Alvinegro joga bem, perde muitos gols e fica no 0 a 0 com o Palmeiras no Allianz Parque Palmeiras 0 x 0 Botafogo | Melhores momentos | 1ª rodada | Brasileirão 2025
Renato Paiva estreou com um empate no comando do Botafogo, mas com boa atuação. Na tarde deste domingo, o Alvinegro perdeu muitos gols e ficou no 0 a 0 com o Palmeiras no Allianz Parque. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico português aprovou o desempenho no início de trabalho:
– Não estou satisfeito com o resultado, mas, de fato, tenho certeza de que volta a se confirmar que é um grupo de campeões. Em vários momentos houve demonstrações de talento. Não só talento técnico, mas tático. Mas também no honrar esse escudo. Foi assim que eles ganharam os títulos e assim que vão continuar ganhando. Voltou o Botafogo que honra os torcedores. Mais uma vez: repito que não estou satisfeito com o resultado.
Renato Paiva – Palmeiras x Botafogo
Marcos Ribolli
+ Gregore elogia estreia do Botafogo com Paiva: “Resgatou a energia de competição”
+ Atuações do Botafogo: Gregore, Igor Jesus e John são os melhores; avalie
Renato Paiva se acertou com o Botafogo no fim de fevereiro, encerrando uma novela longa na busca do clube por um técnico. O Alvinegro ficou sem treinador por 55 dias, desde o anúncio da saída de Artur Jorge para o Al-Rayyan, do Catar, em 3 de janeiro. Auxiliares se alternaram no comando do time no Cariocão e o desempenho não foi bom.
Após ser oficializado, o técnico português teve cerca de um mês para trabalhar com seus novos jogadores, uma vez que o Botafogo havia sido eliminado do Carioca e não tinha jogos oficiais antes do início do Brasileirão.
Com Renato Paiva, o time voltou a mostrar um pouco da postura vitoriosa de 2024. Mesmo fora de casa, o Botafogo conseguiu segurar o ataque do Palmeiras no primeiro tempo e criar algumas oportunidades de gol, que não foram convertidas. Na segunda etapa, o jogo foi mais equilibrado e as equipes ficaram bem perto de marcar.
O poder de marcação do Botafogo se deveu, entre outros fatores, ao trio de volantes, formado por Gregore, Marlon Freitas e Patrick de Paula. Este voltou a ser titular no Brasileirão depois de um longo tempo. Assim, Santi, um dos principais reforços da temporada, começou a partida no banco. Paiva explicou a formação:
Veja a coletiva de Renato Paiva, técnico do Botafogo, após empate com o Palmeiras
– A minha responsabilidade como treinador é colocar os melhores, que neste momento dão mais garantia. Esses onze eram os que davam garantias. O Santi tem grande talento, grande contratação do scout do Botafogo. Vem de uma liga diferente e precisa de um tempo para adaptar. Vai ganhar isso em competição e treino. Não foi suficiente para dar resposta para um jogo como esse. Mas depois entrou bem – analisou.
Na quarta-feira, Renato Paiva volta a comandar o Botafogo, mas pela Libertadores, contra a Universidad de Chile, em Santiago. O time estreia com a responsabilidade de defender o título conquistado no ano passado.
– É a única leveza que eu quero, ver meus jogadores felizes, orgulhosos e jogando com prazer. Daí para frente não há leveza nenhuma. Se tivermos que ganhar cinco Libertadores seguidas ganharemos cinco Libertadores seguidas. Jogo após jogo. O próximo é da Libertadores? É para ganhar. Depois é Brasileiro? É para ganhar. Aqui sempre foi assim e eu sou assim também. Leveza? Eu quero vencer. Muitas das vezes é fácil vencer, manter é que é difícil – projetou.
