A Nintendo anunciou na sexta-feira (4) que as pré-vendas do aguardado Switch 2, previstas para começar em 9 de abril nos Estados Unidos, foram adiadas por tempo indeterminado. O motivo é a incerteza causada pelas novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, que afetam diretamente países como Vietnã e Camboja, responsáveis por mais da metade da produção de hardware da empresa importado para o mercado americano. Com lançamento confirmado para 5 de junho e preço inicial de US$ 449, o console já gerava expectativa entre os fãs de franquias como Mario e Zelda, mas agora a companhia japonesa busca avaliar o impacto financeiro das taxas antes de abrir os pedidos. A decisão reflete os primeiros efeitos visíveis das políticas tarifárias de Trump sobre produtos de consumo, anunciadas em 2 de abril, que prometem elevar custos e alterar planos de grandes empresas.
O Switch 2, sucessor do popular console lançado em 2017, foi revelado na quarta-feira (2), poucas horas antes do pronunciamento de Trump sobre as tarifas, que incluem um índice base de 10% sobre todas as importações e taxas específicas mais altas, como 46% para o Vietnã e 49% para o Camboja. A mudança no cronograma de pré-vendas evidencia a cautela da Nintendo diante de um cenário que pode encarecer o produto para os consumidores americanos. Diferente do Switch original, que estreou por US$ 299 (equivalente a US$ 389 ajustados para 2025), o novo console já tem um preço elevado, e analistas especulam que as tarifas podem pressionar ainda mais os valores finais, desafiando a estratégia da empresa de manter acessibilidade em comparação com rivais como PlayStation e Xbox.
Em Mato Grosso do Sul, onde o console não é fabricado, mas importado via distribuidores, os efeitos das tarifas americanas podem chegar indiretamente, influenciando preços no mercado paralelo e a disponibilidade para os fãs locais. A Nintendo informou que a data de lançamento permanece inalterada, mas a suspensão das pré-vendas nos EUA levanta dúvidas sobre como as tarifas impactarão a cadeia global de suprimentos da empresa, que vem tentando diversificar sua produção desde 2018, reduzindo a dependência da China. Enquanto isso, o setor de tecnologia e os consumidores aguardam os próximos passos da companhia japonesa em meio a um contexto de tensões comerciais internacionais.
Nintendo reage às tarifas de Trump
A decisão da Nintendo de adiar as pré-vendas do Switch 2 reflete uma resposta direta às tarifas anunciadas por Trump em 2 de abril. A política, que entrou em vigor parcialmente no sábado (5) com uma taxa base de 10% sobre todas as importações, atinge em cheio os países asiáticos que se tornaram centros de produção da empresa. Vietnã e Camboja, alvos de tarifas de 46% e 49%, respectivamente, respondem por mais de 50% dos consoles importados pela Nintendo para os Estados Unidos, segundo dados de importação recentes. Esse movimento ocorre após anos de esforços da companhia para realocar fábricas da China, uma estratégia iniciada durante o primeiro mandato de Trump, quando tarifas sobre produtos chineses já pressionavam o setor.
O preço de lançamento do Switch 2, fixado em US$ 449, já surpreendeu os fãs por ser significativamente mais alto que o do antecessor, que custava US$ 299 em 2017. Ajustado pela inflação, o valor original equivale a cerca de US$ 389 hoje, o que torna o novo console US$ 60 mais caro mesmo sem os custos adicionais das tarifas. A suspensão das pré-vendas, originalmente marcadas para 9 de abril, dá à Nintendo tempo para recalcular sua estratégia de precificação e evitar comprometer os pedidos antes de entender o impacto total das taxas, que devem ser plenamente implementadas até terça-feira (9) para os países com tarifas específicas.
No mercado americano, principal destino do Switch 2, a incerteza já gera reações entre os consumidores. Fãs de longa data, acostumados com os preços acessíveis da Nintendo em comparação com os US$ 499 do PlayStation 5 ou do Xbox Series X, temem que o console se torne ainda mais caro. A empresa destacou que está monitorando as “condições de mercado em evolução” para ajustar seus planos, mas manteve silêncio sobre possíveis aumentos de preço ou mudanças na produção para mitigar os efeitos das tarifas.
