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8 Apr 2025, Tue

edição especial celebra 60 anos da Globo com bastidores inéditos

Neymar


No dia 26 de abril, a TV Globo exibe uma edição especial do “Vídeo Show” para marcar os 60 anos da emissora, trazendo de volta um dos programas mais queridos da televisão brasileira. Com 36 anos de história, entre 1983 e 2019, o programa deixou um legado de momentos inesquecíveis, revelando os bastidores das produções da Globo e conectando gerações de telespectadores. A volta temporária, que reúne apresentadores icônicos como Miguel Falabella, Otaviano Costa e André Marques, promete emocionar o público com reencontros e memórias que atravessam décadas. A gravação já desperta nostalgia, com fotos compartilhadas nas redes sociais por alguns dos envolvidos, reacendendo a saudade dos fãs que acompanharam suas tardes ao longo de mais de três décadas.

O “Vídeo Show” surgiu em 20 de março de 1983, mas sua origem remonta a uma ideia anterior da Globo de explorar os bastidores da TV. Em 1967, o “VT Show” foi uma tentativa inicial com proposta semelhante, mas foi o formato de 1983 que conquistou o público. Inicialmente exibido aos domingos, o programa passou por diversas transformações ao longo dos anos, incluindo mudanças de horário, dia e apresentadores, até se consolidar como uma atração diária nas tardes da emissora. Em 1985, ele inovou ao invadir os bastidores da novela “A Gata Comeu”, exibindo pela primeira vez cenas inéditas de uma produção em andamento, um marco que abriu caminho para o estilo que o tornaria famoso.

Ao longo de sua trajetória, o programa acumulou curiosidades que ajudam a contar a história da televisão brasileira. Em 1989, passou a destacar os aniversariantes da semana, uma iniciativa que aproximava os artistas do público. Já em 1993, celebrou os 30 anos da primeira novela brasileira, “2-5499 Ocupado”, da TV Excelsior, com matérias especiais que resgataram a memória de Tarcísio Meira e Glória Menezes. A edição especial de 2025, que faz parte das comemorações dos 60 anos da Globo, vai além de relembrar esses momentos, trazendo também reencontros entre apresentadores que marcaram época, como Cissa Guimarães e Tati Machado, e quadros que fizeram história.

Primeiros passos de um ícone da TV

Criado com o objetivo de mostrar o que acontecia por trás das câmeras, o “Vídeo Show” rapidamente se tornou um ponto de encontro para quem queria conhecer mais sobre as produções da Globo. Sua estreia, em 1983, trouxe uma proposta ousada para a época: abrir as portas dos estúdios e revelar o processo criativo de novelas, séries e programas de variedades. O primeiro apresentador, Celso Lemos, deu o tom inicial, mas foi com a entrada de nomes como Miguel Falabella, em 1987, que o programa ganhou uma identidade mais marcante, misturando humor e carisma.

A transição para as tardes, em 1984, foi um divisor de águas. Exibido de segunda a sábado, o “Vídeo Show” passou a ocupar um espaço fixo na grade da Globo, geralmente após o “Jornal Hoje”. Essa mudança consolidou sua audiência, especialmente entre o público que buscava entretenimento leve e informativo no início da tarde. A partir daí, o programa começou a experimentar novos formatos, como os quadros de curiosidades e as visitas aos sets de filmagem, que se tornaram sua assinatura.

Em seus primeiros anos, o “Vídeo Show” também serviu como uma vitrine da memória televisiva. A exibição de trechos de programas antigos, como os teleteatros dos anos 1960 e as primeiras novelas da Globo, ajudou a preservar a história da emissora. A matéria sobre “A Gata Comeu”, em 1985, exemplifica essa abordagem pioneira, mostrando erros de gravação e momentos espontâneos dos atores, algo que o público raramente via até então.

Transformações ao longo das décadas

Com o passar dos anos, o “Vídeo Show” se adaptou às mudanças na televisão e nas preferências do público. Na década de 1990, a atração ganhou novos quadros e uma abordagem mais dinâmica. Em 1997, Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli comandaram o “Vídeo Show Especial” de fim de ano, um programa que revisitava os principais acontecimentos da TV, do cinema e da música no Brasil e no mundo. Esse formato especial, que se repetiu em 2000 e 2001, trouxe temas como o Dia do Samba e os 40 anos do personagem Didi Mocó, criado por Renato Aragão.

A chegada do ano 2000 marcou a entrada do programa na era digital. O lançamento de um site oficial trouxe atualizações diárias sobre a agenda cultural, o quadro “Túnel do Tempo” e até uma sala de bate-papo, permitindo maior interação com os telespectadores. No ano seguinte, o “Vídeo Show” deu um passo além ao realizar seu primeiro especial internacional, gravado no escritório da Globo em Nova York. A edição destacou personagens de novelas com sotaques estrangeiros, como os de “O Clone”, que estrearia em 2001, e reforçou a conexão da emissora com o público global.

