O domingo foi marcado por um momento de emoção no estádio Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador. Durante a partida entre Vitória e Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro, o clube baiano realizou uma série de homenagens ao ex-jogador Leandro Domingues, ídolo rubro-negro que faleceu na última terça-feira, aos 41 anos, vítima de um câncer no testículo. A torcida, os jogadores e a diretoria se uniram para celebrar a memória de um dos maiores nomes da história do Leão, que deixou um legado de conquistas e identificação com a camisa vermelha e preta.
A iniciativa começou antes mesmo de a bola rolar. O meia Matheusinho, atual camisa 30 do Vitória – número eternizado por Leandro – entrou em campo vestindo um uniforme especial com o nome do ídolo estampado nas costas. Todos os atletas do elenco também carregaram uma faixa preta nas mangas de seus uniformes, simbolizando o luto pela perda recente. No trigésimo minuto do jogo, uma salva de palmas ecoou pelas arquibancadas, reverenciando o jogador que marcou época no clube e emocionando os presentes.
Leandro Domingues teve uma trajetória vitoriosa no futebol, com passagens marcantes pelo Vitória, Cruzeiro, Fluminense e clubes japoneses. Sua morte precoce comoveu torcedores e ex-companheiros, que destacaram não apenas seu talento em campo, mas também sua dedicação e carisma fora dele. A homenagem no Barradão foi apenas uma das demonstrações de carinho que têm surgido desde o anúncio de seu falecimento.
Uma carreira brilhante iniciada no Vitória
Leandro Domingues chegou ao Vitória ainda jovem, em 1995, integrando as categorias de base do clube. Sua estreia no time profissional aconteceu em 2001, e rapidamente ele se tornou peça fundamental no elenco rubro-negro. Entre 2001 e 2006, o meia conquistou o tetracampeonato baiano, demonstrando habilidade e liderança que o levaram a ser reconhecido como um dos grandes ídolos da torcida. Foram anos de gols decisivos e atuações memoráveis que pavimentaram o caminho para uma carreira de sucesso dentro e fora do Brasil.
Após deixar o Vitória, Leandro foi contratado pelo Cruzeiro em 2008. Em Belo Horizonte, ele disputou 42 partidas e marcou 11 gols, ajudando o time a levantar o troféu do Campeonato Mineiro. Sua passagem pelo clube mineiro abriu portas para uma experiência internacional que definiria boa parte de sua trajetória. No Japão, o meia brilhou por uma década, defendendo equipes como Kashiwa Reysol, Nagoya Grampus e Yokohama FC, onde acumulou títulos e se consolidou como um dos brasileiros mais bem-sucedidos no futebol asiático.
O retorno ao Vitória aconteceu em diferentes momentos, com destaque para 2016, quando ele voltou para sua casa esportiva e conquistou mais um Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste. Ao todo, foram seis títulos estaduais e uma taça regional com o Leão, números que reforçam sua importância para a história do clube. Mesmo com passagens por outros times, como o Fluminense, foi com a camisa rubro-negra que Leandro deixou sua marca mais profunda.
- Principais conquistas de Leandro Domingues no Vitória:
- Tetracampeonato Baiano (2002, 2003, 2004, 2005)
- Campeonato Baiano (2016)
- Copa do Nordeste (2010)
O impacto de Leandro no futebol japonês
Dez anos no Japão transformaram Leandro Domingues em uma referência do futebol brasileiro no exterior. Sua chegada ao Kashiwa Reysol em 2010 marcou o início de uma fase dourada. Logo em seu primeiro ano, ele ajudou o time a conquistar a J2 League, a segunda divisão japonesa, garantindo o acesso à elite. Em 2011, o meia foi peça-chave na campanha que levou o clube ao título da J1 League, a principal liga do país, um feito histórico para a equipe.
A passagem pelo Nagoya Grampus também rendeu momentos de destaque. Leandro integrou o elenco em 2017 e, mesmo com menos tempo de clube, contribuiu com gols e assistências que o mantiveram em alta no cenário japonês. Já no Yokohama FC, onde atuou até 2019, ele continuou a exibir o mesmo futebol técnico que o consagrou no Vitória, conquistando o carinho da torcida local e reforçando sua reputação como um jogador versátil e decisivo.
