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8 Apr 2025, Tue

Salário-família do INSS paga R$ 65 por filho; descubra quem tem direito

Dinheiro Pagamento


rabalhadores brasileiros de baixa renda com filhos menores de 14 anos ou com deficiência contam com o salário-família do INSS como um suporte financeiro essencial em 2025. Esse benefício, ajustado anualmente, foi fixado em R$ 65 por dependente neste ano, direcionado a segurados que recebem até R$ 1.906,04 mensais. Empregados com carteira assinada, incluindo domésticos, trabalhadores avulsos e até aposentados em situações específicas podem acessar o valor, desde que atendam aos critérios de renda e dependência. Em 2024, mais de 2 milhões de trabalhadores receberam o benefício, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão em pagamentos, o que reflete sua relevância para famílias em condições econômicas desafiadoras. O processo de solicitação varia: empregados pedem diretamente ao empregador, enquanto avulsos recorrem a sindicatos, e beneficiários do INSS, como os que recebem auxílio-doença, fazem o requerimento pelo portal Meu INSS.

A cota de R$ 65 é paga por cada filho ou equiparado até 14 anos, ou sem limite de idade se for inválido, desde que comprovada a incapacidade por perícia médica. Para manter o recebimento, os pais devem apresentar anualmente a carteira de vacinação dos filhos menores de 6 anos e, a cada seis meses, o comprovante de frequência escolar para os de até 14 anos. O reajuste de 2025, baseado no INPC de 2024 em 4,77%, elevou o valor anterior de R$ 62,04, acompanhando a inflação e o teto dos benefícios previdenciários, que subiu para R$ 8.157,41. Esse ajuste garante que o salário-família siga como um complemento significativo para trabalhadores de baixa renda, especialmente em um cenário de aumento do custo de vida.

Solicitar o benefício exige documentação simples, como RG, CPF e certidão de nascimento dos dependentes, mas a regularidade cadastral é crucial para evitar suspensões. Empregados que acumulam mais de um vínculo trabalhista devem somar os rendimentos para verificar se estão dentro do limite de R$ 1.906,04, enquanto aposentados com filhos elegíveis também podem requerer o pagamento como acréscimo ao benefício. Com mais de 23 milhões de segurados ativos no INSS, o salário-família se mantém como uma ferramenta vital de apoio familiar, ajudando a equilibrar as finanças de quem mais precisa.

INSS
INSS – Foto: Divulgação/INSS

Critérios para receber o benefício

Ter direito ao salário-família exige que o trabalhador esteja enquadrado como segurado do INSS, seja como empregado formal, doméstico ou avulso, e receba uma remuneração mensal bruta de até R$ 1.906,04. Isso inclui salários de todos os empregos, adicionais como horas extras e periculosidade, mas exclui valores como 13º salário e adicional de férias.

Famílias com filhos ou equiparados até 14 anos, ou inválidos de qualquer idade, são elegíveis, desde que a dependência seja comprovada. Em 2024, cerca de 10% dos benefícios foram pagos a pais de filhos com deficiência, totalizando mais de 200 mil cotas extras.

Valor atualizado da cota

O valor de R$ 65 por dependente em 2025 representa um aumento de 4,77% sobre os R$ 62,04 de 2024, seguindo o INPC acumulado do ano anterior. Para um trabalhador com três filhos menores de 14 anos, o benefício mensal chega a R$ 195, pago junto ao salário ou ao benefício previdenciário.

Documentação necessária

Solicitar o salário-família requer documentos básicos, como RG, CPF, certidão de nascimento dos filhos e, em casos de invalidez, laudo médico emitido por perícia do INSS. A carteira de vacinação e a frequência escolar também são obrigatórias para renovação anual ou semestral, dependendo da idade do dependente.

Aqui estão os documentos essenciais:

  • RG e CPF do trabalhador.
  • Certidão de nascimento de cada filho ou equiparado.
  • Comprovante de invalidez, se aplicável, para dependentes acima de 14 anos.
  • Carteira de vacinação (anual, até 6 anos) e frequência escolar (semestral, até 14 anos).

Esses itens garantem a continuidade do pagamento e evitam interrupções no benefício.

Processo de solicitação simplificado

Solicitar o salário-família varia conforme a categoria do trabalhador. Empregados formais, incluindo domésticos, devem apresentar os documentos ao empregador, que processa o pedido e paga o valor junto ao salário, sendo depois ressarcido pelo INSS. Em 2024, cerca de 1,5 milhão de cotas foram processadas por empregadores, com um tempo médio de liberação de 10 dias.

