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7 Apr 2025, Mon

Descubra como Nathan emocionou o Brasil com ‘Sangrando’ no novo quadro de Milton Cunha

Milton Cunha


A estreia do “3 Minutos Pra Brilhar” no Domingão com Huck marcou um momento especial na televisão brasileira neste domingo, 6 de abril. Comandado pelo carismático Milton Cunha, o novo quadro da Globo trouxe ao palco pessoas comuns com talentos extraordinários, transformando sonhos em realidade diante de milhões de telespectadores. Entre os destaques da noite, o repositor de mercado Nathan, vindo da Bahia, conquistou o público com uma interpretação emocionante de “Sangrando”, clássico eternizado por Gonzaguinha. Sua voz potente e cheia de sentimento fez a plateia vibrar e arrancou elogios de nomes como Dennis Carvalho e Dona Déa Lúcia, consolidando-o como um dos grandes momentos do programa. Além dele, a médica Jaqueline, de Curitiba, e o eletricista aposentado Jorge Calmon também brilharam, mostrando que a música tem o poder de unir e emocionar.

O programa, exibido a partir das 18h, enfrentou a concorrência direta do futebol na Record, que transmite jogos do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o Domingão com Huck apostou em uma fórmula que combina emoção, talento e histórias de vida inspiradoras para manter a audiência. A participação de Milton Cunha, conhecido por sua energia contagiante e experiência como carnavalesco, deu um toque especial ao quadro, que promete ser uma das grandes apostas da emissora em 2025. A escolha de trazer pessoas anônimas ao centro do palco reflete a proposta de Luciano Huck de valorizar o Brasil real, com suas diversidade e riquezas escondidas.

Nathan, o segundo a se apresentar, entrou no palco com simplicidade, mas logo revelou um talento que surpreendeu a todos. Vestido para a ocasião com uma produção caprichada, ele cantou “Sangrando” acompanhado de bailarinos e uma banda ao vivo, em um cenário que remetia aos grandes musicais. A música, lançada em 1980 por Gonzaguinha, ganhou nova vida na voz do baiano, que dedicou a apresentação à família e aos colegas de trabalho. Nos bastidores, ele contou que nunca havia cantado em público antes, o que tornou o momento ainda mais marcante. A plateia, de pé, aplaudiu fervorosamente, enquanto Milton Cunha destacou a emoção genuína que Nathan transmitiu.

Primeiras vozes do palco

A noite começou com Jaqueline, uma médica de Curitiba que trocou o jaleco pelo microfone para homenagear Lady Gaga. Ela escolheu “Bad Romance”, hit de 2009 que marcou a carreira da estrela pop internacional. Com uma performance cheia de energia e coreografia bem ensaiada, Jaqueline mostrou que o palco do Domingão pode ser um espaço para revelar múltiplas facetas de quem ousa sonhar. Sua família, presente na plateia, não conteve as lágrimas ao vê-la brilhar, especialmente porque a apresentação coincidiu com a expectativa do show de Lady Gaga no Brasil, marcado para 3 de maio em Copacabana.

Logo após Nathan, o eletricista aposentado Jorge Calmon fechou a estreia com chave de ouro. Ele levou ao palco o samba “O Show Tem Que Continuar”, de Arlindo Cruz, enchendo o estúdio de ritmo e alegria. A performance, que contou com um corpo de baile animado, transformou o Domingão em uma verdadeira festa, remetendo às raízes culturais do Brasil. Jorge, com sua simpatia e gingado, provou que a aposentadoria não é o fim da linha, mas sim o início de novas possibilidades. Milton Cunha elogiou a vitalidade do sambista, enquanto Luciano Huck destacou como o quadro consegue capturar a essência do povo brasileiro.

Cada participante teve direito a três minutos no palco, tempo suficiente para mostrar seu talento e conquistar o público. O formato, inspirado em uma ideia adquirida em feiras internacionais de televisão, não é uma competição, mas uma celebração. Não há prêmios em dinheiro ou vencedores declarados, apenas a chance de brilhar e compartilhar histórias. Dennis Carvalho, convidado especial da estreia, analisou as apresentações ao lado de Milton Cunha, trazendo sua experiência como diretor de novelas para destacar o potencial de cada um.

