Após uma aeronave da Latam sair da pista no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, na noite da segunda-feira (31), todos os voos foram temporariamente suspensos. Passageiros que embarcariam na manhã desta terça-feira (1º) precisarão ser transportados de ônibus até o Aeroporto de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, para seguir viagem, após os voos cancelados em Chapecó.

Apesar do susto, ninguém se feriu, e os 107 passageiros a bordo da aeronave aplaudiram o piloto ao final da manobra. A chuva intensa na noite da segunda-feira (31) pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o incidente, mas somente uma perícia vai apontar o que aconteceu.
Traslado organizado rapidamente
A aposentada Leandra da Luz sairia do aeroporto de Chapecó em um avião da Azul, mas, após os voos cancelados em Chapecó, diz que a companhia aérea organizou rapidamente o translado e garantiu a continuidade da viagem para os passageiros que tinham conexões.
“Primeiro eles pediram qual seria a nossa conexão. Como é Campinas-Recife, então, teríamos tempo hábil para irmos até Passo Fundo. A empresa colocou um ônibus, nós vamos sair daqui às 10 horas e vamos pegar o nosso próximo voo lá em Passo Fundo e conseguir chegar, então, no nosso destino”, explicou.

Segundo ela, a comunicação foi rápida e eficiente. “A gente já foi para o balcão ali, daí eles estavam dando as orientações. Então, para nós, foi bem tranquilo pela questão da nossa conexão. É viável fazer esse translado até Passo Fundo”, completou.
“Umas 8 horas a mais até em casa”, prevê passageiro após voos cancelados em Chapecó
Outro passageiro impactado pelos voos cancelados em Chapecó, Donizete do Santos, engenheiro de reprodução, também recebeu a orientação de que deveria seguir para Passo Fundo.
“Chegamos, o aeroporto estava indisponível e o voo que a gente faria não iria mais acontecer. Como orientado, vamos para Passo Fundo, via ônibus, por volta das 10 horas”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de aguardar em Chapecó até a reabertura do aeroporto, ele disse que não havia essa opção. “Teremos que pegar o ônibus e fazer essa viagem de três horas para Passo Fundo e depois chegar a São Paulo”, comentou.
Donizete, que é de Minas Gerais, lamentou o atraso. “Vai demorar um pouco mais para chegar em casa, com certeza. Umas sete, oito horas a mais”, estimou.
Para a engenheira de segurança do trabalho Elenice de Almeida, o sentimento é parecido. “A gente entende que não tem outra opção, mas claro que o atraso sempre impacta. O importante é que ninguém se feriu”, destacou.
Voo para os Estados Unidos sairá de Passo Fundo
Entre os passageiros, estava também a família de Sandra Regina Pinheiro Sales Branco, que viaja com a filha Daniela Sales Branco, de 16 anos. Elas têm como destino os Estados Unidos.

“A orientação que recebemos da companhia foi que um ônibus viria nos buscar e levaria até Passo Fundo, onde pegamos o voo direto para os Estados Unidos”, contou Sandra.
Apesar do transtorno, ela preferiu encarar a situação com tranquilidade. “Seria muito mais cômodo sair de Chapecó, mas infelizmente aconteceu esse incidente. Graças a Deus, ninguém se machucou. Temos que aceitar, não temos o que fazer”, disse.
Acostumada a viajar, ela garantiu que não se abalou. “Incidentes acontecem, mas estou bem tranquila. Não tenho receio quanto a isso”, afirmou.
Casal viajará para o Rio de Janeiro ver a filha e o neto
Outro passageiro afetado foi o aposentado Pedro Funez Neto, morador de Concórdia. Ele chegou ao aeroporto às 8h30.
“Fomos muito bem orientados pelo balcão da Azul, tudo certo. Estamos só um pouco chateados com a demora, mas estamos conscientes do que está acontecendo. E vamos fazer o quê? A vida é feita desses momentos”, comentou.

