Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) têm uma nova oportunidade de melhorar o acesso à televisão gratuita. Um programa recente está distribuindo kits de parabólica digital sem custo algum para quem possui Número de Identificação Social (NIS) com finais de 0 a 9, desde que atendam aos critérios de elegibilidade. A iniciativa, coordenada pela entidade Siga Antenado, visa substituir as tradicionais antenas parabólicas, que estão com os dias contados devido à desativação progressiva do sinal analógico em todo o Brasil. Com a chegada da tecnologia 5G e a necessidade de liberar faixas de frequência, a troca se tornou essencial para garantir que milhões de brasileiros continuem assistindo aos canais abertos sem interferências.
O CadÚnico, conhecido como a porta de entrada para benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), agora amplia seu alcance ao oferecer algo além de auxílios financeiros. O kit da nova parabólica digital promete qualidade superior de imagem e som, além de acesso a mais canais, tudo isso mantendo a gratuidade da programação aberta. Para muitas famílias de baixa renda, essa é uma chance de modernizar o entretenimento doméstico sem precisar desembolsar nenhum valor.
A distribuição dos kits começou em fases, e já alcançou milhares de residências pelo país. Até o momento, mais de 2 milhões de famílias foram beneficiadas com a instalação gratuita, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a concentração de inscritos no CadÚnico é maior. O prazo para solicitar o benefício, no entanto, é limitado: as famílias têm até 30 de junho para fazer o pedido e garantir a substituição antes que o sinal das parabólicas tradicionais seja completamente interrompido.
Por que a troca é necessária
A substituição das antenas parabólicas tradicionais, aquelas grandes e feitas de tela com furos, pela versão digital é uma resposta direta à expansão do 5G no Brasil. A tecnologia de quinta geração utiliza a faixa de frequência de 3,5 GHz, a mesma ocupada pelo sinal das parabólicas antigas na Banda C. Sem a troca, os usuários enfrentariam interferências como chuviscos, ruídos no som e até a perda total da programação. A nova parabólica digital opera na Banda Ku, livre dessas sobreposições, garantindo uma recepção estável e aprimorada.
Esse processo de migração começou em 2022, quando as primeiras instalações foram feitas em capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes onde o 5G já estava ativo. Hoje, o programa se expandiu para milhares de municípios, contemplando desde áreas urbanas até comunidades rurais onde a TV aberta via satélite ainda é a principal fonte de informação e lazer. A urgência da troca aumentou com o anúncio de emissoras, como a TV Globo, que encerrarão suas transmissões no formato antigo em breve.
Quem tem direito ao kit gratuito
Nem todos os inscritos no CadÚnico podem receber o kit automaticamente. Existem condições específicas que definem a elegibilidade, todas voltadas para assegurar que o benefício chegue às famílias que realmente dependem da parabólica tradicional. Veja os requisitos principais:
Estar inscrito no CadÚnico com um NIS válido, independentemente do final (0 a 9).
Possuir uma antena parabólica tradicional instalada e em funcionamento na residência.
Ter renda familiar de até três salários mínimos, conforme os critérios do cadastro.
Residir em uma área onde o programa Siga Antenado já liberou o agendamento.
Famílias que utilizam outros tipos de recepção, como antenas digitais do tipo “espinha de peixe” ou TV por assinatura, não precisam fazer a troca, pois já estão adaptadas ao sinal digital. O foco está em quem ainda depende das parabólicas antigas, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros.
Passo a passo para solicitar a nova antena
O processo para garantir o kit é simples e acessível. Os interessados podem escolher entre duas formas de contato para fazer o pedido. A primeira opção é acessar o site oficial do Siga Antenado, onde é possível verificar a disponibilidade do serviço na sua cidade e preencher os dados necessários. A segunda alternativa é ligar para o número 0800 729 2404, uma central de atendimento gratuita que funciona para esclarecer dúvidas e realizar o agendamento.
Ao entrar em contato, o responsável pela família deve ter em mãos o Número de Identificação Social (NIS) ou o CPF. Esses dados serão usados para confirmar a inscrição no CadÚnico e a elegibilidade ao benefício. Após a solicitação, um técnico credenciado visita a residência em uma data marcada para instalar o kit, que inclui a nova antena, um receptor, cabos e um controle remoto. Todo o serviço, do agendamento à instalação, não tem custo algum para os beneficiários.
