O anúncio da saída de Kevin De Bruyne do Manchester City pegou o mundo do futebol de surpresa nesta sexta-feira, 4 de abril. O meia belga, que completará 34 anos em junho, revelou que seus dias no clube inglês estão contados, com o fim de seu contrato marcado para o término da temporada 2024/25. Em uma coletiva de imprensa carregada de emoção, Pep Guardiola, técnico do City, não escondeu o impacto da notícia. Ele classificou o momento como “um dia triste” para o clube, mas também fez questão de enaltecer a trajetória do jogador, que acumula uma década de conquistas e um lugar entre os maiores nomes da história da Premier League.
A relação entre Guardiola e De Bruyne foi um dos pilares do sucesso avassalador do Manchester City nos últimos anos. Desde a chegada do belga em 2015, vindo do Wolfsburg por 52 milhões de libras, o meia se transformou no coração do meio-campo da equipe. Foram 413 jogos, 106 gols e 174 assistências, números que refletem sua influência dentro de campo. Guardiola, que assumiu o comando do City em 2016, viu no jogador o parceiro ideal para implementar sua filosofia de jogo. Juntos, eles construíram uma era de domínio, com seis títulos da Premier League e uma Champions League, entre outros troféus.
Para o treinador espanhol, a saída de De Bruyne representa mais do que a perda de um atleta talentoso. “Ele é um dos maiores meio-campistas a já jogar na Premier League”, afirmou Guardiola, destacando a consistência e a visão de jogo do belga. O técnico também admitiu que substituir alguém com tamanha qualidade será uma tarefa árdua para o clube, especialmente diante das lesões que afetaram o desempenho de De Bruyne nas últimas temporadas. Ainda assim, ele fez questão de abrir as portas para um possível retorno do jogador no futuro, seja como ídolo ou em outra função.
Entre os feitos de De Bruyne, estão marcas impressionantes que o colocam em um patamar único. Com 118 assistências na Premier League, ele é o segundo maior garçom da história da competição, atrás apenas de Ryan Giggs, que soma 162. Sua capacidade de criar jogadas decisivas, aliada a gols em momentos cruciais, o transformou em um símbolo do Manchester City moderno.
Uma década de glórias no Etihad
Kevin De Bruyne desembarcou em Manchester em agosto de 2015, trazido do Wolfsburg em uma negociação que, na época, custou cerca de 286,85 milhões de reais ao câmbio atual. O investimento, inicialmente visto como alto, rapidamente se provou acertado. Em sua primeira temporada, o meia já mostrava o que estava por vir, ajudando o City a chegar às semifinais da Champions League. Sob o comando de Guardiola, a partir de 2016, ele alcançaria outro nível, tornando-se o maestro de uma equipe que dominaria o futebol inglês.
Ao longo de 10 anos, De Bruyne acumulou 19 títulos com o Manchester City, um número que reflete sua importância para o clube. Além das seis conquistas da Premier League, ele levantou duas Copas da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa, três Supercopas da Inglaterra, uma Champions League, uma Supercopa da Europa e um Mundial de Clubes. Cada troféu carrega a marca de suas atuações, seja com passes milimétricosBabies com um impacto direto em 280 gols — 106 como artilheiro e 174 como assistente. Esses números não apenas impressionam, mas também sublinham o papel central de De Bruyne na transformação do City em uma potência global.
O impacto do belga vai além das estatísticas. Sua visão no terço final do campo, aliada à capacidade de executar passes que poucos conseguem sequer imaginar, mudou a forma como o Manchester City joga. Guardiola destacou essa qualidade única: “Suas assistências, gols e visão no último terço são difíceis de substituir”. Não à toa, o técnico o colocou no panteão dos maiores meio-campistas da história da Premier League, ao lado de nomes como Paul Scholes, Steven Gerrard e Frank Lampard.