Trabalhadores avulsos recorrem ao sindicato ou órgão gestor de mão de obra, que encaminha o pedido ao INSS. Já beneficiários recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou por idade rural fazem o requerimento diretamente pelo Meu INSS, anexando os documentos digitalmente. Em 2024, mais de 300 mil pedidos foram aprovados online, agilizando o acesso para esses grupos.

Aposentados que voltam ao trabalho com carteira assinada ou têm mais de 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) também podem requerer o benefício, desde que dentro do limite de renda. O pagamento, nesse caso, é adicionado ao valor da aposentadoria, com cerca de 150 mil aposentados beneficiados em 2024.

Impacto nas famílias de baixa renda

O salário-família desempenha um papel crucial no orçamento de trabalhadores de baixa renda. Com R$ 65 por filho, uma família com dois dependentes recebe R$ 130 mensais, valor que ajuda a cobrir despesas como alimentação, material escolar ou transporte. Em 2024, o benefício alcançou mais de 2 milhões de trabalhadores, movimentando R$ 1,5 bilhão ao longo do ano.

Em regiões como o Nordeste, onde a renda média é menor, o benefício é ainda mais significativo, atendendo a cerca de 40% dos segurados elegíveis. Um trabalhador com salário de R$ 1.500 e três filhos, por exemplo, eleva sua renda mensal em R$ 195, um acréscimo de 13% que alivia pressões financeiras em tempos de inflação acumulada em 4,5% nos últimos 12 meses.

Renovação obrigatória do benefício

Manter o salário-família ativo exige renovação periódica. Para filhos até 6 anos, a carteira de vacinação deve ser apresentada todo mês de novembro. Já a frequência escolar, para dependentes até 14 anos, precisa ser comprovada em maio e novembro. Em 2024, cerca de 5% dos benefícios foram suspensos por falta de atualização, mas regularizados após entrega dos documentos, com pagamento retroativo.

A não apresentação no prazo suspende o benefício até a regularização, mas os valores acumulados são liberados assim que os comprovantes são validados. Esse processo garante que o apoio chegue a quem realmente mantém os filhos em dia com saúde e educação.

Benefícios acumulados com o INSS

O salário-família pode ser combinado com outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, pensão por morte ou aposentadoria, desde que o segurado atenda aos critérios de renda e dependência. Em 2024, cerca de 25% dos beneficiários do auxílio-doença também receberam o salário-família, totalizando 450 mil cotas extras.

Aposentados por invalidez ou idade que têm filhos elegíveis recebem o valor como acréscimo ao benefício mensal, enquanto aqueles que voltam ao trabalho formal após a aposentadoria solicitam ao empregador. Essa flexibilidade amplia o alcance do benefício, beneficiando cerca de 600 mil segurados em múltiplas categorias no último ano.

Limites e exceções do programa

O teto de R$ 1.906,04 para a remuneração mensal é rígido, e trabalhadores que ultrapassam esse valor, mesmo por poucos reais, perdem o direito. Empregados com renda variável, como comissões, devem calcular a média mensal para verificar a elegibilidade. Em 2024, cerca de 10% dos pedidos foram negados por excederem o limite.

Aqui estão as principais regras e exceções:

  • Renda máxima de R$ 1.906,04, incluindo todos os vínculos empregatícios.
  • Filhos até 14 anos ou inválidos de qualquer idade, sem carência mínima.
  • Suspensão automática ao completar 14 anos, exceto em casos de invalidez.
  • Pagamento retroativo após regularização de documentos atrasados.

Essas condições garantem que o benefício seja direcionado exclusivamente a trabalhadores de baixa renda com dependentes.

Pagamento e cronograma em 2025

O pagamento do salário-família segue o fluxo do salário para empregados e avulsos, sendo depositado junto ao vencimento mensal ou quinzenal, na última parcela do período. Para beneficiários do INSS, como aposentados ou em auxílio-doença, o valor é creditado conforme o calendário de benefícios, que em 2025 inicia em 23 de abril para benefícios até um salário mínimo e em 1º de maio para valores acima, baseado no número final do benefício.