  • Nathan: Interpretou “Sangrando” com uma voz que emocionou até os mais exigentes.
  • Jaqueline: Trouxe a energia de “Bad Romance” e homenageou Lady Gaga com estilo.
  • Jorge Calmon: Fechou a noite com o samba “O Show Tem Que Continuar”, levantando a plateia.

Talento escondido nas ruas

O “3 Minutos Pra Brilhar” nasceu com a missão de encontrar joias raras entre brasileiros comuns. Nathan, por exemplo, foi indicado por colegas do mercado onde trabalha em Salvador. Ele contava apenas com um público informal de clientes e amigos antes de ser surpreendido pela equipe do Domingão. Sua história reflete o objetivo do quadro: dar visibilidade a quem nunca imaginou estar sob os holofotes. A produção visitou seu local de trabalho, onde Milton Cunha o apresentou ao vivo, criando um contraste emocionante entre o cotidiano simples e o palco grandioso.

Jaqueline, por sua vez, foi uma indicação da família, que sempre a ouviu cantar em casa. A médica, acostumada a salvar vidas, viu no programa uma oportunidade de mostrar um lado mais leve e artístico. Sua escolha por “Bad Romance” não foi à toa: ela é fã de Lady Gaga desde a adolescência e acompanha a carreira da cantora, que já vendeu mais de 170 milhões de discos no mundo. A proximidade do show da artista no Rio de Janeiro deu um sabor especial à apresentação, conectando o quadro a um evento aguardado por milhares de brasileiros.

Jorge Calmon, o mais velho dos três, trouxe uma bagagem de vida que enriqueceu sua performance. Aposentado há cinco anos, ele passou décadas cantando sambas em rodas informais no Rio de Janeiro. A indicação veio de um neto, que gravou um vídeo do avô e enviou à produção. O resultado foi uma apresentação que misturou nostalgia e animação, com o público acompanhando o refrão de “O Show Tem Que Continuar”. A música, composta por Arlindo Cruz em 1992, é um hino de resistência e alegria, valores que Jorge incorporou com naturalidade.

Milton Cunha: o mestre da festa

Comandar o “3 Minutos Pra Brilhar” é um papel que parece feito sob medida para Milton Cunha. Aos 62 anos, o carnavalesco e apresentador já é uma figura conhecida na Globo, especialmente por seus comentários vibrantes nos desfiles de Carnaval do Rio e de São Paulo. Sua estreia como integrante fixo do Domingão com Huck, anunciada em janeiro, marcou uma nova fase na carreira, que agora ganha ainda mais destaque com o quadro. Milton traz ao programa uma mistura de carisma, humor e sensibilidade, qualidades que o tornaram querido pelo público ao longo dos anos.

No palco, ele não apenas apresenta os participantes, mas também os incentiva com palavras de apoio e entusiasmo. Durante a performance de Nathan, por exemplo, Milton ficou visivelmente emocionado, elogiando a autenticidade do baiano. Com Jaqueline, ele destacou a coragem de sair da zona de conforto, enquanto com Jorge celebrou a energia que o sambista trouxe ao estúdio. Sua presença é um dos pilares do sucesso do quadro, que já começou a gerar repercussão nas redes sociais, com internautas pedindo mais edições.

A trajetória de Milton na televisão começou em 2003, na Band, cobrindo o Carnaval. Depois, passou pela Record, onde foi jurado do “Got Talent Brasil” em 2013, e chegou à Globo no mesmo ano como comentarista dos desfiles. Desde então, ele se consolidou como uma voz marcante na emissora, participando de programas como “Batalha do Lip Sync” e “The Masked Singer Brasil”. Agora, no “3 Minutos Pra Brilhar”, ele tem a chance de brilhar ainda mais, guiando talentos anônimos rumo ao estrelato momentâneo.