Lesões e o fim de uma era
Nos últimos anos, porém, o corpo de De Bruyne começou a dar sinais de desgaste. Desde a temporada 2023/24, ele enfrentou pelo menos cinco lesões musculares significativas, que o afastaram de várias partidas importantes. Na atual temporada, 2024/25, o meia disputou 31 jogos oficiais, mas foi titular em apenas 19, entrando como reserva em 12 ocasiões. Seus números — quatro gols e sete assistências — estão abaixo do padrão que ele mesmo estabeleceu ao longo da carreira. Guardiola reconheceu que essas lesões foram um fator na decisão de não renovar o contrato do jogador.
“É um negócio”, disse o técnico, enfatizando a necessidade de desempenho constante em um clube do porte do Manchester City. Apesar da queda de rendimento, ele fez questão de ressaltar que a última década de De Bruyne foi “excepcional”. A combinação de problemas físicos e a idade avançada — ele completará 34 anos em junho — parece ter pesado na escolha do clube de abrir mão de um de seus maiores ídolos, mesmo contra a vontade de muitos torcedores.
- Impacto das lesões: Desde 2023, De Bruyne sofreu ao menos cinco contusões musculares, afetando sua regularidade.
- Temporada atual: Em 31 jogos, foram apenas 19 como titular, com quatro gols e sete assistências.
- Decisão do clube: Guardiola admitiu que a saída foi uma “decisão coletiva” do Manchester City, envolvendo ele, o diretor Txiki Begiristain e a diretoria.
O adeus emocionado de Guardiola
Pep Guardiola não conteve as emoções ao falar sobre a saída de De Bruyne. Em sua coletiva na véspera do clássico contra o Manchester United, no domingo, 6 de abril, o treinador espanhol misturou tristeza e gratidão ao relembrar os anos ao lado do belga. “Tivemos uma relação especial”, disse ele, destacando os momentos compartilhados dentro e fora de campo — de treinamentos e jogos a abraços e discussões. Para Guardiola, De Bruyne não foi apenas um jogador excepcional, mas também uma pessoa que trouxe humanidade ao vestiário.
A saída do meia marca o fim de uma era no Manchester City. Ele é o último remanescente do elenco que antecedeu a chegada de Guardiola, em 2016, e sua partida simboliza uma transição inevitável. “Um de nós está partindo”, lamentou o técnico, enquanto pedia aos torcedores que aproveitassem os seis jogos restantes em casa para homenagear o belga. “Ele vai receber amor e reconhecimento de todos nós”, completou.
Guardiola também deixou claro que a porta do clube estará sempre aberta para De Bruyne. “Por tudo que ele fez, ele terá um lugar aqui pelo resto da vida”, afirmou, sugerindo que o meia pode retornar em outro papel no futuro, talvez como treinador ou embaixador do clube.
Números que contam uma história
Os números de Kevin De Bruyne no Manchester City impressionam até os mais céticos. Em 10 anos, ele se tornou uma lenda viva do clube, com estatísticas que o colocam entre os maiores da Premier League. Sua média de assistências por jogo na competição é a melhor da história entre jogadores com mais de 50 partidas, com uma assistência a cada 177 minutos. Esse dado, aliado aos 118 passes decisivos, o coloca em segundo lugar na lista histórica, atrás apenas de Ryan Giggs.
Em 413 jogos pelo City, De Bruyne participou diretamente de 280 gols, uma marca que reflete sua capacidade de decidir partidas. Seus 106 gols, muitos deles em momentos cruciais, mostram que ele não era apenas um criador, mas também um finalizador. Entre seus feitos, está o recorde de assistências em uma única temporada da Premier League, com 20 em 2019/20, empatado com Thierry Henry.
- Jogos disputados: 413 em todas as competições pelo Manchester City.
- Gols e assistências: 106 gols e 174 assistências, totalizando 280 participações diretas.
- Títulos conquistados: 19, incluindo seis Premier Leagues e uma Champions League.
O que vem pela frente para De Bruyne
Com o contrato encerrando em junho, o futuro de Kevin De Bruyne ainda é incerto. O meia não deu pistas claras sobre seu próximo destino, mas especulações apontam para diferentes caminhos. A Saudi Pro League, com seus altos salários, já foi mencionada como possibilidade, especialmente após o belga admitir, em 2024, que estava “aberto” a uma transferência para a Arábia Saudita. Outro rumor envolve o San Diego FC, da Major League Soccer (MLS), onde ele poderia encerrar a carreira nos Estados Unidos.