Outro momento significativo veio em 2016, quando Angélica e Luciano Huck assumiram a apresentação em uma edição especial. O casal abriu o programa com um beijo, trazendo um tom descontraído e afetivo que agradou os fãs. Essa fase também coincidiu com o auge da interatividade, com o uso de redes sociais para engajar o público e divulgar os bastidores em tempo real.

Curiosidades que marcaram época

Diversos momentos do “Vídeo Show” ficaram gravados na memória dos telespectadores. Aqui estão algumas curiosidades que definiram seus 36 anos no ar:

  • Em 1989, o quadro dos aniversariantes da semana passou a ser um dos mais aguardados, celebrando nomes como Regina Duarte e Tony Ramos.
  • A cobertura dos 30 anos de “2-5499 Ocupado”, em 1993, resgatou imagens raras da TV Excelsior, exibidas pela primeira vez na Globo.
  • O especial de virada de ano de 1997, com Miguel Falabella, incluiu uma retrospectiva que misturava humor e nostalgia, alcançando grande repercussão.
  • Em 2001, a viagem a Nova York mostrou cenas de personagens como Jade, de “O Clone”, reforçando o alcance internacional das produções da Globo.
  • A edição de 2016 com Angélica e Luciano Huck trouxe um momento espontâneo que viralizou nas redes sociais, consolidando a popularidade do casal.

Esses instantes mostram como o programa soube se reinventar, mantendo-se relevante em diferentes épocas e contextos.

Apresentadores que fizeram história

Os apresentadores foram peças-chave no sucesso do “Vídeo Show”. Miguel Falabella, que assumiu o comando em 1987, trouxe um estilo irreverente que marcou a atração por mais de uma década. Sua saída, em 2001, abriu espaço para novos nomes, como André Marques, que comandou o programa entre 2002 e 2013. Otaviano Costa, por sua vez, liderou a atração entre 2015 e 2018, trazendo um tom leve e carismático.

Cissa Guimarães também deixou sua marca, especialmente nos anos 1990, com uma presença calorosa que cativava o público. Já Angélica, que apresentou edições especiais em diferentes momentos, como em 2016 ao lado de Luciano Huck, reforçou sua ligação histórica com o programa. Tati Machado, uma das mais recentes apostas da Globo, também estará no especial de 2025, representando a nova geração de apresentadores.

Cada um desses nomes contribuiu para o DNA do “Vídeo Show”, transformando-o em um espaço de conexão entre os artistas e os telespectadores. A edição especial de abril trará alguns desses reencontros, com relatos emocionados de André Marques e Otaviano Costa sobre a experiência de voltar ao programa que os consagrou.

Uma janela para os bastidores da Globo

Revelar os bastidores sempre foi o grande diferencial do “Vídeo Show”. Desde a primeira matéria em “A Gata Comeu”, em 1985, até as coberturas mais recentes, como as gravações de “Avenida Brasil” em 2012, o programa ofereceu um olhar privilegiado sobre o universo das novelas. Essas incursões mostravam não apenas os atores em ação, mas também o trabalho de diretores, roteiristas e equipes técnicas, humanizando o processo criativo.

Na década de 1990, o quadro “Túnel do Tempo” se tornou um dos mais populares, resgatando cenas de produções antigas e entrevistando artistas sobre seus papéis marcantes. Em 2000, a expansão para a internet ampliou esse acesso, com o site oferecendo conteúdos exclusivos que complementavam o que ia ao ar. Já em 2016, as redes sociais passaram a ser uma ferramenta essencial, com vídeos curtos e lives que aproximavam ainda mais o público dos bastidores.

A edição especial de 2025 promete reviver esse espírito, com imagens inéditas das gravações atuais e flashbacks de momentos históricos. A Globo aposta na nostalgia como um dos pilares da celebração de seus 60 anos, e o “Vídeo Show” é a escolha perfeita para encabeçar essa homenagem.

Impacto cultural e legado duradouro

O “Vídeo Show” não foi apenas um programa de entretenimento; ele se tornou parte da cultura brasileira. Ao longo de seus 36 anos, exibiu mais de 9 mil episódios, alcançando uma média de 12 pontos de audiência em seus melhores momentos, especialmente nas décadas de 1990 e 2000. Sua capacidade de misturar informação, humor e nostalgia o transformou em um espelho da própria história da Globo.

