confrontos diretos contra Cádiz e Almería nas próximas semanas.

Números destacam forças em campo

Os dados da temporada revelam o contraste entre os adversários. O Real Madrid tem média de 15,3 finalizações por jogo, contra 8,7 do Leganés, e lidera a liga em posse de bola, com 58%. O Leganés, porém, é eficiente em escanteios, com média de 4,2 por partida, contra 5,1 do Real, o que pode ser uma arma em jogadas de bola parada. A disciplina também difere: o Real acumula 34 cartões amarelos e uma expulsão, enquanto o Leganés tem 25 amarelos e três vermelhos.

Mbappé, com 12 gols e cinco assistências, é o destaque individual do Real Madrid, seguido por Bellingham, com 10 gols e seis assistências. No Leganés, Diego García lidera com três gols, mas a produção ofensiva depende de Óscar Rodríguez, que soma quatro assistências. A diferença de qualidade é evidente, mas o futebol já provou que escalações e estatísticas nem sempre definem o resultado em 90 minutos.

  • Estatísticas relevantes do confronto:
    • Real Madrid: 52 gols marcados, 18 vitórias em 24 jogos.
    • Leganés: 19 gols marcados, sete vitórias em 24 jogos.
    • Histórico: 13 vitórias do Real em 14 jogos contra o Leganés.

Cronologia de jogos marcantes entre os times

O confronto tem uma história curta, mas rica em momentos decisivos. Veja os principais encontros:

  • Outubro de 2016: Real Madrid 7 x 1 Leganés, maior goleada do confronto.
  • Janeiro de 2018: Leganés 1 x 0 Real Madrid, eliminação na Copa do Rei.
  • Abril de 2019: Empate em 1 a 1, único ponto do Leganés na La Liga contra o Real.
  • Julho de 2020: Real Madrid 2 x 1 Leganés, vitória no título da La Liga 2019-20.

Esses jogos mostram a dominância do Real Madrid, mas também a capacidade do Leganés de surpreender em situações específicas, como na Copa do Rei de 2018. O duelo deste sábado adiciona mais um capítulo a essa rivalidade desigual.

Fatores que podem decidir o placar

Vários elementos podem influenciar o resultado no Bernabéu. A qualidade individual de Mbappé e Bellingham dá ao Real Madrid uma vantagem clara, especialmente contra uma defesa que sofreu 32 gols na temporada. A rotação de Ancelotti, porém, pode abrir brechas se os titulares demorarem a encontrar ritmo. Lunin, com menos minutos que Courtois, terá de provar segurança contra um Leganés que, apesar do ataque fraco, já marcou em quatro dos últimos cinco jogos fora.

Para o Leganés, a disciplina tática será essencial. O 4-5-1 exige concentração para bloquear os espaços e explorar erros, como passes errados de Modric ou Camavinga. Diego García, rápido em transições, pode testar a zaga jovem de Asencio e Fran García, menos experiente que os habituais titulares. O clima seco de Madri, com 18°C previstos, favorece um jogo rápido, mas o desgaste do Leganés em um calendário apertado pode pesar nos minutos finais.

A arbitragem, liderada por Jesús Gil Manzano, conhecido por 4,5 cartões por jogo, pode interferir se o confronto ficar físico. O Real Madrid tem 78% de chances de vitória, segundo modelos estatísticos, mas o futebol reserva espaço para zebras, e o Leganés sonha com um ponto histórico.

Reservas prontas para entrar em ação

No banco do Real Madrid, Vini Jr. e Rodrygo são opções de impacto, capazes de mudar o jogo com velocidade e dribles. Valverde e Tchouaméni trazem vigor ao meio-campo, enquanto Endrick, de 18 anos, espera sua chance no ataque. O Leganés tem Munir El Haddadi, ex-Barcelona, e Roberto López como alternativas ofensivas, além de Julián Chicco para reforçar a marcação. As substituições, em um jogo que pode se abrir na segunda etapa, serão cruciais.

O duelo no Bernabéu reúne um gigante em busca de consistência e um pequeno clube lutando por sobrevivência. Com escalações confirmadas, a bola rola às 17h, e os torcedores aguardam para ver se o favoritismo se confirmará ou se o Leganés escreverá uma página inesperada na La Liga.






