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7 Apr 2025, Mon

Max Verstappen domina Suzuka, vence GP do Japão e fica a 1 ponto da liderança

Max Verstappen


O Circuito de Suzuka, palco tradicional da Fórmula 1, recebeu na madrugada deste domingo (6) o GP do Japão, terceira etapa da temporada 2025. Max Verstappen, largando da pole position, liderou de ponta a ponta e garantiu sua 64ª vitória na carreira, a primeira do ano. O holandês da Red Bull não deu chances aos rivais, mesmo com as McLarens de Lando Norris e Oscar Piastri pressionando em alguns momentos. Norris terminou em segundo, seguido por Piastri em terceiro, completando o pódio. Gabriel Bortoleto, único brasileiro na categoria, enfrentou dificuldades e cruzou a linha de chegada na 19ª posição, enquanto Nico Hülkenberg, seu companheiro na Sauber, ficou em 16º. A corrida, marcada por poucas ultrapassagens e estratégias conservadoras, consolidou Verstappen como um dos grandes nomes da temporada, agora a apenas um ponto de Norris na liderança do campeonato.

A prova em Suzuka começou com Verstappen mantendo a ponta sem dificuldades. Norris e Piastri, que largaram em segundo e terceiro, seguiram o líder de perto nas primeiras voltas, mas não conseguiram ameaçar sua posição. Tsunoda, estreando pela Red Bull no lugar de Sergio Pérez, ganhou terreno logo no início e estabilizou na 13ª colocação. Já Bortoleto teve uma largada complicada, patinando na pista e caindo para o fim do pelotão. Enquanto isso, disputas isoladas, como entre Fernando Alonso e Pierre Gasly, animaram os primeiros momentos, com o espanhol levando a melhor após um leve toque.

No decorrer da corrida, Verstappen enfrentou pequenos problemas técnicos, relatando dificuldades nas trocas de marcha, especialmente no exigente primeiro setor de Suzuka. Apesar disso, sua vantagem permaneceu segura, oscilando entre 1s1 e 1s7 sobre Norris. A McLaren tentou surpreender com um blefe no rádio, sugerindo uma parada nos boxes para forçar a Red Bull a reagir, mas a estratégia não surtiu efeito. A parada real de Verstappen e Norris, quase simultânea, gerou um momento de tensão, com os dois retornando à pista lado a lado. Norris acabou escorregando na grama, perdendo terreno, enquanto Verstappen manteve a calma e a liderança.

Largada define o tom da corrida

A largada em Suzuka foi determinante para o desfecho da prova. Verstappen, com um carro bem ajustado, não deu espaço para surpresas, enquanto Norris e Piastri consolidaram suas posições no top 3. Tsunoda, aproveitando a potência da Red Bull, subiu algumas colocações, mostrando consistência em sua estreia pela equipe principal. Bortoleto, por outro lado, enfrentou problemas na saída, o que comprometeu suas chances de avançar no grid.

Mais atrás, Alonso e Gasly protagonizaram uma disputa acirrada. O espanhol, com sua experiência, defendeu-se bem do ataque do francês, mantendo a posição após um leve contato. Enquanto isso, Lewis Hamilton, agora na Ferrari, executou uma manobra precisa sobre Isack Hadjar, da RB, para assumir a sétima colocação, demonstrando que ainda tem habilidade de sobra em seu primeiro ano com a equipe italiana.

Andrea Kimi Antonelli, jovem promessa da Mercedes, chamou atenção ao escapar da pista na terceira volta, cortando a chicane. Mesmo com o erro, ele segurou a sexta posição, mostrando potencial em sua temporada de estreia. A corrida, no entanto, foi marcada por uma falta de ação generalizada, com os pilotos mantendo suas posições em grande parte do tempo.

