O Bolsa Família segue como um dos pilares de apoio às famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade econômica, oferecendo auxílio financeiro para garantir acesso a direitos básicos como alimentação, saúde e educação. Com um valor mínimo de R$ 600 por família, o programa exige cadastro prévio e o cumprimento de critérios rigorosos para a inscrição e manutenção do benefício. Milhões de pessoas dependem desse suporte mensal, que pode ser ampliado com adicionais para crianças, gestantes e adolescentes. O processo, embora simples, requer atenção aos detalhes, desde a renda familiar até a apresentação de documentos específicos nos postos de atendimento.
Nos últimos anos, o programa passou por atualizações que ajustaram os valores pagos e os requisitos de elegibilidade, mantendo seu foco em reduzir a pobreza extrema. Famílias com renda per capita de até R$ 218 mensais podem se inscrever, desde que estejam registradas no Cadastro Único (CadÚnico), a base de dados essencial para a identificação de quem precisa do auxílio. Além disso, o governo estabelece condições como a frequência escolar mínima de crianças e adolescentes e o acompanhamento de saúde, especialmente para gestantes e menores de idade.
A inscrição no programa não é automática e exige iniciativa dos interessados. O primeiro passo é buscar um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ou a prefeitura local, onde o cadastro será formalizado. Há também a possibilidade de iniciar o processo online, mas a validação presencial continua obrigatória. Com a documentação correta em mãos, o prazo para análise pode chegar a 60 dias, período em que os dados fornecidos são verificados para confirmar a elegibilidade da família.

Quem pode receber o Bolsa Família hoje
O principal critério para ter acesso ao Bolsa Família é a renda familiar per capita, fixada atualmente em até R$ 218 por pessoa. Esse valor é calculado somando toda a renda mensal da casa – incluindo salários, aposentadorias ou trabalhos informais – e dividindo pelo número de moradores. Uma família de quatro pessoas, por exemplo, com renda total de R$ 872, atende ao limite estabelecido, já que cada integrante teria R$ 218. Esse teto foi ajustado nos últimos anos para ampliar o alcance do programa, mas ainda reflete a realidade de milhões de brasileiros que vivem em condições precárias.
Outro requisito essencial é o cadastro no CadÚnico, um sistema nacional que reúne informações sobre famílias de baixa renda. Sem essa inscrição, não há como pleitear o benefício, independentemente da situação financeira. O registro no CadÚnico é gratuito e pode ser feito em unidades do CRAS ou em outros pontos de atendimento municipal, onde o responsável pela família deve apresentar documentos que comprovem a composição do núcleo familiar e a renda declarada.
Além da questão financeira, o programa impõe compromissos que devem ser cumpridos após a aprovação. Crianças e adolescentes de 6 a 18 anos precisam manter frequência escolar de pelo menos 75%, enquanto os menores, entre 4 e 5 anos, devem atingir 60%. A saúde também é monitorada: vacinas em dia para crianças até 7 anos e acompanhamento pré-natal para gestantes são condições indispensáveis. Esses critérios buscam assegurar que o benefício tenha impacto além do financeiro, promovendo o desenvolvimento das futuras gerações.
- Benefício base: R$ 600 por família, pago mensalmente.
- Adicional infância: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos.
- Adicional variável: R$ 50 para gestantes ou jovens de 7 a 18 anos incompletos.
Passo a passo para inscrição no programa
Cadastrar-se no Bolsa Família exige organização e paciência, mas o processo é acessível a quem cumpre os requisitos. Tudo começa com uma visita ao CRAS ou à prefeitura, onde o representante da família – geralmente um adulto responsável pelos dependentes – deve comparecer com os documentos exigidos. Esse atendimento presencial é indispensável, mesmo com a opção de um pré-cadastro online disponível em algumas regiões, que serve apenas para agilizar a coleta inicial de dados.
No local, uma entrevista é realizada por um funcionário responsável pelo CadÚnico. Durante essa etapa, são confirmadas informações como o número de pessoas na residência, a renda mensal e os dados pessoais de cada integrante. A precisão dessas informações é fundamental, pois qualquer inconsistência pode levar à rejeição do pedido ou à suspensão futura do benefício. Após o registro, inicia-se o período de análise, que varia entre 45 e 60 dias, dependendo da demanda no município e da complexidade do caso.