Benefícios da nova parabólica digital
A troca traz vantagens que vão além de evitar a perda do sinal. A parabólica digital é menor e mais moderna que o modelo tradicional, ocupando menos espaço e sendo mais fácil de instalar. Ela também amplia a oferta de canais disponíveis, incluindo opções regionais que não eram captadas anteriormente. A qualidade de imagem em alta definição e o som mais nítido são outros destaques, proporcionando uma experiência bem superior para quem está acostumado com as limitações do sinal analógico.
Dados mostram que mais de 80 canais já estão sendo transmitidos na Banda Ku, o que representa um salto em relação à programação limitada das parabólicas antigas. Para famílias de baixa renda, isso significa mais acesso a entretenimento, notícias e educação sem depender de serviços pagos.
Cronograma da distribuição no Brasil
A implementação do programa segue um calendário escalonado. Até fevereiro de 2025, cerca de 3.451 cidades já tinham o agendamento e a instalação em andamento. A meta é alcançar todos os 5.570 municípios brasileiros até o final do ano, incluindo o Distrito Federal e Fernando de Noronha. O prazo final para pedidos, no entanto, é 30 de junho, o que torna essencial agir rápido para não ficar sem sinal.
Nas regiões Nordeste e Norte, onde estão cerca de 1,4 milhão das instalações realizadas, o avanço tem sido mais expressivo devido à alta demanda. Já no Sudeste, Centro-Oeste e Sul, aproximadamente 600 mil kits foram distribuídos até agora. A expectativa é que o ritmo acelere nos próximos meses para atender às áreas ainda não contempladas.
Como funciona a instalação gratuita
Após o agendamento, o processo de instalação é conduzido por técnicos do Siga Antenado, uma entidade sem fins lucrativos criada por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O profissional vai até a casa do beneficiário, substitui a antena antiga pelo novo modelo e configura o receptor para garantir o funcionamento imediato. A antena tradicional não é retirada pelo técnico, pois é considerada propriedade particular, mas recomenda-se destiná-la à reciclagem, já que não terá mais utilidade.
O serviço é 100% gratuito, desde os equipamentos até a mão de obra. Em caso de problemas após a instalação, como falhas no sinal, os beneficiários podem entrar em contato novamente pelo 0800 para solicitar suporte. A entidade alerta, porém, que os técnicos não estão autorizados a cobrar valores ou pedir documentos além da confirmação dos quatro primeiros dígitos do CPF no momento da visita.
Impacto nas famílias de baixa renda
A distribuição dos kits tem transformado a realidade de muitas residências Brasil afora. Em áreas rurais e periferias urbanas, onde a TV aberta é frequentemente o único meio de comunicação acessível, a nova parabólica digital mantém esse serviço vivo e atualizado. Para quem depende de programas como o Bolsa Família, o benefício vai além do financeiro, oferecendo uma melhoria prática no dia a dia sem custos adicionais.
Em Toledo, no Paraná, por exemplo, 30% das famílias elegíveis já tiveram suas antenas trocadas até outubro de 2024, superando a média estadual. Em cidades do Maranhão, cerca de 130 mil residências estão na fila para receber o kit, enquanto em Goiás, 38,3 mil lares de 18 municípios já foram contemplados desde 2023. Esses números mostram como o programa avança em diferentes regiões, mas também indicam que ainda há muito a ser feito.
Alerta sobre o prazo final
Com o sinal analógico sendo desativado gradualmente, o risco de ficar sem TV é real para quem não trocar a antena a tempo. Grandes emissoras já anunciaram o fim das transmissões na Banda C, e a previsão é que, até o final de 2025, todas as parabólicas tradicionais parem de funcionar. Por isso, o prazo de 30 de junho para solicitar o kit gratuito é um marco crucial para as famílias do CadÚnico.
A entidade Siga Antenado reforça que o processo é seguro e não envolve nenhum tipo de cobrança. Ligações ou visitas não agendadas devem ser encaradas com desconfiança, e qualquer irregularidade pode ser denunciada pelo mesmo número de atendimento. A proteção dos dados dos beneficiários também é garantida, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Dicas para não perder o benefício
Para facilitar o acesso ao kit, algumas orientações podem ajudar as famílias a se organizarem:
Verifique se sua cidade já está na lista de agendamento no site do Siga Antenado.