Estratégias e paradas movimentam o grid

As estratégias de pit stop trouxeram alguns dos poucos momentos de emoção na corrida. A McLaren tentou confundir a Red Bull com uma falsa comunicação no rádio de Norris, indicando uma parada iminente. Verstappen, no entanto, permaneceu na pista, e a tática não alterou o ritmo do líder. Quando as paradas efetivamente aconteceram, Verstappen e Norris foram aos boxes juntos, retornando em uma disputa direta. O britânico da McLaren acabou prejudicado ao deslizar na grama, enquanto o holandês da Red Bull saiu ileso, mantendo a ponta.

Antonelli, que ainda não havia parado, assumiu a liderança temporariamente, tornando-se o piloto mais jovem da história da Fórmula 1 a liderar uma corrida, aos 18 anos. Hamilton e Hadjar, também sem pit stops, completaram o top 3 nesse momento. Após suas paradas, porém, Verstappen retomou o comando, com Norris e Piastri voltando ao encalço. Bortoleto ganhou posições com as estratégias alheias, mas caiu novamente após seu próprio pit stop, estabilizando na 19ª colocação.

  • Blefe da McLaren: A tentativa de enganar a Red Bull com uma falsa parada de Norris foi ousada, mas não abalou a estratégia da equipe austríaca.
  • Liderança histórica: Antonelli marcou seu nome na história ao liderar pela primeira vez, ainda que por poucas voltas.
  • Dificuldade de Bortoleto: O brasileiro da Sauber não conseguiu encontrar ritmo e permaneceu no fundo do grid após o pit stop.

Verstappen reclama, mas domina

Mesmo com uma performance dominante, Verstappen não escapou de contratempos. Logo na terceira volta, ele usou o rádio para reclamar do comportamento do carro nas trocas de marcha, especialmente no primeiro setor, conhecido pelas curvas em “S” que exigem precisão absoluta. A Red Bull respondeu rapidamente, ajustando o que foi possível, e o holandês manteve uma vantagem confortável sobre Norris, que chegou a reduzir a diferença para 1s5 em certo momento.

Enquanto Verstappen lidava com suas questões, Alexander Albon, da Williams, também expressou frustração no rádio, apontando problemas similares nas trocas de marcha. A diferença, porém, foi que o tailandês não conseguiu traduzir isso em desempenho, ficando fora da zona de pontos. Hamilton, por sua vez, brilhou ao ultrapassar Hadjar com uma manobra limpa, consolidando sua sétima posição e mostrando que a Ferrari segue competitiva.

Bortoleto, correndo com pneus duros, tentou pressionar Jack Doohan, da Alpine, que usava compostos macios. O australiano, no entanto, foi aos boxes cedo, permitindo que o brasileiro subisse uma posição sem grande esforço. Ainda assim, a falta de ritmo da Sauber limitou suas chances de avançar mais no pelotão.

Equilíbrio no top 3 e poucos ataques

Na reta final da corrida, o top 3 exibiu um equilíbrio notável. Verstappen, Norris e Piastri registraram tempos de volta muito próximos, com Piastri marcando 1m31s4 e os outros dois cravando 1m31s5 na última volta. Apesar da proximidade, não houve tentativas reais de ultrapassagem, e a distância entre eles permaneceu mínima até a bandeirada. Piastri chegou a ativar a asa móvel (DRS) para se aproximar de Norris, mas a diferença não foi suficiente para um ataque concreto.

Mais atrás, disputas isoladas mantiveram algum interesse. Oliver Bearman, da Haas, tentou superar Carlos Sainz, da Williams, mas um toque entre os dois acabou beneficiando o espanhol, que segurou a 17ª posição. Bortoleto, estabilizado em 19º, ficou a 0s7 de Esteban Ocon, da Haas, mas sem condições de avançar mais. A corrida, no geral, foi criticada por sua falta de emoção, com poucos momentos de ultrapassagem ou drama.

