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20 May 2025, Tue

Saiba como negativados podem acessar empréstimo consignado via CTPS Digital agora

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 2 mil, para 243 mil


A partir de março de 2025, trabalhadores com carteira assinada ganharam uma nova oportunidade para acessar crédito, mesmo estando com o nome sujo. O Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo federal, é uma linha de empréstimo consignado que não exige análise de crédito tradicional, tornando-se uma alternativa viável para quem enfrenta restrições financeiras. Com descontos diretos na folha de pagamento, o programa promete facilitar a vida de milhares de brasileiros que buscam sair do endividamento ou realizar projetos pessoais, utilizando a Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital) como ferramenta principal para solicitação.

O diferencial dessa modalidade está na ausência de consulta aos cadastros de inadimplência, como SPC e Serasa. Isso ocorre porque o pagamento das parcelas é garantido pelo salário do trabalhador, o que reduz o risco para as instituições financeiras. Disponível desde o dia 21 de março, o programa já registra alta adesão, com mais de 64 milhões de simulações em poucos dias, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. A iniciativa abrange empregados da iniciativa privada, incluindo domésticos, rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).

Além disso, a expectativa é que o consignado traga alívio financeiro com juros menores que os praticados em empréstimos pessoais tradicionais. Enquanto as taxas de crédito pessoal podem ultrapassar 100% ao ano, o novo modelo projeta valores em torno de 40%, dependendo da oferta escolhida. O processo funciona como um leilão: o trabalhador solicita o crédito pelo aplicativo CTPS Digital e recebe propostas de mais de 80 instituições financeiras em até 24 horas, podendo optar pela mais vantajosa.

Como o consignado muda a vida de quem está negativado

Ter o nome sujo sempre foi um obstáculo para quem precisava de crédito no Brasil. Bancos e financeiras, ao analisarem o histórico de inadimplência, frequentemente negavam empréstimos ou cobravam juros exorbitantes, agravando a situação de quem já estava endividado. Com o Crédito do Trabalhador, esse cenário começa a mudar. A garantia do pagamento via folha elimina a necessidade de consultas tradicionais, permitindo que negativados tenham acesso a condições mais justas.

A medida atinge diretamente os 47 milhões de trabalhadores formais do país, um grupo que inclui desde empregados de grandes empresas até trabalhadores domésticos e rurais. Para muitos, essa é a chance de quitar dívidas caras, como as de cartão de crédito ou cheque especial, que chegam a taxas superiores a 300% ao ano. O limite de comprometimento do salário é de 35%, assegurando que o trabalhador mantenha uma margem de renda para despesas essenciais.

Passo a passo para solicitar o crédito

Solicitar o Crédito do Trabalhador é simples e 100% digital. O processo começa no aplicativo CTPS Digital, onde o trabalhador autoriza o compartilhamento de dados do eSocial, como nome, CPF, margem salarial disponível e tempo de vínculo empregatício. Após a solicitação, as instituições financeiras têm até 24 horas para enviar suas propostas. O empregado avalia as opções e finaliza a contratação diretamente com o banco escolhido, sem intermediários.

  • Acesse o aplicativo CTPS Digital e localize a aba “Crédito do Trabalhador”.
  • Autorize o acesso aos dados pessoais e trabalhistas.
  • Aguarde as ofertas, que chegam em até um dia.
  • Compare as condições, como juros e prazos, e contrate a melhor proposta.

Esse formato de leilão estimula a concorrência entre os bancos, o que pode resultar em taxas mais competitivas. O Ministério do Trabalho recomenda paciência na escolha, sugerindo que o trabalhador espere todas as propostas antes de decidir.

Por que os juros são mais baixos

A redução dos juros no Crédito do Trabalhador é um dos principais atrativos para quem está negativado. Diferente dos empréstimos pessoais, que dependem de avaliações de risco baseadas no histórico de crédito, o consignado utiliza o salário como garantia. Isso diminui a inadimplência para os bancos, permitindo oferecer taxas menores. Em comparação com o crédito pessoal, que pode chegar a 103% ao ano, as projeções indicam que o consignado CLT pode ficar em torno de 40% ao ano, uma queda significativa.

O programa também integra o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como mecanismo de segurança. Em caso de demissão sem justa causa, até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória (40% do saldo) podem ser usados para quitar o empréstimo. Se o valor não for suficiente, o pagamento é suspenso até que o trabalhador consiga um novo emprego formal, quando os descontos voltam a ser feitos na folha.