Pedro encara o imprevisto com bom humor. “Comentei com a minha esposa, a Dona Valquíria, que vamos fingir que estamos passeando e vamos passear um pouquinho mais”, brincou.
O casal tem como destino o Rio de Janeiro, onde visitarão a filha, o genro e o neto. A esposa de Pedro, Valquíria Teresinha Schreiner Cunesco, de 58 anos, também destacou que espera que o aeroporto de Chapecó esteja reaberto para o voo de volta.
“Senão tá louco, né? De ônibus ninguém merece. Já optamos pelo avião justamente por ser mais cômodo e confortável”, desabafou. Apesar disso, reconhece que o transtorno foi inevitável. “Faz parte”, completou.
A Latam ainda não informou um prazo para a retomada das operações no Aeroporto de Chapecó. Enquanto isso, passageiros seguem para Passo Fundo na tentativa de minimizar os impactos da paralisação.
Aeroporto permanece fechado
Na manhã desta terça-feira (1º), a concessionária Voe Xap informou que o Aeroporto Serafin Enoss Bertaso permanece fechado para pousos e decolagens. Passageiros com voos agendados para o dia devem contatar diretamente as companhias aéreas para mais informações.
Voos cancelados em Chapecó
A Latam informou também que, por conta do incidente, alguns voos cancelados em Chapecó. Confira a lista:
- LA3277 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 31/03
- LA3278 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04
- LA3279 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04
- LA3822 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04
- LA3823 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04
Segundo a Latam, a empresa oferece toda a assistência necessária para todos os clientes e funcionários e informará sobre a retomada das operações no aeroporto.
Aeronave ultrapassou a pista
O avião da Latam ultrapassou toda a extensão pista e parou somente no gramado do aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. O incidente foi por volta das 19h30 de segunda-feira (31).

Turbulência, tentativas de pouso e momentos de tensão
A jornalista e passageira Lydiana Rosseti relatou ao portal ND Mais, que durante o voo, os passageiros enfrentaram turbulência desde a decolagem em São Paulo por volta das 17h40. Ao se aproximar do aeroporto de Chapecó, por volta das 19h10, o piloto tentou pousar, mas precisou arremeter devido às condições climáticas adversas.
Segundo informações de Lydiana, a aeronave permaneceu sobrevoando a região por alguns minutos enquanto o comandante avaliava a possibilidade de um novo pouso. Em um comunicado aos passageiros, ele informou que, caso a situação não melhorasse, o voo retornaria para Guarulhos.

Após mais uma tentativa sem sucesso, a tensão aumentou e alguns passageiros passaram mal, chegando a vomitar e chorar. Na terceira tentativa, o avião conseguiu pousar, sendo recebido com aplausos pelos passageiros ao piloto.
O desembarque, no entanto, demorou mais do que o esperado, pois as malas foram retiradas gradualmente e os ônibus que fariam o transporte ainda não haviam chegado. Apesar do susto, todos os ocupantes da aeronave desembarcaram em segurança.
Após uma aeronave da Latam sair da pista no Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, na noite da segunda-feira (31), todos os voos foram temporariamente suspensos. Passageiros que embarcariam na manhã desta terça-feira (1º) precisarão ser transportados de ônibus até o Aeroporto de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, para seguir viagem, após os voos cancelados em Chapecó.

Apesar do susto, ninguém se feriu, e os 107 passageiros a bordo da aeronave aplaudiram o piloto ao final da manobra. A chuva intensa na noite da segunda-feira (31) pode ter sido um dos fatores que contribuíram para o incidente, mas somente uma perícia vai apontar o que aconteceu.
Traslado organizado rapidamente
A aposentada Leandra da Luz sairia do aeroporto de Chapecó em um avião da Azul, mas, após os voos cancelados em Chapecó, diz que a companhia aérea organizou rapidamente o translado e garantiu a continuidade da viagem para os passageiros que tinham conexões.
“Primeiro eles pediram qual seria a nossa conexão. Como é Campinas-Recife, então, teríamos tempo hábil para irmos até Passo Fundo. A empresa colocou um ônibus, nós vamos sair daqui às 10 horas e vamos pegar o nosso próximo voo lá em Passo Fundo e conseguir chegar, então, no nosso destino”, explicou.

Segundo ela, a comunicação foi rápida e eficiente. “A gente já foi para o balcão ali, daí eles estavam dando as orientações. Então, para nós, foi bem tranquilo pela questão da nossa conexão. É viável fazer esse translado até Passo Fundo”, completou.
“Umas 8 horas a mais até em casa”, prevê passageiro após voos cancelados em Chapecó
Outro passageiro impactado pelos voos cancelados em Chapecó, Donizete do Santos, engenheiro de reprodução, também recebeu a orientação de que deveria seguir para Passo Fundo.
“Chegamos, o aeroporto estava indisponível e o voo que a gente faria não iria mais acontecer. Como orientado, vamos para Passo Fundo, via ônibus, por volta das 10 horas”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de aguardar em Chapecó até a reabertura do aeroporto, ele disse que não havia essa opção. “Teremos que pegar o ônibus e fazer essa viagem de três horas para Passo Fundo e depois chegar a São Paulo”, comentou.
Donizete, que é de Minas Gerais, lamentou o atraso. “Vai demorar um pouco mais para chegar em casa, com certeza. Umas sete, oito horas a mais”, estimou.
Para a engenheira de segurança do trabalho Elenice de Almeida, o sentimento é parecido. “A gente entende que não tem outra opção, mas claro que o atraso sempre impacta. O importante é que ninguém se feriu”, destacou.
Voo para os Estados Unidos sairá de Passo Fundo
Entre os passageiros, estava também a família de Sandra Regina Pinheiro Sales Branco, que viaja com a filha Daniela Sales Branco, de 16 anos. Elas têm como destino os Estados Unidos.