Tenha o NIS ou CPF em mãos antes de fazer o pedido.
Confirme a data da instalação com antecedência e esteja presente no dia marcado.
Em caso de dúvidas, ligue para o 0800 em vez de aceitar contatos de terceiros.
Agir rápido é a chave para não ficar sem sinal e aproveitar as vantagens da nova tecnologia. Com mais de 20 milhões de brasileiros ainda dependendo da TV aberta via satélite, o programa é uma ponte para manter esse acesso vivo e modernizado.
Expansão do programa pelo país
O esforço para levar a parabólica digital a todos os cantos do Brasil envolve logística complexa. Em 2023, 1.610 municípios já estavam aptos para a troca, beneficiando mais de 500 mil famílias. Em estados como São Paulo, com 163 cidades contempladas, e Santa Catarina, com 36, o avanço é notável. No Nordeste, Ceará lidera com 53 municípios atendidos, seguido por Bahia, com 47.
A cada nova fase, mais cidades entram no radar do programa. Em Porto Franco, no Maranhão, por exemplo, 98 mil famílias ainda podem solicitar o kit. A previsão é que, ao todo, mais de 200 mil instalações sejam concluídas no estado. Esses dados mostram o tamanho do desafio e a importância de alcançar quem mais precisa.
Vantagens além da TV
A nova parabólica não é apenas uma questão de entretenimento. Para muitas comunidades, ela representa uma conexão com o mundo exterior, trazendo informações sobre saúde, educação e eventos locais. A ampliação da oferta de canais regionais também fortalece a identidade cultural, algo que o sinal analógico nem sempre conseguia oferecer.
Com o 5G avançando e ocupando as faixas de frequência, a troca das antenas é um passo inevitável para o futuro da comunicação no Brasil. Para as famílias do CadÚnico, o kit gratuito é uma forma de acompanhar essa evolução sem ficar para trás, mantendo um serviço essencial sem custos.
Famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) têm uma nova oportunidade de melhorar o acesso à televisão gratuita. Um programa recente está distribuindo kits de parabólica digital sem custo algum para quem possui Número de Identificação Social (NIS) com finais de 0 a 9, desde que atendam aos critérios de elegibilidade. A iniciativa, coordenada pela entidade Siga Antenado, visa substituir as tradicionais antenas parabólicas, que estão com os dias contados devido à desativação progressiva do sinal analógico em todo o Brasil. Com a chegada da tecnologia 5G e a necessidade de liberar faixas de frequência, a troca se tornou essencial para garantir que milhões de brasileiros continuem assistindo aos canais abertos sem interferências.
O CadÚnico, conhecido como a porta de entrada para benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), agora amplia seu alcance ao oferecer algo além de auxílios financeiros. O kit da nova parabólica digital promete qualidade superior de imagem e som, além de acesso a mais canais, tudo isso mantendo a gratuidade da programação aberta. Para muitas famílias de baixa renda, essa é uma chance de modernizar o entretenimento doméstico sem precisar desembolsar nenhum valor.
A distribuição dos kits começou em fases, e já alcançou milhares de residências pelo país. Até o momento, mais de 2 milhões de famílias foram beneficiadas com a instalação gratuita, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a concentração de inscritos no CadÚnico é maior. O prazo para solicitar o benefício, no entanto, é limitado: as famílias têm até 30 de junho para fazer o pedido e garantir a substituição antes que o sinal das parabólicas tradicionais seja completamente interrompido.
Por que a troca é necessária
A substituição das antenas parabólicas tradicionais, aquelas grandes e feitas de tela com furos, pela versão digital é uma resposta direta à expansão do 5G no Brasil. A tecnologia de quinta geração utiliza a faixa de frequência de 3,5 GHz, a mesma ocupada pelo sinal das parabólicas antigas na Banda C. Sem a troca, os usuários enfrentariam interferências como chuviscos, ruídos no som e até a perda total da programação. A nova parabólica digital opera na Banda Ku, livre dessas sobreposições, garantindo uma recepção estável e aprimorada.
