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2 Apr 2025, Wed

Teste revela desempenho de smartwatches Honor, QCY e Xiaomi por menos de R$ 700 para Android

Smartwatch


Relógios inteligentes têm ganhado espaço no dia a dia de quem busca praticidade e monitoramento básico de saúde e atividades físicas, mas os modelos mais conhecidos, como Apple Watch e Samsung Galaxy Watch, exigem um investimento alto, com preços que chegam a R$ 3.300 e R$ 2.500, respectivamente. Para usuários de celulares Android que não querem gastar tanto, opções mais acessíveis, entre R$ 400 e R$ 700, começam a se destacar no mercado. Três modelos foram colocados à prova em um teste de uso diário: o Honor Choice Haylou Watch, o QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active, da Xiaomi. Cada um foi usado por uma semana, revelando pontos fortes e limitações em comparação aos gigantes do setor. Embora ofereçam funções como rastreamento por GPS, resistência à água e sensores de saúde, esses dispositivos abrem mão de recursos avançados, como instalação de aplicativos extras ou conectividade independente do celular.

O Honor Choice Haylou Watch, da marca Honor, que recentemente começou a expandir sua presença no Brasil, foi testado por R$ 490. Com design inspirado no Apple Watch, ele traz uma tela AMOLED de 1,95 polegada, pulseira de plástico trocável e capacidade de monitorar até 120 tipos de atividades esportivas. Já o QCY Elite S11, produzido por uma empresa conhecida por fones de ouvido, e o Redmi Watch 5 Active, da Xiaomi, famosa pelos smartphones, completam o trio com preços na mesma faixa. Nenhum deles permite integrar apps de transporte ou pagamento, nem sincronizar dados de exercícios com o app Saúde do iOS de forma eficiente, mas todos se conectam via Bluetooth ao celular, possibilitando atender chamadas e controlar músicas.

Usuários de Android encontram nesses modelos uma alternativa funcional, ainda que simplificada. O teste avaliou design, acabamento, bateria, desempenho em exercícios e monitoramento de saúde, mostrando que, apesar do custo reduzido, eles cumprem o básico com eficiência. Fabricantes e autoridades de saúde alertam, porém, que os dados coletados por esses dispositivos não substituem acompanhamento médico profissional, e seu uso é recomendado apenas no pulso, não em outras partes do corpo, como o tornozelo.

Design simples marca os modelos econômicos

O primeiro contato com os smartwatches Honor, QCY e Xiaomi já evidencia a diferença em relação aos modelos premium. Ao abrir a caixa, o cabo de carregamento revela a simplicidade: enquanto Apple Watch e Galaxy Watch usam conectores magnéticos sem lado definido, os três testados possuem encaixes com ímãs que se fixam na traseira do relógio, exigindo um alinhamento preciso. O Honor Choice Haylou Watch aposta em um corpo retangular todo em plástico, com acabamento básico, mas funcional. A tela sensível ao toque é complementada por um botão giratório lateral, que facilita a navegação entre os aplicativos pré-instalados.

QCY Elite S11 e Redmi Watch 5 Active seguem uma linha semelhante, com materiais menos refinados que os concorrentes caros, mas suficientes para o uso cotidiano. As pulseiras, de plástico nos três casos, podem ser trocadas por modelos compatíveis com engate de 20 mm, oferecendo alguma personalização. A conexão Bluetooth garante integração com o celular, mas a ausência de Wi-Fi limita a autonomia em relação aos dispositivos de ponta. Nos testes, os relógios se mostraram práticos para notificações e chamadas, embora o alcance do sinal dependa da proximidade com o smartphone.

Monitoramento de saúde e exercícios em foco

Os três smartwatches foram projetados para atender quem busca acompanhar atividades físicas e indicadores básicos de saúde. O Honor Choice Haylou Watch se destaca com suporte a 120 tipos de exercícios, incluindo caminhada, corrida, ciclismo, elíptico e remo, detectados automaticamente em alguns casos. Equipado com GPS, ele registra rotas de treinos ao ar livre, acessíveis pelo aplicativo Honor Health, que sincroniza dados rapidamente em celulares Android e iOS. O monitoramento de batimentos cardíacos, oxigenação no sangue e sono também está presente, com resultados consistentes durante o uso diário.