Vale destacar que não há teto fixo para os juros, ao contrário do consignado para aposentados do INSS, limitado a 1,8% ao mês. As taxas variam conforme o perfil do trabalhador e a política de cada instituição financeira. Por isso, a análise cuidadosa das propostas é essencial para garantir o melhor negócio.

Quem tem direito ao novo consignado

O Crédito do Trabalhador foi desenhado para atender um público amplo, mas com requisitos específicos. Apenas trabalhadores com vínculo formal podem participar, o que inclui empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e aqueles contratados por MEI. A exigência principal é receber salário via folha de pagamento, já que o desconto das parcelas depende desse mecanismo.

A iniciativa beneficia especialmente grupos historicamente excluídos do crédito consignado privado, como empregados domésticos e trabalhadores rurais. Até então, a modalidade exigia convênios entre empresas e bancos, o que limitava o acesso. Com o uso do eSocial, sistema que unifica informações trabalhistas, o programa elimina essa barreira, alcançando mais de 47 milhões de pessoas.

Impacto inicial impressiona o mercado

Lançado em 21 de março, o Crédito do Trabalhador rapidamente chamou a atenção. Nos primeiros dias, mais de 40 milhões de simulações foram realizadas, com 11 mil contratos fechados até o domingo seguinte. Até 25 de março, o volume contratado já ultrapassava R$ 340 milhões, com uma média de R$ 7 mil por empréstimo e parcelas de cerca de R$ 333 ao longo de 21 meses. Esses números mostram o interesse imediato dos trabalhadores, especialmente os negativados, em aproveitar a novidade.

O Banco do Brasil, por exemplo, liberou R$ 600 milhões em operações até o fim da primeira semana, atendendo empregados em mais de 3 mil municípios. A Caixa Econômica Federal também entrou no jogo, oferecendo taxas a partir de 1,6% ao mês, dependendo da análise de risco. A alta demanda reflete a necessidade de crédito acessível em um contexto de endividamento elevado no país.

Carteira de Trabalho Digital
Carteira de Trabalho Digital – Foto: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com

Vantagens para quem está endividado

Para trabalhadores negativados, o consignado CLT é mais do que uma linha de crédito: é uma ferramenta de reorganização financeira. Com taxas mais baixas, é possível substituir dívidas caras por parcelas menores, aliviando o orçamento mensal. O programa também permite contratar novos empréstimos para projetos pessoais, como reformas ou pagamento de contas atrasadas, sem depender de avalistas ou garantias extras.

A portabilidade, disponível a partir de junho, é outro benefício. Quem já tem um consignado pode migrar para uma oferta com juros menores, enquanto a migração de contratos ativos para o novo modelo começa em 25 de abril. Essa flexibilidade dá ao trabalhador mais controle sobre suas finanças, algo raro para quem está com o nome sujo.

Cronograma do programa em detalhes

O Crédito do Trabalhador segue um calendário claro para implementação e ajustes:

  • 21 de março: Início das operações via CTPS Digital.
  • 25 de abril: Liberação para contratações diretas nos canais dos bancos e migração de consignados existentes.
  • 6 de junho: Início da portabilidade entre instituições financeiras.

Esse cronograma garante que o programa avance em etapas, permitindo adaptações tanto para trabalhadores quanto para os bancos. A expectativa é que, em quatro anos, cerca de 19 milhões de pessoas contratem o consignado, movimentando até R$ 120 bilhões, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Desafios e cuidados na contratação

Apesar das vantagens, o programa enfrenta desafios operacionais. Algumas instituições financeiras ainda avaliam riscos com cautela, considerando fatores como tempo de serviço ou outros empréstimos ativos. Há relatos de taxas mais altas do que o esperado em certas ofertas, o que reforça a necessidade de comparar as propostas com atenção.

Outro ponto é o risco de endividamento excessivo. Especialistas alertam que, mesmo com juros menores, o limite de 35% do salário pode comprometer a renda se o trabalhador não planejar bem. O governo recomenda calma na decisão, orientando que todas as ofertas sejam analisadas antes da contratação.

O que acontece em caso de demissão

Uma dúvida comum entre os negativados é o que ocorre com o empréstimo em caso de desligamento. Se o trabalhador for demitido sem justa causa, o saldo devedor pode ser abatido com até 10% do FGTS e 100% da multa rescisória. Caso isso não cubra a dívida, o pagamento é pausado até que um novo emprego formal seja obtido, quando os descontos retomam automaticamente via eSocial. Alternativamente, o trabalhador pode negociar uma nova forma de pagamento diretamente com o banco.