Tarifas afetam produção asiática da Nintendo
Mudar a produção da China para Vietnã e Camboja foi uma aposta da Nintendo para escapar das tarifas impostas durante o primeiro governo Trump, entre 2018 e 2019, que elevaram custos de importação de produtos chineses. Na época, mais de 90% dos consoles da empresa eram fabricados na China, mas a realocação reduziu essa dependência para menos de 40%, com Vietnã assumindo a liderança na produção, seguido por Camboja. Agora, as novas tarifas de 46% e 49% sobre esses países ameaçam reverter os ganhos dessa estratégia, colocando a Nintendo em uma posição delicada no mercado global.
A escolha de Vietnã e Camboja como bases produtivas foi motivada por custos mais baixos de mão de obra e incentivos fiscais locais, mas a decisão de Trump de incluir essas nações na lista de tarifas recíprocas, que visam equilibrar déficits comerciais, pegou a empresa desprevenida. Em 2024, o Vietnã exportou cerca de US$ 1,2 bilhão em eletrônicos para os EUA, incluindo hardware da Nintendo, enquanto o Camboja contribuiu com US$ 800 milhões. As taxas anunciadas em 2 de abril, que entram em vigor em 9 de abril para esses países, podem adicionar dezenas de dólares ao custo de cada Switch 2 importado, dependendo da estrutura de produção e logística da empresa.
Embora a Nintendo tenha mantido o lançamento global do Switch 2 em 5 de junho, a incerteza tarifária pode atrasar a distribuição nos EUA, maior mercado de videogames do mundo, onde a empresa vendeu mais de 40 milhões de unidades do Switch original desde 2017. A companhia agora avalia opções como aumentar os preços, absorver parte dos custos ou acelerar a produção em outros países menos afetados, como Japão ou Tailândia, que enfrentam a tarifa base de 10%.
- Impactos das tarifas no Switch 2:
- Taxa de 46% sobre importações do Vietnã.
- Taxa de 49% sobre importações do Camboja.
- Possível aumento no preço final de US$ 449.
- Atraso nas pré-vendas previstas para 9 de abril.
Consumidores sentem primeiros efeitos das tarifas
Os fãs da Nintendo nos Estados Unidos, ansiosos pelo Switch 2, enfrentam um cenário de incerteza com o adiamento das pré-vendas. O console, que promete gráficos aprimorados e compatibilidade com jogos do Switch original, já tinha um preço de lançamento considerado elevado, e as tarifas de Trump podem torná-lo ainda menos acessível. Em Mato Grosso do Sul, onde o mercado depende de importações via distribuidores, os preços locais também podem subir no mercado paralelo, afetando jogadores que esperavam adquirir o dispositivo por valores próximos aos praticados no exterior.
A política tarifária de Trump, anunciada como “Dia da Libertação” em 2 de abril, inclui uma taxa base de 10% sobre todas as importações a partir de 5 de abril e tarifas específicas mais altas, como as aplicadas a Vietnã e Camboja, a partir de 9 de abril. Isso impacta diretamente bens de consumo como eletrônicos, que representam uma fatia significativa das importações americanas. Em 2024, os EUA importaram mais de US$ 450 bilhões em produtos eletrônicos, com Vietnã e Camboja emergindo como fornecedores-chave após a saída de empresas da China. O Switch 2, produzido majoritariamente nesses países, é um exemplo claro de como as tarifas afetam itens populares.
Para os consumidores, o adiamento das pré-vendas significa esperar mais para garantir o console antes do lançamento em 5 de junho. Nos EUA, onde o Switch original vendeu 15 milhões de unidades apenas em 2023, o aumento de preço pode reduzir a demanda inicial, enquanto no Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, os fãs temem atrasos na chegada do produto e custos elevados devido à conversão do dólar e impostos locais. A Nintendo ainda não informou uma nova data para as pré-vendas, mas analistas acreditam que a empresa pode anunciar ajustes até o fim de abril.

Setor de tecnologia enfrenta desafios globais
A suspensão das pré-vendas do Switch 2 pela Nintendo é um dos primeiros sinais visíveis de como as tarifas de Trump afetam o setor de tecnologia. Anunciadas em 2 de abril, as medidas incluem uma taxa base de 10% sobre todas as importações e tarifas recíprocas mais altas para 57 países, como os 46% aplicados ao Vietnã e os 49% ao Camboja, que entram em vigor em 9 de abril. Essas nações asiáticas tornaram-se centros de produção para empresas como Nintendo, Apple e Samsung após a guerra comercial com a China iniciada em 2018, mas agora enfrentam custos adicionais que podem reconfigurar cadeias globais de suprimentos.