O Real Madrid recebe o Leganés neste sábado, 29 de março, às 17h (horário de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu, em mais uma rodada da La Liga. O técnico Carlo Ancelotti escalou um time misto, com Kylian Mbappé liderando o ataque ao lado de Jude Bellingham e Arda Güler, enquanto estrelas como Vinícius Jr. e Rodrygo começam no banco. Já o Leganés, comandado por Borja Jiménez, entra em campo com Dmitrovic no gol e Diego García como referência ofensiva, buscando pontos cruciais para escapar da zona de rebaixamento. O jogo opõe o vice-líder, com 60 pontos, a um time na 18ª posição, com apenas 27.

Para o Real Madrid, a partida é uma chance de encurtar a diferença de três pontos para o líder Barcelona, que soma 63. Ancelotti optou por poupar nomes como Federico Valverde e Aurélien Tchouaméni, além de dar descanso ao goleiro Thibaut Courtois, ausente até da lista de reservas. O esquema 4-4-2 traz Lunin no gol, uma linha defensiva com Lucas Vázquez, Asencio, Rüdiger e Fran García, e um meio-campo criativo com Camavinga, Modric, Brahim Díaz e Bellingham. A escolha reflete a estratégia de rodar o elenco antes de compromissos decisivos, como as quartas de final da Champions League contra o Arsenal, marcadas para 8 de abril.

O Leganés, por outro lado, luta pela sobrevivência na elite espanhola. Com um 4-5-1, Borja Jiménez aposta em uma defesa sólida, formada por Rosier, Sergio González, Nastasic e Javi Hernández, e um meio-campo povoado com Neyou, Tapia, Juan Cruz, Dani Raba e Óscar Rodríguez. Diego García, isolado na frente, terá a missão de aproveitar as poucas chances contra um adversário dominante. A equipe visitante soma três expulsões na temporada e uma média de 0,1 cartões amarelos por jogo, contrastando com o 1,4 do Real Madrid, o que sugere abordagens distintas em campo.

Contexto da partida eleva expectativas

No Santiago Bernabéu, o Real Madrid busca manter o embalo na La Liga após uma sequência sólida que o colocou na vice-liderança. Com 60 pontos em 18 rodadas, o time merengue venceu 19 dos últimos 20 jogos em casa contra o Leganés, um histórico que pesa a seu favor. A decisão de Ancelotti de escalar Mbappé como titular reforça a intenção de garantir os três pontos, mesmo com ajustes no elenco. A presença de jovens como Asencio, de 19 anos, e Arda Güler, de 20, mostra a confiança do treinador em mesclar experiência e juventude para o duelo.

Enquanto isso, o Leganés chega pressionado. Na 18ª colocação, o time abre a zona de rebaixamento e venceu apenas uma das últimas cinco partidas fora de casa. A escalação confirma a estratégia defensiva de Borja Jiménez, que prioriza a compactação no meio-campo para conter o ataque adversário. Dmitrovic, ex-Sevilla, assume o gol trazendo experiência, enquanto Diego García, com três gols na temporada, é a principal esperança ofensiva. A diferença de 33 pontos na tabela reflete o desafio que o clube enfrenta diante de um gigante europeu.

A torcida no Bernabéu espera um jogo movimentado, especialmente pela presença de Mbappé, que marcou 12 gols em 18 jogos na La Liga até agora. Bellingham, com sua visão de jogo e capacidade de finalização, também é peça-chave no esquema de Ancelotti. Para o Leganés, qualquer ponto conquistado será um feito, mas o retrospecto de 11 derrotas consecutivas contra o Real Madrid em todas as competições não inspira otimismo.

  • Momentos-chave do pré-jogo:
    • Mbappé lidera ataque titular do Real Madrid.
    • Vini Jr. e Rodrygo iniciam no banco de reservas.
    • Leganés aposta em Diego García contra defesa sólida.

Histórico favorece amplamente o Real Madrid

Encontros entre Real Madrid e Leganés raramente terminam com surpresas. Desde que o Leganés subiu à primeira divisão em 2016, o time enfrentou o Real Madrid 14 vezes, com 13 vitórias merengues e apenas um empate, registrado em abril de 2019, por 1 a 1. No Bernabéu, o domínio é ainda mais evidente: em sete jogos, o Real marcou 22 gols e sofreu apenas três. A maior goleada foi um 7 a 1 em 2016, com Cristiano Ronaldo e Álvaro Morata brilhando no ataque.