Initial plugin text
Veja outras respostas do treinador:
Manutenção do trabalho de 2024
– É também aquilo que eu disse desde o início. Sou uma pessoa muito honesta. Seria muito pouco inteligente chegar aqui e mudar o que estava feito em um modelo de jogo que deu dois títulos ao clube. Mas saíram dois jogadores (do time titular), meu trabalho é perceber a características dos jogadores que chegaram e perceber se dava para continuar do mesmo jeito. As transições hoje não foram mais efetivas porque a última decisão não foi a melhor. Se eu posso dizer, essa foi a pior parte da nossa atuação. Vive-se muito disso de “joga dessa forma”, “joga dessa maneira”, eu gosto que minha seja completa. Gosto que minha equipe ataque de forma posicional, que é importante para quebrar defesas fechadas, jogar sem espaço, jogar contra blocos baixos… Temos que saber defender em pressão. Falta um momento que quase nunca falamos, que é o individual. O treinador fala para o jogador ir para a direita, ele vai para a esquerda e faz o gol. Eu nunca vou tirar isso deles. É perceber com o tempo que o Botafogo será completo sem nunca tirar a individualidade dos meus jogadores porque o talento vai se perdendo cada vez mais no futebol e nós, treinadores, somos os responsáveis por isso.
Patrick de Paula
– Quando cheguei ao clube fiz reuniões individuais com todos para reconhecê-los como homens e jogadores. Alguns me chamaram a atenção pelo talento que têm, mas que não mostraram nos últimos tempos. Como me considero um treinador virado para o desenvolvimento individual dos jogadores, também falo do Jair, que hoje fez um jogo excepcional. Cada um tem que aproveitar a comissão técnica que tem e olhar para a oportunidade de desenvolver que tem. Eles têm que acreditar. Pode vir Mourinho, Guardiola, Ancelotti… Se quiserem muito e o jogador não quiser de nada adianta. O Patrick fez dois jogos, bons jogos, mas tem que fazer mais. Porque isso tem a ver com sustentação, não picos. Temos que manter, enquanto campeões, o patamar de rendimento muito altos. Eu entendo a pergunta essencialmente pelo o que o Patrick já fez em outros tempos e pelo trabalho que tem, mas vamos fazer esse trabalho coletivo. Me custa falar apenas do Patrick com essa atuação coletiva. As individualidades trabalhamos à parte enquanto trabalhamos com o coletivo, que esse é o que ganha títulos.
Está se satisfeito com a equipe?
– Não é questão de eu concordar com o resultado, sempre acho que os resultados são justos. O que digo é que não fiquei satisfeitos porque viemos aqui para ganhar. Eu acho que o jogo teve mais momentos para o Botafogo, depois alguns para o Palmeiras. Cometemos um erro em um lance que estamos preparados para defender, mas cometemos um erro e o John é um craque e soube defender. Minha equipe foi mais compacta e completa.
Posicionamento do quarteto ofensivo/ Igor Jesus
– Feliz do treinador no futebol moderno que tem 11 jogadores que atacam e defendem. Até quando estamos lá na área adversária o goleiro é importante em termos de posicionamento. Não há nenhum treinador que olhe para o que o Igor faz dentro de campo e não fique orgulhoso dele. É um 9, normalmente o 9 fica mais na área, e eu quero ele mais na área, mas esse trabalho defensivo é muito importante. Ele é aquele jogador que briga quando a nossa equipe tem que sair lá de trás no apoio. O Igor baixar um pouquinho para ligar o jogo é diferente de ele ir para as laterais. Nós queremos jogar. Não posso falar algo aqui nos microfones e fazer algo diferente, vender propaganda enganosa. Tentamos encontrar ferramentas com todos os jogadores. Às vezes olhamos para o ponta e pensamos em um jogador de profundidade, por que as vezes ele não pode recuar para dar opção? Nós queremos essa imprevisibilidade, e o Igor dá isso. Sei que ele, como um 9, quer gol. E isso vai chegar. Eu gosto de falar do coletivo, e o Igor foi mais um muito importante.
Força psicológica
– Psicologicamente, poderiam esperar que a equipe, depois do início do ano, pudesse entrar com algumas dúvidas em um jogo contra o Palmeiras no Allianz. Acho que ficou claramente provado que os jogadores são muito fortes psicologicamente.