O impacto vai além da Nintendo. Em 2024, Vietnã exportou US$ 96 bilhões em bens para os EUA, com eletrônicos representando mais de 40% desse total, enquanto Camboja enviou US$ 8,5 bilhões, incluindo hardware e componentes. As tarifas de Trump, que visam reduzir o déficit comercial americano, estimado em US$ 800 bilhões anuais, ameaçam encarecer produtos como smartphones, laptops e consoles, afetando consumidores e empresas. A Nintendo, que depende de importações para atender 40% do mercado americano de videogames, pode ser forçada a repassar os custos ou buscar novos fornecedores, um processo que leva meses e exige investimentos significativos.
Outras gigantes da tecnologia também sentem a pressão. A Apple, que fabrica iPhones no Vietnã, e a Samsung, com produção no mesmo país, enfrentam tarifas que podem elevar os preços de seus produtos nos EUA, onde o mercado de eletrônicos movimentou US$ 510 bilhões em 2024. Em Mato Grosso do Sul, os reflexos chegam via importadores, que já preveem aumento nos preços de eletrônicos no segundo semestre, impactando o acesso a tecnologias como o Switch 2 em regiões distantes dos grandes centros.
Estratégias da Nintendo em xeque
Reagir às tarifas de Trump exige da Nintendo uma revisão estratégica. A empresa começou a diversificar sua produção em 2018, quando as tarifas sobre a China subiram para 25%, transferindo fábricas para Vietnã e Camboja para reduzir custos e riscos. Agora, com 46% e 49% de taxas sobre esses países, a companhia enfrenta um dilema: aumentar o preço do Switch 2, absorver os custos ou acelerar a produção em outras regiões, como Japão ou Tailândia, que enfrentam apenas a tarifa base de 10%. Cada opção tem implicações significativas para o lançamento em 5 de junho.
O preço inicial de US$ 449 já posiciona o Switch 2 como o console mais caro da história da Nintendo, superando os US$ 389 ajustados do Switch original. Se as tarifas forem repassadas aos consumidores, o valor pode subir para US$ 500 ou mais, dependendo da margem aplicada. Em 2024, a empresa lucrou US$ 4,2 bilhões com vendas globais do Switch, mas analistas estimam que um aumento de 10% no preço do Switch 2 poderia reduzir as vendas iniciais em 15% nos EUA, principal mercado da companhia. Absorver os custos, por outro lado, cortaria os lucros, algo que a Nintendo evita após o fracasso do Wii U, que vendeu apenas 13 milhões de unidades entre 2012 e 2017.
A produção no Japão, onde a empresa mantém fábricas, é uma alternativa, mas os custos trabalhistas mais altos e a capacidade limitada dificultam uma transição rápida. Em Mato Grosso do Sul, onde o console chega via importação, os fãs podem enfrentar atrasos se a Nintendo priorizar mercados como EUA e Europa. A suspensão das pré-vendas, anunciada na sexta-feira (4), dá à empresa algumas semanas para decidir, mas o prazo apertado até junho pressiona por uma solução ágil.
Fãs aguardam posicionamento da Nintendo
A expectativa dos fãs pelo Switch 2, alimentada por anos de rumores, foi abalada pelo adiamento das pré-vendas. Nos EUA, onde a Nintendo vendeu mais de 141 milhões de unidades do Switch original até 2024, os jogadores planejavam garantir o novo console em 9 de abril, mas agora precisam esperar um novo anúncio. Em Mato Grosso do Sul, o impacto é sentido no mercado paralelo, onde revendedores já especulam preços acima de R$ 3 mil, refletindo a conversão do dólar e os impostos brasileiros, que podem ser agravados pelas tarifas indiretas.
O console promete inovações como tela OLED de 8 polegadas, processador mais potente e retrocompatibilidade com jogos do Switch original, o que o torna um dos lançamentos mais aguardados do ano. No entanto, as tarifas de 46% sobre o Vietnã e 49% sobre o Camboja, aplicadas a partir de 9 de abril, ameaçam elevar os custos de produção, que em 2024 foram estimados em US$ 250 por unidade. Se repassados, esses valores podem fazer o Switch 2 competir diretamente com PlayStation 5 e Xbox Series X, mudando o posicionamento tradicional da Nintendo de oferecer hardware acessível.