Já o QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active oferecem funções parecidas, mas com menos opções de esportes reconhecidos. Ambos contam com sensores de frequência cardíaca e oxigenação, além de resistência à água, permitindo uso em piscinas ou chuvas leves. O Redmi Watch 5 Active, por exemplo, traz uma tela de 2 polegadas, ligeiramente maior que a do Honor, mas mantém a proposta de simplicidade. Nos testes, os três relógios mostraram precisão aceitável em caminhadas e corridas, embora os dados possam variar em atividades mais intensas ou específicas, como natação.

smartwatch
smartwatch – Foto: Renhue/Shutterstock.com

Limitações frente aos modelos premium

Embora os smartwatches econômicos entreguem o essencial, eles ficam atrás dos líderes de mercado em funcionalidades avançadas. Diferentemente do Apple Watch e do Galaxy Watch, que permitem instalar aplicativos de terceiros, como Uber ou carteiras digitais, Honor, QCY e Xiaomi vêm com um conjunto fixo de apps. Isso significa que o usuário não pode expandir as funções além do que já está embarcado no sistema. Outro ponto é a impossibilidade de ativar uma linha celular independente, recurso comum nos modelos caros, que dispensa o celular para chamadas ou mensagens.

A integração com iPhones também é limitada. Enquanto os dados de exercícios e saúde podem ser sincronizados com apps próprios de cada marca, eles não se conectam ao aplicativo Saúde da Apple, reduzindo a utilidade para quem usa iOS. Nos testes com Android, porém, a compatibilidade foi fluida, com o Honor Health, o QCY App e o Mi Fitness mostrando boa sincronia. Essas restrições refletem o preço acessível, mas podem pesar para quem busca um dispositivo mais versátil.

Bateria e resistência no uso diário

A duração da bateria é um dos pontos fortes dos modelos testados. O Honor Choice Haylou Watch, por exemplo, promete até sete dias de uso moderado, com uma carga completa levando cerca de duas horas. Nos testes, ele aguentou cinco dias com monitoramento contínuo de batimentos cardíacos e notificações ativadas. O QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active apresentaram autonomia semelhante, variando entre cinco e seis dias, dependendo da intensidade do uso. Em comparação, o Apple Watch SE exige recarga diária, enquanto o Galaxy Watch 7 dura cerca de dois dias.

Todos os três modelos são resistentes à água, com o Honor suportando até 50 metros de profundidade, ideal para natação recreativa. QCY e Xiaomi também resistem a mergulhos leves, mas recomenda-se evitar exposições prolongadas. Durante o teste, os relógios enfrentaram chuva e suor sem problemas, mostrando durabilidade suficiente para o dia a dia.

Perfil dos smartwatches testados

Cada modelo traz características próprias que atendem a diferentes necessidades. Veja os destaques:

  • Honor Choice Haylou Watch: Tela AMOLED de 1,95 polegada, GPS, 120 modos esportivos, resistência a 50 metros de água, preço médio de R$ 490.
  • QCY Elite S11: Design compacto, sensores de saúde, resistência à água, foco em custo-benefício, cerca de R$ 450.
  • Redmi Watch 5 Active: Tela de 2 polegadas, integração com app Mi Fitness, bateria de longa duração, valor próximo de R$ 700.

Comparação com Apple Watch e Galaxy Watch

Os smartwatches premium da Apple e da Samsung elevam o padrão com acabamentos em alumínio ou aço, telas de alta resolução e sistemas operacionais robustos, como o WatchOS e o Wear OS. O Apple Watch SE, por R$ 3.300, oferece integração total com iPhones, suporte a apps de terceiros e chamadas independentes via eSIM. O Galaxy Watch 7, a R$ 2.500, segue na mesma linha, com conectividade Wi-Fi e opções avançadas de saúde, como eletrocardiograma. Nos testes, esses modelos se destacam pela precisão e versatilidade, mas o preço alto os torna menos acessíveis.