A atração também abriu portas para outros formatos na TV brasileira. Programas como “TV Fama”, da RedeTV!, e “A Tarde é Sua”, da Rede Bandeirantes, beberam da mesma fonte, tentando replicar o sucesso das matérias de bastidores e fofocas televisivas. No entanto, nenhum alcançou o mesmo impacto ou longevidade do original da Globo.

Em 2019, o programa saiu do ar após uma queda gradual de audiência, reflexo das mudanças nos hábitos de consumo e da concorrência com a internet. Mesmo assim, sua influência permanece viva, como prova o entusiasmo dos fãs com o especial de 2025. A volta temporária é vista como uma oportunidade de resgatar esse legado e apresentá-lo a uma nova geração.

Reencontros que prometem emocionar

A edição especial do “Vídeo Show” em 26 de abril será marcada por reencontros entre os apresentadores que passaram pelo programa. Miguel Falabella, Otaviano Costa e André Marques já confirmaram presença, trazendo histórias dos bastidores e lembranças de suas passagens pela atração. Tati Machado, que atualmente brilha no “Encontro”, também participará, conectando o passado e o presente da Globo.

Angélica, que comandou edições memoráveis, como a de 2016 com Luciano Huck, falou sobre a sensação de voltar ao programa. Em uma entrevista recente, ela descreveu a experiência como “um descongelamento no tempo”, destacando a emoção de reviver momentos que marcaram sua carreira. Outros nomes, como Cissa Guimarães e Renata Ceribelli, também devem aparecer, reforçando a ideia de uma grande celebração familiar.

Esses reencontros não serão apenas nostálgicos; eles também mostrarão como o “Vídeo Show” foi um trampolim para muitos talentos da Globo. André Marques, por exemplo, lembrou em uma rede social como o programa o ajudou a crescer profissionalmente, enquanto Otaviano Costa destacou a alegria de voltar a um formato que considera “sua casa”.

Momentos marcantes em 36 anos

Alguns episódios do “Vídeo Show” ficaram eternizados na memória do público. Em 1993, a homenagem aos 30 anos de “2-5499 Ocupado” trouxe imagens raras e entrevistas com pioneiros da TV brasileira, como Tarcísio Meira. Já o especial de fim de ano de 1997, com Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli, foi um sucesso de audiência, misturando humor e retrospectiva de forma única.

Em 2001, a edição gravada em Nova York abriu uma nova perspectiva, mostrando como as novelas da Globo chegavam ao exterior. Outro destaque foi o quadro “Falha Nossa”, que exibia erros de gravação e conquistou o público com sua leveza. Em 2016, a participação de Angélica e Luciano Huck trouxe um momento viral, com o beijo do casal sendo amplamente comentado nas redes.

Esses instantes serão revisitados no especial de 2025, com trechos restaurados e depoimentos dos envolvidos. A Globo planeja uma viagem no tempo que promete emocionar tanto os fãs de longa data quanto aqueles que conhecerão o programa pela primeira vez.

Cronologia de um programa inesquecível

A trajetória do “Vídeo Show” pode ser acompanhada por marcos importantes que mostram sua evolução:

  • 1983: Estreia em 20 de março, com exibição aos domingos e foco nos bastidores da TV.
  • 1985: Primeira matéria sobre os bastidores de “A Gata Comeu”, pioneira no gênero.
  • 1989: Introdução do quadro dos aniversariantes da semana.
  • 1997: Especial de fim de ano com Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli.
  • 2000: Lançamento do site oficial, marcando a entrada na era digital.
  • 2001: Primeiro especial internacional, gravado em Nova York.
  • 2016: Edição com Angélica e Luciano Huck, um dos momentos mais comentados da década.
  • 2019: Última exibição regular, em 11 de janeiro, após 36 anos no ar.

Essa linha do tempo será um dos destaques do especial de abril, com imagens de arquivo e comentários dos apresentadores sobre cada fase.

Nostalgia como destaque dos 60 anos da Globo

A escolha do “Vídeo Show” para integrar as comemorações dos 60 anos da Globo não é por acaso. O programa é um símbolo da capacidade da emissora de se conectar com o público, seja por meio de suas novelas, telejornais ou atrações de entretenimento. A nostalgia, aliás, tem sido uma tendência crescente na programação da Globo, com reprises de sucessos como “Avenida Brasil” e “Fina Estampa” alcançando bons índices de audiência nos últimos anos.

A edição especial será apenas uma parte de uma programação mais ampla, que inclui outros eventos ao longo de 2025. A Globo planeja uma maratona de 60 horas entre 25 e 28 de abril, com conteúdos que celebram sua história e seu impacto na cultura brasileira. O “Vídeo Show”, com sua proposta de resgatar memórias e unir gerações, encaixa-se perfeitamente nesse contexto.