Essa flexibilidade é um diferencial, mas exige atenção. O uso do FGTS como garantia reduz o montante disponível para saque na demissão, o que pode impactar planos futuros. Assim, o trabalhador deve pesar os prós e contras antes de aderir.

Dicas para aproveitar o consignado com segurança

Aproveitar o Crédito do Trabalhador exige planejamento. Veja algumas orientações práticas:

  • Espere todas as propostas antes de contratar, buscando a menor taxa de juros.
  • Calcule o impacto das parcelas no orçamento, respeitando o limite de 35% do salário.
  • Priorize quitar dívidas mais caras, como cartão de crédito ou cheque especial.
  • Em caso de dúvida, acompanhe o contrato pelo aplicativo CTPS Digital.

Essas medidas ajudam a garantir que o empréstimo seja uma solução, não um novo problema, especialmente para quem já está negativado.

Um marco para o crédito no Brasil

O lançamento do Crédito do Trabalhador marca um avanço na inclusão financeira. Ao abrir portas para negativados com carteira assinada, o programa amplia o acesso a recursos que antes eram restritos a servidores públicos e aposentados do INSS. A integração com o eSocial e o uso do FGTS como garantia modernizam o sistema, eliminando a dependência de convênios entre empresas e bancos.

Com mais de R$ 1,28 bilhão contratados na primeira semana, a iniciativa já mostra seu potencial. Para os trabalhadores, é uma chance de respirar aliviado em meio às dívidas, enquanto para a economia, pode significar um impulso significativo nos próximos anos.

Números que impressionam

Os primeiros dias do programa revelam sua força. Até 25 de março, foram 64,7 milhões de simulações e 8,7 milhões de pedidos de crédito. O valor médio por contrato, de R$ 7.065, reflete a busca por quantias acessíveis para resolver pendências ou investir em necessidades imediatas. A participação de bancos como Caixa e Banco do Brasil reforça a capilaridade da medida, que já chegou a milhares de cidades.

Esse volume inicial sugere que o consignado CLT pode transformar o mercado de crédito, oferecendo uma alternativa real para quem estava à margem das opções tradicionais.







A partir de março de 2025, trabalhadores com carteira assinada ganharam uma nova oportunidade para acessar crédito, mesmo estando com o nome sujo. O Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo federal, é uma linha de empréstimo consignado que não exige análise de crédito tradicional, tornando-se uma alternativa viável para quem enfrenta restrições financeiras. Com descontos diretos na folha de pagamento, o programa promete facilitar a vida de milhares de brasileiros que buscam sair do endividamento ou realizar projetos pessoais, utilizando a Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital) como ferramenta principal para solicitação.

O diferencial dessa modalidade está na ausência de consulta aos cadastros de inadimplência, como SPC e Serasa. Isso ocorre porque o pagamento das parcelas é garantido pelo salário do trabalhador, o que reduz o risco para as instituições financeiras. Disponível desde o dia 21 de março, o programa já registra alta adesão, com mais de 64 milhões de simulações em poucos dias, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. A iniciativa abrange empregados da iniciativa privada, incluindo domésticos, rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).

Além disso, a expectativa é que o consignado traga alívio financeiro com juros menores que os praticados em empréstimos pessoais tradicionais. Enquanto as taxas de crédito pessoal podem ultrapassar 100% ao ano, o novo modelo projeta valores em torno de 40%, dependendo da oferta escolhida. O processo funciona como um leilão: o trabalhador solicita o crédito pelo aplicativo CTPS Digital e recebe propostas de mais de 80 instituições financeiras em até 24 horas, podendo optar pela mais vantajosa.

Como o consignado muda a vida de quem está negativado

Ter o nome sujo sempre foi um obstáculo para quem precisava de crédito no Brasil. Bancos e financeiras, ao analisarem o histórico de inadimplência, frequentemente negavam empréstimos ou cobravam juros exorbitantes, agravando a situação de quem já estava endividado. Com o Crédito do Trabalhador, esse cenário começa a mudar. A garantia do pagamento via folha elimina a necessidade de consultas tradicionais, permitindo que negativados tenham acesso a condições mais justas.

