A noite desta terça-feira foi de alívio para a torcida do Botafogo no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. Em um jogo tenso e disputado, o atual campeão da Taça Conmebol Libertadores enfrentou o estreante Carabobo, da Venezuela, pela segunda rodada da fase de grupos. O placar de 1 a 0, com gol marcado por Patrick de Paula aos 42 minutos do segundo tempo, garantiu os três pontos ao Alvinegro carioca. Apesar do domínio em boa parte da partida, o time brasileiro encontrou dificuldades para furar a defesa adversária, que se fechou com os 11 jogadores no campo defensivo por longos momentos. A vitória, construída com paciência e insistência, mantém o Botafogo vivo na busca por mais um título continental.
O confronto começou com o Carabobo surpreendendo. Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, Berríos teve a chance de abrir o placar em um contra-ataque rápido, mas desperdiçou cara a cara com o goleiro John. O Botafogo, aos poucos, assumiu o controle da posse de bola e criou oportunidades. Aos oito minutos, Artur cruzou para Mastriani, e Neira, ao tentar afastar, quase marcou contra ao acertar a trave. A pressão alvinegra continuou, mas a falta de precisão nas finalizações impediu que o placar fosse aberto ainda na etapa inicial.
No segundo tempo, o jogo ganhou contornos dramáticos. Um choque entre Mastriani e Neira, aos 13 minutos, paralisou a partida por cerca de cinco minutos, com o zagueiro venezuelano sendo retirado de ambulância. Mesmo com substituições e ajustes táticos, o Botafogo seguia esbarrando na retranca do Carabobo. Foi então que, já nos acréscimos, Patrick de Paula, que havia entrado no decorrer da partida, aproveitou uma cobrança de falta, desviada na barreira, para estufar as redes e assegurar a vitória.
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO BOTAFOGOOOOOOOOOOO!
PATRICK DE PAULA ABRE O PLACAR NO NILTON SANTOS EM COBRANÇA DE FALTA! É O PK!!!!!!!!!!!!!
BOTAFOGO 1 x 0 Carabobo pic.twitter.com/eNHJUQoKL0
— Botafogo F.R. (@Botafogo) April 8, 2025
Pressão alvinegra desde o início
O Botafogo entrou em campo embalado pela conquista inédita da Libertadores em 2024 e pela recente vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, no Campeonato Brasileiro. Diante de sua torcida, o time comandado por Renato Paiva buscava impor seu ritmo desde o apito inicial. Nos primeiros minutos, porém, foi o Carabobo que assustou. Após erro de passe de Marlon Freitas, Berríos invadiu a área em velocidade e chutou para fora, desperdiçando a primeira grande chance do jogo.
Passado o susto, o Alvinegro tomou as rédeas da partida. Aos 12 minutos, Savarino soltou uma bomba de fora da área, e o goleiro Bruera espalmou para frente. Santiago Rodríguez, livre na pequena área, perdeu um gol inacreditável ao chutar para fora. A torcida, que lotava o Nilton Santos, demonstrava apoio, mas também certa ansiedade com as chances desperdiçadas. Aos 37 minutos, Artur tabelou com Savarino e chutou rente à trave, levantando os alvinegros nas arquibancadas.
A posse de bola do Botafogo era evidente, com 13 finalizações contra sete do Carabobo ao longo do jogo. Apesar disso, a falta de capricho nas conclusões mantinha o placar zerado. A defesa venezuelana, liderada por Aponte e Neira, mostrava organização e conseguia neutralizar as investidas alvinegras, especialmente nas jogadas aéreas.
Momentos-chave da partida em tópicos
A partida entre Botafogo e Carabobo foi marcada por lances decisivos que definiram o rumo do jogo. Confira os principais momentos:
- 4’ do 1º tempo: Berríos escapa em contra-ataque e chuta para fora, perdendo a primeira chance clara do Carabobo.
- 12’ do 1º tempo: Savarino finaliza de longe, Bruera dá rebote, e Santiago Rodríguez desperdiça gol feito na pequena área.