Para os fãs, a volta do programa é uma chance de reviver uma era em que as tardes eram marcadas por curiosidades e histórias dos bastidores. A expectativa é que o especial alcance números expressivos de audiência, aproveitando o apelo emocional de nomes como Miguel Falabella e André Marques.

Um programa que atravessou gerações

Ao longo de seus 36 anos, o “Vídeo Show” acompanhou as transformações da televisão e da sociedade brasileira. Nos anos 1980, ele era a principal janela para os bastidores em uma época em que o acesso à informação era limitado. Na década de 1990, tornou-se um ponto de encontro para fãs de novelas, enquanto nos anos 2000 abraçou a internet e a globalização, expandindo seu alcance.

A diversidade de apresentadores e quadros refletiu as mudanças no público da Globo. De Celso Lemos a Otaviano Costa, cada fase trouxe uma nova energia, mantendo o programa relevante mesmo diante da concorrência crescente de outras mídias. Em 2016, por exemplo, a interação nas redes sociais já era parte essencial da experiência, com hashtags como #VídeoShow sendo usadas por milhares de telespectadores.

A edição de 2025 será uma homenagem a essa trajetória, mostrando como o “Vídeo Show” ajudou a construir a identidade da Globo. Com mais de 9 mil episódios exibidos, o programa deixou um arquivo rico em histórias que ainda ecoam na memória coletiva do Brasil.

Bastidores da edição especial

A produção do especial de 26 de abril está a todo vapor nos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro. A equipe trabalha para reunir imagens de arquivo, muitas delas restauradas digitalmente, e gravar novos depoimentos com os apresentadores. Fotos compartilhadas por André Marques e Otaviano Costa nas redes sociais mostram os bastidores das gravações, com cenários que remetem às versões clássicas do programa.

A direção optou por um formato que mistura passado e presente, com quadros antigos sendo recriados ao vivo e participações surpresa de artistas que já passaram pelo “Vídeo Show”. Tati Machado, por exemplo, deve trazer um toque contemporâneo, enquanto Miguel Falabella promete reviver seu humor característico. A Globo também planeja usar tecnologia de ponta, como projeções em realidade aumentada, para dar vida às memórias do programa.

O clima nos bastidores é de emoção e expectativa. André Marques descreveu a experiência como “um reencontro com velhos amigos”, enquanto Otaviano Costa destacou a importância de homenagear os fãs que mantiveram o “Vídeo Show” vivo na memória. A edição especial será exibida em horário nobre, às 21h30, logo após a novela das nove, garantindo visibilidade máxima.

O que esperar do especial de abril

A edição especial do “Vídeo Show” trará uma combinação de nostalgia e inovação. Além dos reencontros entre apresentadores, o programa vai exibir trechos inéditos de bastidores atuais, como as gravações da novela “Renascer”, em exibição em 2025. Quadros clássicos, como “Falha Nossa” e “Túnel do Tempo”, serão recriados com participações de atores e diretores que marcaram a história da Globo.

A duração prevista é de duas horas, com uma narrativa que passeia pelos 36 anos do programa e pelos 60 anos da emissora. A Globo aposta em uma audiência ampla, que inclui tanto os fãs tradicionais quanto os mais jovens, que poderão conhecer o legado do “Vídeo Show” pela primeira vez. A presença de nomes como Angélica e Cissa Guimarães reforça o apelo emocional, enquanto Tati Machado traz frescor ao elenco.

Outro destaque será a trilha sonora, que deve incluir músicas marcantes das aberturas do programa ao longo das décadas. A produção também promete surpresas, como a participação de artistas que rarely aparecem na TV, mas que têm uma conexão especial com o “Vídeo Show”.

Um marco na história da televisão

Com mais de três décadas no ar, o “Vídeo Show” se estabeleceu como um marco na televisão brasileira. Sua capacidade de revelar os bastidores e preservar a memória da Globo o transformou em um documento vivo da cultura do país. De erros de gravação hilários a homenagens a ícones como Tarcísio Meira, o programa capturou a essência do que significa fazer TV no Brasil.

A edição especial de 2025 não será apenas uma celebração dos 36 anos do “Vídeo Show”, mas também um reconhecimento dos 60 anos da Globo como uma das maiores emissoras do mundo. Com uma audiência que ultrapassa 200 milhões de pessoas diariamente, a Globo usa essa data para reforçar seu papel na formação da identidade nacional, e o “Vídeo Show” é uma peça fundamental dessa história.

O programa também reflete a evolução da própria TV aberta, que passou de um meio unidirecional nos anos 1980 para uma plataforma interativa nos anos 2010. Sua saída do ar em 2019 marcou o fim de uma era, mas a volta temporária mostra que seu espírito continua vivo, pronto para emocionar novas gerações.



