O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou o calendário oficial de pagamentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para o mês de abril de 2025, trazendo alívio e organização para milhões de beneficiários em todo o país. Os depósitos, que seguem um cronograma escalonado com base no penúltimo dígito do Número de Benefício (NB), começam no dia 24 de abril e se estendem até 8 de maio, sempre em dias úteis. Esse benefício, no valor de R$ 1.518,00, equivalente ao salário mínimo vigente, é destinado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que a renda familiar per capita não ultrapasse um quarto do piso nacional. Com mais de 5,6 milhões de pessoas atendidas pelo BPC, a regularidade nos pagamentos é essencial para garantir o sustento de famílias de baixa renda.
A divulgação das datas permite que os beneficiários se planejem para o saque, que deve ser realizado dentro de um prazo de 45 dias após a liberação, sob risco de o valor ser devolvido aos cofres públicos. Para acessar o dinheiro, é necessário verificar o calendário e estar atento às exigências do programa, como a manutenção do Cadastro Único (CadÚnico) atualizado a cada dois anos. O INSS reforça que o acompanhamento pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 121, facilitando a consulta de valores e datas exatas.
O BPC, criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), destaca-se como um dos pilares da assistência social no Brasil, mas diferencia-se de benefícios previdenciários por seu caráter assistencial. Isso significa que, ao contrário de aposentados e pensionistas, os beneficiários do BPC não têm direito ao 13º salário, uma distinção que impacta diretamente seu planejamento financeiro ao longo do ano. A seguir, o calendário detalhado e informações cruciais para quem depende desse recurso.
Como funciona o pagamento do BPC em abril
Os pagamentos do BPC em abril seguem um sistema organizado que considera o penúltimo número do NB, uma prática adotada pelo INSS para evitar congestionamentos nas agências bancárias e garantir eficiência na distribuição dos recursos. Com depósitos iniciando em 24 de abril para quem tem NB com penúltimo dígito 1 e terminando em 8 de maio para o dígito 0, o cronograma abrange dez dias úteis. O valor de R$ 1.518,00 é creditado diretamente nas contas dos beneficiários, que podem sacar em caixas eletrônicos, agências da Caixa Econômica Federal ou lotéricas autorizadas.
Aproximadamente 5,6 milhões de brasileiros recebem o BPC mensalmente, sendo 2,6 milhões de idosos e 3 milhões de pessoas com deficiência, segundo dados mais recentes do governo. Esse contingente reflete a importância do benefício para populações vulneráveis, especialmente em áreas urbanas e rurais onde a renda familiar é limitada. O escalonamento das datas ajuda a distribuir o fluxo de saques, reduzindo filas e transtornos para quem depende do dinheiro para despesas básicas como alimentação, medicamentos e moradia.
Para consultar a data exata do pagamento, os beneficiários podem usar o aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, ou acessar o site oficial com CPF e senha. Outra opção é ligar para o número 121, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, horário de Brasília. A plataforma digital também permite verificar o extrato de pagamento, trazendo transparência e praticidade ao processo.
Calendário oficial de pagamentos do BPC
O cronograma de abril foi estruturado para atender todos os beneficiários de forma ordenada. Veja as datas confirmadas:
- Penúltimo dígito 1: 24 de abril
- Penúltimo dígito 2: 25 de abril
- Penúltimo dígito 3: 28 de abril
- Penúltimo dígito 4: 29 de abril
- Penúltimo dígito 5: 30 de abril
- Penúltimo dígito 6: 2 de maio
- Penúltimo dígito 7: 5 de maio
- Penúltimo dígito 8: 6 de maio
- Penúltimo dígito 9: 7 de maio
- Penúltimo dígito 0: 8 de maio
Esse calendário é essencial para quem precisa se organizar com antecedência, especialmente em um mês que inclui feriados como o Dia do Trabalho, em 1º de maio, que pode afetar o funcionamento de bancos e lotéricas. O INSS ajusta as datas para dias úteis, garantindo que os pagamentos não sejam interrompidos.