A medida atinge diretamente os 47 milhões de trabalhadores formais do país, um grupo que inclui desde empregados de grandes empresas até trabalhadores domésticos e rurais. Para muitos, essa é a chance de quitar dívidas caras, como as de cartão de crédito ou cheque especial, que chegam a taxas superiores a 300% ao ano. O limite de comprometimento do salário é de 35%, assegurando que o trabalhador mantenha uma margem de renda para despesas essenciais.

Passo a passo para solicitar o crédito

Solicitar o Crédito do Trabalhador é simples e 100% digital. O processo começa no aplicativo CTPS Digital, onde o trabalhador autoriza o compartilhamento de dados do eSocial, como nome, CPF, margem salarial disponível e tempo de vínculo empregatício. Após a solicitação, as instituições financeiras têm até 24 horas para enviar suas propostas. O empregado avalia as opções e finaliza a contratação diretamente com o banco escolhido, sem intermediários.

  • Acesse o aplicativo CTPS Digital e localize a aba “Crédito do Trabalhador”.
  • Autorize o acesso aos dados pessoais e trabalhistas.
  • Aguarde as ofertas, que chegam em até um dia.
  • Compare as condições, como juros e prazos, e contrate a melhor proposta.

Esse formato de leilão estimula a concorrência entre os bancos, o que pode resultar em taxas mais competitivas. O Ministério do Trabalho recomenda paciência na escolha, sugerindo que o trabalhador espere todas as propostas antes de decidir.

Por que os juros são mais baixos

A redução dos juros no Crédito do Trabalhador é um dos principais atrativos para quem está negativado. Diferente dos empréstimos pessoais, que dependem de avaliações de risco baseadas no histórico de crédito, o consignado utiliza o salário como garantia. Isso diminui a inadimplência para os bancos, permitindo oferecer taxas menores. Em comparação com o crédito pessoal, que pode chegar a 103% ao ano, as projeções indicam que o consignado CLT pode ficar em torno de 40% ao ano, uma queda significativa.

O programa também integra o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como mecanismo de segurança. Em caso de demissão sem justa causa, até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória (40% do saldo) podem ser usados para quitar o empréstimo. Se o valor não for suficiente, o pagamento é suspenso até que o trabalhador consiga um novo emprego formal, quando os descontos voltam a ser feitos na folha.

Vale destacar que não há teto fixo para os juros, ao contrário do consignado para aposentados do INSS, limitado a 1,8% ao mês. As taxas variam conforme o perfil do trabalhador e a política de cada instituição financeira. Por isso, a análise cuidadosa das propostas é essencial para garantir o melhor negócio.

Quem tem direito ao novo consignado

O Crédito do Trabalhador foi desenhado para atender um público amplo, mas com requisitos específicos. Apenas trabalhadores com vínculo formal podem participar, o que inclui empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e aqueles contratados por MEI. A exigência principal é receber salário via folha de pagamento, já que o desconto das parcelas depende desse mecanismo.

A iniciativa beneficia especialmente grupos historicamente excluídos do crédito consignado privado, como empregados domésticos e trabalhadores rurais. Até então, a modalidade exigia convênios entre empresas e bancos, o que limitava o acesso. Com o uso do eSocial, sistema que unifica informações trabalhistas, o programa elimina essa barreira, alcançando mais de 47 milhões de pessoas.

Impacto inicial impressiona o mercado

Lançado em 21 de março, o Crédito do Trabalhador rapidamente chamou a atenção. Nos primeiros dias, mais de 40 milhões de simulações foram realizadas, com 11 mil contratos fechados até o domingo seguinte. Até 25 de março, o volume contratado já ultrapassava R$ 340 milhões, com uma média de R$ 7 mil por empréstimo e parcelas de cerca de R$ 333 ao longo de 21 meses. Esses números mostram o interesse imediato dos trabalhadores, especialmente os negativados, em aproveitar a novidade.

O Banco do Brasil, por exemplo, liberou R$ 600 milhões em operações até o fim da primeira semana, atendendo empregados em mais de 3 mil municípios. A Caixa Econômica Federal também entrou no jogo, oferecendo taxas a partir de 1,6% ao mês, dependendo da análise de risco. A alta demanda reflete a necessidade de crédito acessível em um contexto de endividamento elevado no país.

Carteira de Trabalho Digital
Carteira de Trabalho Digital – Foto: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com

Vantagens para quem está endividado

Para trabalhadores negativados, o consignado CLT é mais do que uma linha de crédito: é uma ferramenta de reorganização financeira. Com taxas mais baixas, é possível substituir dívidas caras por parcelas menores, aliviando o orçamento mensal. O programa também permite contratar novos empréstimos para projetos pessoais, como reformas ou pagamento de contas atrasadas, sem depender de avalistas ou garantias extras.