Em 2024, mais de 90% dos pagamentos foram realizados dentro do prazo, alcançando 1,8 milhão de trabalhadores mensalmente. Ajustes no INPC garantem que o valor de R$ 65 por filho acompanhe a inflação, enquanto o teto de renda de R$ 1.906,04 também foi atualizado em 4,77% sobre os R$ 1.819,26 de 2024.

Apoio financeiro em números

O salário-família impacta diretamente a vida de milhões de famílias. Com 2 milhões de beneficiários em 2024, o programa distribuiu R$ 1,5 bilhão, com uma média de 1,5 filho por trabalhador, resultando em R$ 97,50 mensais por família. Em 2025, a projeção é atingir 2,2 milhões de segurados, com um desembolso estimado em R$ 1,7 bilhão, considerando o aumento da cota.

No caso de um trabalhador com salário de R$ 1.800 e quatro filhos, o benefício de R$ 260 eleva sua renda em 14,4%, um alívio significativo para despesas básicas. Esse suporte é ainda mais crítico em áreas urbanas, onde o custo de vida pressiona orçamentos familiares.

Flexibilidade para aposentados

Aposentados têm acesso ao salário-família em três cenários: se recebem por invalidez, se têm mais de 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) com filhos elegíveis, ou se voltam ao trabalho formal e contribuem ao INSS. Em 2024, cerca de 150 mil aposentados receberam o benefício, com um acréscimo médio de R$ 97,50 por mês para quem tem 1,5 filho em média.

O pedido é feito pelo Meu INSS, e o valor é somado ao benefício mensal, enquanto os que retornam ao trabalho solicitam ao empregador. Essa flexibilidade beneficia cerca de 5% dos aposentados ativos, ampliando o alcance do programa.

Realidade dos trabalhadores beneficiados

Famílias de baixa renda utilizam o salário-família para despesas essenciais. Um ajudante de pedreiro em Recife, com salário de R$ 1.700 e dois filhos, recebe R$ 130 mensais, que cobre material escolar e parte da alimentação. Já uma empregada doméstica em São Paulo, com renda de R$ 1.500 e três filhos, usa os R$ 195 para transporte e contas básicas.

Em 2024, o benefício foi pago a 2 milhões de trabalhadores, com 40% concentrados em regiões de menor renda, como Norte e Nordeste. A cota de R$ 65 por filho, embora modesta, representa um incremento de até 15% na renda de famílias com múltiplos dependentes.



rabalhadores brasileiros de baixa renda com filhos menores de 14 anos ou com deficiência contam com o salário-família do INSS como um suporte financeiro essencial em 2025. Esse benefício, ajustado anualmente, foi fixado em R$ 65 por dependente neste ano, direcionado a segurados que recebem até R$ 1.906,04 mensais. Empregados com carteira assinada, incluindo domésticos, trabalhadores avulsos e até aposentados em situações específicas podem acessar o valor, desde que atendam aos critérios de renda e dependência. Em 2024, mais de 2 milhões de trabalhadores receberam o benefício, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão em pagamentos, o que reflete sua relevância para famílias em condições econômicas desafiadoras. O processo de solicitação varia: empregados pedem diretamente ao empregador, enquanto avulsos recorrem a sindicatos, e beneficiários do INSS, como os que recebem auxílio-doença, fazem o requerimento pelo portal Meu INSS.

A cota de R$ 65 é paga por cada filho ou equiparado até 14 anos, ou sem limite de idade se for inválido, desde que comprovada a incapacidade por perícia médica. Para manter o recebimento, os pais devem apresentar anualmente a carteira de vacinação dos filhos menores de 6 anos e, a cada seis meses, o comprovante de frequência escolar para os de até 14 anos. O reajuste de 2025, baseado no INPC de 2024 em 4,77%, elevou o valor anterior de R$ 62,04, acompanhando a inflação e o teto dos benefícios previdenciários, que subiu para R$ 8.157,41. Esse ajuste garante que o salário-família siga como um complemento significativo para trabalhadores de baixa renda, especialmente em um cenário de aumento do custo de vida.

Solicitar o benefício exige documentação simples, como RG, CPF e certidão de nascimento dos dependentes, mas a regularidade cadastral é crucial para evitar suspensões. Empregados que acumulam mais de um vínculo trabalhista devem somar os rendimentos para verificar se estão dentro do limite de R$ 1.906,04, enquanto aposentados com filhos elegíveis também podem requerer o pagamento como acréscimo ao benefício. Com mais de 23 milhões de segurados ativos no INSS, o salário-família se mantém como uma ferramenta vital de apoio familiar, ajudando a equilibrar as finanças de quem mais precisa.