Honor, QCY e Xiaomi, por outro lado, focam em usuários que priorizam custo-benefício. Sem acabamentos sofisticados ou funções extras, eles entregam o básico por uma fração do valor, apelando a quem quer um relógio inteligente sem comprometer o orçamento. A diferença no carregador, no design e na ausência de conectividade independente reforça essa proposta mais enxuta.

Experiência de uso no dia a dia

Durante o teste, os relógios foram usados em rotinas variadas, incluindo trabalho, exercícios e momentos de lazer. O Honor Choice Haylou Watch impressionou pela tela AMOLED, que oferece boa visibilidade mesmo sob luz solar, e pelo GPS, útil em corridas ao ar livre. O QCY Elite S11 se mostrou leve e discreto, ideal para quem prefere algo menos chamativo. Já o Redmi Watch 5 Active destacou-se pelo tamanho da tela, facilitando a leitura de notificações, embora seu peso seja um pouco maior que os outros dois.

Atender chamadas pelo relógio foi prático nos três casos, com som claro em ambientes internos. O controle de músicas funcionou bem, permitindo pausar ou trocar faixas diretamente no pulso. Para exercícios, os dados de passos e calorias foram consistentes, mas o monitoramento do sono apresentou pequenas variações entre os modelos, com o Honor sendo o mais detalhado.

Cenário atual do mercado de smartwatches

O mercado de relógios inteligentes tem crescido globalmente, com opções para todos os bolsos. Marcas como Honor, QCY e Xiaomi aproveitam a popularidade dos smartphones Android para oferecer alternativas acessíveis, enquanto Apple e Samsung dominam o segmento premium. Dados recentes mostram que smartwatches econômicos representam uma fatia crescente das vendas, especialmente em países emergentes como o Brasil, onde o preço é um fator decisivo. A chegada da Honor ao mercado nacional, com o Choice Haylou Watch, sinaliza essa tendência.

Os modelos testados refletem uma estratégia de custo-benefício, competindo com marcas como Amazfit e Huawei, que também oferecem opções na faixa de R$ 500 a R$ 1.000. A ausência de recursos avançados não impede que esses dispositivos atendam às necessidades básicas de monitoramento e conectividade, tornando-os atrativos para um público amplo.

Cuidados ao usar smartwatches econômicos

Embora práticos, esses relógios exigem atenção em alguns pontos. Veja dicas para melhor aproveitamento:

  • Carregue-os em superfícies estáveis, pois os conectores podem se desalinhar.
  • Evite mergulhos profundos ou prolongados, mesmo com resistência à água.
  • Verifique a compatibilidade com seu celular antes da compra, especialmente se for iPhone.

Escolha depende do perfil do usuário

Honor Choice Haylou Watch, QCY Elite S11 e Redmi Watch 5 Active atendem a quem busca um smartwatch básico sem gastar muito. O Honor é ideal para quem valoriza tela de qualidade e GPS, enquanto o QCY atrai pela leveza e preço baixo. O Redmi, com tela maior, é uma boa pedida para quem prioriza visibilidade. Nenhum deles rivaliza com Apple ou Samsung em sofisticação, mas cumprem o prometido na faixa de preço.

Para usuários de Android, os três são opções viáveis, com o Redmi se aproximando do limite superior de R$ 700 e o QCY sendo o mais econômico. Quem tem iPhone, porém, pode sentir falta de integração mais profunda. O teste mostrou que, dentro das limitações, esses modelos entregam funcionalidade suficiente para o dia a dia.

Cronograma de lançamentos recentes

A chegada desses smartwatches reflete o aquecimento do mercado:

  • Honor Choice Haylou Watch: Disponível no Brasil desde o início do ano, com expansão da marca Honor.
  • QCY Elite S11: Lançado globalmente no último trimestre, já em lojas online locais.
  • Redmi Watch 5 Active: Anunciado pela Xiaomi em meados de 2024, chegou às prateleiras em 2025.

Com preços acessíveis e foco em funções essenciais, esses relógios mostram que é possível ter um smartwatch útil sem investir milhares de reais, desde que o usuário esteja disposto a abrir mão de recursos mais avançados.







