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17 Apr 2025, Thu

Berrettini surpreende e derrota Zverev em virada épica no Masters 1000 de Monte Carlo

Berrettini


A terça-feira em Monte Carlo foi marcada por um confronto eletrizante no Masters 1000 de tênis. O italiano Matteo Berrettini, atualmente na 34ª posição do ranking mundial, protagonizou uma virada impressionante contra o alemão Alexander Zverev, número 2 do mundo, com parciais de 2/6, 6/3 e 7/5. O jogo, que abriu a participação de Zverev no torneio disputado no saibro monegasco, trouxe reviravoltas e mostrou a resiliência de Berrettini, que superou um início difícil para avançar na competição. A derrota precoce do alemão, um dos favoritos ao título, abre espaço para mudanças no topo do ranking e reacende a disputa entre os principais nomes do circuito.

O embate começou com domínio claro de Zverev. No primeiro set, o alemão aproveitou a instabilidade do adversário, que cometeu 13 erros não forçados contra 8 do número 2. Com um saque mais consistente, alcançando 67% de aproveitamento contra 50% de Berrettini, ele quebrou o serviço do italiano logo no primeiro game. A vantagem foi ampliada no quinto game, quando conseguiu mais uma quebra, fechando a parcial em 6/2. A superioridade inicial sugeria que Zverev, vice-campeão do Australian Open neste ano, poderia encaminhar uma vitória tranquila em sua estreia no torneio.

Porém, a narrativa mudou no segundo set. Berrettini, conhecido por seu potente forehand e capacidade de adaptação, ajustou sua estratégia. Ele passou a suportar os ralis mais longos, esperando oportunidades para contra-atacar com winners precisos. A leve queda no desempenho de saque de Zverev, aliada à crescente confiança do italiano, resultou em uma quebra decisiva no sexto game. Com isso, Berrettini venceu a parcial por 6/3, empatando o confronto e levando a decisão para o terceiro set, onde a tensão atingiu seu ápice.

Jogo decidido nos detalhes

O set final foi um teste de resistência e concentração para ambos os tenistas. Berrettini conseguiu uma quebra crucial no sétimo game, chegando a sacar para o jogo em 5/4. Zverev, no entanto, reagiu e devolveu a quebra, igualando o placar em 5/5. A resposta do italiano veio de imediato: em um game disputado ponto a ponto, ele quebrou novamente o saque do alemão. Sacando pela segunda vez para fechar a partida, Berrettini não desperdiçou a chance e, no primeiro match-point, selou a vitória por 7/5 após duas horas de confronto intenso.

A partida revelou números que ajudam a entender a virada. No terceiro set, Berrettini elevou seu aproveitamento de saque e reduziu os erros não forçados, enquanto Zverev perdeu consistência nos momentos decisivos. O italiano terminou o jogo com mais winners, explorando sua potência nos golpes de fundo de quadra, especialmente nas trocas mais prolongadas. Para Zverev, a derrota representa um revés importante em sua campanha no saibro, superfície na qual ele historicamente tem bons resultados, como o título em Madri em 2021 e as semifinais de Roland Garros em anos recentes.

  • Berrettini: 34º do ranking, subiu após a vitória.
  • Zverev: 2º do mundo, risco de perder posição.
  • Parciais: 2/6, 6/3, 7/5 em favor do italiano.
  • Duração: cerca de duas horas de jogo.

Impactos no ranking mundial

A eliminação precoce de Zverev em Monte Carlo tem consequências diretas na corrida pelo topo do ranking. O alemão, que buscava reduzir a diferença de pontos para o líder Jannik Sinner, agora vê sua posição ameaçada. Sinner, confortável na primeira colocação, não precisará defender muitos pontos nas próximas semanas, enquanto Zverev, com a derrota, deixa de somar os 1000 pontos que o título do torneio oferece. Além disso, o espanhol Carlos Alcaraz, atual número 3, pode ultrapassá-lo caso conquiste o troféu no principado, o que intensificaria a disputa pelo segundo lugar.

Berrettini, por outro lado, ganha fôlego em sua tentativa de retornar ao top 20. O italiano, que já figurou entre os 10 melhores do mundo em 2022, vem buscando recuperar a forma após uma série de lesões que o afastaram das quadras por longos períodos. A vitória sobre Zverev é um marco em sua trajetória recente e reforça sua competitividade em torneios de alto nível, especialmente no saibro, onde seu estilo de jogo agressivo encontra boa adaptação.