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Alvinegro joga bem, perde muitos gols e fica no 0 a 0 com o Palmeiras no Allianz Parque Palmeiras 0 x 0 Botafogo | Melhores momentos | 1ª rodada | Brasileirão 2025
Renato Paiva estreou com um empate no comando do Botafogo, mas com boa atuação. Na tarde deste domingo, o Alvinegro perdeu muitos gols e ficou no 0 a 0 com o Palmeiras no Allianz Parque. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico português aprovou o desempenho no início de trabalho:
– Não estou satisfeito com o resultado, mas, de fato, tenho certeza de que volta a se confirmar que é um grupo de campeões. Em vários momentos houve demonstrações de talento. Não só talento técnico, mas tático. Mas também no honrar esse escudo. Foi assim que eles ganharam os títulos e assim que vão continuar ganhando. Voltou o Botafogo que honra os torcedores. Mais uma vez: repito que não estou satisfeito com o resultado.
Renato Paiva – Palmeiras x Botafogo
Marcos Ribolli
+ Gregore elogia estreia do Botafogo com Paiva: “Resgatou a energia de competição”
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Renato Paiva se acertou com o Botafogo no fim de fevereiro, encerrando uma novela longa na busca do clube por um técnico. O Alvinegro ficou sem treinador por 55 dias, desde o anúncio da saída de Artur Jorge para o Al-Rayyan, do Catar, em 3 de janeiro. Auxiliares se alternaram no comando do time no Cariocão e o desempenho não foi bom.
Após ser oficializado, o técnico português teve cerca de um mês para trabalhar com seus novos jogadores, uma vez que o Botafogo havia sido eliminado do Carioca e não tinha jogos oficiais antes do início do Brasileirão.
Com Renato Paiva, o time voltou a mostrar um pouco da postura vitoriosa de 2024. Mesmo fora de casa, o Botafogo conseguiu segurar o ataque do Palmeiras no primeiro tempo e criar algumas oportunidades de gol, que não foram convertidas. Na segunda etapa, o jogo foi mais equilibrado e as equipes ficaram bem perto de marcar.
O poder de marcação do Botafogo se deveu, entre outros fatores, ao trio de volantes, formado por Gregore, Marlon Freitas e Patrick de Paula. Este voltou a ser titular no Brasileirão depois de um longo tempo. Assim, Santi, um dos principais reforços da temporada, começou a partida no banco. Paiva explicou a formação:
Veja a coletiva de Renato Paiva, técnico do Botafogo, após empate com o Palmeiras
– A minha responsabilidade como treinador é colocar os melhores, que neste momento dão mais garantia. Esses onze eram os que davam garantias. O Santi tem grande talento, grande contratação do scout do Botafogo. Vem de uma liga diferente e precisa de um tempo para adaptar. Vai ganhar isso em competição e treino. Não foi suficiente para dar resposta para um jogo como esse. Mas depois entrou bem – analisou.
Na quarta-feira, Renato Paiva volta a comandar o Botafogo, mas pela Libertadores, contra a Universidad de Chile, em Santiago. O time estreia com a responsabilidade de defender o título conquistado no ano passado.
– É a única leveza que eu quero, ver meus jogadores felizes, orgulhosos e jogando com prazer. Daí para frente não há leveza nenhuma. Se tivermos que ganhar cinco Libertadores seguidas ganharemos cinco Libertadores seguidas. Jogo após jogo. O próximo é da Libertadores? É para ganhar. Depois é Brasileiro? É para ganhar. Aqui sempre foi assim e eu sou assim também. Leveza? Eu quero vencer. Muitas das vezes é fácil vencer, manter é que é difícil – projetou.