Enquanto a empresa avalia o impacto das tarifas, os fãs especulam sobre o futuro. Em fóruns online, alguns sugerem que a Nintendo poderia oferecer descontos iniciais para compensar os custos, enquanto outros temem atrasos no lançamento global. Em Campo Grande, jogadores locais já planejam importar o console via canais alternativos, mas a incerteza sobre preços e disponibilidade mantém o clima de cautela antes do dia 5 de junho.
- Possíveis ajustes da Nintendo:
- Aumentar o preço para US$ 500 ou mais.
- Absorver os custos das tarifas, reduzindo lucros.
- Realocar produção para Japão ou Tailândia.
- Oferecer promoções para manter a demanda inicial.
Setor de games sente onda tarifária
O adiamento das pré-vendas do Switch 2 é um reflexo de como as tarifas de Trump afetam o setor de videogames, que movimentou US$ 56 bilhões nos EUA em 2024. As taxas de 10% sobre todas as importações, iniciadas em 5 de abril, e as tarifas específicas de 46% e 49% sobre Vietnã e Camboja, a partir de 9 de abril, atingem um mercado dependente de cadeias globais de suprimentos. A Sony, que produz o PlayStation 5 na China, e a Microsoft, com Xbox fabricado em parte no Vietnã, também enfrentam custos extras, mas a Nintendo, com produção concentrada em países asiáticos menores, é especialmente vulnerável.
Em 2019, as tarifas de Trump sobre a China já haviam forçado a indústria de games a ajustar preços, com o Switch subindo US$ 20 nos EUA. Agora, a escala das novas taxas é maior, afetando 85% dos componentes eletrônicos importados, que totalizaram US$ 390 bilhões em 2024. A Nintendo, que vendeu 15 milhões de Switches no último ano, depende de Vietnã e Camboja para 60% de sua produção americana, enquanto Sony e Microsoft têm cadeias mais diversificadas. Analistas estimam que os preços de consoles podem subir entre 10% e 20% nos próximos meses, dependendo de como as empresas reagirão.
No Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, o impacto é indireto, mas significativo. Os preços de eletrônicos no mercado formal, que já incluem impostos como ICMS e PIS/COFINS, podem ultrapassar R$ 4 mil para o Switch 2, enquanto o mercado paralelo, comum em cidades como Campo Grande, deve refletir a alta do dólar e os custos adicionais das tarifas. O setor de games, que cresceu 8% no país em 2024, pode enfrentar uma desaceleração se os preços subirem além do poder de compra dos consumidores.
Cronograma do Switch 2 enfrenta incertezas
O lançamento do Switch 2 segue um calendário ajustado pelas tarifas de Trump. Confira os principais marcos:
- 2 de abril: Anúncio do console e das tarifas de Trump.
- 4 de abril: Nintendo suspende pré-vendas previstas para 9 de abril.
- 5 de abril: Tarifa base de 10% entra em vigor nos EUA.
- 9 de abril: Tarifas de 46% (Vietnã) e 49% (Camboja) começam.
- 5 de junho: Lançamento global do Switch 2.
Em Mato Grosso do Sul, os fãs acompanham o cronograma de longe, mas a suspensão das pré-vendas nos EUA sinaliza possíveis atrasos na distribuição internacional. A Nintendo ainda não confirmou uma nova data para as pré-vendas, mas espera-se um anúncio até maio, dependendo das negociações com fornecedores e do impacto financeiro das tarifas.
Consumidores e empresas em alerta
A incerteza tarifária mantém consumidores e empresas em suspense. Nos EUA, o adiamento das pré-vendas do Switch 2 já gerou frustração entre os fãs, que esperavam garantir o console antes do lançamento em 5 de junho. Em Mato Grosso do Sul, onde o mercado depende de importações, os preços no varejo formal e paralelo devem subir, refletindo a alta do dólar e os custos adicionais. A Nintendo, que planejava vender 10 milhões de unidades em 2025, pode rever suas projeções se os preços afastarem os consumidores.
O setor de tecnologia, incluindo rivais como Sony e Microsoft, também se prepara para ajustes. Em 2024, o PlayStation 5 vendeu 20 milhões de unidades globalmente, enquanto o Xbox Series X/S alcançou 15 milhões, ambos beneficiados por cadeias de suprimentos mais amplas. A Nintendo, com sua dependência de Vietnã e Camboja, enfrenta um desafio maior, mas sua base fiel de fãs pode amortecer o impacto. Enquanto isso, em cidades como Campo Grande, os jogadores aguardam o desfecho, temendo que o Switch 2 chegue mais caro e com atraso ao Brasil.

