Pagamento do Bolsa Família em abril começa dia 15: confira datas e benefícios

O programa Bolsa Família, essencial para milhões de famílias brasileiras, terá seus pagamentos de abril iniciados no dia 15, seguindo até o dia 30, conforme o cronograma escalonado baseado no Número de Identificação Social (NIS). Gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o benefício garante um valor mínimo de R$ 600 por família, com acréscimos que variam de acordo com a composição familiar, como a presença de crianças, gestantes ou adolescentes. Milhões de beneficiários dependem desses recursos para despesas básicas, como alimentação e educação, enquanto o governo mantém o modelo de distribuição que organiza as datas de saque para evitar filas e aglomerações nos pontos de atendimento.

Em 2025, o Bolsa Família segue como um dos pilares de assistência social no país, alcançando famílias com renda per capita de até R$ 218. Além do valor base, existem adicionais como o Benefício Variável Familiar Nutriz, que oferece R$ 50 mensais por seis meses às mães de bebês de até 6 meses, e o acréscimo de R$ 150 para crianças de até 6 anos. Essas medidas visam atender às necessidades específicas de cada núcleo familiar, priorizando a proteção infantil e a segurança alimentar. O programa também integra o auxílio-gás, pago em meses pares, que cobre 100% do valor médio do botijão de 13 kg.

A organização dos pagamentos segue um padrão nacional consolidado. Famílias com NIS terminado em 1 recebem no dia 15 de abril, enquanto as de final 0 terão acesso aos valores no dia 30. Esse escalonamento, adotado há anos, facilita o planejamento dos beneficiários e a logística da Caixa Econômica Federal, responsável pela distribuição. O aplicativo Caixa Tem é uma das principais ferramentas para movimentação dos valores, permitindo saques, transferências e compras sem a necessidade de deslocamento até agências bancárias.

Como funciona o calendário de abril

O cronograma de pagamentos do Bolsa Família para abril de 2025 foi divulgado pelo governo federal e mantém a lógica de distribuição por dígito final do NIS. Confira as datas:

• NIS final 1: 15 de abril
• NIS final 2: 16 de abril
• NIS final 3: 17 de abril
• NIS final 4: 22 de abril
• NIS final 5: 23 de abril
• NIS final 6: 24 de abril
• NIS final 7: 25 de abril
• NIS final 8: 28 de abril
• NIS final 9: 29 de abril
• NIS final 0: 30 de abril
  Essas datas são fixas e permitem que os beneficiários se organizem para receber o dinheiro ao longo do mês, especialmente em um período que coincide com despesas típicas, como contas de início de mês ou compra de materiais escolares.

Quem tem direito ao benefício

Famílias em situação de vulnerabilidade econômica podem se inscrever no Bolsa Família, desde que a renda mensal por pessoa não ultrapasse R$ 218. Para calcular, soma-se toda a renda da casa e divide-se pelo número de integrantes. Um exemplo prático: em um lar com sete pessoas onde apenas um membro ganha R$ 1.518 (salário mínimo em 2025), a renda per capita é de R$ 216,85, o que torna a família elegível. Esse critério é rigoroso e visa direcionar os recursos às camadas mais necessitadas da população.

Além da questão financeira, existem condições obrigatórias para permanecer no programa. Crianças e adolescentes devem frequentar a escola regularmente, enquanto gestantes precisam realizar o acompanhamento pré-natal. A atualização das carteiras de vacinação também é exigida, garantindo que o benefício esteja vinculado à melhoria das condições de saúde e educação. Essas regras reforçam o caráter social do Bolsa Família, que vai além da transferência de renda, promovendo o acesso a direitos básicos.

O cadastro no programa começa pelo Cadastro Único (CadÚnico), realizado nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras. Esse registro é o primeiro passo, mas não assegura a entrada imediata no Bolsa Família. Após a inscrição, o governo avalia os dados para confirmar a elegibilidade, um processo que pode levar semanas, dependendo da demanda local e da análise documental.

Benefícios extras e auxílio-gás

O Bolsa Família não se limita ao pagamento básico de R$ 600. Dependendo da composição familiar, os valores podem aumentar significativamente. Famílias com crianças de até 6 anos recebem R$ 150 adicionais por filho nessa faixa etária, enquanto gestantes e jovens de 7 a 18 anos garantem R$ 50 extras cada. O Benefício Variável Familiar Nutriz, por sua vez, destina R$ 50 mensais às mães de bebês de até 6 meses, totalizando R$ 300 ao longo de seis parcelas, com foco na nutrição infantil.

Outro suporte importante é o auxílio-gás, pago bimestralmente em meses pares, como abril. O valor é calculado com base na média nacional do preço do botijão de 13 kg, apurada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos seis meses. Em 2025, esse benefício continua essencial para aliviar o impacto do custo do gás de cozinha, item básico para a maioria dos lares brasileiros, especialmente os de baixa renda.