Relógios inteligentes têm ganhado espaço no dia a dia de quem busca praticidade e monitoramento básico de saúde e atividades físicas, mas os modelos mais conhecidos, como Apple Watch e Samsung Galaxy Watch, exigem um investimento alto, com preços que chegam a R$ 3.300 e R$ 2.500, respectivamente. Para usuários de celulares Android que não querem gastar tanto, opções mais acessíveis, entre R$ 400 e R$ 700, começam a se destacar no mercado. Três modelos foram colocados à prova em um teste de uso diário: o Honor Choice Haylou Watch, o QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active, da Xiaomi. Cada um foi usado por uma semana, revelando pontos fortes e limitações em comparação aos gigantes do setor. Embora ofereçam funções como rastreamento por GPS, resistência à água e sensores de saúde, esses dispositivos abrem mão de recursos avançados, como instalação de aplicativos extras ou conectividade independente do celular.

O Honor Choice Haylou Watch, da marca Honor, que recentemente começou a expandir sua presença no Brasil, foi testado por R$ 490. Com design inspirado no Apple Watch, ele traz uma tela AMOLED de 1,95 polegada, pulseira de plástico trocável e capacidade de monitorar até 120 tipos de atividades esportivas. Já o QCY Elite S11, produzido por uma empresa conhecida por fones de ouvido, e o Redmi Watch 5 Active, da Xiaomi, famosa pelos smartphones, completam o trio com preços na mesma faixa. Nenhum deles permite integrar apps de transporte ou pagamento, nem sincronizar dados de exercícios com o app Saúde do iOS de forma eficiente, mas todos se conectam via Bluetooth ao celular, possibilitando atender chamadas e controlar músicas.

Usuários de Android encontram nesses modelos uma alternativa funcional, ainda que simplificada. O teste avaliou design, acabamento, bateria, desempenho em exercícios e monitoramento de saúde, mostrando que, apesar do custo reduzido, eles cumprem o básico com eficiência. Fabricantes e autoridades de saúde alertam, porém, que os dados coletados por esses dispositivos não substituem acompanhamento médico profissional, e seu uso é recomendado apenas no pulso, não em outras partes do corpo, como o tornozelo.

Design simples marca os modelos econômicos

O primeiro contato com os smartwatches Honor, QCY e Xiaomi já evidencia a diferença em relação aos modelos premium. Ao abrir a caixa, o cabo de carregamento revela a simplicidade: enquanto Apple Watch e Galaxy Watch usam conectores magnéticos sem lado definido, os três testados possuem encaixes com ímãs que se fixam na traseira do relógio, exigindo um alinhamento preciso. O Honor Choice Haylou Watch aposta em um corpo retangular todo em plástico, com acabamento básico, mas funcional. A tela sensível ao toque é complementada por um botão giratório lateral, que facilita a navegação entre os aplicativos pré-instalados.

QCY Elite S11 e Redmi Watch 5 Active seguem uma linha semelhante, com materiais menos refinados que os concorrentes caros, mas suficientes para o uso cotidiano. As pulseiras, de plástico nos três casos, podem ser trocadas por modelos compatíveis com engate de 20 mm, oferecendo alguma personalização. A conexão Bluetooth garante integração com o celular, mas a ausência de Wi-Fi limita a autonomia em relação aos dispositivos de ponta. Nos testes, os relógios se mostraram práticos para notificações e chamadas, embora o alcance do sinal dependa da proximidade com o smartphone.

Monitoramento de saúde e exercícios em foco

Os três smartwatches foram projetados para atender quem busca acompanhar atividades físicas e indicadores básicos de saúde. O Honor Choice Haylou Watch se destaca com suporte a 120 tipos de exercícios, incluindo caminhada, corrida, ciclismo, elíptico e remo, detectados automaticamente em alguns casos. Equipado com GPS, ele registra rotas de treinos ao ar livre, acessíveis pelo aplicativo Honor Health, que sincroniza dados rapidamente em celulares Android e iOS. O monitoramento de batimentos cardíacos, oxigenação no sangue e sono também está presente, com resultados consistentes durante o uso diário.