O Leganés, clube fundado em 1928 na cidade de Leganés, a 11 quilômetros de Madri, tem tradição modesta comparada ao rival. Sua melhor campanha na La Liga foi um 13º lugar em 2016-17, e a permanência na elite tem sido um desafio constante. Em 2024-25, o time soma sete vitórias, seis empates e 11 derrotas, com um ataque tímido de 19 gols em 24 rodadas. Já o Real Madrid, com 19 títulos espanhóis e 15 Champions, ostenta 18 vitórias, seis empates e duas derrotas na temporada atual, marcando 52 gols no mesmo período.

A disparidade técnica é clara, mas o Leganés já mostrou resiliência em jogos grandes. Em 2018, na Copa do Rei, eliminou o Real Madrid nas oitavas de final com uma vitória por 1 a 0 em casa, após perder por 3 a 0 na ida. Esse raro triunfo é um fio de esperança para os torcedores que acompanham o time ao Bernabéu nesta tarde.

Escalações refletem estratégias opostas

Ancelotti surpreendeu ao deixar Vini Jr., autor de nove gols e sete assistências na La Liga, entre os reservas. Rodrygo, com seis gols, também fica no banco, assim como Valverde e Tchouaméni, titulares habituais no meio-campo. A ausência de Courtois, poupado para compromissos futuros, dá lugar a Lunin, que já fez 11 defesas difíceis na temporada. A defesa conta com Rüdiger, pilar alemão com 92% de acerto nos passes, e Asencio, jovem zagueiro promovido das categorias de base que busca sua terceira partida como titular.

O meio-campo traz Modric, aos 39 anos, com sua experiência de 514 jogos pelo Real Madrid, ao lado de Camavinga, de 22 anos, conhecido pela versatilidade. Brahim Díaz e Bellingham completam o setor, com o inglês sendo o vice-artilheiro do time na liga, com 10 gols. No ataque, Mbappé, principal contratação de 2024, forma dupla com Güler, promessa turca que marcou duas vezes em sete jogos como titular. O 4-4-2 permite fluidez ofensiva e solidez defensiva, ajustada para explorar os contra-ataques.

Borja Jiménez, técnico do Leganés desde 2023, optou por um 4-5-1 conservador. Dmitrovic, com passagem pelo futebol inglês, lidera a última linha, protegido por uma defesa experiente com Nastasic e Sergio González, ambos ex-jogadores de ligas europeias de alto nível. O meio-campo denso, com Neyou e Tapia na contenção e Juan Cruz, Dani Raba e Óscar Rodríguez na criação, visa congestionar o espaço e dificultar as infiltrações do Real. Diego García, de 23 anos, é a aposta solitária no ataque, com apoio eventual de Raba.

Real Madrid gerencia calendário apertado

Com a La Liga em andamento, a semifinal da Copa do Rei contra a Real Sociedad na próxima semana e as quartas da Champions contra o Arsenal em 8 de abril, o Real Madrid vive um momento de gestão estratégica. Ancelotti justificou as mudanças como parte de um plano para manter o elenco fresco. Courtois, com 14 jogos sem sofrer gols na temporada, ganhou folga, enquanto Vini Jr. e Rodrygo, que juntos correram mais de 150 quilômetros em 2024-25, terão minutos reduzidos antes de compromissos cruciais.

O Bernabéu, com capacidade para 81 mil torcedores, deve receber cerca de 65 mil nesta tarde, número menor que o habitual devido ao horário e à proximidade de jogos mais decisivos. Ainda assim, a atmosfera promete ser intensa, com a torcida empurrando um time que perdeu apenas uma vez em casa na La Liga nesta temporada, para o Barcelona, por 2 a 0. A média de 2,8 gols por игру no estádio sugere um placar favorável aos mandantes.

O Leganés, por sua vez, encara a partida como uma oportunidade de ouro. Após um empate em 1 a 1 com o Sevilla na última rodada, o time busca repetir a consistência defensiva que lhe rendeu cinco pontos nos últimos quatro jogos. Borja Jiménez, que levou o clube à promoção em 2024, sabe que um resultado positivo pode impulsionar a luta contra o rebaixamento, especialmente com confrontos diretos contra Cádiz e Almería nas próximas semanas.