Suzuka consagra Verstappen mais uma vez

Suzuka, com seus 5.278 metros e 14 curvas desafiadoras, provou ser um terreno favorável para Verstappen. Esta foi sua quarta vitória consecutiva no GP do Japão, um feito que reforça sua hegemonia no circuito japonês. A Red Bull, mesmo enfrentando pequenos problemas técnicos, demonstrou consistência, enquanto a McLaren, apesar do pódio duplo, não conseguiu desafiar o líder de forma definitiva. Norris, segundo colocado, segue na liderança do campeonato com 44 pontos, mas agora tem Verstappen a apenas um ponto de distância, com 43.

A temporada 2025 começou com um calendário intenso na Ásia e Oceania. Após o GP da Austrália, vencido por Norris, e o GP da China, dominado por Piastri, o Japão abriu a primeira rodada tripla do ano, que será seguida pelas corridas no Bahrein e na Arábia Saudita. Verstappen, com sua vitória em Suzuka, sinaliza que a briga pelo título está apenas começando, enquanto a McLaren se consolida como a principal adversária da Red Bull.

Desempenho brasileiro em foco

Gabriel Bortoleto, em sua temporada de estreia na Fórmula 1, ainda busca encontrar seu espaço. O brasileiro largou em 17º, mas uma saída ruim o jogou para o fim do grid logo no início. Apesar de ganhar algumas posições com as paradas nos boxes, ele não conseguiu sustentar o ritmo e terminou em 19º, à frente apenas de Jack Doohan. Seu companheiro na Sauber, Nico Hülkenberg, teve um desempenho um pouco melhor, fechando em 16º, mas ainda fora da zona de pontos.

A Sauber, equipe em reconstrução, segue enfrentando dificuldades para competir com as grandes do grid. Bortoleto, no entanto, mantém o otimismo, destacando que não cometeu erros graves na classificação e na corrida. A experiência em Suzuka, um dos circuitos mais técnicos do calendário, pode servir como aprendizado para o jovem piloto nas próximas etapas.

Calendário da Fórmula 1 segue acelerado

A temporada 2025 da Fórmula 1 está apenas no início, mas já mostra um ritmo intenso. O GP do Japão foi a terceira etapa de um total de 24 corridas previstas. Após Suzuka, os pilotos terão pouco tempo para descansar antes da próxima prova. Confira as datas das próximas etapas:

  • GP do Bahrein: 11 a 13 de abril, no Circuito Internacional do Bahrein.
  • GP da Arábia Saudita: 18 a 20 de abril, em Jeddah.
  • GP da Austrália: Já disputado, abriu a temporada em março.

O campeonato segue com disputas acirradas no topo, enquanto equipes do meio e fundo do grid buscam evolução.

Curiosidades do GP do Japão

O GP do Japão em Suzuka trouxe alguns fatos marcantes para a temporada 2025:

  • Verstappen alcançou sua 64ª vitória na carreira, ficando a cinco de igualar o recorde de Lewis Hamilton em número de triunfos.
  • Andrea Kimi Antonelli, aos 18 anos, tornou-se o piloto mais jovem a liderar uma corrida na Fórmula 1.
  • Suzuka sediou sua 35ª edição na F1, consolidando-se como um dos circuitos mais icônicos da categoria.
  • A corrida teve apenas uma bandeira amarela, refletindo a falta de incidentes graves.

A prova, embora sem grandes emoções, reforçou a força de Verstappen e da Red Bull em um traçado que exige precisão e estratégia.

Números e destaques da prova

Os números do GP do Japão mostram o domínio de Verstappen e a consistência da McLaren. A vitória do holandês foi construída com uma liderança sólida, enquanto Norris e Piastri mantiveram a equipe inglesa no topo do campeonato de construtores. Bortoleto, apesar do 19º lugar, segue acumulando experiência em sua primeira temporada completa.

A próxima etapa, no Bahrein, promete mais disputas, com Verstappen agora em franca perseguição à liderança de Norris. A Fórmula 1 segue acelerada, e Suzuka foi apenas mais um capítulo de uma temporada que já se mostra imprevisível e competitiva.