Esse processo de migração começou em 2022, quando as primeiras instalações foram feitas em capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes onde o 5G já estava ativo. Hoje, o programa se expandiu para milhares de municípios, contemplando desde áreas urbanas até comunidades rurais onde a TV aberta via satélite ainda é a principal fonte de informação e lazer. A urgência da troca aumentou com o anúncio de emissoras, como a TV Globo, que encerrarão suas transmissões no formato antigo em breve.
Quem tem direito ao kit gratuito
Nem todos os inscritos no CadÚnico podem receber o kit automaticamente. Existem condições específicas que definem a elegibilidade, todas voltadas para assegurar que o benefício chegue às famílias que realmente dependem da parabólica tradicional. Veja os requisitos principais:
Estar inscrito no CadÚnico com um NIS válido, independentemente do final (0 a 9).
Possuir uma antena parabólica tradicional instalada e em funcionamento na residência.
Ter renda familiar de até três salários mínimos, conforme os critérios do cadastro.
Residir em uma área onde o programa Siga Antenado já liberou o agendamento.
Famílias que utilizam outros tipos de recepção, como antenas digitais do tipo “espinha de peixe” ou TV por assinatura, não precisam fazer a troca, pois já estão adaptadas ao sinal digital. O foco está em quem ainda depende das parabólicas antigas, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros.
Passo a passo para solicitar a nova antena
O processo para garantir o kit é simples e acessível. Os interessados podem escolher entre duas formas de contato para fazer o pedido. A primeira opção é acessar o site oficial do Siga Antenado, onde é possível verificar a disponibilidade do serviço na sua cidade e preencher os dados necessários. A segunda alternativa é ligar para o número 0800 729 2404, uma central de atendimento gratuita que funciona para esclarecer dúvidas e realizar o agendamento.
Ao entrar em contato, o responsável pela família deve ter em mãos o Número de Identificação Social (NIS) ou o CPF. Esses dados serão usados para confirmar a inscrição no CadÚnico e a elegibilidade ao benefício. Após a solicitação, um técnico credenciado visita a residência em uma data marcada para instalar o kit, que inclui a nova antena, um receptor, cabos e um controle remoto. Todo o serviço, do agendamento à instalação, não tem custo algum para os beneficiários.
Benefícios da nova parabólica digital
A troca traz vantagens que vão além de evitar a perda do sinal. A parabólica digital é menor e mais moderna que o modelo tradicional, ocupando menos espaço e sendo mais fácil de instalar. Ela também amplia a oferta de canais disponíveis, incluindo opções regionais que não eram captadas anteriormente. A qualidade de imagem em alta definição e o som mais nítido são outros destaques, proporcionando uma experiência bem superior para quem está acostumado com as limitações do sinal analógico.
Dados mostram que mais de 80 canais já estão sendo transmitidos na Banda Ku, o que representa um salto em relação à programação limitada das parabólicas antigas. Para famílias de baixa renda, isso significa mais acesso a entretenimento, notícias e educação sem depender de serviços pagos.
Cronograma da distribuição no Brasil
A implementação do programa segue um calendário escalonado. Até fevereiro de 2025, cerca de 3.451 cidades já tinham o agendamento e a instalação em andamento. A meta é alcançar todos os 5.570 municípios brasileiros até o final do ano, incluindo o Distrito Federal e Fernando de Noronha. O prazo final para pedidos, no entanto, é 30 de junho, o que torna essencial agir rápido para não ficar sem sinal.
Nas regiões Nordeste e Norte, onde estão cerca de 1,4 milhão das instalações realizadas, o avanço tem sido mais expressivo devido à alta demanda. Já no Sudeste, Centro-Oeste e Sul, aproximadamente 600 mil kits foram distribuídos até agora. A expectativa é que o ritmo acelere nos próximos meses para atender às áreas ainda não contempladas.
Como funciona a instalação gratuita
Após o agendamento, o processo de instalação é conduzido por técnicos do Siga Antenado, uma entidade sem fins lucrativos criada por determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O profissional vai até a casa do beneficiário, substitui a antena antiga pelo novo modelo e configura o receptor para garantir o funcionamento imediato. A antena tradicional não é retirada pelo técnico, pois é considerada propriedade particular, mas recomenda-se destiná-la à reciclagem, já que não terá mais utilidade.
