By rikififi90 
Aos 46 anos, a atriz ocupa mais um papel de destaque em novela, mas aos 17 ela já quebrava barreiras (e causava polêmica) na televisão
Taís Araujo quebrou barreiras ao assumir papéis de protagonistas em novelas no horário nobre. O caminho para abrir portas e ocupar espaço não foi fácil, mas a atriz segue como referência. Na última segunda (31/3), a artista estreou como personagem principal em “Vale Tudo”, na Globo, cravando seu nome, mais uma vez, na história da TV brasileira. Enquanto o remake de 1988 aquece o público com os primeiros capítulos, relembre outros trabalhos marcantes da carioca!
“Xica da Silva”
Em 1997, quando tinha apenas 17 anos, Taís Araujo foi alçada à fama ao protagonizar “Xica da Silva”. No folhetim da extinta TV Manchete, a atriz ganhou seu primeiro papel principal – e causou polêmica -.
A trama contava a história de Xica, que deixou de ser escrava quando se casou com um homem branco e rico. A história se passava em Minas Gerais, no século 18, e a personagem deixava a sociedade escandalizada com sua conquista.
Veja as fotos
Aos 17 anos, Taís Araujo protagonizou “Xica da Silva” na extinta TV MancheteReprodução
Primeira novela da Globo protagonizada por uma mulher negra (Taís Araujo) foi “Da Cor do Pecado”, em 2012Divulgação
A primeira Helena do autor Manoel Carlos, da Globo, foi interpretada por Taís Araujo em 2009Crédito: Renato Rocha Miranda | Globo
Em “Cheias de Charme”, na Globo, Taís Araujo foi protagonista ao lado de Leandra Leal e Isabelle Drummond, em 2012Divulgação
Em “Cheias de Charme”, na Globo, Taís Araujo foi protagonista ao lado de Leandra Leal e Isabelle Drummond, em 2012Divulgação
Em 2019, Taís Araujo foi uma das protagonistas da novela “Amor de Mãe”, na GloboCrédito: João Cotta | Globo
Atualmente, Taís Araujo é protagonista do remake de “Vale Tudo”, novela das 21h da GloboCrédito: Ellen Soares
Na época em que a novela foi ao ar, Taís Araujo virou assunto não só pelo talento, mas por ser uma mulher negra no papel principal. As polêmicas também não escaparam da opinião pública, e cenas da atriz nua, gravadas aos 18 anos, viraram pauta.
“Da Cor do Pecado”
Folhetim da faixa das 19h da Globo, “Da Cor do Pecado” é de 2004. Foi a primeira trama da emissora protagonizada por uma mulher negra: Taís Araujo. O autor da novela, João Emanuel Carneiro, é o mesmo que, em 2012, escreveu “Avenida Brasil”, um dos maiores sucessos do canal.
Em “Da Cor do Pecado”, a atriz interpretou Preta de Souza, jovem romântica que nunca conheceu o pai. Otimista e alegre, a personagem se apaixonava por Paco (Reynaldo Gianecchini), quando ele chegava do Rio de Janeiro ao Maranhão.
Preta considerava Paco o grande amor de sua vida, mesmo contra a vontade de sua mãe. A história tomava um rumo trágico quando ele, desaparecido, era dado como morto. Preta, no entanto, descobria que estava grávida, e tentava superar a ausência de Paco cuidando do bebê.
“Viver a Vida”
Taís Araujo também foi a primeira mulher negra a interpretar uma Helena do autor Manoel Carlos. Em “Viver a Vida”, de 2009, a artista atuou como personagem principal no horário nobre da Globo. A atriz já desabafou que o papel era um de seus sonhos, mas se sentia insegura por, aparentemente, não agradar ao público.
No folhetim, a Helena de Taís Araujo foi uma modelo de sucesso que dava adeus às passarelas para se casar com um empresário rico. Marcos, vivido pelo ator José Mayer, era o par romântico da protagonista. Durante o relacionamento, Helena enfrentava interferências de Luciana (modelo e filha de Marcos) e de Tereza (ex-mulher do empresário). As rivais eram interpretadas, respectivamente, por Alinne Moraes e Lilia Cabral.
“Cheias de Charme”
Um dos trabalhos mais marcantes de Taís Araujo, até hoje lembrado com nostalgia pelo público, foi “Cheias de Charme”. A trama da faixa das 19h da Globo é de 2012, mas ainda causa esperança nos fãs. Isto porque há tempos cogita-se a produção de um filme derivado da novela.