A portabilidade, disponível a partir de junho, é outro benefício. Quem já tem um consignado pode migrar para uma oferta com juros menores, enquanto a migração de contratos ativos para o novo modelo começa em 25 de abril. Essa flexibilidade dá ao trabalhador mais controle sobre suas finanças, algo raro para quem está com o nome sujo.

Cronograma do programa em detalhes

O Crédito do Trabalhador segue um calendário claro para implementação e ajustes:

  • 21 de março: Início das operações via CTPS Digital.
  • 25 de abril: Liberação para contratações diretas nos canais dos bancos e migração de consignados existentes.
  • 6 de junho: Início da portabilidade entre instituições financeiras.

Esse cronograma garante que o programa avance em etapas, permitindo adaptações tanto para trabalhadores quanto para os bancos. A expectativa é que, em quatro anos, cerca de 19 milhões de pessoas contratem o consignado, movimentando até R$ 120 bilhões, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Desafios e cuidados na contratação

Apesar das vantagens, o programa enfrenta desafios operacionais. Algumas instituições financeiras ainda avaliam riscos com cautela, considerando fatores como tempo de serviço ou outros empréstimos ativos. Há relatos de taxas mais altas do que o esperado em certas ofertas, o que reforça a necessidade de comparar as propostas com atenção.

Outro ponto é o risco de endividamento excessivo. Especialistas alertam que, mesmo com juros menores, o limite de 35% do salário pode comprometer a renda se o trabalhador não planejar bem. O governo recomenda calma na decisão, orientando que todas as ofertas sejam analisadas antes da contratação.

O que acontece em caso de demissão

Uma dúvida comum entre os negativados é o que ocorre com o empréstimo em caso de desligamento. Se o trabalhador for demitido sem justa causa, o saldo devedor pode ser abatido com até 10% do FGTS e 100% da multa rescisória. Caso isso não cubra a dívida, o pagamento é pausado até que um novo emprego formal seja obtido, quando os descontos retomam automaticamente via eSocial. Alternativamente, o trabalhador pode negociar uma nova forma de pagamento diretamente com o banco.

Essa flexibilidade é um diferencial, mas exige atenção. O uso do FGTS como garantia reduz o montante disponível para saque na demissão, o que pode impactar planos futuros. Assim, o trabalhador deve pesar os prós e contras antes de aderir.

Dicas para aproveitar o consignado com segurança

Aproveitar o Crédito do Trabalhador exige planejamento. Veja algumas orientações práticas:

  • Espere todas as propostas antes de contratar, buscando a menor taxa de juros.
  • Calcule o impacto das parcelas no orçamento, respeitando o limite de 35% do salário.
  • Priorize quitar dívidas mais caras, como cartão de crédito ou cheque especial.
  • Em caso de dúvida, acompanhe o contrato pelo aplicativo CTPS Digital.

Essas medidas ajudam a garantir que o empréstimo seja uma solução, não um novo problema, especialmente para quem já está negativado.

Um marco para o crédito no Brasil

O lançamento do Crédito do Trabalhador marca um avanço na inclusão financeira. Ao abrir portas para negativados com carteira assinada, o programa amplia o acesso a recursos que antes eram restritos a servidores públicos e aposentados do INSS. A integração com o eSocial e o uso do FGTS como garantia modernizam o sistema, eliminando a dependência de convênios entre empresas e bancos.

Com mais de R$ 1,28 bilhão contratados na primeira semana, a iniciativa já mostra seu potencial. Para os trabalhadores, é uma chance de respirar aliviado em meio às dívidas, enquanto para a economia, pode significar um impulso significativo nos próximos anos.

Números que impressionam

Os primeiros dias do programa revelam sua força. Até 25 de março, foram 64,7 milhões de simulações e 8,7 milhões de pedidos de crédito. O valor médio por contrato, de R$ 7.065, reflete a busca por quantias acessíveis para resolver pendências ou investir em necessidades imediatas. A participação de bancos como Caixa e Banco do Brasil reforça a capilaridade da medida, que já chegou a milhares de cidades.

Esse volume inicial sugere que o consignado CLT pode transformar o mercado de crédito, oferecendo uma alternativa real para quem estava à margem das opções tradicionais.







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