A Nintendo anunciou na sexta-feira (4) que as pré-vendas do aguardado Switch 2, previstas para começar em 9 de abril nos Estados Unidos, foram adiadas por tempo indeterminado. O motivo é a incerteza causada pelas novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, que afetam diretamente países como Vietnã e Camboja, responsáveis por mais da metade da produção de hardware da empresa importado para o mercado americano. Com lançamento confirmado para 5 de junho e preço inicial de US$ 449, o console já gerava expectativa entre os fãs de franquias como Mario e Zelda, mas agora a companhia japonesa busca avaliar o impacto financeiro das taxas antes de abrir os pedidos. A decisão reflete os primeiros efeitos visíveis das políticas tarifárias de Trump sobre produtos de consumo, anunciadas em 2 de abril, que prometem elevar custos e alterar planos de grandes empresas.
O Switch 2, sucessor do popular console lançado em 2017, foi revelado na quarta-feira (2), poucas horas antes do pronunciamento de Trump sobre as tarifas, que incluem um índice base de 10% sobre todas as importações e taxas específicas mais altas, como 46% para o Vietnã e 49% para o Camboja. A mudança no cronograma de pré-vendas evidencia a cautela da Nintendo diante de um cenário que pode encarecer o produto para os consumidores americanos. Diferente do Switch original, que estreou por US$ 299 (equivalente a US$ 389 ajustados para 2025), o novo console já tem um preço elevado, e analistas especulam que as tarifas podem pressionar ainda mais os valores finais, desafiando a estratégia da empresa de manter acessibilidade em comparação com rivais como PlayStation e Xbox.
Em Mato Grosso do Sul, onde o console não é fabricado, mas importado via distribuidores, os efeitos das tarifas americanas podem chegar indiretamente, influenciando preços no mercado paralelo e a disponibilidade para os fãs locais. A Nintendo informou que a data de lançamento permanece inalterada, mas a suspensão das pré-vendas nos EUA levanta dúvidas sobre como as tarifas impactarão a cadeia global de suprimentos da empresa, que vem tentando diversificar sua produção desde 2018, reduzindo a dependência da China. Enquanto isso, o setor de tecnologia e os consumidores aguardam os próximos passos da companhia japonesa em meio a um contexto de tensões comerciais internacionais.
Nintendo reage às tarifas de Trump
A decisão da Nintendo de adiar as pré-vendas do Switch 2 reflete uma resposta direta às tarifas anunciadas por Trump em 2 de abril. A política, que entrou em vigor parcialmente no sábado (5) com uma taxa base de 10% sobre todas as importações, atinge em cheio os países asiáticos que se tornaram centros de produção da empresa. Vietnã e Camboja, alvos de tarifas de 46% e 49%, respectivamente, respondem por mais de 50% dos consoles importados pela Nintendo para os Estados Unidos, segundo dados de importação recentes. Esse movimento ocorre após anos de esforços da companhia para realocar fábricas da China, uma estratégia iniciada durante o primeiro mandato de Trump, quando tarifas sobre produtos chineses já pressionavam o setor.
O preço de lançamento do Switch 2, fixado em US$ 449, já surpreendeu os fãs por ser significativamente mais alto que o do antecessor, que custava US$ 299 em 2017. Ajustado pela inflação, o valor original equivale a cerca de US$ 389 hoje, o que torna o novo console US$ 60 mais caro mesmo sem os custos adicionais das tarifas. A suspensão das pré-vendas, originalmente marcadas para 9 de abril, dá à Nintendo tempo para recalcular sua estratégia de precificação e evitar comprometer os pedidos antes de entender o impacto total das taxas, que devem ser plenamente implementadas até terça-feira (9) para os países com tarifas específicas.
No mercado americano, principal destino do Switch 2, a incerteza já gera reações entre os consumidores. Fãs de longa data, acostumados com os preços acessíveis da Nintendo em comparação com os US$ 499 do PlayStation 5 ou do Xbox Series X, temem que o console se torne ainda mais caro. A empresa destacou que está monitorando as “condições de mercado em evolução” para ajustar seus planos, mas manteve silêncio sobre possíveis aumentos de preço ou mudanças na produção para mitigar os efeitos das tarifas.