A participação no Mundial de Clubes, que acontece entre junho e julho nos EUA, também é uma questão em aberto. Guardiola disse que a decisão caberá ao jogador: “Ele tem que decidir. É uma nova competição”. Caso opte por jogar, De Bruyne precisaria assinar uma extensão de curto prazo com o City, algo que ainda não foi discutido entre as partes.
Independentemente do destino, o belga deixa um vazio no Manchester City. Guardiola admitiu que encontrar um substituto à altura será um desafio enorme. Nomes como Florian Wirtz, do Bayer Leverkusen, já foram ligados ao clube, mas o técnico foi realista: “Substituir De Bruyne é difícil. Ele é único”.
Reação dos torcedores e do elenco
A notícia da saída de De Bruyne mexeu com os torcedores do Manchester City. Nas redes sociais, a comoção foi imediata, com mensagens de gratidão e pedidos para que o clube construa uma estátua em homenagem ao meia. “Lenda. Obrigado por tudo, Kevin”, escreveu um fã no X. Outro destacou: “O maior da história do City e da Premier League”. A ideia de uma estátua, aliás, ganhou força após Guardiola dizer que “apostaria muito dinheiro” que isso acontecerá.
Dentro do elenco, o impacto também foi sentido. Jogadores como Bernardo Silva e Rodri, que dividiram o meio-campo com De Bruyne por anos, lamentaram a perda de um líder técnico. “Ele nos fazia melhores”, disse Rodri em uma entrevista recente, enquanto Silva o chamou de “irmão mais velho” no vestiário. A saída do belga abre espaço para uma renovação no time, mas também deixa uma lacuna de experiência e qualidade.
O próximo jogo em casa, contra o Wolverhampton, no dia 12 de abril, será a primeira oportunidade para os torcedores se despedirem de De Bruyne no Etihad Stadium. Guardiola espera que o estádio esteja lotado para celebrar o legado de um jogador que, segundo ele, “mudou a história do clube”.
Cronograma dos últimos jogos de De Bruyne
Os últimos meses de Kevin De Bruyne no Manchester City incluem uma série de partidas que podem definir o tom de sua despedida. Com o clube ainda na briga por uma vaga na próxima Champions League e na semifinal da FA Cup, há chances de mais conquistas antes do adeus. Aqui está o calendário dos próximos jogos em casa, onde os torcedores poderão homenageá-lo:
- 12 de abril: Manchester City x Wolverhampton (Premier League).
- 19 de abril: Manchester City x Chelsea (semifinal da FA Cup).
- 26 de abril: Manchester City x Nottingham Forest (Premier League).
- 10 de maio: Manchester City x Brighton (Premier League).
- 17 de maio: Manchester City x West Ham (Premier League).
- 24 de maio: Manchester City x Aston Villa (Premier League, última rodada).
Se o City avançar na FA Cup, a final em Wembley, no dia 31 de maio, pode ser um bônus na despedida de De Bruyne. Caso participe do Mundial de Clubes, sua última partida oficial pelo clube seria em julho, nos Estados Unidos.
Legado eterno no Manchester City
Dez anos após sua chegada, Kevin De Bruyne deixa o Manchester City como um dos maiores jogadores da história do clube e da Premier League. Sua combinação de técnica, visão de jogo e intensidade transformou o time em uma máquina de vitórias, e sua parceria com Pep Guardiola ficará marcada como uma das mais bem-sucedidas do futebol moderno. “Sem ele, não teríamos conquistado o que conquistamos”, resumiu o treinador.
Para os torcedores, De Bruyne é mais do que estatísticas ou troféus. Ele é o símbolo de uma era dourada, um jogador que carregou o City nas costas em momentos decisivos. Sua saída, embora dolorosa, abre espaço para uma nova geração, mas seu nome já está gravado na eternidade do clube. Como disse Guardiola, “Manchester estará para sempre nos passaportes dos filhos dele e, mais importante, nos corações de todos nós”.