Uma aposta contra o futebol

A Globo lançou o “3 Minutos Pra Brilhar” em um momento estratégico. Com a Record exibindo jogos do Campeonato Brasileiro aos domingos, às 18h30, o Domingão com Huck enfrenta uma concorrência pesada, especialmente em partidas envolvendo clubes como Corinthians e Vasco. Nos últimos meses, a Record venceu o programa em quatro ocasiões durante o Campeonato Paulista, o que levou a emissora a reforçar sua programação. O novo quadro é uma das armas para segurar a audiência até agosto, quando a “Dança dos Famosos” retorna como trunfo principal.

O formato do programa não é novo no mundo. Inspirado em ideias compradas em feiras internacionais, ele adapta o conceito de dar voz a amadores em uma produção de alto nível. A Globo investiu em cenografia elaborada, bailarinos profissionais e uma banda ao vivo para transformar cada apresentação em um espetáculo. A estreia, gravada como piloto na semana anterior, foi tão bem-sucedida que virou o episódio oficial, exibido neste 6 de abril. Ao todo, estão previstas oito edições, que devem ir ao ar até junho.

A escolha de participantes como Nathan, Jaqueline e Jorge reflete a diversidade do Brasil. Eles vêm de regiões, profissões e faixas etárias diferentes, mas compartilham o amor pela música. Luciano Huck, ao apresentar o quadro, enfatizou que o objetivo é mostrar pessoas que cantam como uma forma de escape, sem pretensão de fama. A média de audiência do Domingão, que gira entre 15 e 16 pontos na Grande São Paulo, deve ser testada nas próximas semanas contra o futebol, mas a estreia já deu sinais de que o público está disposto a embarcar nessa jornada.

  • O quadro enfrenta jogos do Brasileirão na Record, com clubes como Corinthians em destaque.
  • A Globo aposta em emoção e histórias reais para manter os 15 pontos de audiência.
  • Oito edições estão previstas até junho, com a “Dança dos Famosos” como próximo reforço.

Histórias que emocionam

Nathan não esperava que sua vida mudaria em um domingo à noite. Aos 29 anos, o repositor de mercado trabalha há uma década em Salvador, organizando prateleiras e atendendo clientes. Fora do expediente, ele cantava para si mesmo ou para os colegas, mas nunca imaginou um palco como o do Domingão. Quando a equipe do programa apareceu em seu trabalho, ele achou que era brincadeira. A indicação veio de um amigo do mercado, que sempre elogiava sua voz. No palco, Nathan dedicou “Sangrando” à mãe, que o criou sozinha, e aos colegas, que o incentivaram a participar.

A história de Jaqueline também carrega emoção. Aos 34 anos, ela equilibra a rotina intensa de médica com a paixão pela música. Fã de Lady Gaga desde os 17, ela aprendeu a coreografia de “Bad Romance” assistindo a clipes no YouTube. A família, que a viu cantar em casa por anos, decidiu inscrevê-la no programa como uma surpresa. No Domingão, Jaqueline disse que o palco foi uma forma de se reconectar com um lado mais livre, longe da pressão do hospital. Sua mãe, na plateia, chorou ao ver a filha brilhar.

Jorge Calmon, aos 68 anos, é o exemplo de que o talento não tem idade. Após 40 anos como eletricista, ele se aposentou e passou a se dedicar mais ao samba, paixão que cultiva desde jovem. No Rio de Janeiro, ele frequentava rodas de amigos e cantava em festas familiares, mas nunca havia se apresentado para um público tão grande. O neto, orgulhoso do avô, enviou um vídeo à produção, e Jorge foi selecionado. No palco, ele mostrou que a energia do samba ainda pulsa forte, ganhando aplausos e gritos da plateia.

O que vem por aí

A estreia do “3 Minutos Pra Brilhar” foi apenas o começo. Com oito episódios planejados, o quadro promete trazer mais histórias e vozes que representem o Brasil. A Globo já anunciou que os próximos participantes serão igualmente surpreendentes, com profissões que vão de professores a motoristas de aplicativo. Milton Cunha continuará à frente, trazendo sua energia única, enquanto convidados especiais devem se revezar ao seu lado, analisando as apresentações e compartilhando experiências.