Regras para sacar o benefício sem problemas
Sacar o BPC dentro do prazo é uma etapa crucial para evitar contratempos. O INSS estabelece que o valor fica disponível por 45 dias após a data de depósito. Se o saque não for realizado nesse período, o dinheiro é automaticamente devolvido ao Tesouro Nacional, e o beneficiário precisa iniciar um processo de solicitação para reaver os recursos, o que pode levar semanas. Por isso, a recomendação é agir rapidamente assim que o pagamento for liberado.
A maioria dos beneficiários recebe o BPC por meio de conta-poupança social digital, criada automaticamente pela Caixa Econômica Federal. O acesso ao dinheiro pode ser feito com o cartão do benefício ou pelo aplicativo Caixa Tem, que permite transferências, pagamentos de contas e saques em terminais eletrônicos. Para quem prefere atendimento presencial, agências bancárias e lotéricas estão disponíveis, mas é importante verificar os horários de funcionamento, especialmente em cidades menores onde o acesso pode ser mais restrito.
Em casos de dificuldade, como perda do cartão ou bloqueio da conta, o telefone 121 oferece suporte para orientações. O atendimento também pode esclarecer dúvidas sobre datas de pagamento ou problemas com a atualização cadastral, evitando que o benefício seja suspenso por falta de regularização.
Por que o BPC não inclui o 13º salário
Diferentemente de outros benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões por morte, o BPC não concede o 13º salário aos seus beneficiários. Essa diferença ocorre porque o programa é classificado como assistencial, financiado diretamente pelo orçamento da União, e não como previdenciário, que depende de contribuições ao sistema de seguridade social. Assim, enquanto mais de 33 milhões de segurados do INSS recebem o abono anual, os 5,6 milhões de beneficiários do BPC ficam fora dessa política.
Nos últimos anos, o governo federal antecipou o 13º salário para aposentados e pensionistas, geralmente entre abril e maio, como medida para estimular a economia. Em 2024, por exemplo, o pagamento foi dividido em duas parcelas, liberadas entre 24 de abril e 6 de junho para quem ganha até um salário mínimo. Para 2025, embora não haja confirmação oficial até o momento, espera-se que a antecipação ocorra novamente, mas sem incluir o BPC. Essa exclusão gera debates entre especialistas e movimentos sociais, que defendem a ampliação do benefício para equipará-lo aos direitos dos aposentados.
A ausência do 13º impacta diretamente o orçamento das famílias atendidas pelo BPC, especialmente no fim do ano, quando despesas como impostos e festas de Natal aumentam. Para esses beneficiários, o planejamento financeiro depende exclusivamente dos 12 pagamentos mensais, o que reforça a importância de sacar o valor dentro do prazo e manter os dados atualizados.
Manter o CadÚnico em dia é essencial
Receber o BPC exige mais do que apenas atender aos critérios de idade ou deficiência; é preciso manter o Cadastro Único regularizado. Esse registro, gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), deve ser atualizado a cada 24 meses para comprovar que a renda familiar per capita permanece abaixo de um quarto do salário mínimo, atualmente equivalente a R$ 379,50. Caso o cadastro esteja desatualizado por mais de dois anos, o benefício pode ser suspenso até a regularização.
A atualização pode ser feita em unidades do CadÚnico ou nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), presentes em quase todos os municípios brasileiros. O processo é gratuito e exige documentos básicos, como RG, CPF e comprovante de residência recente. Famílias com mais de um beneficiário devem apresentar informações de todos os membros para evitar inconsistências no cálculo da renda.
Dados mostram que cerca de 10% dos beneficiários enfrentam suspensão anual por falta de atualização cadastral, um problema que o governo tenta mitigar com campanhas de conscientização. A regularidade no CadÚnico também é um requisito para outros programas sociais, como o Bolsa Família, o que torna o cadastro uma ferramenta central na política de assistência do país.

Onde e como atualizar os dados do CadÚnico
Os beneficiários têm opções práticas para manter o cadastro em dia e evitar interrupções no pagamento do BPC. A principal alternativa é procurar o CRAS mais próximo, que oferece atendimento presencial e orientação sobre o processo. Em cidades maiores, unidades específicas do CadÚnico também estão disponíveis, geralmente localizadas em prédios da prefeitura ou centros sociais.