O enredo do folhetim colocava empregadas domésticas no centro das atenções. Maria da Penha (Taís Araujo), Maria do Rosário (Leandra Leal) e Maria Aparecida (Isabelle Drummond) eram as protagonistas. Na luta por direitos no trabalho, o trio acabou montando um grupo musical, as “Empreguetes”, e caiu nas graças do povo – e dos telespectadores também!
“Cheias de Charme” contava com muita música, humor e emoção. Considerada um dos maiores acertos da emissora, a trama chegou a ser reprisada, na TV aberta, no ano passado.
“Amor de Mãe”
Em 2019, a Globo estreou a novela “Amor de Mãe”, na faixa das 21h, com três protagonistas. Taís Araujo viveu Vitória, Regina Casé interpretou Lurdes e Adriana Esteves atuou como Thelma no folhetim.
Com trajetórias de vida diferentes, as personagens tinham o destino entrelaçado por conta da maternidade. Vitória, papel de Taís, era uma advogada de sucesso que tinha políticos e empresários de ética duvidosa como clientes.
Por conta da pandemia de Covid-19, as gravações e a exibição da trama foram interrompidas em 2020. A novela retornou à grade de programação da emissora em 2021. Antes dos episódios inéditos, no entanto, os telespectadores assistiram a alguns capítulos de retrospectiva.
“Vale Tudo”
Atualmente com 46 anos, Taís Araujo dá vida a mais uma protagonista na Globo. No remake de “Vale Tudo”, folhetim de grande sucesso em 1988, a atriz interpreta Raquel. Na versão original, quem assumiu o papel foi Regina Duarte.
No ar há menos de uma semana, a nova trama das 21h tem sido bem recebida pelo público. Com roteiro atualizado, e que promete surpresas, a novela tem como história principal a relação de Raquel com Maria de Fátima (Bella Campos), sua filha. As duas entram em embate depois de Raquel descobrir que Maria de Fátima vendeu a casa da família, no Paraná, para ter uma vida de luxo no Rio de Janeiro.
Com direção de Manuela Dias, a principal dúvida que fica para quem acompanha o remake é: “Quem vai matar Odete Roitman?”. Em 1988, a vilã foi interpretada por Beatriz Segall – agora, é a vez de Debora Bloch mexer com os ânimos dos noveleiros –. Enquanto isso, Taís segue brilhando nas telas e tudo indica que ela já conquistou o público.
Aos 46 anos, a atriz ocupa mais um papel de destaque em novela, mas aos 17 ela já quebrava barreiras (e causava polêmica) na televisão
Taís Araujo quebrou barreiras ao assumir papéis de protagonistas em novelas no horário nobre. O caminho para abrir portas e ocupar espaço não foi fácil, mas a atriz segue como referência. Na última segunda (31/3), a artista estreou como personagem principal em “Vale Tudo”, na Globo, cravando seu nome, mais uma vez, na história da TV brasileira. Enquanto o remake de 1988 aquece o público com os primeiros capítulos, relembre outros trabalhos marcantes da carioca!
“Xica da Silva”
Em 1997, quando tinha apenas 17 anos, Taís Araujo foi alçada à fama ao protagonizar “Xica da Silva”. No folhetim da extinta TV Manchete, a atriz ganhou seu primeiro papel principal – e causou polêmica -.
A trama contava a história de Xica, que deixou de ser escrava quando se casou com um homem branco e rico. A história se passava em Minas Gerais, no século 18, e a personagem deixava a sociedade escandalizada com sua conquista.
Veja as fotos
Aos 17 anos, Taís Araujo protagonizou “Xica da Silva” na extinta TV MancheteReprodução
Primeira novela da Globo protagonizada por uma mulher negra (Taís Araujo) foi “Da Cor do Pecado”, em 2012Divulgação
A primeira Helena do autor Manoel Carlos, da Globo, foi interpretada por Taís Araujo em 2009Crédito: Renato Rocha Miranda | Globo
Em “Cheias de Charme”, na Globo, Taís Araujo foi protagonista ao lado de Leandra Leal e Isabelle Drummond, em 2012Divulgação
Em “Cheias de Charme”, na Globo, Taís Araujo foi protagonista ao lado de Leandra Leal e Isabelle Drummond, em 2012Divulgação
Em 2019, Taís Araujo foi uma das protagonistas da novela “Amor de Mãe”, na GloboCrédito: João Cotta | Globo
Atualmente, Taís Araujo é protagonista do remake de “Vale Tudo”, novela das 21h da GloboCrédito: Ellen Soares
Na época em que a novela foi ao ar, Taís Araujo virou assunto não só pelo talento, mas por ser uma mulher negra no papel principal. As polêmicas também não escaparam da opinião pública, e cenas da atriz nua, gravadas aos 18 anos, viraram pauta.