O calendário do quadro está definido até junho, com exibições semanais aos domingos. A produção trabalha para manter o nível de emoção e qualidade, buscando novos talentos em cidades de todo o país. A equipe visitará locais de trabalho e comunidades para encontrar os próximos destaques, mantendo a essência de revelar o extraordinário no comum. A expectativa é que o programa ganhe força nas redes sociais, onde Nathan, Jaqueline e Jorge já são assuntos entre os telespectadores.

  • 6 de abril: Estreia com Nathan, Jaqueline e Jorge Calmon.
  • 13 de abril: Segunda edição, com novos participantes ainda não revelados.
  • Até junho: Total de oito episódios, com exibições semanais no Domingão.

Um palco para o Brasil

Transformar pessoas comuns em estrelas por três minutos é o coração do novo quadro. Nathan, com sua voz rouca e emocionada, representou os trabalhadores que encontram na música um refúgio. Jaqueline, com sua energia pop, mostrou que é possível conciliar profissão e paixão. Jorge, com seu samba contagiante, lembrou que a cultura brasileira segue viva em cada esquina. Juntos, eles deram o tom de uma estreia que misturou lágrimas, aplausos e sorrisos.

Milton Cunha, ao lado de Luciano Huck, conduz o programa com a missão de celebrar esses talentos escondidos. A Globo aposta que o “3 Minutos Pra Brilhar” pode ser mais do que um quadro: um espelho do Brasil, com suas histórias de superação e alegria. A audiência, que acompanha o Domingão há anos, ganhou um motivo extra para ficar ligada, mesmo com o futebol batendo à porta. O sucesso da estreia sugere que o palco do programa está pronto para receber muitos outros Nathans, Jaquelines e Jorges.

A noite de 6 de abril ficou marcada por apresentações que tocaram o público de diferentes formas. A simplicidade de Nathan contrastou com a explosão de Jaqueline e a experiência de Jorge, criando um equilíbrio que agradou. O quadro não promete fama eterna, mas oferece algo mais valioso: a chance de ser visto e ouvido. Para os participantes, é um sonho realizado; para os telespectadores, uma janela para o talento que existe em cada canto do país.



A estreia do “3 Minutos Pra Brilhar” no Domingão com Huck marcou um momento especial na televisão brasileira neste domingo, 6 de abril. Comandado pelo carismático Milton Cunha, o novo quadro da Globo trouxe ao palco pessoas comuns com talentos extraordinários, transformando sonhos em realidade diante de milhões de telespectadores. Entre os destaques da noite, o repositor de mercado Nathan, vindo da Bahia, conquistou o público com uma interpretação emocionante de “Sangrando”, clássico eternizado por Gonzaguinha. Sua voz potente e cheia de sentimento fez a plateia vibrar e arrancou elogios de nomes como Dennis Carvalho e Dona Déa Lúcia, consolidando-o como um dos grandes momentos do programa. Além dele, a médica Jaqueline, de Curitiba, e o eletricista aposentado Jorge Calmon também brilharam, mostrando que a música tem o poder de unir e emocionar.

O programa, exibido a partir das 18h, enfrentou a concorrência direta do futebol na Record, que transmite jogos do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o Domingão com Huck apostou em uma fórmula que combina emoção, talento e histórias de vida inspiradoras para manter a audiência. A participação de Milton Cunha, conhecido por sua energia contagiante e experiência como carnavalesco, deu um toque especial ao quadro, que promete ser uma das grandes apostas da emissora em 2025. A escolha de trazer pessoas anônimas ao centro do palco reflete a proposta de Luciano Huck de valorizar o Brasil real, com suas diversidade e riquezas escondidas.

Nathan, o segundo a se apresentar, entrou no palco com simplicidade, mas logo revelou um talento que surpreendeu a todos. Vestido para a ocasião com uma produção caprichada, ele cantou “Sangrando” acompanhado de bailarinos e uma banda ao vivo, em um cenário que remetia aos grandes musicais. A música, lançada em 1980 por Gonzaguinha, ganhou nova vida na voz do baiano, que dedicou a apresentação à família e aos colegas de trabalho. Nos bastidores, ele contou que nunca havia cantado em público antes, o que tornou o momento ainda mais marcante. A plateia, de pé, aplaudiu fervorosamente, enquanto Milton Cunha destacou a emoção genuína que Nathan transmitiu.