No dia 26 de abril, a TV Globo exibe uma edição especial do “Vídeo Show” para marcar os 60 anos da emissora, trazendo de volta um dos programas mais queridos da televisão brasileira. Com 36 anos de história, entre 1983 e 2019, o programa deixou um legado de momentos inesquecíveis, revelando os bastidores das produções da Globo e conectando gerações de telespectadores. A volta temporária, que reúne apresentadores icônicos como Miguel Falabella, Otaviano Costa e André Marques, promete emocionar o público com reencontros e memórias que atravessam décadas. A gravação já desperta nostalgia, com fotos compartilhadas nas redes sociais por alguns dos envolvidos, reacendendo a saudade dos fãs que acompanharam suas tardes ao longo de mais de três décadas.

O “Vídeo Show” surgiu em 20 de março de 1983, mas sua origem remonta a uma ideia anterior da Globo de explorar os bastidores da TV. Em 1967, o “VT Show” foi uma tentativa inicial com proposta semelhante, mas foi o formato de 1983 que conquistou o público. Inicialmente exibido aos domingos, o programa passou por diversas transformações ao longo dos anos, incluindo mudanças de horário, dia e apresentadores, até se consolidar como uma atração diária nas tardes da emissora. Em 1985, ele inovou ao invadir os bastidores da novela “A Gata Comeu”, exibindo pela primeira vez cenas inéditas de uma produção em andamento, um marco que abriu caminho para o estilo que o tornaria famoso.

Ao longo de sua trajetória, o programa acumulou curiosidades que ajudam a contar a história da televisão brasileira. Em 1989, passou a destacar os aniversariantes da semana, uma iniciativa que aproximava os artistas do público. Já em 1993, celebrou os 30 anos da primeira novela brasileira, “2-5499 Ocupado”, da TV Excelsior, com matérias especiais que resgataram a memória de Tarcísio Meira e Glória Menezes. A edição especial de 2025, que faz parte das comemorações dos 60 anos da Globo, vai além de relembrar esses momentos, trazendo também reencontros entre apresentadores que marcaram época, como Cissa Guimarães e Tati Machado, e quadros que fizeram história.

Primeiros passos de um ícone da TV

Criado com o objetivo de mostrar o que acontecia por trás das câmeras, o “Vídeo Show” rapidamente se tornou um ponto de encontro para quem queria conhecer mais sobre as produções da Globo. Sua estreia, em 1983, trouxe uma proposta ousada para a época: abrir as portas dos estúdios e revelar o processo criativo de novelas, séries e programas de variedades. O primeiro apresentador, Celso Lemos, deu o tom inicial, mas foi com a entrada de nomes como Miguel Falabella, em 1987, que o programa ganhou uma identidade mais marcante, misturando humor e carisma.

A transição para as tardes, em 1984, foi um divisor de águas. Exibido de segunda a sábado, o “Vídeo Show” passou a ocupar um espaço fixo na grade da Globo, geralmente após o “Jornal Hoje”. Essa mudança consolidou sua audiência, especialmente entre o público que buscava entretenimento leve e informativo no início da tarde. A partir daí, o programa começou a experimentar novos formatos, como os quadros de curiosidades e as visitas aos sets de filmagem, que se tornaram sua assinatura.

Em seus primeiros anos, o “Vídeo Show” também serviu como uma vitrine da memória televisiva. A exibição de trechos de programas antigos, como os teleteatros dos anos 1960 e as primeiras novelas da Globo, ajudou a preservar a história da emissora. A matéria sobre “A Gata Comeu”, em 1985, exemplifica essa abordagem pioneira, mostrando erros de gravação e momentos espontâneos dos atores, algo que o público raramente via até então.

Transformações ao longo das décadas

Com o passar dos anos, o “Vídeo Show” se adaptou às mudanças na televisão e nas preferências do público. Na década de 1990, a atração ganhou novos quadros e uma abordagem mais dinâmica. Em 1997, Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli comandaram o “Vídeo Show Especial” de fim de ano, um programa que revisitava os principais acontecimentos da TV, do cinema e da música no Brasil e no mundo. Esse formato especial, que se repetiu em 2000 e 2001, trouxe temas como o Dia do Samba e os 40 anos do personagem Didi Mocó, criado por Renato Aragão.

A chegada do ano 2000 marcou a entrada do programa na era digital. O lançamento de um site oficial trouxe atualizações diárias sobre a agenda cultural, o quadro “Túnel do Tempo” e até uma sala de bate-papo, permitindo maior interação com os telespectadores. No ano seguinte, o “Vídeo Show” deu um passo além ao realizar seu primeiro especial internacional, gravado no escritório da Globo em Nova York. A edição destacou personagens de novelas com sotaques estrangeiros, como os de “O Clone”, que estrearia em 2001, e reforçou a conexão da emissora com o público global.