O anúncio da saída de Kevin De Bruyne do Manchester City pegou o mundo do futebol de surpresa nesta sexta-feira, 4 de abril. O meia belga, que completará 34 anos em junho, revelou que seus dias no clube inglês estão contados, com o fim de seu contrato marcado para o término da temporada 2024/25. Em uma coletiva de imprensa carregada de emoção, Pep Guardiola, técnico do City, não escondeu o impacto da notícia. Ele classificou o momento como “um dia triste” para o clube, mas também fez questão de enaltecer a trajetória do jogador, que acumula uma década de conquistas e um lugar entre os maiores nomes da história da Premier League.
A relação entre Guardiola e De Bruyne foi um dos pilares do sucesso avassalador do Manchester City nos últimos anos. Desde a chegada do belga em 2015, vindo do Wolfsburg por 52 milhões de libras, o meia se transformou no coração do meio-campo da equipe. Foram 413 jogos, 106 gols e 174 assistências, números que refletem sua influência dentro de campo. Guardiola, que assumiu o comando do City em 2016, viu no jogador o parceiro ideal para implementar sua filosofia de jogo. Juntos, eles construíram uma era de domínio, com seis títulos da Premier League e uma Champions League, entre outros troféus.
Para o treinador espanhol, a saída de De Bruyne representa mais do que a perda de um atleta talentoso. “Ele é um dos maiores meio-campistas a já jogar na Premier League”, afirmou Guardiola, destacando a consistência e a visão de jogo do belga. O técnico também admitiu que substituir alguém com tamanha qualidade será uma tarefa árdua para o clube, especialmente diante das lesões que afetaram o desempenho de De Bruyne nas últimas temporadas. Ainda assim, ele fez questão de abrir as portas para um possível retorno do jogador no futuro, seja como ídolo ou em outra função.
Entre os feitos de De Bruyne, estão marcas impressionantes que o colocam em um patamar único. Com 118 assistências na Premier League, ele é o segundo maior garçom da história da competição, atrás apenas de Ryan Giggs, que soma 162. Sua capacidade de criar jogadas decisivas, aliada a gols em momentos cruciais, o transformou em um símbolo do Manchester City moderno.
Uma década de glórias no Etihad
Kevin De Bruyne desembarcou em Manchester em agosto de 2015, trazido do Wolfsburg em uma negociação que, na época, custou cerca de 286,85 milhões de reais ao câmbio atual. O investimento, inicialmente visto como alto, rapidamente se provou acertado. Em sua primeira temporada, o meia já mostrava o que estava por vir, ajudando o City a chegar às semifinais da Champions League. Sob o comando de Guardiola, a partir de 2016, ele alcançaria outro nível, tornando-se o maestro de uma equipe que dominaria o futebol inglês.
Ao longo de 10 anos, De Bruyne acumulou 19 títulos com o Manchester City, um número que reflete sua importância para o clube. Além das seis conquistas da Premier League, ele levantou duas Copas da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa, três Supercopas da Inglaterra, uma Champions League, uma Supercopa da Europa e um Mundial de Clubes. Cada troféu carrega a marca de suas atuações, seja com passes milimétricosBabies com um impacto direto em 280 gols — 106 como artilheiro e 174 como assistente. Esses números não apenas impressionam, mas também sublinham o papel central de De Bruyne na transformação do City em uma potência global.
O impacto do belga vai além das estatísticas. Sua visão no terço final do campo, aliada à capacidade de executar passes que poucos conseguem sequer imaginar, mudou a forma como o Manchester City joga. Guardiola destacou essa qualidade única: “Suas assistências, gols e visão no último terço são difíceis de substituir”. Não à toa, o técnico o colocou no panteão dos maiores meio-campistas da história da Premier League, ao lado de nomes como Paul Scholes, Steven Gerrard e Frank Lampard.