O Circuito de Suzuka, palco tradicional da Fórmula 1, recebeu na madrugada deste domingo (6) o GP do Japão, terceira etapa da temporada 2025. Max Verstappen, largando da pole position, liderou de ponta a ponta e garantiu sua 64ª vitória na carreira, a primeira do ano. O holandês da Red Bull não deu chances aos rivais, mesmo com as McLarens de Lando Norris e Oscar Piastri pressionando em alguns momentos. Norris terminou em segundo, seguido por Piastri em terceiro, completando o pódio. Gabriel Bortoleto, único brasileiro na categoria, enfrentou dificuldades e cruzou a linha de chegada na 19ª posição, enquanto Nico Hülkenberg, seu companheiro na Sauber, ficou em 16º. A corrida, marcada por poucas ultrapassagens e estratégias conservadoras, consolidou Verstappen como um dos grandes nomes da temporada, agora a apenas um ponto de Norris na liderança do campeonato.

A prova em Suzuka começou com Verstappen mantendo a ponta sem dificuldades. Norris e Piastri, que largaram em segundo e terceiro, seguiram o líder de perto nas primeiras voltas, mas não conseguiram ameaçar sua posição. Tsunoda, estreando pela Red Bull no lugar de Sergio Pérez, ganhou terreno logo no início e estabilizou na 13ª colocação. Já Bortoleto teve uma largada complicada, patinando na pista e caindo para o fim do pelotão. Enquanto isso, disputas isoladas, como entre Fernando Alonso e Pierre Gasly, animaram os primeiros momentos, com o espanhol levando a melhor após um leve toque.

No decorrer da corrida, Verstappen enfrentou pequenos problemas técnicos, relatando dificuldades nas trocas de marcha, especialmente no exigente primeiro setor de Suzuka. Apesar disso, sua vantagem permaneceu segura, oscilando entre 1s1 e 1s7 sobre Norris. A McLaren tentou surpreender com um blefe no rádio, sugerindo uma parada nos boxes para forçar a Red Bull a reagir, mas a estratégia não surtiu efeito. A parada real de Verstappen e Norris, quase simultânea, gerou um momento de tensão, com os dois retornando à pista lado a lado. Norris acabou escorregando na grama, perdendo terreno, enquanto Verstappen manteve a calma e a liderança.

Largada define o tom da corrida

A largada em Suzuka foi determinante para o desfecho da prova. Verstappen, com um carro bem ajustado, não deu espaço para surpresas, enquanto Norris e Piastri consolidaram suas posições no top 3. Tsunoda, aproveitando a potência da Red Bull, subiu algumas colocações, mostrando consistência em sua estreia pela equipe principal. Bortoleto, por outro lado, enfrentou problemas na saída, o que comprometeu suas chances de avançar no grid.

Mais atrás, Alonso e Gasly protagonizaram uma disputa acirrada. O espanhol, com sua experiência, defendeu-se bem do ataque do francês, mantendo a posição após um leve contato. Enquanto isso, Lewis Hamilton, agora na Ferrari, executou uma manobra precisa sobre Isack Hadjar, da RB, para assumir a sétima colocação, demonstrando que ainda tem habilidade de sobra em seu primeiro ano com a equipe italiana.

Andrea Kimi Antonelli, jovem promessa da Mercedes, chamou atenção ao escapar da pista na terceira volta, cortando a chicane. Mesmo com o erro, ele segurou a sexta posição, mostrando potencial em sua temporada de estreia. A corrida, no entanto, foi marcada por uma falta de ação generalizada, com os pilotos mantendo suas posições em grande parte do tempo.