No total, foram mais de 300 jogos no Japão, com dezenas de gols e títulos que colocaram seu nome entre os brasileiros mais vitoriosos no futebol asiático. Sua adaptação à cultura e ao estilo de jogo japonês foi elogiada por técnicos e companheiros, que viam nele um exemplo de profissionalismo. Mesmo tão longe de Salvador, Leandro nunca deixou de carregar o orgulho de suas raízes baianas, frequentemente lembrando o Vitória como o ponto de partida de sua carreira.
A luta contra o câncer e o adeus precoce
A notícia do falecimento de Leandro Domingues pegou o mundo do futebol de surpresa. Diagnosticado com câncer no testículo, o ex-jogador enfrentou a doença com a mesma determinação que exibia nos gramados, mas não resistiu às complicações. Sua morte, aos 41 anos, deixou um vazio entre familiares, amigos e torcedores, que passaram a compartilhar mensagens de apoio e lembranças de sua trajetória nas redes sociais.
O câncer testicular, embora raro, representa cerca de 1% dos casos de tumores em homens, mas tem alta taxa de cura quando detectado precocemente. Leandro lutou contra a doença em silêncio, longe dos holofotes, o que tornou seu falecimento ainda mais impactante para quem o acompanhava. Clubes por onde passou, como Vitória, Cruzeiro e Kashiwa Reysol, emitiram notas de pesar, destacando sua contribuição ao esporte e seu legado como ser humano.
No Barradão, a homenagem deste domingo foi apenas o primeiro passo para eternizar sua memória. A torcida rubro-negra, conhecida por sua paixão, fez questão de comparecer em peso, carregando faixas e cantando em memória do ídolo. O gesto reforça o quanto Leandro Domingues segue vivo na história do Vitória, mesmo após sua partida.
Homenagens que atravessam o campo
Além da salva de palmas e do uniforme especial, o Vitória preparou outras ações para lembrar Leandro Domingues. Uma faixa com os dizeres “Eterno camisa 30” foi estendida no gramado antes do início da partida contra o Flamengo. A escolha do minuto 30 para a homenagem não foi aleatória: o número marcou a carreira do meia no clube e agora simboliza sua ligação eterna com o Leão.
Matheusinho, que herdou o número 30, foi um dos mais emocionados em campo. O jovem jogador, de 24 anos, cresceu ouvindo histórias sobre Leandro e viu na homenagem uma forma de conectar gerações do Vitória. Durante o aquecimento, ele exibiu a camisa personalizada ao público, recebendo aplausos calorosos das arquibancadas. O gesto simbolizou a passagem de bastão entre dois atletas que, em momentos distintos, honraram o mesmo número.
Outros clubes também se manifestaram. O Cruzeiro publicou uma nota lembrando os feitos de Leandro em 2008, enquanto o Kashiwa Reysol destacou sua importância na conquista do título japonês de 2011. No Fluminense, onde teve passagem mais breve, a diretoria igualmente prestou condolências, reconhecendo o talento do meia que encantou diferentes torcidas ao longo dos anos.
- Momentos marcantes da homenagem no Barradão:
- Uniforme com o nome de Leandro Domingues
- Faixa preta nas mangas dos jogadores
- Salva de palmas no minuto 30
- Faixa “Eterno camisa 30” no gramado
O legado de Leandro Domingues no Vitória
Poucos jogadores conseguiram criar uma identificação tão forte com o Vitória quanto Leandro Domingues. Sua trajetória no clube não se resume apenas aos títulos – seis Campeonatos Baianos e uma Copa do Nordeste –, mas também à forma como ele representava o espírito rubro-negro. Em suas três passagens pelo Leão, o meia sempre demonstrou amor pela camisa, seja nos gramados do Barradão ou nas ruas de Salvador, onde era constantemente abordado por torcedores.
Em 2016, sua última temporada no Vitória, Leandro voltou com a missão de liderar um elenco em busca de glórias. Aos 33 anos, ele ainda exibia a mesma categoria de seus tempos de juventude, ajudando o time a conquistar o Campeonato Baiano e deixando sua marca em jogos importantes. Foi um retorno celebrado pela torcida, que via nele um símbolo de resistência e paixão pelo clube.
Fora de campo, Leandro também era admirado. Conhecido por sua humildade, ele mantinha laços com a comunidade baiana e frequentemente participava de ações sociais em Salvador. Sua morte reacendeu essas histórias, com ex-companheiros e amigos relembrando o quanto ele era querido por todos que o conheciam.