Lesões e o fim de uma era
Nos últimos anos, porém, o corpo de De Bruyne começou a dar sinais de desgaste. Desde a temporada 2023/24, ele enfrentou pelo menos cinco lesões musculares significativas, que o afastaram de várias partidas importantes. Na atual temporada, 2024/25, o meia disputou 31 jogos oficiais, mas foi titular em apenas 19, entrando como reserva em 12 ocasiões. Seus números — quatro gols e sete assistências — estão abaixo do padrão que ele mesmo estabeleceu ao longo da carreira. Guardiola reconheceu que essas lesões foram um fator na decisão de não renovar o contrato do jogador.
“É um negócio”, disse o técnico, enfatizando a necessidade de desempenho constante em um clube do porte do Manchester City. Apesar da queda de rendimento, ele fez questão de ressaltar que a última década de De Bruyne foi “excepcional”. A combinação de problemas físicos e a idade avançada — ele completará 34 anos em junho — parece ter pesado na escolha do clube de abrir mão de um de seus maiores ídolos, mesmo contra a vontade de muitos torcedores.
- Impacto das lesões: Desde 2023, De Bruyne sofreu ao menos cinco contusões musculares, afetando sua regularidade.
- Temporada atual: Em 31 jogos, foram apenas 19 como titular, com quatro gols e sete assistências.
- Decisão do clube: Guardiola admitiu que a saída foi uma “decisão coletiva” do Manchester City, envolvendo ele, o diretor Txiki Begiristain e a diretoria.
O adeus emocionado de Guardiola
Pep Guardiola não conteve as emoções ao falar sobre a saída de De Bruyne. Em sua coletiva na véspera do clássico contra o Manchester United, no domingo, 6 de abril, o treinador espanhol misturou tristeza e gratidão ao relembrar os anos ao lado do belga. “Tivemos uma relação especial”, disse ele, destacando os momentos compartilhados dentro e fora de campo — de treinamentos e jogos a abraços e discussões. Para Guardiola, De Bruyne não foi apenas um jogador excepcional, mas também uma pessoa que trouxe humanidade ao vestiário.
A saída do meia marca o fim de uma era no Manchester City. Ele é o último remanescente do elenco que antecedeu a chegada de Guardiola, em 2016, e sua partida simboliza uma transição inevitável. “Um de nós está partindo”, lamentou o técnico, enquanto pedia aos torcedores que aproveitassem os seis jogos restantes em casa para homenagear o belga. “Ele vai receber amor e reconhecimento de todos nós”, completou.
Guardiola também deixou claro que a porta do clube estará sempre aberta para De Bruyne. “Por tudo que ele fez, ele terá um lugar aqui pelo resto da vida”, afirmou, sugerindo que o meia pode retornar em outro papel no futuro, talvez como treinador ou embaixador do clube.
Números que contam uma história
Os números de Kevin De Bruyne no Manchester City impressionam até os mais céticos. Em 10 anos, ele se tornou uma lenda viva do clube, com estatísticas que o colocam entre os maiores da Premier League. Sua média de assistências por jogo na competição é a melhor da história entre jogadores com mais de 50 partidas, com uma assistência a cada 177 minutos. Esse dado, aliado aos 118 passes decisivos, o coloca em segundo lugar na lista histórica, atrás apenas de Ryan Giggs.
Em 413 jogos pelo City, De Bruyne participou diretamente de 280 gols, uma marca que reflete sua capacidade de decidir partidas. Seus 106 gols, muitos deles em momentos cruciais, mostram que ele não era apenas um criador, mas também um finalizador. Entre seus feitos, está o recorde de assistências em uma única temporada da Premier League, com 20 em 2019/20, empatado com Thierry Henry.
- Jogos disputados: 413 em todas as competições pelo Manchester City.
- Gols e assistências: 106 gols e 174 assistências, totalizando 280 participações diretas.
- Títulos conquistados: 19, incluindo seis Premier Leagues e uma Champions League.
O que vem pela frente para De Bruyne
Com o contrato encerrando em junho, o futuro de Kevin De Bruyne ainda é incerto. O meia não deu pistas claras sobre seu próximo destino, mas especulações apontam para diferentes caminhos. A Saudi Pro League, com seus altos salários, já foi mencionada como possibilidade, especialmente após o belga admitir, em 2024, que estava “aberto” a uma transferência para a Arábia Saudita. Outro rumor envolve o San Diego FC, da Major League Soccer (MLS), onde ele poderia encerrar a carreira nos Estados Unidos.