- 13’ do 2º tempo: Choque entre Mastriani e Neira paralisa o jogo; o zagueiro do Carabobo sai de ambulância.
- 37’ do 2º tempo: Alexander Barboza acerta a trave em cabeçada após falta cobrada por Artur.
- 42’ do 2º tempo: Patrick de Paula cobra falta, a bola desvia na barreira e engana Bruera, garantindo o 1 a 0.
Segundo tempo dramático
A etapa complementar começou com o Botafogo mantendo a pressão, mas sem eficiência. Logo aos dois minutos, Mastriani perdeu uma chance incrível ao furar uma cabeçada na frente do gol, após cruzamento preciso de Barboza. A torcida, que cantava alto para incentivar o time, começava a demonstrar sinais de impaciência com os erros nas finalizações.
Aos 13 minutos, um lance preocupante mudou o ritmo do jogo. Alex Telles cruzou da esquerda, e Neira, ao tentar cortar, chocou-se violentamente com Mastriani. Ambos caíram desacordados, mas o zagueiro venezuelano levou a pior e precisou ser substituído por Aponte após atendimento médico. A interrupção de cinco minutos esfriou o ímpeto alvinegro, e o Carabobo aproveitou para reforçar sua postura defensiva.
Substituições como as entradas de Cuiabano, Vitinho e Patrick de Paula deram novo fôlego ao Botafogo. Aos 37 minutos, Alexander Barboza quase abriu o placar ao cabecear na trave uma bola levantada por Artur. A insistência do time carioca foi recompensada nos minutos finais, com o gol salvador de Patrick de Paula, que trouxe alívio às arquibancadas do Nilton Santos.
Destaques individuais no confronto
Patrick de Paula foi o nome da noite ao decidir a partida com um chute preciso. O volante, que entrou aos 26 minutos do segundo tempo no lugar de Marlon Freitas, mostrou oportunismo ao aproveitar a falta na intermediária e garantir os três pontos. Sua atuação, mesmo em poucos minutos, foi crucial para o desfecho do jogo.
Savarino também se destacou pelo Botafogo. O meia venezuelano criou boas jogadas, como o chute defendido por Bruera aos 29 minutos do segundo tempo e a tabela com Artur que quase resultou em gol no primeiro tempo. Pelo lado do Carabobo, o goleiro Bruera teve atuação sólida, com defesas importantes, mas não conseguiu evitar o gol no fim. Aponte, que entrou após a lesão de Neira, foi outro pilar na defesa venezuelana, com cortes providenciais.
O jogo também evidenciou a luta da torcida alvinegra, que transformou o Nilton Santos em um caldeirão. Aos 35 minutos do segundo tempo, os cânticos ecoaram ainda mais forte, empurrando o time em busca da vitória que só veio nos acréscimos.
Como o Botafogo construiu a vitória
Dominar a posse de bola e criar chances não foi suficiente para o Botafogo abrir o placar com facilidade. O time finalizou 13 vezes, contra sete do Carabobo, mas esbarrou na falta de pontaria e na retranca adversária. A entrada de jogadores como Rwan Cruz, no lugar de Mastriani, e Matheus Martins, substituindo Santiago Rodríguez, trouxe mais movimentação ao ataque alvinegro.
A estratégia de Renato Paiva passou por explorar as laterais, com Telles e Ponte levando perigo em cruzamentos. Aos 25 minutos do segundo tempo, Vitinho cruzou rasteiro para Mastriani, mas Aponte salvou o Carabobo. A paciência do Botafogo foi testada até o limite, mas a persistência em jogadas de bola parada acabou sendo o diferencial. O gol de Patrick de Paula, aos 42 minutos, nasceu de uma cobrança de falta que desviou na barreira e enganou Bruera.