Estratégias e paradas movimentam o grid

As estratégias de pit stop trouxeram alguns dos poucos momentos de emoção na corrida. A McLaren tentou confundir a Red Bull com uma falsa comunicação no rádio de Norris, indicando uma parada iminente. Verstappen, no entanto, permaneceu na pista, e a tática não alterou o ritmo do líder. Quando as paradas efetivamente aconteceram, Verstappen e Norris foram aos boxes juntos, retornando em uma disputa direta. O britânico da McLaren acabou prejudicado ao deslizar na grama, enquanto o holandês da Red Bull saiu ileso, mantendo a ponta.

Antonelli, que ainda não havia parado, assumiu a liderança temporariamente, tornando-se o piloto mais jovem da história da Fórmula 1 a liderar uma corrida, aos 18 anos. Hamilton e Hadjar, também sem pit stops, completaram o top 3 nesse momento. Após suas paradas, porém, Verstappen retomou o comando, com Norris e Piastri voltando ao encalço. Bortoleto ganhou posições com as estratégias alheias, mas caiu novamente após seu próprio pit stop, estabilizando na 19ª colocação.

  • Blefe da McLaren: A tentativa de enganar a Red Bull com uma falsa parada de Norris foi ousada, mas não abalou a estratégia da equipe austríaca.
  • Liderança histórica: Antonelli marcou seu nome na história ao liderar pela primeira vez, ainda que por poucas voltas.
  • Dificuldade de Bortoleto: O brasileiro da Sauber não conseguiu encontrar ritmo e permaneceu no fundo do grid após o pit stop.

Verstappen reclama, mas domina

Mesmo com uma performance dominante, Verstappen não escapou de contratempos. Logo na terceira volta, ele usou o rádio para reclamar do comportamento do carro nas trocas de marcha, especialmente no primeiro setor, conhecido pelas curvas em “S” que exigem precisão absoluta. A Red Bull respondeu rapidamente, ajustando o que foi possível, e o holandês manteve uma vantagem confortável sobre Norris, que chegou a reduzir a diferença para 1s5 em certo momento.

Enquanto Verstappen lidava com suas questões, Alexander Albon, da Williams, também expressou frustração no rádio, apontando problemas similares nas trocas de marcha. A diferença, porém, foi que o tailandês não conseguiu traduzir isso em desempenho, ficando fora da zona de pontos. Hamilton, por sua vez, brilhou ao ultrapassar Hadjar com uma manobra limpa, consolidando sua sétima posição e mostrando que a Ferrari segue competitiva.

Bortoleto, correndo com pneus duros, tentou pressionar Jack Doohan, da Alpine, que usava compostos macios. O australiano, no entanto, foi aos boxes cedo, permitindo que o brasileiro subisse uma posição sem grande esforço. Ainda assim, a falta de ritmo da Sauber limitou suas chances de avançar mais no pelotão.

Equilíbrio no top 3 e poucos ataques

Na reta final da corrida, o top 3 exibiu um equilíbrio notável. Verstappen, Norris e Piastri registraram tempos de volta muito próximos, com Piastri marcando 1m31s4 e os outros dois cravando 1m31s5 na última volta. Apesar da proximidade, não houve tentativas reais de ultrapassagem, e a distância entre eles permaneceu mínima até a bandeirada. Piastri chegou a ativar a asa móvel (DRS) para se aproximar de Norris, mas a diferença não foi suficiente para um ataque concreto.

Mais atrás, disputas isoladas mantiveram algum interesse. Oliver Bearman, da Haas, tentou superar Carlos Sainz, da Williams, mas um toque entre os dois acabou beneficiando o espanhol, que segurou a 17ª posição. Bortoleto, estabilizado em 19º, ficou a 0s7 de Esteban Ocon, da Haas, mas sem condições de avançar mais. A corrida, no geral, foi criticada por sua falta de emoção, com poucos momentos de ultrapassagem ou drama.