Esses acréscimos tornam o programa mais abrangente, atendendo às diferentes realidades das famílias beneficiadas. Uma família com uma gestante, uma criança de 4 anos e um adolescente de 15 anos, por exemplo, pode receber R$ 800 mensais, somando o valor base aos adicionais. Já o auxílio-gás, pago em abril, complementa o orçamento doméstico, permitindo o custeio de despesas essenciais.

Formas de acesso ao dinheiro

A Caixa Econômica Federal oferece diversas opções para os beneficiários acessarem os valores do Bolsa Família. O aplicativo Caixa Tem é a ferramenta mais prática, permitindo movimentações digitais como pagamentos em estabelecimentos comerciais via cartão virtual, transferências e saques em terminais de autoatendimento. Casas lotéricas e correspondentes bancários também estão disponíveis para retirada do dinheiro, assim como as agências da Caixa, embora a maioria prefira a comodidade do app.

Para quem opta pelo saque físico, o escalonamento por NIS evita longas filas e facilita o atendimento. O cartão do Bolsa Família, com o NIS impresso, é essencial para identificar a data de pagamento e realizar operações nos canais autorizados. A digitalização do acesso, impulsionada pelo Caixa Tem, reduziu a dependência de deslocamentos, especialmente em áreas rurais ou periferias onde agências bancárias são escassas.

A flexibilidade no uso do dinheiro é outro ponto positivo. Os beneficiários podem direcionar os recursos para compras imediatas, como alimentos e produtos de higiene, ou planejar gastos maiores, como a aquisição de material escolar. Em abril, o pagamento do auxílio-gás também amplia as possibilidades, garantindo que as famílias mantenham o fornecimento de um item básico para o dia a dia.

Impacto do programa na sociedade

Criado para reduzir a pobreza extrema, o Bolsa Família beneficia milhões de brasileiros e movimenta a economia local. Estudos apontam que cada real pago pelo programa gera um impacto positivo no comércio, especialmente em pequenas cidades, onde os recursos circulam rapidamente. Em 2025, com o valor mínimo de R$ 600 e os acréscimos, o programa injeta bilhões de reais mensalmente no mercado, sustentando desde feiras livres até lojas de bairro.

A abrangência do Bolsa Família também reflete sua importância social. Dados recentes mostram que mais de 20 milhões de famílias estão cadastradas no CadÚnico, com uma parcela significativa recebendo o benefício. Esse alcance é ainda mais relevante em períodos de instabilidade econômica, quando o custo de vida pressiona os orçamentos domésticos. A inclusão do auxílio-gás, por exemplo, responde diretamente à alta nos preços de combustíveis e alimentos, agravada nos últimos anos.

Famílias beneficiadas relatam que o programa é um suporte vital para despesas básicas. Em regiões como o Nordeste, onde a pobreza é mais concentrada, o Bolsa Família frequentemente representa a principal fonte de renda. A exigência de matrícula escolar e vacinação também contribui para indicadores sociais, como a redução da evasão escolar e a melhoria da saúde infantil, efeitos que se estendem por gerações.

Curiosidades sobre o Bolsa Família

O programa tem detalhes que nem todos conhecem, mas que fazem diferença na vida dos beneficiários. Veja alguns pontos:

• O valor mínimo de R$ 600 foi estabelecido após ajustes para compensar a inflação e o custo de vida.
• O auxílio-gás surgiu em 2021 como resposta à disparada do preço do botijão, que chegou a superar R$ 100 em várias regiões.
• O escalonamento por NIS foi implementado para evitar tumultos nos bancos, prática que se consolidou ao longo dos anos.
• Crianças beneficiadas pelo programa têm até 85% mais chances de permanecer na escola, segundo dados históricos.
  Essas características mostram como o Bolsa Família se adapta às necessidades da população e às mudanças econômicas.

Cronograma anual e planejamento

O calendário de 2025 do Bolsa Família foi definido com antecedência, permitindo que os beneficiários acompanhem as datas ao longo do ano. Em abril, os pagamentos coincidem com outros eventos financeiros, como a liberação da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda no dia 1º e o início do pagamento do incentivo matrícula do programa Pé-de-Meia na semana seguinte. Essa sincronia ajuda as famílias a organizarem suas finanças em um mês movimentado.

Os pagamentos mensais seguem o mesmo modelo escalonado, sempre entre os dias 15 e 30, exceto em casos de feriados, quando as datas podem ser ajustadas. Já o auxílio-gás, pago em meses pares, ocorre nos mesmos dias do Bolsa Família, facilitando o acesso conjunto aos benefícios. Planejar o uso desses recursos é essencial para os beneficiários, especialmente em abril, quando o retorno às aulas e as contas sazonais demandam atenção.

A previsibilidade do cronograma é um diferencial. Famílias podem antecipar despesas, como a compra de gás ou alimentos, sabendo exatamente quando o dinheiro estará disponível. Essa organização também beneficia o comércio local, que se prepara para o aumento da circulação de dinheiro nas datas de pagamento, movimentando a economia em escala nacional.