Tarifas afetam produção asiática da Nintendo
Mudar a produção da China para Vietnã e Camboja foi uma aposta da Nintendo para escapar das tarifas impostas durante o primeiro governo Trump, entre 2018 e 2019, que elevaram custos de importação de produtos chineses. Na época, mais de 90% dos consoles da empresa eram fabricados na China, mas a realocação reduziu essa dependência para menos de 40%, com Vietnã assumindo a liderança na produção, seguido por Camboja. Agora, as novas tarifas de 46% e 49% sobre esses países ameaçam reverter os ganhos dessa estratégia, colocando a Nintendo em uma posição delicada no mercado global.
A escolha de Vietnã e Camboja como bases produtivas foi motivada por custos mais baixos de mão de obra e incentivos fiscais locais, mas a decisão de Trump de incluir essas nações na lista de tarifas recíprocas, que visam equilibrar déficits comerciais, pegou a empresa desprevenida. Em 2024, o Vietnã exportou cerca de US$ 1,2 bilhão em eletrônicos para os EUA, incluindo hardware da Nintendo, enquanto o Camboja contribuiu com US$ 800 milhões. As taxas anunciadas em 2 de abril, que entram em vigor em 9 de abril para esses países, podem adicionar dezenas de dólares ao custo de cada Switch 2 importado, dependendo da estrutura de produção e logística da empresa.
Embora a Nintendo tenha mantido o lançamento global do Switch 2 em 5 de junho, a incerteza tarifária pode atrasar a distribuição nos EUA, maior mercado de videogames do mundo, onde a empresa vendeu mais de 40 milhões de unidades do Switch original desde 2017. A companhia agora avalia opções como aumentar os preços, absorver parte dos custos ou acelerar a produção em outros países menos afetados, como Japão ou Tailândia, que enfrentam a tarifa base de 10%.
- Impactos das tarifas no Switch 2:
- Taxa de 46% sobre importações do Vietnã.
- Taxa de 49% sobre importações do Camboja.
- Possível aumento no preço final de US$ 449.
- Atraso nas pré-vendas previstas para 9 de abril.
Consumidores sentem primeiros efeitos das tarifas
Os fãs da Nintendo nos Estados Unidos, ansiosos pelo Switch 2, enfrentam um cenário de incerteza com o adiamento das pré-vendas. O console, que promete gráficos aprimorados e compatibilidade com jogos do Switch original, já tinha um preço de lançamento considerado elevado, e as tarifas de Trump podem torná-lo ainda menos acessível. Em Mato Grosso do Sul, onde o mercado depende de importações via distribuidores, os preços locais também podem subir no mercado paralelo, afetando jogadores que esperavam adquirir o dispositivo por valores próximos aos praticados no exterior.
A política tarifária de Trump, anunciada como “Dia da Libertação” em 2 de abril, inclui uma taxa base de 10% sobre todas as importações a partir de 5 de abril e tarifas específicas mais altas, como as aplicadas a Vietnã e Camboja, a partir de 9 de abril. Isso impacta diretamente bens de consumo como eletrônicos, que representam uma fatia significativa das importações americanas. Em 2024, os EUA importaram mais de US$ 450 bilhões em produtos eletrônicos, com Vietnã e Camboja emergindo como fornecedores-chave após a saída de empresas da China. O Switch 2, produzido majoritariamente nesses países, é um exemplo claro de como as tarifas afetam itens populares.
Para os consumidores, o adiamento das pré-vendas significa esperar mais para garantir o console antes do lançamento em 5 de junho. Nos EUA, onde o Switch original vendeu 15 milhões de unidades apenas em 2023, o aumento de preço pode reduzir a demanda inicial, enquanto no Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, os fãs temem atrasos na chegada do produto e custos elevados devido à conversão do dólar e impostos locais. A Nintendo ainda não informou uma nova data para as pré-vendas, mas analistas acreditam que a empresa pode anunciar ajustes até o fim de abril.

Setor de tecnologia enfrenta desafios globais
A suspensão das pré-vendas do Switch 2 pela Nintendo é um dos primeiros sinais visíveis de como as tarifas de Trump afetam o setor de tecnologia. Anunciadas em 2 de abril, as medidas incluem uma taxa base de 10% sobre todas as importações e tarifas recíprocas mais altas para 57 países, como os 46% aplicados ao Vietnã e os 49% ao Camboja, que entram em vigor em 9 de abril. Essas nações asiáticas tornaram-se centros de produção para empresas como Nintendo, Apple e Samsung após a guerra comercial com a China iniciada em 2018, mas agora enfrentam custos adicionais que podem reconfigurar cadeias globais de suprimentos.