A aprovação não garante o pagamento imediato. O governo cruza os dados fornecidos com outras bases oficiais para evitar fraudes e assegurar que o auxílio chegue a quem realmente precisa. Famílias que já possuem o CadÚnico atualizado têm vantagem, pois podem pular a etapa de inscrição inicial e ir direto para a solicitação do Bolsa Família, desde que atendam aos critérios de renda e composição familiar.
Documentos obrigatórios para o cadastro
Apresentar a documentação correta é um passo crucial para garantir a inclusão no Bolsa Família. O representante da família precisa levar ao CRAS ou à prefeitura uma série de comprovantes que detalhem a situação do grupo familiar. Esses papéis servem para validar a renda, a residência e a existência de dependentes, evitando irregularidades no processo de inscrição.
Para o solicitante, é necessário um documento oficial com foto, como RG ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do CPF ou Título de Eleitor. Um comprovante de endereço recente, como conta de luz ou água, também é exigido para confirmar o local de moradia. Em casos de responsáveis por menores, um comprovante de tutela pode ser solicitado para esclarecer a guarda legal.
Quanto aos demais membros da família, todos devem ter seus dados registrados. Documentos como RG, CPF e certidão de nascimento ou casamento são aceitos, dependendo da idade e da situação de cada um. Para crianças e adolescentes, o comprovante de matrícula escolar é imprescindível, assim como a caderneta de vacinação atualizada para os menores de 7 anos. Gestantes precisam apresentar o cartão de acompanhamento pré-natal, caso queiram acessar os benefícios extras.
- RG ou CNH do responsável.
- CPF de todos os membros da família.
- Comprovante de residência atualizado.
- Certidão de nascimento das crianças.
Quanto sua família pode receber
O valor pago pelo Bolsa Família varia conforme o tamanho e as necessidades da família, mas o benefício mínimo é fixado em R$ 600 por mês. Esse montante foi estabelecido para oferecer um suporte básico que cubra despesas essenciais, como alimentação e itens de higiene. No entanto, famílias com crianças pequenas, adolescentes ou gestantes podem receber quantias adicionais que elevam o total mensal.
O Benefício de Primeira Infância, por exemplo, adiciona R$ 150 por criança de até 6 anos, sem limite de quantidade. Já o Benefício Variável Familiar paga R$ 50 extras para gestantes, crianças de 7 a 12 anos ou adolescentes até 18 anos incompletos. Uma família com duas crianças pequenas e uma gestante, por exemplo, poderia receber R$ 600 de base, mais R$ 300 pelas crianças e R$ 50 pela gestante, totalizando R$ 950 mensais.
Esses valores são depositados diretamente na conta informada no cadastro, geralmente por meio do aplicativo Caixa Tem ou em contas vinculadas ao Banco do Brasil ou à Caixa Econômica Federal. O pagamento ocorre em datas escalonadas, definidas pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do responsável, o que facilita o controle e evita filas nos bancos.
Obrigações após a aprovação
Receber o Bolsa Família implica aceitar responsabilidades que vão além do cadastro inicial. O governo monitora o cumprimento de regras relacionadas à educação e à saúde, consideradas fundamentais para o objetivo do programa de romper o ciclo da pobreza. Essas condições são verificadas periodicamente, e o descumprimento pode levar à suspensão do pagamento.
Na área da educação, crianças entre 4 e 5 anos devem frequentar pelo menos 60% das aulas, enquanto os estudantes de 6 a 18 anos precisam atingir 75% de presença. Escolas públicas informam esses dados diretamente ao sistema do programa, o que torna essencial que os pais acompanhem a rotina escolar dos filhos. A matrícula deve ser renovada anualmente, e qualquer mudança de instituição precisa ser comunicada ao CRAS.
Na saúde, o foco está na prevenção. Crianças até 7 anos devem ter a vacinação em dia, com todas as doses previstas no calendário nacional aplicadas. Gestantes precisam realizar consultas regulares de pré-natal, enquanto menores de idade passam por acompanhamento nutricional para detectar casos de desnutrição. Essas exigências são acompanhadas por profissionais de saúde, que atualizam os registros no CadÚnico.
Motivos que levam à perda do benefício
O Bolsa Família pode ser suspenso ou cancelado por diversos fatores, todos ligados às regras de elegibilidade e manutenção. Um dos principais motivos é o aumento da renda familiar acima do limite de R$ 218 por pessoa. Se um membro da família consegue um emprego formal ou outra fonte de renda significativa, o total per capita pode ultrapassar o teto, resultando na exclusão do programa após a próxima atualização cadastral.