Histórico de confrontos

O duelo em Monte Carlo foi o sétimo encontro entre Zverev e Berrettini no circuito profissional. Antes desta partida, o alemão levava vantagem com quatro vitórias contra duas do italiano. No entanto, Berrettini agora acumula duas vitórias consecutivas sobre o número 2, a primeira delas em Wimbledon 2023, quando também saiu vitorioso em um jogo equilibrado. A rivalidade, que começou em 2018, tem se tornado cada vez mais disputada, com os dois tenistas mostrando estilos contrastantes: Zverev com sua consistência defensiva e Berrettini com sua potência ofensiva.

Esse histórico adiciona camadas à narrativa do confronto. Enquanto Zverev é reconhecido por sua regularidade em torneios grandes, com semifinais em Roland Garros e finais em Masters 1000, Berrettini tem se destacado em momentos pontuais, como na final de Wimbledon em 2021, quando foi vice-campeão. A vitória em Monte Carlo mostra que o italiano, mesmo fora de seu auge, ainda é capaz de desafiar os melhores do mundo.

O caminho de Zverev na temporada

A temporada de Alexander Zverev em 2025 começou com expectativas altas após o vice-campeonato no Australian Open. O alemão chegou à final em Melbourne, mas acabou superado por Jannik Sinner em uma partida de cinco sets. Após o bom início, ele manteve um desempenho sólido, conquistando duas vitórias consecutivas no Rio Open, torneio da série 500, e alcançando as quartas de final no Masters 1000 de Miami. Apesar disso, os resultados recentes indicam uma oscilação, com eliminações precoces em competições importantes, como essa em Monte Carlo.

No saibro, Zverev tem um retrospecto respeitável. Além do título em Madri, ele já foi semifinalista em Roland Garros em três ocasiões, demonstrando afinidade com a superfície. A derrota para Berrettini, contudo, levanta questões sobre sua preparação para os próximos desafios, incluindo o Grand Slam parisiense, que começa em maio. Sem somar pontos significativos em Monte Carlo, ele precisará de uma recuperação rápida para manter sua posição no ranking e chegar competitivo aos torneios seguintes.

Ressurgimento de Berrettini

Matteo Berrettini vive um momento de retomada. Após um 2023 e 2024 marcados por lesões no tornozelo e problemas físicos que o tiraram de vários torneios, o italiano vem mostrando sinais de volta por cima. Sua campanha em Monte Carlo, iniciada com a vitória sobre Zverev, é um indicativo de que ele pode reencontrar o nível que o levou ao top 10. Em 2022, antes das interrupções, ele chegou às semifinais do Australian Open e venceu torneios como o ATP 500 de Queen’s, consolidando-se como um dos principais nomes da nova geração.

O saibro, embora não seja sua superfície preferida, já trouxe bons resultados para Berrettini no passado. Ele conquistou o título em Gstaad, na Suíça, em 2018, e chegou às quartas de final em Roland Garros no mesmo ano. A vitória em Monte Carlo reforça sua versatilidade e pode ser um trampolim para uma campanha sólida na temporada europeia de saibro, que inclui torneios em Barcelona, Madri e Roma antes do ápice em Paris.

  • 2018: Título em Gstaad, primeiro troféu no saibro.
  • 2021: Vice-campeonato em Wimbledon, auge na grama.
  • 2025: Vitória sobre Zverev, marco na retomada.

O que vem pela frente

Com a eliminação de Zverev, o Masters 1000 de Monte Carlo ganha ainda mais imprevisibilidade. Carlos Alcaraz, que enfrenta seu próprio caminho no torneio, tem a chance de assumir a segunda posição do ranking com uma campanha vitoriosa. Outros nomes, como o russo Daniil Medvedev e o norueguês Casper Ruud, especialista em saibro, também estão na disputa e podem aproveitar a ausência de um dos favoritos. A competição, que reúne os melhores tenistas do mundo, segue como um termômetro para a temporada de saibro.