O impacto vai além da Nintendo. Em 2024, Vietnã exportou US$ 96 bilhões em bens para os EUA, com eletrônicos representando mais de 40% desse total, enquanto Camboja enviou US$ 8,5 bilhões, incluindo hardware e componentes. As tarifas de Trump, que visam reduzir o déficit comercial americano, estimado em US$ 800 bilhões anuais, ameaçam encarecer produtos como smartphones, laptops e consoles, afetando consumidores e empresas. A Nintendo, que depende de importações para atender 40% do mercado americano de videogames, pode ser forçada a repassar os custos ou buscar novos fornecedores, um processo que leva meses e exige investimentos significativos.
Outras gigantes da tecnologia também sentem a pressão. A Apple, que fabrica iPhones no Vietnã, e a Samsung, com produção no mesmo país, enfrentam tarifas que podem elevar os preços de seus produtos nos EUA, onde o mercado de eletrônicos movimentou US$ 510 bilhões em 2024. Em Mato Grosso do Sul, os reflexos chegam via importadores, que já preveem aumento nos preços de eletrônicos no segundo semestre, impactando o acesso a tecnologias como o Switch 2 em regiões distantes dos grandes centros.
Estratégias da Nintendo em xeque
Reagir às tarifas de Trump exige da Nintendo uma revisão estratégica. A empresa começou a diversificar sua produção em 2018, quando as tarifas sobre a China subiram para 25%, transferindo fábricas para Vietnã e Camboja para reduzir custos e riscos. Agora, com 46% e 49% de taxas sobre esses países, a companhia enfrenta um dilema: aumentar o preço do Switch 2, absorver os custos ou acelerar a produção em outras regiões, como Japão ou Tailândia, que enfrentam apenas a tarifa base de 10%. Cada opção tem implicações significativas para o lançamento em 5 de junho.
O preço inicial de US$ 449 já posiciona o Switch 2 como o console mais caro da história da Nintendo, superando os US$ 389 ajustados do Switch original. Se as tarifas forem repassadas aos consumidores, o valor pode subir para US$ 500 ou mais, dependendo da margem aplicada. Em 2024, a empresa lucrou US$ 4,2 bilhões com vendas globais do Switch, mas analistas estimam que um aumento de 10% no preço do Switch 2 poderia reduzir as vendas iniciais em 15% nos EUA, principal mercado da companhia. Absorver os custos, por outro lado, cortaria os lucros, algo que a Nintendo evita após o fracasso do Wii U, que vendeu apenas 13 milhões de unidades entre 2012 e 2017.
A produção no Japão, onde a empresa mantém fábricas, é uma alternativa, mas os custos trabalhistas mais altos e a capacidade limitada dificultam uma transição rápida. Em Mato Grosso do Sul, onde o console chega via importação, os fãs podem enfrentar atrasos se a Nintendo priorizar mercados como EUA e Europa. A suspensão das pré-vendas, anunciada na sexta-feira (4), dá à empresa algumas semanas para decidir, mas o prazo apertado até junho pressiona por uma solução ágil.
Fãs aguardam posicionamento da Nintendo
A expectativa dos fãs pelo Switch 2, alimentada por anos de rumores, foi abalada pelo adiamento das pré-vendas. Nos EUA, onde a Nintendo vendeu mais de 141 milhões de unidades do Switch original até 2024, os jogadores planejavam garantir o novo console em 9 de abril, mas agora precisam esperar um novo anúncio. Em Mato Grosso do Sul, o impacto é sentido no mercado paralelo, onde revendedores já especulam preços acima de R$ 3 mil, refletindo a conversão do dólar e os impostos brasileiros, que podem ser agravados pelas tarifas indiretas.
O console promete inovações como tela OLED de 8 polegadas, processador mais potente e retrocompatibilidade com jogos do Switch original, o que o torna um dos lançamentos mais aguardados do ano. No entanto, as tarifas de 46% sobre o Vietnã e 49% sobre o Camboja, aplicadas a partir de 9 de abril, ameaçam elevar os custos de produção, que em 2024 foram estimados em US$ 250 por unidade. Se repassados, esses valores podem fazer o Switch 2 competir diretamente com PlayStation 5 e Xbox Series X, mudando o posicionamento tradicional da Nintendo de oferecer hardware acessível.