O não cumprimento das condições de saúde e educação também é uma causa comum de interrupção. Famílias que deixam de vacinar os filhos, não realizam o pré-natal ou descuidam da frequência escolar recebem advertências iniciais, mas a reincidência leva à suspensão temporária ou definitiva. Os prazos para regularização variam, mas geralmente são de 30 a 60 dias após a notificação.
Outro fator crítico é a identificação de fraudes. Dados falsos no CadÚnico, como a omissão de renda ou a inclusão de pessoas que não residem na casa, resultam no cancelamento imediato do benefício e podem gerar sanções administrativas. Por isso, a atualização regular do cadastro, obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver mudança na família, é essencial para evitar problemas.
Importância do programa para milhões de brasileiros
Criado há mais de duas décadas, o Bolsa Família se consolidou como uma ferramenta vital para reduzir a desigualdade no país. Dados históricos mostram que o programa já beneficiou dezenas de milhões de pessoas, ajudando a tirar muitas famílias da extrema pobreza. Hoje, ele continua sendo a principal fonte de renda para lares em regiões como o Norte e o Nordeste, onde as oportunidades de trabalho formal são escassas.
A estrutura do benefício, que combina um valor fixo com adicionais específicos, permite atender às necessidades de diferentes perfis familiares. Em áreas rurais, por exemplo, o dinheiro é frequentemente usado para comprar alimentos e materiais escolares, enquanto nas cidades ajuda a cobrir custos como transporte e aluguel. Essa flexibilidade faz do programa um apoio adaptável às realidades regionais.
O impacto na educação e na saúde também é mensurável. Crianças de famílias beneficiadas têm taxas mais altas de matrícula escolar e menor incidência de doenças preveníveis, como as causadas por falta de vacinação. Gestantes, por sua vez, conseguem realizar o pré-natal com mais regularidade, o que reduz os índices de mortalidade infantil e melhora a qualidade de vida das novas gerações.
Como acompanhar o processo de solicitação
Após o cadastro, as famílias podem monitorar o andamento da solicitação por diferentes canais. O aplicativo Bolsa Família, disponível para smartphones, permite consultar o status do pedido, o calendário de pagamentos e o extrato dos valores recebidos. O acesso é feito com o CPF e o NIS do responsável, garantindo praticidade no acompanhamento.
Quem prefere atendimento presencial pode buscar o CRAS ou ligar para o número 121, do Ministério da Cidadania, que oferece informações sobre o programa. Em ambos os casos, é importante ter em mãos o número do NIS e os dados pessoais do solicitante para agilizar a consulta. A resposta sobre a aprovação geralmente chega por mensagem no aplicativo ou por carta enviada ao endereço cadastrado.
Para evitar atrasos, é recomendável manter o CadÚnico atualizado. Mudanças como nascimento de filhos, alteração de renda ou troca de endereço devem ser informadas em até 30 dias no CRAS. Essa atualização não só facilita a aprovação como também previne a suspensão por inconsistências nos dados fornecidos.
- Consulte o status pelo aplicativo Bolsa Família.
- Ligue para o 121 com o NIS em mãos.
- Atualize o CadÚnico regularmente no CRAS.
Calendário de pagamentos em 2025
Os pagamentos do Bolsa Família seguem um cronograma anual, organizado pelo último dígito do NIS do responsável. Em 2025, a expectativa é que os depósitos continuem sendo feitos nos últimos dez dias úteis de cada mês, com datas específicas para cada grupo. Famílias com NIS terminado em 1, por exemplo, recebem no primeiro dia do calendário, enquanto as de final 0 são as últimas da sequência.
O escalonamento evita aglomerações em agências bancárias e facilita o planejamento financeiro dos beneficiários. O dinheiro pode ser sacado em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal, lotéricas ou agências do Banco do Brasil, dependendo da opção escolhida no cadastro. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os valores sem necessidade de saque físico.
As datas exatas são divulgadas no início de cada ano pelo governo federal, mas imprevistos como feriados podem alterar o cronograma. Por isso, acompanhar os canais oficiais ou o aplicativo do programa é a melhor forma de se manter informado sobre o dia exato do pagamento.