“A orientação que recebemos da companhia foi que um ônibus viria nos buscar e levaria até Passo Fundo, onde pegamos o voo direto para os Estados Unidos”, contou Sandra.
Apesar do transtorno, ela preferiu encarar a situação com tranquilidade. “Seria muito mais cômodo sair de Chapecó, mas infelizmente aconteceu esse incidente. Graças a Deus, ninguém se machucou. Temos que aceitar, não temos o que fazer”, disse.
Acostumada a viajar, ela garantiu que não se abalou. “Incidentes acontecem, mas estou bem tranquila. Não tenho receio quanto a isso”, afirmou.
Casal viajará para o Rio de Janeiro ver a filha e o neto
Outro passageiro afetado foi o aposentado Pedro Funez Neto, morador de Concórdia. Ele chegou ao aeroporto às 8h30.
“Fomos muito bem orientados pelo balcão da Azul, tudo certo. Estamos só um pouco chateados com a demora, mas estamos conscientes do que está acontecendo. E vamos fazer o quê? A vida é feita desses momentos”, comentou.

Pedro encara o imprevisto com bom humor. “Comentei com a minha esposa, a Dona Valquíria, que vamos fingir que estamos passeando e vamos passear um pouquinho mais”, brincou.
O casal tem como destino o Rio de Janeiro, onde visitarão a filha, o genro e o neto. A esposa de Pedro, Valquíria Teresinha Schreiner Cunesco, de 58 anos, também destacou que espera que o aeroporto de Chapecó esteja reaberto para o voo de volta.
“Senão tá louco, né? De ônibus ninguém merece. Já optamos pelo avião justamente por ser mais cômodo e confortável”, desabafou. Apesar disso, reconhece que o transtorno foi inevitável. “Faz parte”, completou.
A Latam ainda não informou um prazo para a retomada das operações no Aeroporto de Chapecó. Enquanto isso, passageiros seguem para Passo Fundo na tentativa de minimizar os impactos da paralisação.
Aeroporto permanece fechado
Na manhã desta terça-feira (1º), a concessionária Voe Xap informou que o Aeroporto Serafin Enoss Bertaso permanece fechado para pousos e decolagens. Passageiros com voos agendados para o dia devem contatar diretamente as companhias aéreas para mais informações.
Voos cancelados em Chapecó
A Latam informou também que, por conta do incidente, alguns voos cancelados em Chapecó. Confira a lista:
- LA3277 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 31/03
- LA3278 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04
- LA3279 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04
- LA3822 (São Paulo/Guarulhos-Chapecó) de 1º/04
- LA3823 (Chapecó-São Paulo/Guarulhos) de 1º/04
Segundo a Latam, a empresa oferece toda a assistência necessária para todos os clientes e funcionários e informará sobre a retomada das operações no aeroporto.
Aeronave ultrapassou a pista
O avião da Latam ultrapassou toda a extensão pista e parou somente no gramado do aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. O incidente foi por volta das 19h30 de segunda-feira (31).

Turbulência, tentativas de pouso e momentos de tensão
A jornalista e passageira Lydiana Rosseti relatou ao portal ND Mais, que durante o voo, os passageiros enfrentaram turbulência desde a decolagem em São Paulo por volta das 17h40. Ao se aproximar do aeroporto de Chapecó, por volta das 19h10, o piloto tentou pousar, mas precisou arremeter devido às condições climáticas adversas.
Segundo informações de Lydiana, a aeronave permaneceu sobrevoando a região por alguns minutos enquanto o comandante avaliava a possibilidade de um novo pouso. Em um comunicado aos passageiros, ele informou que, caso a situação não melhorasse, o voo retornaria para Guarulhos.

Após mais uma tentativa sem sucesso, a tensão aumentou e alguns passageiros passaram mal, chegando a vomitar e chorar. Na terceira tentativa, o avião conseguiu pousar, sendo recebido com aplausos pelos passageiros ao piloto.
O desembarque, no entanto, demorou mais do que o esperado, pois as malas foram retiradas gradualmente e os ônibus que fariam o transporte ainda não haviam chegado. Apesar do susto, todos os ocupantes da aeronave desembarcaram em segurança.