O Carabobo, por sua vez, apostou em contra-ataques e na solidez defensiva. Aos 20 minutos do segundo tempo, Juan Pérez acertou o travessão em uma rara investida venezuelana, mostrando que o time visitante poderia ter mudado a história do jogo. No entanto, a falta de consistência ofensiva limitou suas chances.
Números e curiosidades do jogo
O confronto trouxe alguns dados interessantes que ajudam a entender a dinâmica da partida:
- O Botafogo teve 13 finalizações, contra sete do Carabobo, mas apenas três foram no alvo.
- Foram cinco substituições por equipe, com destaque para as entradas de Patrick de Paula e Aponte.
- A posse de bola alvinegra chegou a 62%, contra 38% do time venezuelano.
- O jogo teve oito minutos de acréscimos no segundo tempo, tempo suficiente para o gol da vitória.
- Alexander Barboza foi o jogador com mais duelos aéreos ganhos, totalizando seis.
Alívio nos acréscimos
Quando o árbitro Guilherme Guerrero sinalizou oito minutos de acréscimos, a torcida do Botafogo sentiu uma mistura de esperança e tensão. O time pressionava, mas o placar seguia zerado. Aos 40 minutos, Savarino invadiu a área e chutou para defesa de Bruera, que ainda bateu roupa, mas ninguém aproveitou o rebote. A insistência alvinegra continuou, e Gregore sofreu uma falta na intermediária aos 41 minutos, abrindo caminho para o lance decisivo.
Patrick de Paula e Savarino se posicionaram para a cobrança. O volante assumiu a responsabilidade, soltou um chute forte, e a bola desviou na barreira, tirando qualquer chance de defesa do goleiro venezuelano. O Nilton Santos explodiu em festa, e os jogadores correram para comemorar com a torcida. O apito final, aos 52 minutos, confirmou a primeira vitória do Botafogo na fase de grupos da Libertadores em 2025.
A partida também marcou a estreia do Carabobo em confrontos diretos contra o Botafogo na competição. O time venezuelano, que lidera o campeonato nacional com 21 pontos e conquistou o Apertura em 2024, mostrou organização, mas não resistiu à pressão final do Alvinegro. Para o Botafogo, os três pontos são um passo importante na busca por mais uma campanha vitoriosa no torneio continental.

A noite desta terça-feira foi de alívio para a torcida do Botafogo no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. Em um jogo tenso e disputado, o atual campeão da Taça Conmebol Libertadores enfrentou o estreante Carabobo, da Venezuela, pela segunda rodada da fase de grupos. O placar de 1 a 0, com gol marcado por Patrick de Paula aos 42 minutos do segundo tempo, garantiu os três pontos ao Alvinegro carioca. Apesar do domínio em boa parte da partida, o time brasileiro encontrou dificuldades para furar a defesa adversária, que se fechou com os 11 jogadores no campo defensivo por longos momentos. A vitória, construída com paciência e insistência, mantém o Botafogo vivo na busca por mais um título continental.
O confronto começou com o Carabobo surpreendendo. Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, Berríos teve a chance de abrir o placar em um contra-ataque rápido, mas desperdiçou cara a cara com o goleiro John. O Botafogo, aos poucos, assumiu o controle da posse de bola e criou oportunidades. Aos oito minutos, Artur cruzou para Mastriani, e Neira, ao tentar afastar, quase marcou contra ao acertar a trave. A pressão alvinegra continuou, mas a falta de precisão nas finalizações impediu que o placar fosse aberto ainda na etapa inicial.
No segundo tempo, o jogo ganhou contornos dramáticos. Um choque entre Mastriani e Neira, aos 13 minutos, paralisou a partida por cerca de cinco minutos, com o zagueiro venezuelano sendo retirado de ambulância. Mesmo com substituições e ajustes táticos, o Botafogo seguia esbarrando na retranca do Carabobo. Foi então que, já nos acréscimos, Patrick de Paula, que havia entrado no decorrer da partida, aproveitou uma cobrança de falta, desviada na barreira, para estufar as redes e assegurar a vitória.