O Bolsa Família segue como um dos pilares de apoio às famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade econômica, oferecendo auxílio financeiro para garantir acesso a direitos básicos como alimentação, saúde e educação. Com um valor mínimo de R$ 600 por família, o programa exige cadastro prévio e o cumprimento de critérios rigorosos para a inscrição e manutenção do benefício. Milhões de pessoas dependem desse suporte mensal, que pode ser ampliado com adicionais para crianças, gestantes e adolescentes. O processo, embora simples, requer atenção aos detalhes, desde a renda familiar até a apresentação de documentos específicos nos postos de atendimento.
Nos últimos anos, o programa passou por atualizações que ajustaram os valores pagos e os requisitos de elegibilidade, mantendo seu foco em reduzir a pobreza extrema. Famílias com renda per capita de até R$ 218 mensais podem se inscrever, desde que estejam registradas no Cadastro Único (CadÚnico), a base de dados essencial para a identificação de quem precisa do auxílio. Além disso, o governo estabelece condições como a frequência escolar mínima de crianças e adolescentes e o acompanhamento de saúde, especialmente para gestantes e menores de idade.
A inscrição no programa não é automática e exige iniciativa dos interessados. O primeiro passo é buscar um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) ou a prefeitura local, onde o cadastro será formalizado. Há também a possibilidade de iniciar o processo online, mas a validação presencial continua obrigatória. Com a documentação correta em mãos, o prazo para análise pode chegar a 60 dias, período em que os dados fornecidos são verificados para confirmar a elegibilidade da família.

Quem pode receber o Bolsa Família hoje
O principal critério para ter acesso ao Bolsa Família é a renda familiar per capita, fixada atualmente em até R$ 218 por pessoa. Esse valor é calculado somando toda a renda mensal da casa – incluindo salários, aposentadorias ou trabalhos informais – e dividindo pelo número de moradores. Uma família de quatro pessoas, por exemplo, com renda total de R$ 872, atende ao limite estabelecido, já que cada integrante teria R$ 218. Esse teto foi ajustado nos últimos anos para ampliar o alcance do programa, mas ainda reflete a realidade de milhões de brasileiros que vivem em condições precárias.
Outro requisito essencial é o cadastro no CadÚnico, um sistema nacional que reúne informações sobre famílias de baixa renda. Sem essa inscrição, não há como pleitear o benefício, independentemente da situação financeira. O registro no CadÚnico é gratuito e pode ser feito em unidades do CRAS ou em outros pontos de atendimento municipal, onde o responsável pela família deve apresentar documentos que comprovem a composição do núcleo familiar e a renda declarada.
Além da questão financeira, o programa impõe compromissos que devem ser cumpridos após a aprovação. Crianças e adolescentes de 6 a 18 anos precisam manter frequência escolar de pelo menos 75%, enquanto os menores, entre 4 e 5 anos, devem atingir 60%. A saúde também é monitorada: vacinas em dia para crianças até 7 anos e acompanhamento pré-natal para gestantes são condições indispensáveis. Esses critérios buscam assegurar que o benefício tenha impacto além do financeiro, promovendo o desenvolvimento das futuras gerações.
- Benefício base: R$ 600 por família, pago mensalmente.
- Adicional infância: R$ 150 por criança de 0 a 6 anos.
- Adicional variável: R$ 50 para gestantes ou jovens de 7 a 18 anos incompletos.
Passo a passo para inscrição no programa
Cadastrar-se no Bolsa Família exige organização e paciência, mas o processo é acessível a quem cumpre os requisitos. Tudo começa com uma visita ao CRAS ou à prefeitura, onde o representante da família – geralmente um adulto responsável pelos dependentes – deve comparecer com os documentos exigidos. Esse atendimento presencial é indispensável, mesmo com a opção de um pré-cadastro online disponível em algumas regiões, que serve apenas para agilizar a coleta inicial de dados.
No local, uma entrevista é realizada por um funcionário responsável pelo CadÚnico. Durante essa etapa, são confirmadas informações como o número de pessoas na residência, a renda mensal e os dados pessoais de cada integrante. A precisão dessas informações é fundamental, pois qualquer inconsistência pode levar à rejeição do pedido ou à suspensão futura do benefício. Após o registro, inicia-se o período de análise, que varia entre 45 e 60 dias, dependendo da demanda no município e da complexidade do caso.