O serviço é 100% gratuito, desde os equipamentos até a mão de obra. Em caso de problemas após a instalação, como falhas no sinal, os beneficiários podem entrar em contato novamente pelo 0800 para solicitar suporte. A entidade alerta, porém, que os técnicos não estão autorizados a cobrar valores ou pedir documentos além da confirmação dos quatro primeiros dígitos do CPF no momento da visita.
Impacto nas famílias de baixa renda
A distribuição dos kits tem transformado a realidade de muitas residências Brasil afora. Em áreas rurais e periferias urbanas, onde a TV aberta é frequentemente o único meio de comunicação acessível, a nova parabólica digital mantém esse serviço vivo e atualizado. Para quem depende de programas como o Bolsa Família, o benefício vai além do financeiro, oferecendo uma melhoria prática no dia a dia sem custos adicionais.
Em Toledo, no Paraná, por exemplo, 30% das famílias elegíveis já tiveram suas antenas trocadas até outubro de 2024, superando a média estadual. Em cidades do Maranhão, cerca de 130 mil residências estão na fila para receber o kit, enquanto em Goiás, 38,3 mil lares de 18 municípios já foram contemplados desde 2023. Esses números mostram como o programa avança em diferentes regiões, mas também indicam que ainda há muito a ser feito.
Alerta sobre o prazo final
Com o sinal analógico sendo desativado gradualmente, o risco de ficar sem TV é real para quem não trocar a antena a tempo. Grandes emissoras já anunciaram o fim das transmissões na Banda C, e a previsão é que, até o final de 2025, todas as parabólicas tradicionais parem de funcionar. Por isso, o prazo de 30 de junho para solicitar o kit gratuito é um marco crucial para as famílias do CadÚnico.
A entidade Siga Antenado reforça que o processo é seguro e não envolve nenhum tipo de cobrança. Ligações ou visitas não agendadas devem ser encaradas com desconfiança, e qualquer irregularidade pode ser denunciada pelo mesmo número de atendimento. A proteção dos dados dos beneficiários também é garantida, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Dicas para não perder o benefício
Para facilitar o acesso ao kit, algumas orientações podem ajudar as famílias a se organizarem:
Verifique se sua cidade já está na lista de agendamento no site do Siga Antenado.
Tenha o NIS ou CPF em mãos antes de fazer o pedido.
Confirme a data da instalação com antecedência e esteja presente no dia marcado.
Em caso de dúvidas, ligue para o 0800 em vez de aceitar contatos de terceiros.
Agir rápido é a chave para não ficar sem sinal e aproveitar as vantagens da nova tecnologia. Com mais de 20 milhões de brasileiros ainda dependendo da TV aberta via satélite, o programa é uma ponte para manter esse acesso vivo e modernizado.
Expansão do programa pelo país
O esforço para levar a parabólica digital a todos os cantos do Brasil envolve logística complexa. Em 2023, 1.610 municípios já estavam aptos para a troca, beneficiando mais de 500 mil famílias. Em estados como São Paulo, com 163 cidades contempladas, e Santa Catarina, com 36, o avanço é notável. No Nordeste, Ceará lidera com 53 municípios atendidos, seguido por Bahia, com 47.
A cada nova fase, mais cidades entram no radar do programa. Em Porto Franco, no Maranhão, por exemplo, 98 mil famílias ainda podem solicitar o kit. A previsão é que, ao todo, mais de 200 mil instalações sejam concluídas no estado. Esses dados mostram o tamanho do desafio e a importância de alcançar quem mais precisa.
Vantagens além da TV
A nova parabólica não é apenas uma questão de entretenimento. Para muitas comunidades, ela representa uma conexão com o mundo exterior, trazendo informações sobre saúde, educação e eventos locais. A ampliação da oferta de canais regionais também fortalece a identidade cultural, algo que o sinal analógico nem sempre conseguia oferecer.
Com o 5G avançando e ocupando as faixas de frequência, a troca das antenas é um passo inevitável para o futuro da comunicação no Brasil. Para as famílias do CadÚnico, o kit gratuito é uma forma de acompanhar essa evolução sem ficar para trás, mantendo um serviço essencial sem custos.