Cronologia de uma carreira vitoriosa
A trajetória de Leandro Domingues no futebol é repleta de capítulos memoráveis. Desde os primeiros passos no Vitória até os anos de sucesso no Japão, o meia construiu uma carreira que atravessa continentes e gerações. Confira os principais marcos de sua jornada:
- 1995: Chegada às categorias de base do Vitória
- 2001: Estreia no time profissional do Leão
- 2002-2005: Tetracampeonato Baiano pelo Vitória
- 2008: Conquista do Campeonato Mineiro com o Cruzeiro
- 2010: Título da J2 League com o Kashiwa Reysol
- 2011: Campeão da J1 League com o Kashiwa Reysol
- 2016: Retorno ao Vitória e conquistas do Baiano e da Copa do Nordeste
- 2019: Última temporada como profissional, no Yokohama FC
Essa cronologia reflete o impacto de Leandro em cada clube que defendeu, com destaque especial para o Vitória, onde ele viveu seus momentos mais emblemáticos.
A torcida rubro-negra mantém a chama acesa
No Barradão, a presença da torcida foi essencial para tornar a homenagem a Leandro Domingues ainda mais especial. Milhares de rubro-negros lotaram as arquibancadas, carregando bandeiras e faixas com mensagens de gratidão ao ídolo. Durante a salva de palmas, o silêncio deu lugar a um coro emocionado, com cânticos que ecoaram por todo o estádio e mostraram a força da conexão entre o jogador e seus fãs.
A partida contra o Flamengo, um dos gigantes do futebol brasileiro, ganhou um significado extra. Apesar do foco no resultado em campo, os jogadores do Vitória entraram com a missão de honrar a memória de Leandro. Cada passe, cada gol celebrado e cada esforço físico carregaram um peso simbólico, como se o camisa 30 estivesse presente, inspirando o time do qual foi protagonista por tantos anos.
O legado de Leandro Domingues não termina com sua morte. No Vitória, ele segue como referência para jovens atletas e como símbolo de uma era vitoriosa. A homenagem deste domingo foi apenas o começo de um movimento que deve perpetuar seu nome nas futuras gerações do clube.

O domingo foi marcado por um momento de emoção no estádio Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador. Durante a partida entre Vitória e Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro, o clube baiano realizou uma série de homenagens ao ex-jogador Leandro Domingues, ídolo rubro-negro que faleceu na última terça-feira, aos 41 anos, vítima de um câncer no testículo. A torcida, os jogadores e a diretoria se uniram para celebrar a memória de um dos maiores nomes da história do Leão, que deixou um legado de conquistas e identificação com a camisa vermelha e preta.
A iniciativa começou antes mesmo de a bola rolar. O meia Matheusinho, atual camisa 30 do Vitória – número eternizado por Leandro – entrou em campo vestindo um uniforme especial com o nome do ídolo estampado nas costas. Todos os atletas do elenco também carregaram uma faixa preta nas mangas de seus uniformes, simbolizando o luto pela perda recente. No trigésimo minuto do jogo, uma salva de palmas ecoou pelas arquibancadas, reverenciando o jogador que marcou época no clube e emocionando os presentes.
Leandro Domingues teve uma trajetória vitoriosa no futebol, com passagens marcantes pelo Vitória, Cruzeiro, Fluminense e clubes japoneses. Sua morte precoce comoveu torcedores e ex-companheiros, que destacaram não apenas seu talento em campo, mas também sua dedicação e carisma fora dele. A homenagem no Barradão foi apenas uma das demonstrações de carinho que têm surgido desde o anúncio de seu falecimento.
Uma carreira brilhante iniciada no Vitória
Leandro Domingues chegou ao Vitória ainda jovem, em 1995, integrando as categorias de base do clube. Sua estreia no time profissional aconteceu em 2001, e rapidamente ele se tornou peça fundamental no elenco rubro-negro. Entre 2001 e 2006, o meia conquistou o tetracampeonato baiano, demonstrando habilidade e liderança que o levaram a ser reconhecido como um dos grandes ídolos da torcida. Foram anos de gols decisivos e atuações memoráveis que pavimentaram o caminho para uma carreira de sucesso dentro e fora do Brasil.