Primeiras vozes do palco

A noite começou com Jaqueline, uma médica de Curitiba que trocou o jaleco pelo microfone para homenagear Lady Gaga. Ela escolheu “Bad Romance”, hit de 2009 que marcou a carreira da estrela pop internacional. Com uma performance cheia de energia e coreografia bem ensaiada, Jaqueline mostrou que o palco do Domingão pode ser um espaço para revelar múltiplas facetas de quem ousa sonhar. Sua família, presente na plateia, não conteve as lágrimas ao vê-la brilhar, especialmente porque a apresentação coincidiu com a expectativa do show de Lady Gaga no Brasil, marcado para 3 de maio em Copacabana.

Logo após Nathan, o eletricista aposentado Jorge Calmon fechou a estreia com chave de ouro. Ele levou ao palco o samba “O Show Tem Que Continuar”, de Arlindo Cruz, enchendo o estúdio de ritmo e alegria. A performance, que contou com um corpo de baile animado, transformou o Domingão em uma verdadeira festa, remetendo às raízes culturais do Brasil. Jorge, com sua simpatia e gingado, provou que a aposentadoria não é o fim da linha, mas sim o início de novas possibilidades. Milton Cunha elogiou a vitalidade do sambista, enquanto Luciano Huck destacou como o quadro consegue capturar a essência do povo brasileiro.

Cada participante teve direito a três minutos no palco, tempo suficiente para mostrar seu talento e conquistar o público. O formato, inspirado em uma ideia adquirida em feiras internacionais de televisão, não é uma competição, mas uma celebração. Não há prêmios em dinheiro ou vencedores declarados, apenas a chance de brilhar e compartilhar histórias. Dennis Carvalho, convidado especial da estreia, analisou as apresentações ao lado de Milton Cunha, trazendo sua experiência como diretor de novelas para destacar o potencial de cada um.

  • Nathan: Interpretou “Sangrando” com uma voz que emocionou até os mais exigentes.
  • Jaqueline: Trouxe a energia de “Bad Romance” e homenageou Lady Gaga com estilo.
  • Jorge Calmon: Fechou a noite com o samba “O Show Tem Que Continuar”, levantando a plateia.

Talento escondido nas ruas

O “3 Minutos Pra Brilhar” nasceu com a missão de encontrar joias raras entre brasileiros comuns. Nathan, por exemplo, foi indicado por colegas do mercado onde trabalha em Salvador. Ele contava apenas com um público informal de clientes e amigos antes de ser surpreendido pela equipe do Domingão. Sua história reflete o objetivo do quadro: dar visibilidade a quem nunca imaginou estar sob os holofotes. A produção visitou seu local de trabalho, onde Milton Cunha o apresentou ao vivo, criando um contraste emocionante entre o cotidiano simples e o palco grandioso.

Jaqueline, por sua vez, foi uma indicação da família, que sempre a ouviu cantar em casa. A médica, acostumada a salvar vidas, viu no programa uma oportunidade de mostrar um lado mais leve e artístico. Sua escolha por “Bad Romance” não foi à toa: ela é fã de Lady Gaga desde a adolescência e acompanha a carreira da cantora, que já vendeu mais de 170 milhões de discos no mundo. A proximidade do show da artista no Rio de Janeiro deu um sabor especial à apresentação, conectando o quadro a um evento aguardado por milhares de brasileiros.

Jorge Calmon, o mais velho dos três, trouxe uma bagagem de vida que enriqueceu sua performance. Aposentado há cinco anos, ele passou décadas cantando sambas em rodas informais no Rio de Janeiro. A indicação veio de um neto, que gravou um vídeo do avô e enviou à produção. O resultado foi uma apresentação que misturou nostalgia e animação, com o público acompanhando o refrão de “O Show Tem Que Continuar”. A música, composta por Arlindo Cruz em 1992, é um hino de resistência e alegria, valores que Jorge incorporou com naturalidade.