A aprovação não garante o pagamento imediato. O governo cruza os dados fornecidos com outras bases oficiais para evitar fraudes e assegurar que o auxílio chegue a quem realmente precisa. Famílias que já possuem o CadÚnico atualizado têm vantagem, pois podem pular a etapa de inscrição inicial e ir direto para a solicitação do Bolsa Família, desde que atendam aos critérios de renda e composição familiar.
Documentos obrigatórios para o cadastro
Apresentar a documentação correta é um passo crucial para garantir a inclusão no Bolsa Família. O representante da família precisa levar ao CRAS ou à prefeitura uma série de comprovantes que detalhem a situação do grupo familiar. Esses papéis servem para validar a renda, a residência e a existência de dependentes, evitando irregularidades no processo de inscrição.
Para o solicitante, é necessário um documento oficial com foto, como RG ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além do CPF ou Título de Eleitor. Um comprovante de endereço recente, como conta de luz ou água, também é exigido para confirmar o local de moradia. Em casos de responsáveis por menores, um comprovante de tutela pode ser solicitado para esclarecer a guarda legal.
Quanto aos demais membros da família, todos devem ter seus dados registrados. Documentos como RG, CPF e certidão de nascimento ou casamento são aceitos, dependendo da idade e da situação de cada um. Para crianças e adolescentes, o comprovante de matrícula escolar é imprescindível, assim como a caderneta de vacinação atualizada para os menores de 7 anos. Gestantes precisam apresentar o cartão de acompanhamento pré-natal, caso queiram acessar os benefícios extras.
- RG ou CNH do responsável.
- CPF de todos os membros da família.
- Comprovante de residência atualizado.
- Certidão de nascimento das crianças.
Quanto sua família pode receber
O valor pago pelo Bolsa Família varia conforme o tamanho e as necessidades da família, mas o benefício mínimo é fixado em R$ 600 por mês. Esse montante foi estabelecido para oferecer um suporte básico que cubra despesas essenciais, como alimentação e itens de higiene. No entanto, famílias com crianças pequenas, adolescentes ou gestantes podem receber quantias adicionais que elevam o total mensal.
O Benefício de Primeira Infância, por exemplo, adiciona R$ 150 por criança de até 6 anos, sem limite de quantidade. Já o Benefício Variável Familiar paga R$ 50 extras para gestantes, crianças de 7 a 12 anos ou adolescentes até 18 anos incompletos. Uma família com duas crianças pequenas e uma gestante, por exemplo, poderia receber R$ 600 de base, mais R$ 300 pelas crianças e R$ 50 pela gestante, totalizando R$ 950 mensais.
Esses valores são depositados diretamente na conta informada no cadastro, geralmente por meio do aplicativo Caixa Tem ou em contas vinculadas ao Banco do Brasil ou à Caixa Econômica Federal. O pagamento ocorre em datas escalonadas, definidas pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS) do responsável, o que facilita o controle e evita filas nos bancos.
Obrigações após a aprovação
Receber o Bolsa Família implica aceitar responsabilidades que vão além do cadastro inicial. O governo monitora o cumprimento de regras relacionadas à educação e à saúde, consideradas fundamentais para o objetivo do programa de romper o ciclo da pobreza. Essas condições são verificadas periodicamente, e o descumprimento pode levar à suspensão do pagamento.
Na área da educação, crianças entre 4 e 5 anos devem frequentar pelo menos 60% das aulas, enquanto os estudantes de 6 a 18 anos precisam atingir 75% de presença. Escolas públicas informam esses dados diretamente ao sistema do programa, o que torna essencial que os pais acompanhem a rotina escolar dos filhos. A matrícula deve ser renovada anualmente, e qualquer mudança de instituição precisa ser comunicada ao CRAS.
Na saúde, o foco está na prevenção. Crianças até 7 anos devem ter a vacinação em dia, com todas as doses previstas no calendário nacional aplicadas. Gestantes precisam realizar consultas regulares de pré-natal, enquanto menores de idade passam por acompanhamento nutricional para detectar casos de desnutrição. Essas exigências são acompanhadas por profissionais de saúde, que atualizam os registros no CadÚnico.
Motivos que levam à perda do benefício
O Bolsa Família pode ser suspenso ou cancelado por diversos fatores, todos ligados às regras de elegibilidade e manutenção. Um dos principais motivos é o aumento da renda familiar acima do limite de R$ 218 por pessoa. Se um membro da família consegue um emprego formal ou outra fonte de renda significativa, o total per capita pode ultrapassar o teto, resultando na exclusão do programa após a próxima atualização cadastral.