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Pressão alvinegra desde o início
O Botafogo entrou em campo embalado pela conquista inédita da Libertadores em 2024 e pela recente vitória por 2 a 0 sobre o Juventude, no Campeonato Brasileiro. Diante de sua torcida, o time comandado por Renato Paiva buscava impor seu ritmo desde o apito inicial. Nos primeiros minutos, porém, foi o Carabobo que assustou. Após erro de passe de Marlon Freitas, Berríos invadiu a área em velocidade e chutou para fora, desperdiçando a primeira grande chance do jogo.
Passado o susto, o Alvinegro tomou as rédeas da partida. Aos 12 minutos, Savarino soltou uma bomba de fora da área, e o goleiro Bruera espalmou para frente. Santiago Rodríguez, livre na pequena área, perdeu um gol inacreditável ao chutar para fora. A torcida, que lotava o Nilton Santos, demonstrava apoio, mas também certa ansiedade com as chances desperdiçadas. Aos 37 minutos, Artur tabelou com Savarino e chutou rente à trave, levantando os alvinegros nas arquibancadas.
A posse de bola do Botafogo era evidente, com 13 finalizações contra sete do Carabobo ao longo do jogo. Apesar disso, a falta de capricho nas conclusões mantinha o placar zerado. A defesa venezuelana, liderada por Aponte e Neira, mostrava organização e conseguia neutralizar as investidas alvinegras, especialmente nas jogadas aéreas.
Momentos-chave da partida em tópicos
A partida entre Botafogo e Carabobo foi marcada por lances decisivos que definiram o rumo do jogo. Confira os principais momentos:
- 4’ do 1º tempo: Berríos escapa em contra-ataque e chuta para fora, perdendo a primeira chance clara do Carabobo.
- 12’ do 1º tempo: Savarino finaliza de longe, Bruera dá rebote, e Santiago Rodríguez desperdiça gol feito na pequena área.
- 13’ do 2º tempo: Choque entre Mastriani e Neira paralisa o jogo; o zagueiro do Carabobo sai de ambulância.
- 37’ do 2º tempo: Alexander Barboza acerta a trave em cabeçada após falta cobrada por Artur.
- 42’ do 2º tempo: Patrick de Paula cobra falta, a bola desvia na barreira e engana Bruera, garantindo o 1 a 0.
Segundo tempo dramático
A etapa complementar começou com o Botafogo mantendo a pressão, mas sem eficiência. Logo aos dois minutos, Mastriani perdeu uma chance incrível ao furar uma cabeçada na frente do gol, após cruzamento preciso de Barboza. A torcida, que cantava alto para incentivar o time, começava a demonstrar sinais de impaciência com os erros nas finalizações.
Aos 13 minutos, um lance preocupante mudou o ritmo do jogo. Alex Telles cruzou da esquerda, e Neira, ao tentar cortar, chocou-se violentamente com Mastriani. Ambos caíram desacordados, mas o zagueiro venezuelano levou a pior e precisou ser substituído por Aponte após atendimento médico. A interrupção de cinco minutos esfriou o ímpeto alvinegro, e o Carabobo aproveitou para reforçar sua postura defensiva.
Substituições como as entradas de Cuiabano, Vitinho e Patrick de Paula deram novo fôlego ao Botafogo. Aos 37 minutos, Alexander Barboza quase abriu o placar ao cabecear na trave uma bola levantada por Artur. A insistência do time carioca foi recompensada nos minutos finais, com o gol salvador de Patrick de Paula, que trouxe alívio às arquibancadas do Nilton Santos.
Destaques individuais no confronto
Patrick de Paula foi o nome da noite ao decidir a partida com um chute preciso. O volante, que entrou aos 26 minutos do segundo tempo no lugar de Marlon Freitas, mostrou oportunismo ao aproveitar a falta na intermediária e garantir os três pontos. Sua atuação, mesmo em poucos minutos, foi crucial para o desfecho do jogo.
