São Paulo — A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue neste ano. De acordo o painel da dengue administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima tem entre 65 e 79 anos de idade.
A primeira morte pela doença no estado foi em 30 de janeiro, de uma menina de 11 anos, moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital. Já a segunda foi em 12 de fevereiro, de um homem de 69 anos, com comorbidades, e morador da Mooca, também na zona leste.
Os dois casos passaram por investigação epidemiológica no Instituto Adolfo Lutz. Há ainda 66 óbitos na capital paulista em investigação.
Em todo o estado, 388 pessoas morreram por dengue desde o início de 2025, e 468 estão em investigação.
No mesmo período do ano passado, foi registrado mais que o dobro de óbitos: 881. Em todo o ano de 2024, 2.185 pessoas perderam a vida pela doença.
A primeira morte de 2025 no estado foi registrada em 16 de janeiro no município de Birigui, do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, segundo informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
Nas quatorze semanas epidemiológicas deste ano, a cidade confirmou 23,9 mil casos da doença. No estado, são 398,4 mil casos confirmados.
Vacina contra dengue
Atualmente, a vacinação contra a dengue na cidade de São Paulo é exclusiva para pessoas de 10 a 14 anos. Em 17 de fevereiro deste ano, o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, anunciou que não ampliaria a faixa etária de aplicação do imunizante, apesar da liberação pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário, “o público-alvo de 10 a 14 anos são 600 mil crianças estimadas, essa quantidade de vacinas que eu tenho ainda não é suficiente para eu aplicar primeira e segunda dose para o público-alvo. Enquanto eu estiver vacinando essa população, eu não posso fazer a ampliação”, disse Zamarco.
A medida recomendada pelo governo federal visa utilizar todas as doses que estão próximas do vencimento e ainda estão nos estoques das secretarias estaduais ou distrital de saúde. Segundo o ministério, a ação busca garantir acesso à vacinação para toda a população e ajudar na completude do esquema vacinal.
Municípios contemplados com a vacina e que possuem doses com dois meses para vencer, podem ampliar a vacinação contra a dengue para o público de 6 a 16 anos.
Para os imunizantes com um mês restante para validade, a estratégia do Ministério da Saúde é que eles sejam utilizados no limite etário previsto na bula, sendo beneficiadas pessoas de 4 a 59 anos. Ainda, as vacinas poderão ser remanejadas para municípios não contemplados.
Dengue
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Essa arbovirose é uma doença “febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada”, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos doentes se recupera, mas parte deles podem progredir para formas graves, inclusive vindo a óbito.
Sintomas da dengue
Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações (veja abaixo) deve procurar imediatamente um serviço de saúde:
- dor de cabeça;
- prostração;
- dores musculares e/ou articulares;
- dor atrás dos olhos.
Em 21 de dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.
São Paulo — A cidade de São Paulo registrou a terceira morte por dengue neste ano. De acordo o painel da dengue administrado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima tem entre 65 e 79 anos de idade.
A primeira morte pela doença no estado foi em 30 de janeiro, de uma menina de 11 anos, moradora da região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital. Já a segunda foi em 12 de fevereiro, de um homem de 69 anos, com comorbidades, e morador da Mooca, também na zona leste.
Os dois casos passaram por investigação epidemiológica no Instituto Adolfo Lutz. Há ainda 66 óbitos na capital paulista em investigação.
Em todo o estado, 388 pessoas morreram por dengue desde o início de 2025, e 468 estão em investigação.
No mesmo período do ano passado, foi registrado mais que o dobro de óbitos: 881. Em todo o ano de 2024, 2.185 pessoas perderam a vida pela doença.
A primeira morte de 2025 no estado foi registrada em 16 de janeiro no município de Birigui, do Departamento Regional de Saúde de Sorocaba, segundo informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.
Nas quatorze semanas epidemiológicas deste ano, a cidade confirmou 23,9 mil casos da doença. No estado, são 398,4 mil casos confirmados.
Vacina contra dengue
Atualmente, a vacinação contra a dengue na cidade de São Paulo é exclusiva para pessoas de 10 a 14 anos. Em 17 de fevereiro deste ano, o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco, anunciou que não ampliaria a faixa etária de aplicação do imunizante, apesar da liberação pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário, “o público-alvo de 10 a 14 anos são 600 mil crianças estimadas, essa quantidade de vacinas que eu tenho ainda não é suficiente para eu aplicar primeira e segunda dose para o público-alvo. Enquanto eu estiver vacinando essa população, eu não posso fazer a ampliação”, disse Zamarco.
A medida recomendada pelo governo federal visa utilizar todas as doses que estão próximas do vencimento e ainda estão nos estoques das secretarias estaduais ou distrital de saúde. Segundo o ministério, a ação busca garantir acesso à vacinação para toda a população e ajudar na completude do esquema vacinal.
Municípios contemplados com a vacina e que possuem doses com dois meses para vencer, podem ampliar a vacinação contra a dengue para o público de 6 a 16 anos.
Para os imunizantes com um mês restante para validade, a estratégia do Ministério da Saúde é que eles sejam utilizados no limite etário previsto na bula, sendo beneficiadas pessoas de 4 a 59 anos. Ainda, as vacinas poderão ser remanejadas para municípios não contemplados.
Dengue
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses, que se caracterizam por serem causadas por vírus transmitidos por vetores artrópodes. No Brasil, o vetor da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegypti.
Essa arbovirose é uma doença “febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada”, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos doentes se recupera, mas parte deles podem progredir para formas graves, inclusive vindo a óbito.
Sintomas da dengue
Todo indivíduo que apresentar febre (39°C a 40°C) de início repentino e apresentar pelo menos duas das seguintes manifestações (veja abaixo) deve procurar imediatamente um serviço de saúde:
- dor de cabeça;
- prostração;
- dores musculares e/ou articulares;
- dor atrás dos olhos.
Em 21 de dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o Brasil o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público de saúde.