Initial plugin text
Veja outras respostas do treinador:
Manutenção do trabalho de 2024
– É também aquilo que eu disse desde o início. Sou uma pessoa muito honesta. Seria muito pouco inteligente chegar aqui e mudar o que estava feito em um modelo de jogo que deu dois títulos ao clube. Mas saíram dois jogadores (do time titular), meu trabalho é perceber a características dos jogadores que chegaram e perceber se dava para continuar do mesmo jeito. As transições hoje não foram mais efetivas porque a última decisão não foi a melhor. Se eu posso dizer, essa foi a pior parte da nossa atuação. Vive-se muito disso de “joga dessa forma”, “joga dessa maneira”, eu gosto que minha seja completa. Gosto que minha equipe ataque de forma posicional, que é importante para quebrar defesas fechadas, jogar sem espaço, jogar contra blocos baixos… Temos que saber defender em pressão. Falta um momento que quase nunca falamos, que é o individual. O treinador fala para o jogador ir para a direita, ele vai para a esquerda e faz o gol. Eu nunca vou tirar isso deles. É perceber com o tempo que o Botafogo será completo sem nunca tirar a individualidade dos meus jogadores porque o talento vai se perdendo cada vez mais no futebol e nós, treinadores, somos os responsáveis por isso.
Patrick de Paula
– Quando cheguei ao clube fiz reuniões individuais com todos para reconhecê-los como homens e jogadores. Alguns me chamaram a atenção pelo talento que têm, mas que não mostraram nos últimos tempos. Como me considero um treinador virado para o desenvolvimento individual dos jogadores, também falo do Jair, que hoje fez um jogo excepcional. Cada um tem que aproveitar a comissão técnica que tem e olhar para a oportunidade de desenvolver que tem. Eles têm que acreditar. Pode vir Mourinho, Guardiola, Ancelotti… Se quiserem muito e o jogador não quiser de nada adianta. O Patrick fez dois jogos, bons jogos, mas tem que fazer mais. Porque isso tem a ver com sustentação, não picos. Temos que manter, enquanto campeões, o patamar de rendimento muito altos. Eu entendo a pergunta essencialmente pelo o que o Patrick já fez em outros tempos e pelo trabalho que tem, mas vamos fazer esse trabalho coletivo. Me custa falar apenas do Patrick com essa atuação coletiva. As individualidades trabalhamos à parte enquanto trabalhamos com o coletivo, que esse é o que ganha títulos.
Está se satisfeito com a equipe?
– Não é questão de eu concordar com o resultado, sempre acho que os resultados são justos. O que digo é que não fiquei satisfeitos porque viemos aqui para ganhar. Eu acho que o jogo teve mais momentos para o Botafogo, depois alguns para o Palmeiras. Cometemos um erro em um lance que estamos preparados para defender, mas cometemos um erro e o John é um craque e soube defender. Minha equipe foi mais compacta e completa.
Posicionamento do quarteto ofensivo/ Igor Jesus
– Feliz do treinador no futebol moderno que tem 11 jogadores que atacam e defendem. Até quando estamos lá na área adversária o goleiro é importante em termos de posicionamento. Não há nenhum treinador que olhe para o que o Igor faz dentro de campo e não fique orgulhoso dele. É um 9, normalmente o 9 fica mais na área, e eu quero ele mais na área, mas esse trabalho defensivo é muito importante. Ele é aquele jogador que briga quando a nossa equipe tem que sair lá de trás no apoio. O Igor baixar um pouquinho para ligar o jogo é diferente de ele ir para as laterais. Nós queremos jogar. Não posso falar algo aqui nos microfones e fazer algo diferente, vender propaganda enganosa. Tentamos encontrar ferramentas com todos os jogadores. Às vezes olhamos para o ponta e pensamos em um jogador de profundidade, por que as vezes ele não pode recuar para dar opção? Nós queremos essa imprevisibilidade, e o Igor dá isso. Sei que ele, como um 9, quer gol. E isso vai chegar. Eu gosto de falar do coletivo, e o Igor foi mais um muito importante.
Força psicológica
– Psicologicamente, poderiam esperar que a equipe, depois do início do ano, pudesse entrar com algumas dúvidas em um jogo contra o Palmeiras no Allianz. Acho que ficou claramente provado que os jogadores são muito fortes psicologicamente.
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