Savarino também se destacou pelo Botafogo. O meia venezuelano criou boas jogadas, como o chute defendido por Bruera aos 29 minutos do segundo tempo e a tabela com Artur que quase resultou em gol no primeiro tempo. Pelo lado do Carabobo, o goleiro Bruera teve atuação sólida, com defesas importantes, mas não conseguiu evitar o gol no fim. Aponte, que entrou após a lesão de Neira, foi outro pilar na defesa venezuelana, com cortes providenciais.
O jogo também evidenciou a luta da torcida alvinegra, que transformou o Nilton Santos em um caldeirão. Aos 35 minutos do segundo tempo, os cânticos ecoaram ainda mais forte, empurrando o time em busca da vitória que só veio nos acréscimos.
Como o Botafogo construiu a vitória
Dominar a posse de bola e criar chances não foi suficiente para o Botafogo abrir o placar com facilidade. O time finalizou 13 vezes, contra sete do Carabobo, mas esbarrou na falta de pontaria e na retranca adversária. A entrada de jogadores como Rwan Cruz, no lugar de Mastriani, e Matheus Martins, substituindo Santiago Rodríguez, trouxe mais movimentação ao ataque alvinegro.
A estratégia de Renato Paiva passou por explorar as laterais, com Telles e Ponte levando perigo em cruzamentos. Aos 25 minutos do segundo tempo, Vitinho cruzou rasteiro para Mastriani, mas Aponte salvou o Carabobo. A paciência do Botafogo foi testada até o limite, mas a persistência em jogadas de bola parada acabou sendo o diferencial. O gol de Patrick de Paula, aos 42 minutos, nasceu de uma cobrança de falta que desviou na barreira e enganou Bruera.
O Carabobo, por sua vez, apostou em contra-ataques e na solidez defensiva. Aos 20 minutos do segundo tempo, Juan Pérez acertou o travessão em uma rara investida venezuelana, mostrando que o time visitante poderia ter mudado a história do jogo. No entanto, a falta de consistência ofensiva limitou suas chances.
Números e curiosidades do jogo
O confronto trouxe alguns dados interessantes que ajudam a entender a dinâmica da partida:
- O Botafogo teve 13 finalizações, contra sete do Carabobo, mas apenas três foram no alvo.
- Foram cinco substituições por equipe, com destaque para as entradas de Patrick de Paula e Aponte.
- A posse de bola alvinegra chegou a 62%, contra 38% do time venezuelano.
- O jogo teve oito minutos de acréscimos no segundo tempo, tempo suficiente para o gol da vitória.
- Alexander Barboza foi o jogador com mais duelos aéreos ganhos, totalizando seis.
Alívio nos acréscimos
Quando o árbitro Guilherme Guerrero sinalizou oito minutos de acréscimos, a torcida do Botafogo sentiu uma mistura de esperança e tensão. O time pressionava, mas o placar seguia zerado. Aos 40 minutos, Savarino invadiu a área e chutou para defesa de Bruera, que ainda bateu roupa, mas ninguém aproveitou o rebote. A insistência alvinegra continuou, e Gregore sofreu uma falta na intermediária aos 41 minutos, abrindo caminho para o lance decisivo.
Patrick de Paula e Savarino se posicionaram para a cobrança. O volante assumiu a responsabilidade, soltou um chute forte, e a bola desviou na barreira, tirando qualquer chance de defesa do goleiro venezuelano. O Nilton Santos explodiu em festa, e os jogadores correram para comemorar com a torcida. O apito final, aos 52 minutos, confirmou a primeira vitória do Botafogo na fase de grupos da Libertadores em 2025.
A partida também marcou a estreia do Carabobo em confrontos diretos contra o Botafogo na competição. O time venezuelano, que lidera o campeonato nacional com 21 pontos e conquistou o Apertura em 2024, mostrou organização, mas não resistiu à pressão final do Alvinegro. Para o Botafogo, os três pontos são um passo importante na busca por mais uma campanha vitoriosa no torneio continental.