O não cumprimento das condições de saúde e educação também é uma causa comum de interrupção. Famílias que deixam de vacinar os filhos, não realizam o pré-natal ou descuidam da frequência escolar recebem advertências iniciais, mas a reincidência leva à suspensão temporária ou definitiva. Os prazos para regularização variam, mas geralmente são de 30 a 60 dias após a notificação.
Outro fator crítico é a identificação de fraudes. Dados falsos no CadÚnico, como a omissão de renda ou a inclusão de pessoas que não residem na casa, resultam no cancelamento imediato do benefício e podem gerar sanções administrativas. Por isso, a atualização regular do cadastro, obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver mudança na família, é essencial para evitar problemas.
Importância do programa para milhões de brasileiros
Criado há mais de duas décadas, o Bolsa Família se consolidou como uma ferramenta vital para reduzir a desigualdade no país. Dados históricos mostram que o programa já beneficiou dezenas de milhões de pessoas, ajudando a tirar muitas famílias da extrema pobreza. Hoje, ele continua sendo a principal fonte de renda para lares em regiões como o Norte e o Nordeste, onde as oportunidades de trabalho formal são escassas.
A estrutura do benefício, que combina um valor fixo com adicionais específicos, permite atender às necessidades de diferentes perfis familiares. Em áreas rurais, por exemplo, o dinheiro é frequentemente usado para comprar alimentos e materiais escolares, enquanto nas cidades ajuda a cobrir custos como transporte e aluguel. Essa flexibilidade faz do programa um apoio adaptável às realidades regionais.
O impacto na educação e na saúde também é mensurável. Crianças de famílias beneficiadas têm taxas mais altas de matrícula escolar e menor incidência de doenças preveníveis, como as causadas por falta de vacinação. Gestantes, por sua vez, conseguem realizar o pré-natal com mais regularidade, o que reduz os índices de mortalidade infantil e melhora a qualidade de vida das novas gerações.
Como acompanhar o processo de solicitação
Após o cadastro, as famílias podem monitorar o andamento da solicitação por diferentes canais. O aplicativo Bolsa Família, disponível para smartphones, permite consultar o status do pedido, o calendário de pagamentos e o extrato dos valores recebidos. O acesso é feito com o CPF e o NIS do responsável, garantindo praticidade no acompanhamento.
Quem prefere atendimento presencial pode buscar o CRAS ou ligar para o número 121, do Ministério da Cidadania, que oferece informações sobre o programa. Em ambos os casos, é importante ter em mãos o número do NIS e os dados pessoais do solicitante para agilizar a consulta. A resposta sobre a aprovação geralmente chega por mensagem no aplicativo ou por carta enviada ao endereço cadastrado.
Para evitar atrasos, é recomendável manter o CadÚnico atualizado. Mudanças como nascimento de filhos, alteração de renda ou troca de endereço devem ser informadas em até 30 dias no CRAS. Essa atualização não só facilita a aprovação como também previne a suspensão por inconsistências nos dados fornecidos.
- Consulte o status pelo aplicativo Bolsa Família.
- Ligue para o 121 com o NIS em mãos.
- Atualize o CadÚnico regularmente no CRAS.
Calendário de pagamentos em 2025
Os pagamentos do Bolsa Família seguem um cronograma anual, organizado pelo último dígito do NIS do responsável. Em 2025, a expectativa é que os depósitos continuem sendo feitos nos últimos dez dias úteis de cada mês, com datas específicas para cada grupo. Famílias com NIS terminado em 1, por exemplo, recebem no primeiro dia do calendário, enquanto as de final 0 são as últimas da sequência.
O escalonamento evita aglomerações em agências bancárias e facilita o planejamento financeiro dos beneficiários. O dinheiro pode ser sacado em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal, lotéricas ou agências do Banco do Brasil, dependendo da opção escolhida no cadastro. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os valores sem necessidade de saque físico.
As datas exatas são divulgadas no início de cada ano pelo governo federal, mas imprevistos como feriados podem alterar o cronograma. Por isso, acompanhar os canais oficiais ou o aplicativo do programa é a melhor forma de se manter informado sobre o dia exato do pagamento.