Outro momento significativo veio em 2016, quando Angélica e Luciano Huck assumiram a apresentação em uma edição especial. O casal abriu o programa com um beijo, trazendo um tom descontraído e afetivo que agradou os fãs. Essa fase também coincidiu com o auge da interatividade, com o uso de redes sociais para engajar o público e divulgar os bastidores em tempo real.

Curiosidades que marcaram época

Diversos momentos do “Vídeo Show” ficaram gravados na memória dos telespectadores. Aqui estão algumas curiosidades que definiram seus 36 anos no ar:

  • Em 1989, o quadro dos aniversariantes da semana passou a ser um dos mais aguardados, celebrando nomes como Regina Duarte e Tony Ramos.
  • A cobertura dos 30 anos de “2-5499 Ocupado”, em 1993, resgatou imagens raras da TV Excelsior, exibidas pela primeira vez na Globo.
  • O especial de virada de ano de 1997, com Miguel Falabella, incluiu uma retrospectiva que misturava humor e nostalgia, alcançando grande repercussão.
  • Em 2001, a viagem a Nova York mostrou cenas de personagens como Jade, de “O Clone”, reforçando o alcance internacional das produções da Globo.
  • A edição de 2016 com Angélica e Luciano Huck trouxe um momento espontâneo que viralizou nas redes sociais, consolidando a popularidade do casal.

Esses instantes mostram como o programa soube se reinventar, mantendo-se relevante em diferentes épocas e contextos.

Apresentadores que fizeram história

Os apresentadores foram peças-chave no sucesso do “Vídeo Show”. Miguel Falabella, que assumiu o comando em 1987, trouxe um estilo irreverente que marcou a atração por mais de uma década. Sua saída, em 2001, abriu espaço para novos nomes, como André Marques, que comandou o programa entre 2002 e 2013. Otaviano Costa, por sua vez, liderou a atração entre 2015 e 2018, trazendo um tom leve e carismático.

Cissa Guimarães também deixou sua marca, especialmente nos anos 1990, com uma presença calorosa que cativava o público. Já Angélica, que apresentou edições especiais em diferentes momentos, como em 2016 ao lado de Luciano Huck, reforçou sua ligação histórica com o programa. Tati Machado, uma das mais recentes apostas da Globo, também estará no especial de 2025, representando a nova geração de apresentadores.

Cada um desses nomes contribuiu para o DNA do “Vídeo Show”, transformando-o em um espaço de conexão entre os artistas e os telespectadores. A edição especial de abril trará alguns desses reencontros, com relatos emocionados de André Marques e Otaviano Costa sobre a experiência de voltar ao programa que os consagrou.

Uma janela para os bastidores da Globo

Revelar os bastidores sempre foi o grande diferencial do “Vídeo Show”. Desde a primeira matéria em “A Gata Comeu”, em 1985, até as coberturas mais recentes, como as gravações de “Avenida Brasil” em 2012, o programa ofereceu um olhar privilegiado sobre o universo das novelas. Essas incursões mostravam não apenas os atores em ação, mas também o trabalho de diretores, roteiristas e equipes técnicas, humanizando o processo criativo.

Na década de 1990, o quadro “Túnel do Tempo” se tornou um dos mais populares, resgatando cenas de produções antigas e entrevistando artistas sobre seus papéis marcantes. Em 2000, a expansão para a internet ampliou esse acesso, com o site oferecendo conteúdos exclusivos que complementavam o que ia ao ar. Já em 2016, as redes sociais passaram a ser uma ferramenta essencial, com vídeos curtos e lives que aproximavam ainda mais o público dos bastidores.

A edição especial de 2025 promete reviver esse espírito, com imagens inéditas das gravações atuais e flashbacks de momentos históricos. A Globo aposta na nostalgia como um dos pilares da celebração de seus 60 anos, e o “Vídeo Show” é a escolha perfeita para encabeçar essa homenagem.

Impacto cultural e legado duradouro

O “Vídeo Show” não foi apenas um programa de entretenimento; ele se tornou parte da cultura brasileira. Ao longo de seus 36 anos, exibiu mais de 9 mil episódios, alcançando uma média de 12 pontos de audiência em seus melhores momentos, especialmente nas décadas de 1990 e 2000. Sua capacidade de misturar informação, humor e nostalgia o transformou em um espelho da própria história da Globo.

A atração também abriu portas para outros formatos na TV brasileira. Programas como “TV Fama”, da RedeTV!, e “A Tarde é Sua”, da Rede Bandeirantes, beberam da mesma fonte, tentando replicar o sucesso das matérias de bastidores e fofocas televisivas. No entanto, nenhum alcançou o mesmo impacto ou longevidade do original da Globo.