INSS
INSS – Foto: Divulgação/INSS

Critérios para receber o benefício

Ter direito ao salário-família exige que o trabalhador esteja enquadrado como segurado do INSS, seja como empregado formal, doméstico ou avulso, e receba uma remuneração mensal bruta de até R$ 1.906,04. Isso inclui salários de todos os empregos, adicionais como horas extras e periculosidade, mas exclui valores como 13º salário e adicional de férias.

Famílias com filhos ou equiparados até 14 anos, ou inválidos de qualquer idade, são elegíveis, desde que a dependência seja comprovada. Em 2024, cerca de 10% dos benefícios foram pagos a pais de filhos com deficiência, totalizando mais de 200 mil cotas extras.

Valor atualizado da cota

O valor de R$ 65 por dependente em 2025 representa um aumento de 4,77% sobre os R$ 62,04 de 2024, seguindo o INPC acumulado do ano anterior. Para um trabalhador com três filhos menores de 14 anos, o benefício mensal chega a R$ 195, pago junto ao salário ou ao benefício previdenciário.

Documentação necessária

Solicitar o salário-família requer documentos básicos, como RG, CPF, certidão de nascimento dos filhos e, em casos de invalidez, laudo médico emitido por perícia do INSS. A carteira de vacinação e a frequência escolar também são obrigatórias para renovação anual ou semestral, dependendo da idade do dependente.

Aqui estão os documentos essenciais:

  • RG e CPF do trabalhador.
  • Certidão de nascimento de cada filho ou equiparado.
  • Comprovante de invalidez, se aplicável, para dependentes acima de 14 anos.
  • Carteira de vacinação (anual, até 6 anos) e frequência escolar (semestral, até 14 anos).

Esses itens garantem a continuidade do pagamento e evitam interrupções no benefício.

Processo de solicitação simplificado

Solicitar o salário-família varia conforme a categoria do trabalhador. Empregados formais, incluindo domésticos, devem apresentar os documentos ao empregador, que processa o pedido e paga o valor junto ao salário, sendo depois ressarcido pelo INSS. Em 2024, cerca de 1,5 milhão de cotas foram processadas por empregadores, com um tempo médio de liberação de 10 dias.

Trabalhadores avulsos recorrem ao sindicato ou órgão gestor de mão de obra, que encaminha o pedido ao INSS. Já beneficiários recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou por idade rural fazem o requerimento diretamente pelo Meu INSS, anexando os documentos digitalmente. Em 2024, mais de 300 mil pedidos foram aprovados online, agilizando o acesso para esses grupos.

Aposentados que voltam ao trabalho com carteira assinada ou têm mais de 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) também podem requerer o benefício, desde que dentro do limite de renda. O pagamento, nesse caso, é adicionado ao valor da aposentadoria, com cerca de 150 mil aposentados beneficiados em 2024.

Impacto nas famílias de baixa renda

O salário-família desempenha um papel crucial no orçamento de trabalhadores de baixa renda. Com R$ 65 por filho, uma família com dois dependentes recebe R$ 130 mensais, valor que ajuda a cobrir despesas como alimentação, material escolar ou transporte. Em 2024, o benefício alcançou mais de 2 milhões de trabalhadores, movimentando R$ 1,5 bilhão ao longo do ano.

Em regiões como o Nordeste, onde a renda média é menor, o benefício é ainda mais significativo, atendendo a cerca de 40% dos segurados elegíveis. Um trabalhador com salário de R$ 1.500 e três filhos, por exemplo, eleva sua renda mensal em R$ 195, um acréscimo de 13% que alivia pressões financeiras em tempos de inflação acumulada em 4,5% nos últimos 12 meses.

Renovação obrigatória do benefício

Manter o salário-família ativo exige renovação periódica. Para filhos até 6 anos, a carteira de vacinação deve ser apresentada todo mês de novembro. Já a frequência escolar, para dependentes até 14 anos, precisa ser comprovada em maio e novembro. Em 2024, cerca de 5% dos benefícios foram suspensos por falta de atualização, mas regularizados após entrega dos documentos, com pagamento retroativo.

A não apresentação no prazo suspende o benefício até a regularização, mas os valores acumulados são liberados assim que os comprovantes são validados. Esse processo garante que o apoio chegue a quem realmente mantém os filhos em dia com saúde e educação.