Para atualizar os dados, é necessário levar:
- Documento de identificação com foto (RG ou CNH)
- CPF de todos os membros da família
- Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água ou telefone)
- Certidão de nascimento ou casamento, se houver mudanças no estado civil
O atendimento no CRAS é agendado em muitos locais, e o prazo para regularização após uma suspensão pode variar de 30 a 60 dias, dependendo da demanda. Quem não consegue comparecer presencialmente pode delegar a tarefa a um responsável familiar, desde que munido de uma procuração simples e dos documentos exigidos.
Benefício assistencial em números
O BPC desempenha um papel vital na rede de proteção social brasileira, alcançando milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. Dos 40,6 milhões de benefícios pagos mensalmente pelo INSS, cerca de 5,6 milhões são assistenciais, enquanto os outros 35 milhões são previdenciários, como aposentadorias e auxílios. O custo anual do programa ultrapassa R$ 85 bilhões, financiados diretamente pelo Tesouro Nacional, o que reflete seu peso no orçamento público.
A divisão entre idosos e pessoas com deficiência é quase equilibrada, com uma leve vantagem numérica para os deficientes, que representam 53% dos beneficiários. Regiões como o Nordeste concentram a maior parte dos recebedores, devido aos altos índices de pobreza e informalidade, enquanto o Sudeste lidera em números absolutos por causa da densidade populacional. Em 2024, o programa registrou um aumento de 2% no número de concessões, impulsionado por ações do governo para facilitar o acesso.
Apesar de sua relevância, o BPC enfrenta desafios como a demora na análise de pedidos, que pode levar até seis meses, e a alta taxa de indeferimentos por erros no preenchimento ou falta de documentos. O INSS tem investido em digitalização para agilizar o processo, mas muitos beneficiários ainda dependem de atendimento presencial, especialmente em áreas rurais.
Impacto do BPC nas famílias brasileiras
Para muitas famílias, o BPC é a principal fonte de renda, sustentando não apenas o beneficiário, mas também dependentes como filhos e netos. Em um país onde 13% da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE, o valor de R$ 1.518,00 faz diferença significativa na compra de alimentos, remédios e pagamento de contas básicas. Em lares com pessoas com deficiência, o benefício frequentemente cobre despesas médicas e de acessibilidade, como cadeiras de rodas e terapias.
Estudos apontam que cada real pago pelo BPC gera um impacto de R$ 1,20 na economia local, especialmente em pequenos comércios de cidades do interior. Esse efeito multiplicador é mais evidente em regiões menos desenvolvidas, onde o dinheiro circula rapidamente entre mercados, farmácias e prestadores de serviços. No entanto, a ausência do 13º salário limita esse impacto em meses como dezembro, quando o consumo tende a crescer.
O programa também reduz a dependência de outros membros da família, permitindo que jovens e adultos busquem trabalho sem a pressão de sustentar idosos ou deficientes. Em comunidades rurais, o BPC muitas vezes substitui a falta de empregos formais, oferecendo estabilidade mínima em um contexto de informalidade.
Desafios enfrentados pelos beneficiários
Acessar e manter o BPC nem sempre é uma tarefa simples. Além da necessidade de atualizar o CadÚnico, muitos enfrentam barreiras como a falta de informação, dificuldades de locomoção e longas filas nos CRAS. Em áreas urbanas, a demanda por atendimento pode sobrecarregar os serviços, enquanto em zonas rurais o acesso a unidades do CadÚnico é limitado pela distância e pela falta de transporte público.
Outro obstáculo é a comprovação da renda familiar. Famílias com trabalhadores informais, que representam cerca de 40% da força de trabalho brasileira, têm dificuldade em apresentar documentos oficiais, o que pode levar à suspensão do benefício. O INSS permite declarações autônomas em alguns casos, mas o processo exige acompanhamento próximo para evitar erros.