Milton Cunha: o mestre da festa

Comandar o “3 Minutos Pra Brilhar” é um papel que parece feito sob medida para Milton Cunha. Aos 62 anos, o carnavalesco e apresentador já é uma figura conhecida na Globo, especialmente por seus comentários vibrantes nos desfiles de Carnaval do Rio e de São Paulo. Sua estreia como integrante fixo do Domingão com Huck, anunciada em janeiro, marcou uma nova fase na carreira, que agora ganha ainda mais destaque com o quadro. Milton traz ao programa uma mistura de carisma, humor e sensibilidade, qualidades que o tornaram querido pelo público ao longo dos anos.

No palco, ele não apenas apresenta os participantes, mas também os incentiva com palavras de apoio e entusiasmo. Durante a performance de Nathan, por exemplo, Milton ficou visivelmente emocionado, elogiando a autenticidade do baiano. Com Jaqueline, ele destacou a coragem de sair da zona de conforto, enquanto com Jorge celebrou a energia que o sambista trouxe ao estúdio. Sua presença é um dos pilares do sucesso do quadro, que já começou a gerar repercussão nas redes sociais, com internautas pedindo mais edições.

A trajetória de Milton na televisão começou em 2003, na Band, cobrindo o Carnaval. Depois, passou pela Record, onde foi jurado do “Got Talent Brasil” em 2013, e chegou à Globo no mesmo ano como comentarista dos desfiles. Desde então, ele se consolidou como uma voz marcante na emissora, participando de programas como “Batalha do Lip Sync” e “The Masked Singer Brasil”. Agora, no “3 Minutos Pra Brilhar”, ele tem a chance de brilhar ainda mais, guiando talentos anônimos rumo ao estrelato momentâneo.

Uma aposta contra o futebol

A Globo lançou o “3 Minutos Pra Brilhar” em um momento estratégico. Com a Record exibindo jogos do Campeonato Brasileiro aos domingos, às 18h30, o Domingão com Huck enfrenta uma concorrência pesada, especialmente em partidas envolvendo clubes como Corinthians e Vasco. Nos últimos meses, a Record venceu o programa em quatro ocasiões durante o Campeonato Paulista, o que levou a emissora a reforçar sua programação. O novo quadro é uma das armas para segurar a audiência até agosto, quando a “Dança dos Famosos” retorna como trunfo principal.

O formato do programa não é novo no mundo. Inspirado em ideias compradas em feiras internacionais, ele adapta o conceito de dar voz a amadores em uma produção de alto nível. A Globo investiu em cenografia elaborada, bailarinos profissionais e uma banda ao vivo para transformar cada apresentação em um espetáculo. A estreia, gravada como piloto na semana anterior, foi tão bem-sucedida que virou o episódio oficial, exibido neste 6 de abril. Ao todo, estão previstas oito edições, que devem ir ao ar até junho.

A escolha de participantes como Nathan, Jaqueline e Jorge reflete a diversidade do Brasil. Eles vêm de regiões, profissões e faixas etárias diferentes, mas compartilham o amor pela música. Luciano Huck, ao apresentar o quadro, enfatizou que o objetivo é mostrar pessoas que cantam como uma forma de escape, sem pretensão de fama. A média de audiência do Domingão, que gira entre 15 e 16 pontos na Grande São Paulo, deve ser testada nas próximas semanas contra o futebol, mas a estreia já deu sinais de que o público está disposto a embarcar nessa jornada.

  • O quadro enfrenta jogos do Brasileirão na Record, com clubes como Corinthians em destaque.
  • A Globo aposta em emoção e histórias reais para manter os 15 pontos de audiência.
  • Oito edições estão previstas até junho, com a “Dança dos Famosos” como próximo reforço.