Benefícios acumulados com o INSS

O salário-família pode ser combinado com outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, pensão por morte ou aposentadoria, desde que o segurado atenda aos critérios de renda e dependência. Em 2024, cerca de 25% dos beneficiários do auxílio-doença também receberam o salário-família, totalizando 450 mil cotas extras.

Aposentados por invalidez ou idade que têm filhos elegíveis recebem o valor como acréscimo ao benefício mensal, enquanto aqueles que voltam ao trabalho formal após a aposentadoria solicitam ao empregador. Essa flexibilidade amplia o alcance do benefício, beneficiando cerca de 600 mil segurados em múltiplas categorias no último ano.

Limites e exceções do programa

O teto de R$ 1.906,04 para a remuneração mensal é rígido, e trabalhadores que ultrapassam esse valor, mesmo por poucos reais, perdem o direito. Empregados com renda variável, como comissões, devem calcular a média mensal para verificar a elegibilidade. Em 2024, cerca de 10% dos pedidos foram negados por excederem o limite.

Aqui estão as principais regras e exceções:

  • Renda máxima de R$ 1.906,04, incluindo todos os vínculos empregatícios.
  • Filhos até 14 anos ou inválidos de qualquer idade, sem carência mínima.
  • Suspensão automática ao completar 14 anos, exceto em casos de invalidez.
  • Pagamento retroativo após regularização de documentos atrasados.

Essas condições garantem que o benefício seja direcionado exclusivamente a trabalhadores de baixa renda com dependentes.

Pagamento e cronograma em 2025

O pagamento do salário-família segue o fluxo do salário para empregados e avulsos, sendo depositado junto ao vencimento mensal ou quinzenal, na última parcela do período. Para beneficiários do INSS, como aposentados ou em auxílio-doença, o valor é creditado conforme o calendário de benefícios, que em 2025 inicia em 23 de abril para benefícios até um salário mínimo e em 1º de maio para valores acima, baseado no número final do benefício.

Em 2024, mais de 90% dos pagamentos foram realizados dentro do prazo, alcançando 1,8 milhão de trabalhadores mensalmente. Ajustes no INPC garantem que o valor de R$ 65 por filho acompanhe a inflação, enquanto o teto de renda de R$ 1.906,04 também foi atualizado em 4,77% sobre os R$ 1.819,26 de 2024.

Apoio financeiro em números

O salário-família impacta diretamente a vida de milhões de famílias. Com 2 milhões de beneficiários em 2024, o programa distribuiu R$ 1,5 bilhão, com uma média de 1,5 filho por trabalhador, resultando em R$ 97,50 mensais por família. Em 2025, a projeção é atingir 2,2 milhões de segurados, com um desembolso estimado em R$ 1,7 bilhão, considerando o aumento da cota.

No caso de um trabalhador com salário de R$ 1.800 e quatro filhos, o benefício de R$ 260 eleva sua renda em 14,4%, um alívio significativo para despesas básicas. Esse suporte é ainda mais crítico em áreas urbanas, onde o custo de vida pressiona orçamentos familiares.

Flexibilidade para aposentados

Aposentados têm acesso ao salário-família em três cenários: se recebem por invalidez, se têm mais de 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) com filhos elegíveis, ou se voltam ao trabalho formal e contribuem ao INSS. Em 2024, cerca de 150 mil aposentados receberam o benefício, com um acréscimo médio de R$ 97,50 por mês para quem tem 1,5 filho em média.

O pedido é feito pelo Meu INSS, e o valor é somado ao benefício mensal, enquanto os que retornam ao trabalho solicitam ao empregador. Essa flexibilidade beneficia cerca de 5% dos aposentados ativos, ampliando o alcance do programa.

Realidade dos trabalhadores beneficiados

Famílias de baixa renda utilizam o salário-família para despesas essenciais. Um ajudante de pedreiro em Recife, com salário de R$ 1.700 e dois filhos, recebe R$ 130 mensais, que cobre material escolar e parte da alimentação. Já uma empregada doméstica em São Paulo, com renda de R$ 1.500 e três filhos, usa os R$ 195 para transporte e contas básicas.

Em 2024, o benefício foi pago a 2 milhões de trabalhadores, com 40% concentrados em regiões de menor renda, como Norte e Nordeste. A cota de R$ 65 por filho, embora modesta, representa um incremento de até 15% na renda de famílias com múltiplos dependentes.



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