A digitalização do atendimento, embora positiva, exclui parte dos beneficiários sem acesso à internet ou familiaridade com smartphones. Idosos, em especial, dependem de filhos ou vizinhos para consultar datas e valores pelo Meu INSS, o que reforça a necessidade de canais alternativos como o telefone 121.
Histórico de ajustes no calendário do INSS
O escalonamento dos pagamentos do BPC e de outros benefícios do INSS é uma prática consolidada há décadas, mas ajustes ocorrem para atender a situações específicas. Em 2024, por exemplo, o governo antecipou os depósitos de março para os dias 6 e 7, devido ao feriado de Carnaval, beneficiando 15,2 milhões de pessoas. Para abril de 2025, o calendário segue o padrão habitual, mas feriados como o Dia do Trabalho podem influenciar o planejamento dos saques.
A história do BPC remonta à Constituição de 1988, que estabeleceu o direito à assistência social para idosos e deficientes em condição de pobreza. Inicialmente, o valor era de meio salário mínimo, mas em 2004 passou a ser equiparádo ao piso nacional, ampliando seu alcance. Hoje, o programa é visto como um avanço na proteção social, mas a falta de correção acima da inflação mantém o debate sobre seu poder de compra.
Nos últimos anos, o INSS tem trabalhado para integrar os pagamentos do BPC ao sistema bancário digital, reduzindo a dependência de saques presenciais. A conta-poupança social, implementada durante a pandemia, facilitou o acesso para milhões de beneficiários, mas ainda há resistência entre os mais velhos, que preferem o atendimento tradicional.
Dicas práticas para beneficiários do BPC
Gerenciar o BPC exige atenção a detalhes que garantem a continuidade do pagamento. Aqui estão algumas orientações úteis:
- Verifique o calendário mensal para planejar o saque dentro do prazo de 45 dias.
- Atualize o CadÚnico antes do prazo de 24 meses, mesmo que não haja mudanças na família.
- Use o aplicativo Meu INSS para acompanhar depósitos e evitar idas desnecessárias a bancos.
- Guarde comprovantes de residência e documentos pessoais em local seguro para facilitar a regularização.
Essas medidas simples ajudam a evitar transtornos e asseguram que o benefício chegue sem atrasos. Em caso de dúvidas, o telefone 121 é uma ferramenta acessível, com atendentes preparados para orientar sobre prazos, valores e processos.
Cronograma completo de abril em detalhes
O calendário de abril de 2025 para o BPC é fixo e segue a lógica do penúltimo dígito do NB. Confira novamente as datas para se programar:
- 24/04: Dígito 1
- 25/04: Dígito 2
- 28/04: Dígito 3
- 29/04: Dígito 4
- 30/04: Dígito 5
- 02/05: Dígito 6
- 05/05: Dígito 7
- 06/05: Dígito 8
- 07/05: Dígito 9
- 08/05: Dígito 0
O feriado de 1º de maio interrompe o fluxo, mas os pagamentos foram ajustados para dias úteis, garantindo que ninguém fique sem acesso ao dinheiro. A organização do INSS reflete o compromisso com a pontualidade, mesmo em meses com datas festivas.
Importância do acompanhamento constante
Seguir o calendário do BPC é apenas uma parte do processo para quem depende do benefício. Acompanhar as atualizações do INSS, seja por canais digitais ou presenciais, evita surpresas como suspensões ou atrasos. O aplicativo Meu INSS, por exemplo, envia notificações sobre prazos de regularização e disponibiliza extratos detalhados, tornando o monitoramento mais prático.
Para idosos e pessoas com deficiência em áreas remotas, o apoio de familiares ou líderes comunitários pode ser decisivo. Em muitas cidades, os CRAS realizam mutirões para atualizar cadastros, uma iniciativa que reduz o risco de interrupções. O governo também mantém parcerias com prefeituras para levar atendimento itinerante a regiões afastadas, ampliando o alcance do programa.