Já o QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active oferecem funções parecidas, mas com menos opções de esportes reconhecidos. Ambos contam com sensores de frequência cardíaca e oxigenação, além de resistência à água, permitindo uso em piscinas ou chuvas leves. O Redmi Watch 5 Active, por exemplo, traz uma tela de 2 polegadas, ligeiramente maior que a do Honor, mas mantém a proposta de simplicidade. Nos testes, os três relógios mostraram precisão aceitável em caminhadas e corridas, embora os dados possam variar em atividades mais intensas ou específicas, como natação.

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smartwatch – Foto: Renhue/Shutterstock.com

Limitações frente aos modelos premium

Embora os smartwatches econômicos entreguem o essencial, eles ficam atrás dos líderes de mercado em funcionalidades avançadas. Diferentemente do Apple Watch e do Galaxy Watch, que permitem instalar aplicativos de terceiros, como Uber ou carteiras digitais, Honor, QCY e Xiaomi vêm com um conjunto fixo de apps. Isso significa que o usuário não pode expandir as funções além do que já está embarcado no sistema. Outro ponto é a impossibilidade de ativar uma linha celular independente, recurso comum nos modelos caros, que dispensa o celular para chamadas ou mensagens.

A integração com iPhones também é limitada. Enquanto os dados de exercícios e saúde podem ser sincronizados com apps próprios de cada marca, eles não se conectam ao aplicativo Saúde da Apple, reduzindo a utilidade para quem usa iOS. Nos testes com Android, porém, a compatibilidade foi fluida, com o Honor Health, o QCY App e o Mi Fitness mostrando boa sincronia. Essas restrições refletem o preço acessível, mas podem pesar para quem busca um dispositivo mais versátil.

Bateria e resistência no uso diário

A duração da bateria é um dos pontos fortes dos modelos testados. O Honor Choice Haylou Watch, por exemplo, promete até sete dias de uso moderado, com uma carga completa levando cerca de duas horas. Nos testes, ele aguentou cinco dias com monitoramento contínuo de batimentos cardíacos e notificações ativadas. O QCY Elite S11 e o Redmi Watch 5 Active apresentaram autonomia semelhante, variando entre cinco e seis dias, dependendo da intensidade do uso. Em comparação, o Apple Watch SE exige recarga diária, enquanto o Galaxy Watch 7 dura cerca de dois dias.

Todos os três modelos são resistentes à água, com o Honor suportando até 50 metros de profundidade, ideal para natação recreativa. QCY e Xiaomi também resistem a mergulhos leves, mas recomenda-se evitar exposições prolongadas. Durante o teste, os relógios enfrentaram chuva e suor sem problemas, mostrando durabilidade suficiente para o dia a dia.

Perfil dos smartwatches testados

Cada modelo traz características próprias que atendem a diferentes necessidades. Veja os destaques:

  • Honor Choice Haylou Watch: Tela AMOLED de 1,95 polegada, GPS, 120 modos esportivos, resistência a 50 metros de água, preço médio de R$ 490.
  • QCY Elite S11: Design compacto, sensores de saúde, resistência à água, foco em custo-benefício, cerca de R$ 450.
  • Redmi Watch 5 Active: Tela de 2 polegadas, integração com app Mi Fitness, bateria de longa duração, valor próximo de R$ 700.

Comparação com Apple Watch e Galaxy Watch

Os smartwatches premium da Apple e da Samsung elevam o padrão com acabamentos em alumínio ou aço, telas de alta resolução e sistemas operacionais robustos, como o WatchOS e o Wear OS. O Apple Watch SE, por R$ 3.300, oferece integração total com iPhones, suporte a apps de terceiros e chamadas independentes via eSIM. O Galaxy Watch 7, a R$ 2.500, segue na mesma linha, com conectividade Wi-Fi e opções avançadas de saúde, como eletrocardiograma. Nos testes, esses modelos se destacam pela precisão e versatilidade, mas o preço alto os torna menos acessíveis.