“Da Cor do Pecado”
Folhetim da faixa das 19h da Globo, “Da Cor do Pecado” é de 2004. Foi a primeira trama da emissora protagonizada por uma mulher negra: Taís Araujo. O autor da novela, João Emanuel Carneiro, é o mesmo que, em 2012, escreveu “Avenida Brasil”, um dos maiores sucessos do canal.
Em “Da Cor do Pecado”, a atriz interpretou Preta de Souza, jovem romântica que nunca conheceu o pai. Otimista e alegre, a personagem se apaixonava por Paco (Reynaldo Gianecchini), quando ele chegava do Rio de Janeiro ao Maranhão.
Preta considerava Paco o grande amor de sua vida, mesmo contra a vontade de sua mãe. A história tomava um rumo trágico quando ele, desaparecido, era dado como morto. Preta, no entanto, descobria que estava grávida, e tentava superar a ausência de Paco cuidando do bebê.
“Viver a Vida”
Taís Araujo também foi a primeira mulher negra a interpretar uma Helena do autor Manoel Carlos. Em “Viver a Vida”, de 2009, a artista atuou como personagem principal no horário nobre da Globo. A atriz já desabafou que o papel era um de seus sonhos, mas se sentia insegura por, aparentemente, não agradar ao público.
No folhetim, a Helena de Taís Araujo foi uma modelo de sucesso que dava adeus às passarelas para se casar com um empresário rico. Marcos, vivido pelo ator José Mayer, era o par romântico da protagonista. Durante o relacionamento, Helena enfrentava interferências de Luciana (modelo e filha de Marcos) e de Tereza (ex-mulher do empresário). As rivais eram interpretadas, respectivamente, por Alinne Moraes e Lilia Cabral.
“Cheias de Charme”
Um dos trabalhos mais marcantes de Taís Araujo, até hoje lembrado com nostalgia pelo público, foi “Cheias de Charme”. A trama da faixa das 19h da Globo é de 2012, mas ainda causa esperança nos fãs. Isto porque há tempos cogita-se a produção de um filme derivado da novela.
O enredo do folhetim colocava empregadas domésticas no centro das atenções. Maria da Penha (Taís Araujo), Maria do Rosário (Leandra Leal) e Maria Aparecida (Isabelle Drummond) eram as protagonistas. Na luta por direitos no trabalho, o trio acabou montando um grupo musical, as “Empreguetes”, e caiu nas graças do povo – e dos telespectadores também!
“Cheias de Charme” contava com muita música, humor e emoção. Considerada um dos maiores acertos da emissora, a trama chegou a ser reprisada, na TV aberta, no ano passado.
“Amor de Mãe”
Em 2019, a Globo estreou a novela “Amor de Mãe”, na faixa das 21h, com três protagonistas. Taís Araujo viveu Vitória, Regina Casé interpretou Lurdes e Adriana Esteves atuou como Thelma no folhetim.
Com trajetórias de vida diferentes, as personagens tinham o destino entrelaçado por conta da maternidade. Vitória, papel de Taís, era uma advogada de sucesso que tinha políticos e empresários de ética duvidosa como clientes.
Por conta da pandemia de Covid-19, as gravações e a exibição da trama foram interrompidas em 2020. A novela retornou à grade de programação da emissora em 2021. Antes dos episódios inéditos, no entanto, os telespectadores assistiram a alguns capítulos de retrospectiva.
“Vale Tudo”
Atualmente com 46 anos, Taís Araujo dá vida a mais uma protagonista na Globo. No remake de “Vale Tudo”, folhetim de grande sucesso em 1988, a atriz interpreta Raquel. Na versão original, quem assumiu o papel foi Regina Duarte.
No ar há menos de uma semana, a nova trama das 21h tem sido bem recebida pelo público. Com roteiro atualizado, e que promete surpresas, a novela tem como história principal a relação de Raquel com Maria de Fátima (Bella Campos), sua filha. As duas entram em embate depois de Raquel descobrir que Maria de Fátima vendeu a casa da família, no Paraná, para ter uma vida de luxo no Rio de Janeiro.
Com direção de Manuela Dias, a principal dúvida que fica para quem acompanha o remake é: “Quem vai matar Odete Roitman?”. Em 1988, a vilã foi interpretada por Beatriz Segall – agora, é a vez de Debora Bloch mexer com os ânimos dos noveleiros –. Enquanto isso, Taís segue brilhando nas telas e tudo indica que ela já conquistou o público.
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