O BPC segue como um dos principais instrumentos de combate à pobreza extrema no Brasil, mas sua eficácia depende da participação ativa dos beneficiários. Com o calendário de abril definido, o foco agora é garantir que o dinheiro chegue às mãos de quem precisa, sem obstáculos.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou o calendário oficial de pagamentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para o mês de abril de 2025, trazendo alívio e organização para milhões de beneficiários em todo o país. Os depósitos, que seguem um cronograma escalonado com base no penúltimo dígito do Número de Benefício (NB), começam no dia 24 de abril e se estendem até 8 de maio, sempre em dias úteis. Esse benefício, no valor de R$ 1.518,00, equivalente ao salário mínimo vigente, é destinado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que a renda familiar per capita não ultrapasse um quarto do piso nacional. Com mais de 5,6 milhões de pessoas atendidas pelo BPC, a regularidade nos pagamentos é essencial para garantir o sustento de famílias de baixa renda.
A divulgação das datas permite que os beneficiários se planejem para o saque, que deve ser realizado dentro de um prazo de 45 dias após a liberação, sob risco de o valor ser devolvido aos cofres públicos. Para acessar o dinheiro, é necessário verificar o calendário e estar atento às exigências do programa, como a manutenção do Cadastro Único (CadÚnico) atualizado a cada dois anos. O INSS reforça que o acompanhamento pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 121, facilitando a consulta de valores e datas exatas.
O BPC, criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), destaca-se como um dos pilares da assistência social no Brasil, mas diferencia-se de benefícios previdenciários por seu caráter assistencial. Isso significa que, ao contrário de aposentados e pensionistas, os beneficiários do BPC não têm direito ao 13º salário, uma distinção que impacta diretamente seu planejamento financeiro ao longo do ano. A seguir, o calendário detalhado e informações cruciais para quem depende desse recurso.
Como funciona o pagamento do BPC em abril
Os pagamentos do BPC em abril seguem um sistema organizado que considera o penúltimo número do NB, uma prática adotada pelo INSS para evitar congestionamentos nas agências bancárias e garantir eficiência na distribuição dos recursos. Com depósitos iniciando em 24 de abril para quem tem NB com penúltimo dígito 1 e terminando em 8 de maio para o dígito 0, o cronograma abrange dez dias úteis. O valor de R$ 1.518,00 é creditado diretamente nas contas dos beneficiários, que podem sacar em caixas eletrônicos, agências da Caixa Econômica Federal ou lotéricas autorizadas.
Aproximadamente 5,6 milhões de brasileiros recebem o BPC mensalmente, sendo 2,6 milhões de idosos e 3 milhões de pessoas com deficiência, segundo dados mais recentes do governo. Esse contingente reflete a importância do benefício para populações vulneráveis, especialmente em áreas urbanas e rurais onde a renda familiar é limitada. O escalonamento das datas ajuda a distribuir o fluxo de saques, reduzindo filas e transtornos para quem depende do dinheiro para despesas básicas como alimentação, medicamentos e moradia.
Para consultar a data exata do pagamento, os beneficiários podem usar o aplicativo Meu INSS, disponível para Android e iOS, ou acessar o site oficial com CPF e senha. Outra opção é ligar para o número 121, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, horário de Brasília. A plataforma digital também permite verificar o extrato de pagamento, trazendo transparência e praticidade ao processo.
Calendário oficial de pagamentos do BPC
O cronograma de abril foi estruturado para atender todos os beneficiários de forma ordenada. Veja as datas confirmadas:
- Penúltimo dígito 1: 24 de abril
- Penúltimo dígito 2: 25 de abril
- Penúltimo dígito 3: 28 de abril
- Penúltimo dígito 4: 29 de abril
- Penúltimo dígito 5: 30 de abril
- Penúltimo dígito 6: 2 de maio
- Penúltimo dígito 7: 5 de maio
- Penúltimo dígito 8: 6 de maio
- Penúltimo dígito 9: 7 de maio
- Penúltimo dígito 0: 8 de maio
Esse calendário é essencial para quem precisa se organizar com antecedência, especialmente em um mês que inclui feriados como o Dia do Trabalho, em 1º de maio, que pode afetar o funcionamento de bancos e lotéricas. O INSS ajusta as datas para dias úteis, garantindo que os pagamentos não sejam interrompidos.