Para Berrettini, o próximo desafio será manter o ritmo. Seu adversário na segunda rodada será definido entre os qualifiers ou outros jogadores da chave, mas a vitória sobre Zverev já garante um impulso de confiança. O italiano, que soma 11 títulos na carreira, incluindo torneios em diferentes superfícies, tem agora a oportunidade de avançar mais longe em Monte Carlo, algo que ele não conseguiu em edições anteriores do torneio.

Números que contam a história

A partida entre Zverev e Berrettini foi decidida em detalhes que vão além das parciais. O italiano terminou o jogo com um aproveitamento superior nos pontos disputados em ralis longos, enquanto Zverev venceu mais pontos em trocas curtas. A diferença no número de erros não forçados também pesou: Berrettini cometeu menos falhas no set decisivo, enquanto o alemão acumulou equívocos em momentos cruciais. Esses dados mostram como a paciência e a precisão foram fundamentais para a virada.

Outro aspecto relevante foi o desempenho nos break points. Berrettini converteu 3 de suas 7 oportunidades, enquanto Zverev aproveitou 3 de 5. A capacidade do italiano de salvar pontos de quebra no terceiro set, especialmente quando sacava para o jogo, foi determinante para o resultado final. Esses números refletem a intensidade de um confronto que poderia ter ido para qualquer lado.

Perspectivas no saibro europeu

O Masters 1000 de Monte Carlo é apenas o primeiro grande teste da temporada de saibro na Europa. Após o torneio, os tenistas seguem para Barcelona, onde o ATP 500 reúne nomes como Rafael Nadal, dono de 11 títulos no evento, e outros especialistas na superfície. Em seguida, vêm os Masters 1000 de Madri e Roma, preparatórios para Roland Garros, o segundo Grand Slam do ano. A derrota de Zverev pode influenciar sua confiança nesses eventos, enquanto Berrettini ganha um impulso para buscar resultados expressivos.

A temporada de saibro é conhecida por sua exigência física e tática. Jogadores como Ruud, que chegou à final de Roland Garros em 2022, e Alcaraz, campeão em Madri no mesmo ano, tendem a se destacar. Para Zverev, a necessidade de ajustes é clara, enquanto Berrettini pode usar Monte Carlo como ponto de partida para uma campanha consistente, algo que ele não consegue desde 2022.



A terça-feira em Monte Carlo foi marcada por um confronto eletrizante no Masters 1000 de tênis. O italiano Matteo Berrettini, atualmente na 34ª posição do ranking mundial, protagonizou uma virada impressionante contra o alemão Alexander Zverev, número 2 do mundo, com parciais de 2/6, 6/3 e 7/5. O jogo, que abriu a participação de Zverev no torneio disputado no saibro monegasco, trouxe reviravoltas e mostrou a resiliência de Berrettini, que superou um início difícil para avançar na competição. A derrota precoce do alemão, um dos favoritos ao título, abre espaço para mudanças no topo do ranking e reacende a disputa entre os principais nomes do circuito.

O embate começou com domínio claro de Zverev. No primeiro set, o alemão aproveitou a instabilidade do adversário, que cometeu 13 erros não forçados contra 8 do número 2. Com um saque mais consistente, alcançando 67% de aproveitamento contra 50% de Berrettini, ele quebrou o serviço do italiano logo no primeiro game. A vantagem foi ampliada no quinto game, quando conseguiu mais uma quebra, fechando a parcial em 6/2. A superioridade inicial sugeria que Zverev, vice-campeão do Australian Open neste ano, poderia encaminhar uma vitória tranquila em sua estreia no torneio.

Porém, a narrativa mudou no segundo set. Berrettini, conhecido por seu potente forehand e capacidade de adaptação, ajustou sua estratégia. Ele passou a suportar os ralis mais longos, esperando oportunidades para contra-atacar com winners precisos. A leve queda no desempenho de saque de Zverev, aliada à crescente confiança do italiano, resultou em uma quebra decisiva no sexto game. Com isso, Berrettini venceu a parcial por 6/3, empatando o confronto e levando a decisão para o terceiro set, onde a tensão atingiu seu ápice.