Honor, QCY e Xiaomi, por outro lado, focam em usuários que priorizam custo-benefício. Sem acabamentos sofisticados ou funções extras, eles entregam o básico por uma fração do valor, apelando a quem quer um relógio inteligente sem comprometer o orçamento. A diferença no carregador, no design e na ausência de conectividade independente reforça essa proposta mais enxuta.

Experiência de uso no dia a dia

Durante o teste, os relógios foram usados em rotinas variadas, incluindo trabalho, exercícios e momentos de lazer. O Honor Choice Haylou Watch impressionou pela tela AMOLED, que oferece boa visibilidade mesmo sob luz solar, e pelo GPS, útil em corridas ao ar livre. O QCY Elite S11 se mostrou leve e discreto, ideal para quem prefere algo menos chamativo. Já o Redmi Watch 5 Active destacou-se pelo tamanho da tela, facilitando a leitura de notificações, embora seu peso seja um pouco maior que os outros dois.

Atender chamadas pelo relógio foi prático nos três casos, com som claro em ambientes internos. O controle de músicas funcionou bem, permitindo pausar ou trocar faixas diretamente no pulso. Para exercícios, os dados de passos e calorias foram consistentes, mas o monitoramento do sono apresentou pequenas variações entre os modelos, com o Honor sendo o mais detalhado.

Cenário atual do mercado de smartwatches

O mercado de relógios inteligentes tem crescido globalmente, com opções para todos os bolsos. Marcas como Honor, QCY e Xiaomi aproveitam a popularidade dos smartphones Android para oferecer alternativas acessíveis, enquanto Apple e Samsung dominam o segmento premium. Dados recentes mostram que smartwatches econômicos representam uma fatia crescente das vendas, especialmente em países emergentes como o Brasil, onde o preço é um fator decisivo. A chegada da Honor ao mercado nacional, com o Choice Haylou Watch, sinaliza essa tendência.

Os modelos testados refletem uma estratégia de custo-benefício, competindo com marcas como Amazfit e Huawei, que também oferecem opções na faixa de R$ 500 a R$ 1.000. A ausência de recursos avançados não impede que esses dispositivos atendam às necessidades básicas de monitoramento e conectividade, tornando-os atrativos para um público amplo.

Cuidados ao usar smartwatches econômicos

Embora práticos, esses relógios exigem atenção em alguns pontos. Veja dicas para melhor aproveitamento:

  • Carregue-os em superfícies estáveis, pois os conectores podem se desalinhar.
  • Evite mergulhos profundos ou prolongados, mesmo com resistência à água.
  • Verifique a compatibilidade com seu celular antes da compra, especialmente se for iPhone.

Escolha depende do perfil do usuário

Honor Choice Haylou Watch, QCY Elite S11 e Redmi Watch 5 Active atendem a quem busca um smartwatch básico sem gastar muito. O Honor é ideal para quem valoriza tela de qualidade e GPS, enquanto o QCY atrai pela leveza e preço baixo. O Redmi, com tela maior, é uma boa pedida para quem prioriza visibilidade. Nenhum deles rivaliza com Apple ou Samsung em sofisticação, mas cumprem o prometido na faixa de preço.

Para usuários de Android, os três são opções viáveis, com o Redmi se aproximando do limite superior de R$ 700 e o QCY sendo o mais econômico. Quem tem iPhone, porém, pode sentir falta de integração mais profunda. O teste mostrou que, dentro das limitações, esses modelos entregam funcionalidade suficiente para o dia a dia.

Cronograma de lançamentos recentes

A chegada desses smartwatches reflete o aquecimento do mercado:

  • Honor Choice Haylou Watch: Disponível no Brasil desde o início do ano, com expansão da marca Honor.
  • QCY Elite S11: Lançado globalmente no último trimestre, já em lojas online locais.
  • Redmi Watch 5 Active: Anunciado pela Xiaomi em meados de 2024, chegou às prateleiras em 2025.

Com preços acessíveis e foco em funções essenciais, esses relógios mostram que é possível ter um smartwatch útil sem investir milhares de reais, desde que o usuário esteja disposto a abrir mão de recursos mais avançados.







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