Regras para sacar o benefício sem problemas
Sacar o BPC dentro do prazo é uma etapa crucial para evitar contratempos. O INSS estabelece que o valor fica disponível por 45 dias após a data de depósito. Se o saque não for realizado nesse período, o dinheiro é automaticamente devolvido ao Tesouro Nacional, e o beneficiário precisa iniciar um processo de solicitação para reaver os recursos, o que pode levar semanas. Por isso, a recomendação é agir rapidamente assim que o pagamento for liberado.
A maioria dos beneficiários recebe o BPC por meio de conta-poupança social digital, criada automaticamente pela Caixa Econômica Federal. O acesso ao dinheiro pode ser feito com o cartão do benefício ou pelo aplicativo Caixa Tem, que permite transferências, pagamentos de contas e saques em terminais eletrônicos. Para quem prefere atendimento presencial, agências bancárias e lotéricas estão disponíveis, mas é importante verificar os horários de funcionamento, especialmente em cidades menores onde o acesso pode ser mais restrito.
Em casos de dificuldade, como perda do cartão ou bloqueio da conta, o telefone 121 oferece suporte para orientações. O atendimento também pode esclarecer dúvidas sobre datas de pagamento ou problemas com a atualização cadastral, evitando que o benefício seja suspenso por falta de regularização.
Por que o BPC não inclui o 13º salário
Diferentemente de outros benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões por morte, o BPC não concede o 13º salário aos seus beneficiários. Essa diferença ocorre porque o programa é classificado como assistencial, financiado diretamente pelo orçamento da União, e não como previdenciário, que depende de contribuições ao sistema de seguridade social. Assim, enquanto mais de 33 milhões de segurados do INSS recebem o abono anual, os 5,6 milhões de beneficiários do BPC ficam fora dessa política.
Nos últimos anos, o governo federal antecipou o 13º salário para aposentados e pensionistas, geralmente entre abril e maio, como medida para estimular a economia. Em 2024, por exemplo, o pagamento foi dividido em duas parcelas, liberadas entre 24 de abril e 6 de junho para quem ganha até um salário mínimo. Para 2025, embora não haja confirmação oficial até o momento, espera-se que a antecipação ocorra novamente, mas sem incluir o BPC. Essa exclusão gera debates entre especialistas e movimentos sociais, que defendem a ampliação do benefício para equipará-lo aos direitos dos aposentados.
A ausência do 13º impacta diretamente o orçamento das famílias atendidas pelo BPC, especialmente no fim do ano, quando despesas como impostos e festas de Natal aumentam. Para esses beneficiários, o planejamento financeiro depende exclusivamente dos 12 pagamentos mensais, o que reforça a importância de sacar o valor dentro do prazo e manter os dados atualizados.
Manter o CadÚnico em dia é essencial
Receber o BPC exige mais do que apenas atender aos critérios de idade ou deficiência; é preciso manter o Cadastro Único regularizado. Esse registro, gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), deve ser atualizado a cada 24 meses para comprovar que a renda familiar per capita permanece abaixo de um quarto do salário mínimo, atualmente equivalente a R$ 379,50. Caso o cadastro esteja desatualizado por mais de dois anos, o benefício pode ser suspenso até a regularização.
A atualização pode ser feita em unidades do CadÚnico ou nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), presentes em quase todos os municípios brasileiros. O processo é gratuito e exige documentos básicos, como RG, CPF e comprovante de residência recente. Famílias com mais de um beneficiário devem apresentar informações de todos os membros para evitar inconsistências no cálculo da renda.
Dados mostram que cerca de 10% dos beneficiários enfrentam suspensão anual por falta de atualização cadastral, um problema que o governo tenta mitigar com campanhas de conscientização. A regularidade no CadÚnico também é um requisito para outros programas sociais, como o Bolsa Família, o que torna o cadastro uma ferramenta central na política de assistência do país.

Onde e como atualizar os dados do CadÚnico
Os beneficiários têm opções práticas para manter o cadastro em dia e evitar interrupções no pagamento do BPC. A principal alternativa é procurar o CRAS mais próximo, que oferece atendimento presencial e orientação sobre o processo. Em cidades maiores, unidades específicas do CadÚnico também estão disponíveis, geralmente localizadas em prédios da prefeitura ou centros sociais.