Jogo decidido nos detalhes

O set final foi um teste de resistência e concentração para ambos os tenistas. Berrettini conseguiu uma quebra crucial no sétimo game, chegando a sacar para o jogo em 5/4. Zverev, no entanto, reagiu e devolveu a quebra, igualando o placar em 5/5. A resposta do italiano veio de imediato: em um game disputado ponto a ponto, ele quebrou novamente o saque do alemão. Sacando pela segunda vez para fechar a partida, Berrettini não desperdiçou a chance e, no primeiro match-point, selou a vitória por 7/5 após duas horas de confronto intenso.

A partida revelou números que ajudam a entender a virada. No terceiro set, Berrettini elevou seu aproveitamento de saque e reduziu os erros não forçados, enquanto Zverev perdeu consistência nos momentos decisivos. O italiano terminou o jogo com mais winners, explorando sua potência nos golpes de fundo de quadra, especialmente nas trocas mais prolongadas. Para Zverev, a derrota representa um revés importante em sua campanha no saibro, superfície na qual ele historicamente tem bons resultados, como o título em Madri em 2021 e as semifinais de Roland Garros em anos recentes.

  • Berrettini: 34º do ranking, subiu após a vitória.
  • Zverev: 2º do mundo, risco de perder posição.
  • Parciais: 2/6, 6/3, 7/5 em favor do italiano.
  • Duração: cerca de duas horas de jogo.

Impactos no ranking mundial

A eliminação precoce de Zverev em Monte Carlo tem consequências diretas na corrida pelo topo do ranking. O alemão, que buscava reduzir a diferença de pontos para o líder Jannik Sinner, agora vê sua posição ameaçada. Sinner, confortável na primeira colocação, não precisará defender muitos pontos nas próximas semanas, enquanto Zverev, com a derrota, deixa de somar os 1000 pontos que o título do torneio oferece. Além disso, o espanhol Carlos Alcaraz, atual número 3, pode ultrapassá-lo caso conquiste o troféu no principado, o que intensificaria a disputa pelo segundo lugar.

Berrettini, por outro lado, ganha fôlego em sua tentativa de retornar ao top 20. O italiano, que já figurou entre os 10 melhores do mundo em 2022, vem buscando recuperar a forma após uma série de lesões que o afastaram das quadras por longos períodos. A vitória sobre Zverev é um marco em sua trajetória recente e reforça sua competitividade em torneios de alto nível, especialmente no saibro, onde seu estilo de jogo agressivo encontra boa adaptação.

Histórico de confrontos

O duelo em Monte Carlo foi o sétimo encontro entre Zverev e Berrettini no circuito profissional. Antes desta partida, o alemão levava vantagem com quatro vitórias contra duas do italiano. No entanto, Berrettini agora acumula duas vitórias consecutivas sobre o número 2, a primeira delas em Wimbledon 2023, quando também saiu vitorioso em um jogo equilibrado. A rivalidade, que começou em 2018, tem se tornado cada vez mais disputada, com os dois tenistas mostrando estilos contrastantes: Zverev com sua consistência defensiva e Berrettini com sua potência ofensiva.

Esse histórico adiciona camadas à narrativa do confronto. Enquanto Zverev é reconhecido por sua regularidade em torneios grandes, com semifinais em Roland Garros e finais em Masters 1000, Berrettini tem se destacado em momentos pontuais, como na final de Wimbledon em 2021, quando foi vice-campeão. A vitória em Monte Carlo mostra que o italiano, mesmo fora de seu auge, ainda é capaz de desafiar os melhores do mundo.

O caminho de Zverev na temporada

A temporada de Alexander Zverev em 2025 começou com expectativas altas após o vice-campeonato no Australian Open. O alemão chegou à final em Melbourne, mas acabou superado por Jannik Sinner em uma partida de cinco sets. Após o bom início, ele manteve um desempenho sólido, conquistando duas vitórias consecutivas no Rio Open, torneio da série 500, e alcançando as quartas de final no Masters 1000 de Miami. Apesar disso, os resultados recentes indicam uma oscilação, com eliminações precoces em competições importantes, como essa em Monte Carlo.

No saibro, Zverev tem um retrospecto respeitável. Além do título em Madri, ele já foi semifinalista em Roland Garros em três ocasiões, demonstrando afinidade com a superfície. A derrota para Berrettini, contudo, levanta questões sobre sua preparação para os próximos desafios, incluindo o Grand Slam parisiense, que começa em maio. Sem somar pontos significativos em Monte Carlo, ele precisará de uma recuperação rápida para manter sua posição no ranking e chegar competitivo aos torneios seguintes.