Suzuka consagra Verstappen mais uma vez

Suzuka, com seus 5.278 metros e 14 curvas desafiadoras, provou ser um terreno favorável para Verstappen. Esta foi sua quarta vitória consecutiva no GP do Japão, um feito que reforça sua hegemonia no circuito japonês. A Red Bull, mesmo enfrentando pequenos problemas técnicos, demonstrou consistência, enquanto a McLaren, apesar do pódio duplo, não conseguiu desafiar o líder de forma definitiva. Norris, segundo colocado, segue na liderança do campeonato com 44 pontos, mas agora tem Verstappen a apenas um ponto de distância, com 43.

A temporada 2025 começou com um calendário intenso na Ásia e Oceania. Após o GP da Austrália, vencido por Norris, e o GP da China, dominado por Piastri, o Japão abriu a primeira rodada tripla do ano, que será seguida pelas corridas no Bahrein e na Arábia Saudita. Verstappen, com sua vitória em Suzuka, sinaliza que a briga pelo título está apenas começando, enquanto a McLaren se consolida como a principal adversária da Red Bull.

Desempenho brasileiro em foco

Gabriel Bortoleto, em sua temporada de estreia na Fórmula 1, ainda busca encontrar seu espaço. O brasileiro largou em 17º, mas uma saída ruim o jogou para o fim do grid logo no início. Apesar de ganhar algumas posições com as paradas nos boxes, ele não conseguiu sustentar o ritmo e terminou em 19º, à frente apenas de Jack Doohan. Seu companheiro na Sauber, Nico Hülkenberg, teve um desempenho um pouco melhor, fechando em 16º, mas ainda fora da zona de pontos.

A Sauber, equipe em reconstrução, segue enfrentando dificuldades para competir com as grandes do grid. Bortoleto, no entanto, mantém o otimismo, destacando que não cometeu erros graves na classificação e na corrida. A experiência em Suzuka, um dos circuitos mais técnicos do calendário, pode servir como aprendizado para o jovem piloto nas próximas etapas.

Calendário da Fórmula 1 segue acelerado

A temporada 2025 da Fórmula 1 está apenas no início, mas já mostra um ritmo intenso. O GP do Japão foi a terceira etapa de um total de 24 corridas previstas. Após Suzuka, os pilotos terão pouco tempo para descansar antes da próxima prova. Confira as datas das próximas etapas:

  • GP do Bahrein: 11 a 13 de abril, no Circuito Internacional do Bahrein.
  • GP da Arábia Saudita: 18 a 20 de abril, em Jeddah.
  • GP da Austrália: Já disputado, abriu a temporada em março.

O campeonato segue com disputas acirradas no topo, enquanto equipes do meio e fundo do grid buscam evolução.

Curiosidades do GP do Japão

O GP do Japão em Suzuka trouxe alguns fatos marcantes para a temporada 2025:

  • Verstappen alcançou sua 64ª vitória na carreira, ficando a cinco de igualar o recorde de Lewis Hamilton em número de triunfos.
  • Andrea Kimi Antonelli, aos 18 anos, tornou-se o piloto mais jovem a liderar uma corrida na Fórmula 1.
  • Suzuka sediou sua 35ª edição na F1, consolidando-se como um dos circuitos mais icônicos da categoria.
  • A corrida teve apenas uma bandeira amarela, refletindo a falta de incidentes graves.

A prova, embora sem grandes emoções, reforçou a força de Verstappen e da Red Bull em um traçado que exige precisão e estratégia.

Números e destaques da prova

Os números do GP do Japão mostram o domínio de Verstappen e a consistência da McLaren. A vitória do holandês foi construída com uma liderança sólida, enquanto Norris e Piastri mantiveram a equipe inglesa no topo do campeonato de construtores. Bortoleto, apesar do 19º lugar, segue acumulando experiência em sua primeira temporada completa.

A próxima etapa, no Bahrein, promete mais disputas, com Verstappen agora em franca perseguição à liderança de Norris. A Fórmula 1 segue acelerada, e Suzuka foi apenas mais um capítulo de uma temporada que já se mostra imprevisível e competitiva.



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