Para atualizar os dados, é necessário levar:
- Documento de identificação com foto (RG ou CNH)
- CPF de todos os membros da família
- Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água ou telefone)
- Certidão de nascimento ou casamento, se houver mudanças no estado civil
O atendimento no CRAS é agendado em muitos locais, e o prazo para regularização após uma suspensão pode variar de 30 a 60 dias, dependendo da demanda. Quem não consegue comparecer presencialmente pode delegar a tarefa a um responsável familiar, desde que munido de uma procuração simples e dos documentos exigidos.
Benefício assistencial em números
O BPC desempenha um papel vital na rede de proteção social brasileira, alcançando milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. Dos 40,6 milhões de benefícios pagos mensalmente pelo INSS, cerca de 5,6 milhões são assistenciais, enquanto os outros 35 milhões são previdenciários, como aposentadorias e auxílios. O custo anual do programa ultrapassa R$ 85 bilhões, financiados diretamente pelo Tesouro Nacional, o que reflete seu peso no orçamento público.
A divisão entre idosos e pessoas com deficiência é quase equilibrada, com uma leve vantagem numérica para os deficientes, que representam 53% dos beneficiários. Regiões como o Nordeste concentram a maior parte dos recebedores, devido aos altos índices de pobreza e informalidade, enquanto o Sudeste lidera em números absolutos por causa da densidade populacional. Em 2024, o programa registrou um aumento de 2% no número de concessões, impulsionado por ações do governo para facilitar o acesso.
Apesar de sua relevância, o BPC enfrenta desafios como a demora na análise de pedidos, que pode levar até seis meses, e a alta taxa de indeferimentos por erros no preenchimento ou falta de documentos. O INSS tem investido em digitalização para agilizar o processo, mas muitos beneficiários ainda dependem de atendimento presencial, especialmente em áreas rurais.
Impacto do BPC nas famílias brasileiras
Para muitas famílias, o BPC é a principal fonte de renda, sustentando não apenas o beneficiário, mas também dependentes como filhos e netos. Em um país onde 13% da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE, o valor de R$ 1.518,00 faz diferença significativa na compra de alimentos, remédios e pagamento de contas básicas. Em lares com pessoas com deficiência, o benefício frequentemente cobre despesas médicas e de acessibilidade, como cadeiras de rodas e terapias.
Estudos apontam que cada real pago pelo BPC gera um impacto de R$ 1,20 na economia local, especialmente em pequenos comércios de cidades do interior. Esse efeito multiplicador é mais evidente em regiões menos desenvolvidas, onde o dinheiro circula rapidamente entre mercados, farmácias e prestadores de serviços. No entanto, a ausência do 13º salário limita esse impacto em meses como dezembro, quando o consumo tende a crescer.
O programa também reduz a dependência de outros membros da família, permitindo que jovens e adultos busquem trabalho sem a pressão de sustentar idosos ou deficientes. Em comunidades rurais, o BPC muitas vezes substitui a falta de empregos formais, oferecendo estabilidade mínima em um contexto de informalidade.
Desafios enfrentados pelos beneficiários
Acessar e manter o BPC nem sempre é uma tarefa simples. Além da necessidade de atualizar o CadÚnico, muitos enfrentam barreiras como a falta de informação, dificuldades de locomoção e longas filas nos CRAS. Em áreas urbanas, a demanda por atendimento pode sobrecarregar os serviços, enquanto em zonas rurais o acesso a unidades do CadÚnico é limitado pela distância e pela falta de transporte público.
Outro obstáculo é a comprovação da renda familiar. Famílias com trabalhadores informais, que representam cerca de 40% da força de trabalho brasileira, têm dificuldade em apresentar documentos oficiais, o que pode levar à suspensão do benefício. O INSS permite declarações autônomas em alguns casos, mas o processo exige acompanhamento próximo para evitar erros.