Histórias que emocionam

Nathan não esperava que sua vida mudaria em um domingo à noite. Aos 29 anos, o repositor de mercado trabalha há uma década em Salvador, organizando prateleiras e atendendo clientes. Fora do expediente, ele cantava para si mesmo ou para os colegas, mas nunca imaginou um palco como o do Domingão. Quando a equipe do programa apareceu em seu trabalho, ele achou que era brincadeira. A indicação veio de um amigo do mercado, que sempre elogiava sua voz. No palco, Nathan dedicou “Sangrando” à mãe, que o criou sozinha, e aos colegas, que o incentivaram a participar.

A história de Jaqueline também carrega emoção. Aos 34 anos, ela equilibra a rotina intensa de médica com a paixão pela música. Fã de Lady Gaga desde os 17, ela aprendeu a coreografia de “Bad Romance” assistindo a clipes no YouTube. A família, que a viu cantar em casa por anos, decidiu inscrevê-la no programa como uma surpresa. No Domingão, Jaqueline disse que o palco foi uma forma de se reconectar com um lado mais livre, longe da pressão do hospital. Sua mãe, na plateia, chorou ao ver a filha brilhar.

Jorge Calmon, aos 68 anos, é o exemplo de que o talento não tem idade. Após 40 anos como eletricista, ele se aposentou e passou a se dedicar mais ao samba, paixão que cultiva desde jovem. No Rio de Janeiro, ele frequentava rodas de amigos e cantava em festas familiares, mas nunca havia se apresentado para um público tão grande. O neto, orgulhoso do avô, enviou um vídeo à produção, e Jorge foi selecionado. No palco, ele mostrou que a energia do samba ainda pulsa forte, ganhando aplausos e gritos da plateia.

O que vem por aí

A estreia do “3 Minutos Pra Brilhar” foi apenas o começo. Com oito episódios planejados, o quadro promete trazer mais histórias e vozes que representem o Brasil. A Globo já anunciou que os próximos participantes serão igualmente surpreendentes, com profissões que vão de professores a motoristas de aplicativo. Milton Cunha continuará à frente, trazendo sua energia única, enquanto convidados especiais devem se revezar ao seu lado, analisando as apresentações e compartilhando experiências.

O calendário do quadro está definido até junho, com exibições semanais aos domingos. A produção trabalha para manter o nível de emoção e qualidade, buscando novos talentos em cidades de todo o país. A equipe visitará locais de trabalho e comunidades para encontrar os próximos destaques, mantendo a essência de revelar o extraordinário no comum. A expectativa é que o programa ganhe força nas redes sociais, onde Nathan, Jaqueline e Jorge já são assuntos entre os telespectadores.

  • 6 de abril: Estreia com Nathan, Jaqueline e Jorge Calmon.
  • 13 de abril: Segunda edição, com novos participantes ainda não revelados.
  • Até junho: Total de oito episódios, com exibições semanais no Domingão.

Um palco para o Brasil

Transformar pessoas comuns em estrelas por três minutos é o coração do novo quadro. Nathan, com sua voz rouca e emocionada, representou os trabalhadores que encontram na música um refúgio. Jaqueline, com sua energia pop, mostrou que é possível conciliar profissão e paixão. Jorge, com seu samba contagiante, lembrou que a cultura brasileira segue viva em cada esquina. Juntos, eles deram o tom de uma estreia que misturou lágrimas, aplausos e sorrisos.

Milton Cunha, ao lado de Luciano Huck, conduz o programa com a missão de celebrar esses talentos escondidos. A Globo aposta que o “3 Minutos Pra Brilhar” pode ser mais do que um quadro: um espelho do Brasil, com suas histórias de superação e alegria. A audiência, que acompanha o Domingão há anos, ganhou um motivo extra para ficar ligada, mesmo com o futebol batendo à porta. O sucesso da estreia sugere que o palco do programa está pronto para receber muitos outros Nathans, Jaquelines e Jorges.

A noite de 6 de abril ficou marcada por apresentações que tocaram o público de diferentes formas. A simplicidade de Nathan contrastou com a explosão de Jaqueline e a experiência de Jorge, criando um equilíbrio que agradou. O quadro não promete fama eterna, mas oferece algo mais valioso: a chance de ser visto e ouvido. Para os participantes, é um sonho realizado; para os telespectadores, uma janela para o talento que existe em cada canto do país.



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