Ressurgimento de Berrettini

Matteo Berrettini vive um momento de retomada. Após um 2023 e 2024 marcados por lesões no tornozelo e problemas físicos que o tiraram de vários torneios, o italiano vem mostrando sinais de volta por cima. Sua campanha em Monte Carlo, iniciada com a vitória sobre Zverev, é um indicativo de que ele pode reencontrar o nível que o levou ao top 10. Em 2022, antes das interrupções, ele chegou às semifinais do Australian Open e venceu torneios como o ATP 500 de Queen’s, consolidando-se como um dos principais nomes da nova geração.

O saibro, embora não seja sua superfície preferida, já trouxe bons resultados para Berrettini no passado. Ele conquistou o título em Gstaad, na Suíça, em 2018, e chegou às quartas de final em Roland Garros no mesmo ano. A vitória em Monte Carlo reforça sua versatilidade e pode ser um trampolim para uma campanha sólida na temporada europeia de saibro, que inclui torneios em Barcelona, Madri e Roma antes do ápice em Paris.

  • 2018: Título em Gstaad, primeiro troféu no saibro.
  • 2021: Vice-campeonato em Wimbledon, auge na grama.
  • 2025: Vitória sobre Zverev, marco na retomada.

O que vem pela frente

Com a eliminação de Zverev, o Masters 1000 de Monte Carlo ganha ainda mais imprevisibilidade. Carlos Alcaraz, que enfrenta seu próprio caminho no torneio, tem a chance de assumir a segunda posição do ranking com uma campanha vitoriosa. Outros nomes, como o russo Daniil Medvedev e o norueguês Casper Ruud, especialista em saibro, também estão na disputa e podem aproveitar a ausência de um dos favoritos. A competição, que reúne os melhores tenistas do mundo, segue como um termômetro para a temporada de saibro.

Para Berrettini, o próximo desafio será manter o ritmo. Seu adversário na segunda rodada será definido entre os qualifiers ou outros jogadores da chave, mas a vitória sobre Zverev já garante um impulso de confiança. O italiano, que soma 11 títulos na carreira, incluindo torneios em diferentes superfícies, tem agora a oportunidade de avançar mais longe em Monte Carlo, algo que ele não conseguiu em edições anteriores do torneio.

Números que contam a história

A partida entre Zverev e Berrettini foi decidida em detalhes que vão além das parciais. O italiano terminou o jogo com um aproveitamento superior nos pontos disputados em ralis longos, enquanto Zverev venceu mais pontos em trocas curtas. A diferença no número de erros não forçados também pesou: Berrettini cometeu menos falhas no set decisivo, enquanto o alemão acumulou equívocos em momentos cruciais. Esses dados mostram como a paciência e a precisão foram fundamentais para a virada.

Outro aspecto relevante foi o desempenho nos break points. Berrettini converteu 3 de suas 7 oportunidades, enquanto Zverev aproveitou 3 de 5. A capacidade do italiano de salvar pontos de quebra no terceiro set, especialmente quando sacava para o jogo, foi determinante para o resultado final. Esses números refletem a intensidade de um confronto que poderia ter ido para qualquer lado.

Perspectivas no saibro europeu

O Masters 1000 de Monte Carlo é apenas o primeiro grande teste da temporada de saibro na Europa. Após o torneio, os tenistas seguem para Barcelona, onde o ATP 500 reúne nomes como Rafael Nadal, dono de 11 títulos no evento, e outros especialistas na superfície. Em seguida, vêm os Masters 1000 de Madri e Roma, preparatórios para Roland Garros, o segundo Grand Slam do ano. A derrota de Zverev pode influenciar sua confiança nesses eventos, enquanto Berrettini ganha um impulso para buscar resultados expressivos.

A temporada de saibro é conhecida por sua exigência física e tática. Jogadores como Ruud, que chegou à final de Roland Garros em 2022, e Alcaraz, campeão em Madri no mesmo ano, tendem a se destacar. Para Zverev, a necessidade de ajustes é clara, enquanto Berrettini pode usar Monte Carlo como ponto de partida para uma campanha consistente, algo que ele não consegue desde 2022.



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