Números destacam forças em campo

Os dados da temporada revelam o contraste entre os adversários. O Real Madrid tem média de 15,3 finalizações por jogo, contra 8,7 do Leganés, e lidera a liga em posse de bola, com 58%. O Leganés, porém, é eficiente em escanteios, com média de 4,2 por partida, contra 5,1 do Real, o que pode ser uma arma em jogadas de bola parada. A disciplina também difere: o Real acumula 34 cartões amarelos e uma expulsão, enquanto o Leganés tem 25 amarelos e três vermelhos.

Mbappé, com 12 gols e cinco assistências, é o destaque individual do Real Madrid, seguido por Bellingham, com 10 gols e seis assistências. No Leganés, Diego García lidera com três gols, mas a produção ofensiva depende de Óscar Rodríguez, que soma quatro assistências. A diferença de qualidade é evidente, mas o futebol já provou que escalações e estatísticas nem sempre definem o resultado em 90 minutos.

  • Estatísticas relevantes do confronto:
    • Real Madrid: 52 gols marcados, 18 vitórias em 24 jogos.
    • Leganés: 19 gols marcados, sete vitórias em 24 jogos.
    • Histórico: 13 vitórias do Real em 14 jogos contra o Leganés.

Cronologia de jogos marcantes entre os times

O confronto tem uma história curta, mas rica em momentos decisivos. Veja os principais encontros:

  • Outubro de 2016: Real Madrid 7 x 1 Leganés, maior goleada do confronto.
  • Janeiro de 2018: Leganés 1 x 0 Real Madrid, eliminação na Copa do Rei.
  • Abril de 2019: Empate em 1 a 1, único ponto do Leganés na La Liga contra o Real.
  • Julho de 2020: Real Madrid 2 x 1 Leganés, vitória no título da La Liga 2019-20.

Esses jogos mostram a dominância do Real Madrid, mas também a capacidade do Leganés de surpreender em situações específicas, como na Copa do Rei de 2018. O duelo deste sábado adiciona mais um capítulo a essa rivalidade desigual.

Fatores que podem decidir o placar

Vários elementos podem influenciar o resultado no Bernabéu. A qualidade individual de Mbappé e Bellingham dá ao Real Madrid uma vantagem clara, especialmente contra uma defesa que sofreu 32 gols na temporada. A rotação de Ancelotti, porém, pode abrir brechas se os titulares demorarem a encontrar ritmo. Lunin, com menos minutos que Courtois, terá de provar segurança contra um Leganés que, apesar do ataque fraco, já marcou em quatro dos últimos cinco jogos fora.

Para o Leganés, a disciplina tática será essencial. O 4-5-1 exige concentração para bloquear os espaços e explorar erros, como passes errados de Modric ou Camavinga. Diego García, rápido em transições, pode testar a zaga jovem de Asencio e Fran García, menos experiente que os habituais titulares. O clima seco de Madri, com 18°C previstos, favorece um jogo rápido, mas o desgaste do Leganés em um calendário apertado pode pesar nos minutos finais.

A arbitragem, liderada por Jesús Gil Manzano, conhecido por 4,5 cartões por jogo, pode interferir se o confronto ficar físico. O Real Madrid tem 78% de chances de vitória, segundo modelos estatísticos, mas o futebol reserva espaço para zebras, e o Leganés sonha com um ponto histórico.

Reservas prontas para entrar em ação

No banco do Real Madrid, Vini Jr. e Rodrygo são opções de impacto, capazes de mudar o jogo com velocidade e dribles. Valverde e Tchouaméni trazem vigor ao meio-campo, enquanto Endrick, de 18 anos, espera sua chance no ataque. O Leganés tem Munir El Haddadi, ex-Barcelona, e Roberto López como alternativas ofensivas, além de Julián Chicco para reforçar a marcação. As substituições, em um jogo que pode se abrir na segunda etapa, serão cruciais.

O duelo no Bernabéu reúne um gigante em busca de consistência e um pequeno clube lutando por sobrevivência. Com escalações confirmadas, a bola rola às 17h, e os torcedores aguardam para ver se o favoritismo se confirmará ou se o Leganés escreverá uma página inesperada na La Liga.






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