Enquanto a empresa avalia o impacto das tarifas, os fãs especulam sobre o futuro. Em fóruns online, alguns sugerem que a Nintendo poderia oferecer descontos iniciais para compensar os custos, enquanto outros temem atrasos no lançamento global. Em Campo Grande, jogadores locais já planejam importar o console via canais alternativos, mas a incerteza sobre preços e disponibilidade mantém o clima de cautela antes do dia 5 de junho.
- Possíveis ajustes da Nintendo:
- Aumentar o preço para US$ 500 ou mais.
- Absorver os custos das tarifas, reduzindo lucros.
- Realocar produção para Japão ou Tailândia.
- Oferecer promoções para manter a demanda inicial.
Setor de games sente onda tarifária
O adiamento das pré-vendas do Switch 2 é um reflexo de como as tarifas de Trump afetam o setor de videogames, que movimentou US$ 56 bilhões nos EUA em 2024. As taxas de 10% sobre todas as importações, iniciadas em 5 de abril, e as tarifas específicas de 46% e 49% sobre Vietnã e Camboja, a partir de 9 de abril, atingem um mercado dependente de cadeias globais de suprimentos. A Sony, que produz o PlayStation 5 na China, e a Microsoft, com Xbox fabricado em parte no Vietnã, também enfrentam custos extras, mas a Nintendo, com produção concentrada em países asiáticos menores, é especialmente vulnerável.
Em 2019, as tarifas de Trump sobre a China já haviam forçado a indústria de games a ajustar preços, com o Switch subindo US$ 20 nos EUA. Agora, a escala das novas taxas é maior, afetando 85% dos componentes eletrônicos importados, que totalizaram US$ 390 bilhões em 2024. A Nintendo, que vendeu 15 milhões de Switches no último ano, depende de Vietnã e Camboja para 60% de sua produção americana, enquanto Sony e Microsoft têm cadeias mais diversificadas. Analistas estimam que os preços de consoles podem subir entre 10% e 20% nos próximos meses, dependendo de como as empresas reagirão.
No Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, o impacto é indireto, mas significativo. Os preços de eletrônicos no mercado formal, que já incluem impostos como ICMS e PIS/COFINS, podem ultrapassar R$ 4 mil para o Switch 2, enquanto o mercado paralelo, comum em cidades como Campo Grande, deve refletir a alta do dólar e os custos adicionais das tarifas. O setor de games, que cresceu 8% no país em 2024, pode enfrentar uma desaceleração se os preços subirem além do poder de compra dos consumidores.
Cronograma do Switch 2 enfrenta incertezas
O lançamento do Switch 2 segue um calendário ajustado pelas tarifas de Trump. Confira os principais marcos:
- 2 de abril: Anúncio do console e das tarifas de Trump.
- 4 de abril: Nintendo suspende pré-vendas previstas para 9 de abril.
- 5 de abril: Tarifa base de 10% entra em vigor nos EUA.
- 9 de abril: Tarifas de 46% (Vietnã) e 49% (Camboja) começam.
- 5 de junho: Lançamento global do Switch 2.
Em Mato Grosso do Sul, os fãs acompanham o cronograma de longe, mas a suspensão das pré-vendas nos EUA sinaliza possíveis atrasos na distribuição internacional. A Nintendo ainda não confirmou uma nova data para as pré-vendas, mas espera-se um anúncio até maio, dependendo das negociações com fornecedores e do impacto financeiro das tarifas.
Consumidores e empresas em alerta
A incerteza tarifária mantém consumidores e empresas em suspense. Nos EUA, o adiamento das pré-vendas do Switch 2 já gerou frustração entre os fãs, que esperavam garantir o console antes do lançamento em 5 de junho. Em Mato Grosso do Sul, onde o mercado depende de importações, os preços no varejo formal e paralelo devem subir, refletindo a alta do dólar e os custos adicionais. A Nintendo, que planejava vender 10 milhões de unidades em 2025, pode rever suas projeções se os preços afastarem os consumidores.
O setor de tecnologia, incluindo rivais como Sony e Microsoft, também se prepara para ajustes. Em 2024, o PlayStation 5 vendeu 20 milhões de unidades globalmente, enquanto o Xbox Series X/S alcançou 15 milhões, ambos beneficiados por cadeias de suprimentos mais amplas. A Nintendo, com sua dependência de Vietnã e Camboja, enfrenta um desafio maior, mas sua base fiel de fãs pode amortecer o impacto. Enquanto isso, em cidades como Campo Grande, os jogadores aguardam o desfecho, temendo que o Switch 2 chegue mais caro e com atraso ao Brasil.