A participação no Mundial de Clubes, que acontece entre junho e julho nos EUA, também é uma questão em aberto. Guardiola disse que a decisão caberá ao jogador: “Ele tem que decidir. É uma nova competição”. Caso opte por jogar, De Bruyne precisaria assinar uma extensão de curto prazo com o City, algo que ainda não foi discutido entre as partes.
Independentemente do destino, o belga deixa um vazio no Manchester City. Guardiola admitiu que encontrar um substituto à altura será um desafio enorme. Nomes como Florian Wirtz, do Bayer Leverkusen, já foram ligados ao clube, mas o técnico foi realista: “Substituir De Bruyne é difícil. Ele é único”.
Reação dos torcedores e do elenco
A notícia da saída de De Bruyne mexeu com os torcedores do Manchester City. Nas redes sociais, a comoção foi imediata, com mensagens de gratidão e pedidos para que o clube construa uma estátua em homenagem ao meia. “Lenda. Obrigado por tudo, Kevin”, escreveu um fã no X. Outro destacou: “O maior da história do City e da Premier League”. A ideia de uma estátua, aliás, ganhou força após Guardiola dizer que “apostaria muito dinheiro” que isso acontecerá.
Dentro do elenco, o impacto também foi sentido. Jogadores como Bernardo Silva e Rodri, que dividiram o meio-campo com De Bruyne por anos, lamentaram a perda de um líder técnico. “Ele nos fazia melhores”, disse Rodri em uma entrevista recente, enquanto Silva o chamou de “irmão mais velho” no vestiário. A saída do belga abre espaço para uma renovação no time, mas também deixa uma lacuna de experiência e qualidade.
O próximo jogo em casa, contra o Wolverhampton, no dia 12 de abril, será a primeira oportunidade para os torcedores se despedirem de De Bruyne no Etihad Stadium. Guardiola espera que o estádio esteja lotado para celebrar o legado de um jogador que, segundo ele, “mudou a história do clube”.
Cronograma dos últimos jogos de De Bruyne
Os últimos meses de Kevin De Bruyne no Manchester City incluem uma série de partidas que podem definir o tom de sua despedida. Com o clube ainda na briga por uma vaga na próxima Champions League e na semifinal da FA Cup, há chances de mais conquistas antes do adeus. Aqui está o calendário dos próximos jogos em casa, onde os torcedores poderão homenageá-lo:
- 12 de abril: Manchester City x Wolverhampton (Premier League).
- 19 de abril: Manchester City x Chelsea (semifinal da FA Cup).
- 26 de abril: Manchester City x Nottingham Forest (Premier League).
- 10 de maio: Manchester City x Brighton (Premier League).
- 17 de maio: Manchester City x West Ham (Premier League).
- 24 de maio: Manchester City x Aston Villa (Premier League, última rodada).
Se o City avançar na FA Cup, a final em Wembley, no dia 31 de maio, pode ser um bônus na despedida de De Bruyne. Caso participe do Mundial de Clubes, sua última partida oficial pelo clube seria em julho, nos Estados Unidos.
Legado eterno no Manchester City
Dez anos após sua chegada, Kevin De Bruyne deixa o Manchester City como um dos maiores jogadores da história do clube e da Premier League. Sua combinação de técnica, visão de jogo e intensidade transformou o time em uma máquina de vitórias, e sua parceria com Pep Guardiola ficará marcada como uma das mais bem-sucedidas do futebol moderno. “Sem ele, não teríamos conquistado o que conquistamos”, resumiu o treinador.
Para os torcedores, De Bruyne é mais do que estatísticas ou troféus. Ele é o símbolo de uma era dourada, um jogador que carregou o City nas costas em momentos decisivos. Sua saída, embora dolorosa, abre espaço para uma nova geração, mas seu nome já está gravado na eternidade do clube. Como disse Guardiola, “Manchester estará para sempre nos passaportes dos filhos dele e, mais importante, nos corações de todos nós”.