Após deixar o Vitória, Leandro foi contratado pelo Cruzeiro em 2008. Em Belo Horizonte, ele disputou 42 partidas e marcou 11 gols, ajudando o time a levantar o troféu do Campeonato Mineiro. Sua passagem pelo clube mineiro abriu portas para uma experiência internacional que definiria boa parte de sua trajetória. No Japão, o meia brilhou por uma década, defendendo equipes como Kashiwa Reysol, Nagoya Grampus e Yokohama FC, onde acumulou títulos e se consolidou como um dos brasileiros mais bem-sucedidos no futebol asiático.
O retorno ao Vitória aconteceu em diferentes momentos, com destaque para 2016, quando ele voltou para sua casa esportiva e conquistou mais um Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste. Ao todo, foram seis títulos estaduais e uma taça regional com o Leão, números que reforçam sua importância para a história do clube. Mesmo com passagens por outros times, como o Fluminense, foi com a camisa rubro-negra que Leandro deixou sua marca mais profunda.
- Principais conquistas de Leandro Domingues no Vitória:
- Tetracampeonato Baiano (2002, 2003, 2004, 2005)
- Campeonato Baiano (2016)
- Copa do Nordeste (2010)
O impacto de Leandro no futebol japonês
Dez anos no Japão transformaram Leandro Domingues em uma referência do futebol brasileiro no exterior. Sua chegada ao Kashiwa Reysol em 2010 marcou o início de uma fase dourada. Logo em seu primeiro ano, ele ajudou o time a conquistar a J2 League, a segunda divisão japonesa, garantindo o acesso à elite. Em 2011, o meia foi peça-chave na campanha que levou o clube ao título da J1 League, a principal liga do país, um feito histórico para a equipe.
A passagem pelo Nagoya Grampus também rendeu momentos de destaque. Leandro integrou o elenco em 2017 e, mesmo com menos tempo de clube, contribuiu com gols e assistências que o mantiveram em alta no cenário japonês. Já no Yokohama FC, onde atuou até 2019, ele continuou a exibir o mesmo futebol técnico que o consagrou no Vitória, conquistando o carinho da torcida local e reforçando sua reputação como um jogador versátil e decisivo.
No total, foram mais de 300 jogos no Japão, com dezenas de gols e títulos que colocaram seu nome entre os brasileiros mais vitoriosos no futebol asiático. Sua adaptação à cultura e ao estilo de jogo japonês foi elogiada por técnicos e companheiros, que viam nele um exemplo de profissionalismo. Mesmo tão longe de Salvador, Leandro nunca deixou de carregar o orgulho de suas raízes baianas, frequentemente lembrando o Vitória como o ponto de partida de sua carreira.
A luta contra o câncer e o adeus precoce
A notícia do falecimento de Leandro Domingues pegou o mundo do futebol de surpresa. Diagnosticado com câncer no testículo, o ex-jogador enfrentou a doença com a mesma determinação que exibia nos gramados, mas não resistiu às complicações. Sua morte, aos 41 anos, deixou um vazio entre familiares, amigos e torcedores, que passaram a compartilhar mensagens de apoio e lembranças de sua trajetória nas redes sociais.
O câncer testicular, embora raro, representa cerca de 1% dos casos de tumores em homens, mas tem alta taxa de cura quando detectado precocemente. Leandro lutou contra a doença em silêncio, longe dos holofotes, o que tornou seu falecimento ainda mais impactante para quem o acompanhava. Clubes por onde passou, como Vitória, Cruzeiro e Kashiwa Reysol, emitiram notas de pesar, destacando sua contribuição ao esporte e seu legado como ser humano.
No Barradão, a homenagem deste domingo foi apenas o primeiro passo para eternizar sua memória. A torcida rubro-negra, conhecida por sua paixão, fez questão de comparecer em peso, carregando faixas e cantando em memória do ídolo. O gesto reforça o quanto Leandro Domingues segue vivo na história do Vitória, mesmo após sua partida.
Homenagens que atravessam o campo
Além da salva de palmas e do uniforme especial, o Vitória preparou outras ações para lembrar Leandro Domingues. Uma faixa com os dizeres “Eterno camisa 30” foi estendida no gramado antes do início da partida contra o Flamengo. A escolha do minuto 30 para a homenagem não foi aleatória: o número marcou a carreira do meia no clube e agora simboliza sua ligação eterna com o Leão.