Em 2019, o programa saiu do ar após uma queda gradual de audiência, reflexo das mudanças nos hábitos de consumo e da concorrência com a internet. Mesmo assim, sua influência permanece viva, como prova o entusiasmo dos fãs com o especial de 2025. A volta temporária é vista como uma oportunidade de resgatar esse legado e apresentá-lo a uma nova geração.

Reencontros que prometem emocionar

A edição especial do “Vídeo Show” em 26 de abril será marcada por reencontros entre os apresentadores que passaram pelo programa. Miguel Falabella, Otaviano Costa e André Marques já confirmaram presença, trazendo histórias dos bastidores e lembranças de suas passagens pela atração. Tati Machado, que atualmente brilha no “Encontro”, também participará, conectando o passado e o presente da Globo.

Angélica, que comandou edições memoráveis, como a de 2016 com Luciano Huck, falou sobre a sensação de voltar ao programa. Em uma entrevista recente, ela descreveu a experiência como “um descongelamento no tempo”, destacando a emoção de reviver momentos que marcaram sua carreira. Outros nomes, como Cissa Guimarães e Renata Ceribelli, também devem aparecer, reforçando a ideia de uma grande celebração familiar.

Esses reencontros não serão apenas nostálgicos; eles também mostrarão como o “Vídeo Show” foi um trampolim para muitos talentos da Globo. André Marques, por exemplo, lembrou em uma rede social como o programa o ajudou a crescer profissionalmente, enquanto Otaviano Costa destacou a alegria de voltar a um formato que considera “sua casa”.

Momentos marcantes em 36 anos

Alguns episódios do “Vídeo Show” ficaram eternizados na memória do público. Em 1993, a homenagem aos 30 anos de “2-5499 Ocupado” trouxe imagens raras e entrevistas com pioneiros da TV brasileira, como Tarcísio Meira. Já o especial de fim de ano de 1997, com Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli, foi um sucesso de audiência, misturando humor e retrospectiva de forma única.

Em 2001, a edição gravada em Nova York abriu uma nova perspectiva, mostrando como as novelas da Globo chegavam ao exterior. Outro destaque foi o quadro “Falha Nossa”, que exibia erros de gravação e conquistou o público com sua leveza. Em 2016, a participação de Angélica e Luciano Huck trouxe um momento viral, com o beijo do casal sendo amplamente comentado nas redes.

Esses instantes serão revisitados no especial de 2025, com trechos restaurados e depoimentos dos envolvidos. A Globo planeja uma viagem no tempo que promete emocionar tanto os fãs de longa data quanto aqueles que conhecerão o programa pela primeira vez.

Cronologia de um programa inesquecível

A trajetória do “Vídeo Show” pode ser acompanhada por marcos importantes que mostram sua evolução:

  • 1983: Estreia em 20 de março, com exibição aos domingos e foco nos bastidores da TV.
  • 1985: Primeira matéria sobre os bastidores de “A Gata Comeu”, pioneira no gênero.
  • 1989: Introdução do quadro dos aniversariantes da semana.
  • 1997: Especial de fim de ano com Miguel Falabella, Cissa Guimarães e Renata Ceribelli.
  • 2000: Lançamento do site oficial, marcando a entrada na era digital.
  • 2001: Primeiro especial internacional, gravado em Nova York.
  • 2016: Edição com Angélica e Luciano Huck, um dos momentos mais comentados da década.
  • 2019: Última exibição regular, em 11 de janeiro, após 36 anos no ar.

Essa linha do tempo será um dos destaques do especial de abril, com imagens de arquivo e comentários dos apresentadores sobre cada fase.

Nostalgia como destaque dos 60 anos da Globo

A escolha do “Vídeo Show” para integrar as comemorações dos 60 anos da Globo não é por acaso. O programa é um símbolo da capacidade da emissora de se conectar com o público, seja por meio de suas novelas, telejornais ou atrações de entretenimento. A nostalgia, aliás, tem sido uma tendência crescente na programação da Globo, com reprises de sucessos como “Avenida Brasil” e “Fina Estampa” alcançando bons índices de audiência nos últimos anos.

A edição especial será apenas uma parte de uma programação mais ampla, que inclui outros eventos ao longo de 2025. A Globo planeja uma maratona de 60 horas entre 25 e 28 de abril, com conteúdos que celebram sua história e seu impacto na cultura brasileira. O “Vídeo Show”, com sua proposta de resgatar memórias e unir gerações, encaixa-se perfeitamente nesse contexto.