A digitalização do atendimento, embora positiva, exclui parte dos beneficiários sem acesso à internet ou familiaridade com smartphones. Idosos, em especial, dependem de filhos ou vizinhos para consultar datas e valores pelo Meu INSS, o que reforça a necessidade de canais alternativos como o telefone 121.
Histórico de ajustes no calendário do INSS
O escalonamento dos pagamentos do BPC e de outros benefícios do INSS é uma prática consolidada há décadas, mas ajustes ocorrem para atender a situações específicas. Em 2024, por exemplo, o governo antecipou os depósitos de março para os dias 6 e 7, devido ao feriado de Carnaval, beneficiando 15,2 milhões de pessoas. Para abril de 2025, o calendário segue o padrão habitual, mas feriados como o Dia do Trabalho podem influenciar o planejamento dos saques.
A história do BPC remonta à Constituição de 1988, que estabeleceu o direito à assistência social para idosos e deficientes em condição de pobreza. Inicialmente, o valor era de meio salário mínimo, mas em 2004 passou a ser equiparádo ao piso nacional, ampliando seu alcance. Hoje, o programa é visto como um avanço na proteção social, mas a falta de correção acima da inflação mantém o debate sobre seu poder de compra.
Nos últimos anos, o INSS tem trabalhado para integrar os pagamentos do BPC ao sistema bancário digital, reduzindo a dependência de saques presenciais. A conta-poupança social, implementada durante a pandemia, facilitou o acesso para milhões de beneficiários, mas ainda há resistência entre os mais velhos, que preferem o atendimento tradicional.
Dicas práticas para beneficiários do BPC
Gerenciar o BPC exige atenção a detalhes que garantem a continuidade do pagamento. Aqui estão algumas orientações úteis:
- Verifique o calendário mensal para planejar o saque dentro do prazo de 45 dias.
- Atualize o CadÚnico antes do prazo de 24 meses, mesmo que não haja mudanças na família.
- Use o aplicativo Meu INSS para acompanhar depósitos e evitar idas desnecessárias a bancos.
- Guarde comprovantes de residência e documentos pessoais em local seguro para facilitar a regularização.
Essas medidas simples ajudam a evitar transtornos e asseguram que o benefício chegue sem atrasos. Em caso de dúvidas, o telefone 121 é uma ferramenta acessível, com atendentes preparados para orientar sobre prazos, valores e processos.
Cronograma completo de abril em detalhes
O calendário de abril de 2025 para o BPC é fixo e segue a lógica do penúltimo dígito do NB. Confira novamente as datas para se programar:
- 24/04: Dígito 1
- 25/04: Dígito 2
- 28/04: Dígito 3
- 29/04: Dígito 4
- 30/04: Dígito 5
- 02/05: Dígito 6
- 05/05: Dígito 7
- 06/05: Dígito 8
- 07/05: Dígito 9
- 08/05: Dígito 0
O feriado de 1º de maio interrompe o fluxo, mas os pagamentos foram ajustados para dias úteis, garantindo que ninguém fique sem acesso ao dinheiro. A organização do INSS reflete o compromisso com a pontualidade, mesmo em meses com datas festivas.
Importância do acompanhamento constante
Seguir o calendário do BPC é apenas uma parte do processo para quem depende do benefício. Acompanhar as atualizações do INSS, seja por canais digitais ou presenciais, evita surpresas como suspensões ou atrasos. O aplicativo Meu INSS, por exemplo, envia notificações sobre prazos de regularização e disponibiliza extratos detalhados, tornando o monitoramento mais prático.
Para idosos e pessoas com deficiência em áreas remotas, o apoio de familiares ou líderes comunitários pode ser decisivo. Em muitas cidades, os CRAS realizam mutirões para atualizar cadastros, uma iniciativa que reduz o risco de interrupções. O governo também mantém parcerias com prefeituras para levar atendimento itinerante a regiões afastadas, ampliando o alcance do programa.
O BPC segue como um dos principais instrumentos de combate à pobreza extrema no Brasil, mas sua eficácia depende da participação ativa dos beneficiários. Com o calendário de abril definido, o foco agora é garantir que o dinheiro chegue às mãos de quem precisa, sem obstáculos.