Matheusinho, que herdou o número 30, foi um dos mais emocionados em campo. O jovem jogador, de 24 anos, cresceu ouvindo histórias sobre Leandro e viu na homenagem uma forma de conectar gerações do Vitória. Durante o aquecimento, ele exibiu a camisa personalizada ao público, recebendo aplausos calorosos das arquibancadas. O gesto simbolizou a passagem de bastão entre dois atletas que, em momentos distintos, honraram o mesmo número.
Outros clubes também se manifestaram. O Cruzeiro publicou uma nota lembrando os feitos de Leandro em 2008, enquanto o Kashiwa Reysol destacou sua importância na conquista do título japonês de 2011. No Fluminense, onde teve passagem mais breve, a diretoria igualmente prestou condolências, reconhecendo o talento do meia que encantou diferentes torcidas ao longo dos anos.
- Momentos marcantes da homenagem no Barradão:
- Uniforme com o nome de Leandro Domingues
- Faixa preta nas mangas dos jogadores
- Salva de palmas no minuto 30
- Faixa “Eterno camisa 30” no gramado
O legado de Leandro Domingues no Vitória
Poucos jogadores conseguiram criar uma identificação tão forte com o Vitória quanto Leandro Domingues. Sua trajetória no clube não se resume apenas aos títulos – seis Campeonatos Baianos e uma Copa do Nordeste –, mas também à forma como ele representava o espírito rubro-negro. Em suas três passagens pelo Leão, o meia sempre demonstrou amor pela camisa, seja nos gramados do Barradão ou nas ruas de Salvador, onde era constantemente abordado por torcedores.
Em 2016, sua última temporada no Vitória, Leandro voltou com a missão de liderar um elenco em busca de glórias. Aos 33 anos, ele ainda exibia a mesma categoria de seus tempos de juventude, ajudando o time a conquistar o Campeonato Baiano e deixando sua marca em jogos importantes. Foi um retorno celebrado pela torcida, que via nele um símbolo de resistência e paixão pelo clube.
Fora de campo, Leandro também era admirado. Conhecido por sua humildade, ele mantinha laços com a comunidade baiana e frequentemente participava de ações sociais em Salvador. Sua morte reacendeu essas histórias, com ex-companheiros e amigos relembrando o quanto ele era querido por todos que o conheciam.
Cronologia de uma carreira vitoriosa
A trajetória de Leandro Domingues no futebol é repleta de capítulos memoráveis. Desde os primeiros passos no Vitória até os anos de sucesso no Japão, o meia construiu uma carreira que atravessa continentes e gerações. Confira os principais marcos de sua jornada:
- 1995: Chegada às categorias de base do Vitória
- 2001: Estreia no time profissional do Leão
- 2002-2005: Tetracampeonato Baiano pelo Vitória
- 2008: Conquista do Campeonato Mineiro com o Cruzeiro
- 2010: Título da J2 League com o Kashiwa Reysol
- 2011: Campeão da J1 League com o Kashiwa Reysol
- 2016: Retorno ao Vitória e conquistas do Baiano e da Copa do Nordeste
- 2019: Última temporada como profissional, no Yokohama FC
Essa cronologia reflete o impacto de Leandro em cada clube que defendeu, com destaque especial para o Vitória, onde ele viveu seus momentos mais emblemáticos.
A torcida rubro-negra mantém a chama acesa
No Barradão, a presença da torcida foi essencial para tornar a homenagem a Leandro Domingues ainda mais especial. Milhares de rubro-negros lotaram as arquibancadas, carregando bandeiras e faixas com mensagens de gratidão ao ídolo. Durante a salva de palmas, o silêncio deu lugar a um coro emocionado, com cânticos que ecoaram por todo o estádio e mostraram a força da conexão entre o jogador e seus fãs.
A partida contra o Flamengo, um dos gigantes do futebol brasileiro, ganhou um significado extra. Apesar do foco no resultado em campo, os jogadores do Vitória entraram com a missão de honrar a memória de Leandro. Cada passe, cada gol celebrado e cada esforço físico carregaram um peso simbólico, como se o camisa 30 estivesse presente, inspirando o time do qual foi protagonista por tantos anos.
O legado de Leandro Domingues não termina com sua morte. No Vitória, ele segue como referência para jovens atletas e como símbolo de uma era vitoriosa. A homenagem deste domingo foi apenas o começo de um movimento que deve perpetuar seu nome nas futuras gerações do clube.