Para os fãs, a volta do programa é uma chance de reviver uma era em que as tardes eram marcadas por curiosidades e histórias dos bastidores. A expectativa é que o especial alcance números expressivos de audiência, aproveitando o apelo emocional de nomes como Miguel Falabella e André Marques.

Um programa que atravessou gerações

Ao longo de seus 36 anos, o “Vídeo Show” acompanhou as transformações da televisão e da sociedade brasileira. Nos anos 1980, ele era a principal janela para os bastidores em uma época em que o acesso à informação era limitado. Na década de 1990, tornou-se um ponto de encontro para fãs de novelas, enquanto nos anos 2000 abraçou a internet e a globalização, expandindo seu alcance.

A diversidade de apresentadores e quadros refletiu as mudanças no público da Globo. De Celso Lemos a Otaviano Costa, cada fase trouxe uma nova energia, mantendo o programa relevante mesmo diante da concorrência crescente de outras mídias. Em 2016, por exemplo, a interação nas redes sociais já era parte essencial da experiência, com hashtags como #VídeoShow sendo usadas por milhares de telespectadores.

A edição de 2025 será uma homenagem a essa trajetória, mostrando como o “Vídeo Show” ajudou a construir a identidade da Globo. Com mais de 9 mil episódios exibidos, o programa deixou um arquivo rico em histórias que ainda ecoam na memória coletiva do Brasil.

Bastidores da edição especial

A produção do especial de 26 de abril está a todo vapor nos estúdios da Globo, no Rio de Janeiro. A equipe trabalha para reunir imagens de arquivo, muitas delas restauradas digitalmente, e gravar novos depoimentos com os apresentadores. Fotos compartilhadas por André Marques e Otaviano Costa nas redes sociais mostram os bastidores das gravações, com cenários que remetem às versões clássicas do programa.

A direção optou por um formato que mistura passado e presente, com quadros antigos sendo recriados ao vivo e participações surpresa de artistas que já passaram pelo “Vídeo Show”. Tati Machado, por exemplo, deve trazer um toque contemporâneo, enquanto Miguel Falabella promete reviver seu humor característico. A Globo também planeja usar tecnologia de ponta, como projeções em realidade aumentada, para dar vida às memórias do programa.

O clima nos bastidores é de emoção e expectativa. André Marques descreveu a experiência como “um reencontro com velhos amigos”, enquanto Otaviano Costa destacou a importância de homenagear os fãs que mantiveram o “Vídeo Show” vivo na memória. A edição especial será exibida em horário nobre, às 21h30, logo após a novela das nove, garantindo visibilidade máxima.

O que esperar do especial de abril

A edição especial do “Vídeo Show” trará uma combinação de nostalgia e inovação. Além dos reencontros entre apresentadores, o programa vai exibir trechos inéditos de bastidores atuais, como as gravações da novela “Renascer”, em exibição em 2025. Quadros clássicos, como “Falha Nossa” e “Túnel do Tempo”, serão recriados com participações de atores e diretores que marcaram a história da Globo.

A duração prevista é de duas horas, com uma narrativa que passeia pelos 36 anos do programa e pelos 60 anos da emissora. A Globo aposta em uma audiência ampla, que inclui tanto os fãs tradicionais quanto os mais jovens, que poderão conhecer o legado do “Vídeo Show” pela primeira vez. A presença de nomes como Angélica e Cissa Guimarães reforça o apelo emocional, enquanto Tati Machado traz frescor ao elenco.

Outro destaque será a trilha sonora, que deve incluir músicas marcantes das aberturas do programa ao longo das décadas. A produção também promete surpresas, como a participação de artistas que rarely aparecem na TV, mas que têm uma conexão especial com o “Vídeo Show”.

Um marco na história da televisão

Com mais de três décadas no ar, o “Vídeo Show” se estabeleceu como um marco na televisão brasileira. Sua capacidade de revelar os bastidores e preservar a memória da Globo o transformou em um documento vivo da cultura do país. De erros de gravação hilários a homenagens a ícones como Tarcísio Meira, o programa capturou a essência do que significa fazer TV no Brasil.

A edição especial de 2025 não será apenas uma celebração dos 36 anos do “Vídeo Show”, mas também um reconhecimento dos 60 anos da Globo como uma das maiores emissoras do mundo. Com uma audiência que ultrapassa 200 milhões de pessoas diariamente, a Globo usa essa data para reforçar seu papel na formação da identidade nacional, e o “Vídeo Show” é uma peça fundamental dessa história.

O programa também reflete a evolução da própria TV aberta, que passou de um meio unidirecional nos anos 1980 para uma plataforma interativa nos anos 2010. Sua saída do ar em 2019 marcou o fim de uma era, mas a volta temporária mostra que seu espírito continua vivo, pronto para emocionar novas gerações.



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