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16 Apr 2025, Wed

saiba quais podem ser combinados e os valores em 2025

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A possibilidade de acumular benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma dúvida frequente entre segurados e dependentes que buscam garantir direitos previdenciários. Em 2025, com o reajuste dos valores já divulgado, aposentados, pensionistas e outros beneficiários podem combinar certos benefícios, como aposentadoria e pensão por morte, desde que respeitadas as regras estabelecidas pela legislação vigente. O teto dos benefícios foi ajustado para R$ 8.157,41, enquanto o piso passou a R$ 1.518,00, refletindo a correção de 4,77% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024. Essas mudanças impactam diretamente o cálculo de quem recebe mais de um benefício, especialmente após a Reforma da Previdência de 2019, que alterou as condições de cumulação.

Aposentados que perdem um cônjuge ou dependentes que se aposentam têm a chance de somar dois benefícios, mas nem todos podem ser acumulados livremente. Por exemplo, receber duas aposentadorias do mesmo regime é proibido, assim como combinar auxílio por incapacidade temporária com aposentadoria. Já a pensão por morte pode ser recebida junto com uma aposentadoria, desde que os valores sejam ajustados conforme as novas regras. Em 2025, mais de 12,1 milhões de benefícios acima do salário mínimo foram corrigidos, e os pagamentos começaram em 3 de fevereiro para quem recebe valores superiores ao piso, enquanto os de R$ 1.518,00 iniciaram em 27 de janeiro.

Compreender quais combinações são permitidas e como os valores são calculados é essencial para evitar surpresas ou até a devolução de quantias recebidas indevidamente. O INSS mantém critérios rigorosos, e a acumulação irregular pode gerar processos administrativos. Ainda assim, as possibilidades existentes, como acumular pensões de regimes diferentes ou aposentadorias de sistemas distintos, abrem portas para que segurados maximizem seus direitos dentro da legalidade.

Prédio do INSS
Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
  • Benefícios ajustados em 2025: teto de R$ 8.157,41 e piso de R$ 1.518,00.
  • Combinações permitidas: pensão por morte com aposentadoria, entre outras.
  • Regras aplicáveis: cálculo proporcional após a Reforma da Previdência.

Regras para acumular benefícios no INSS

A legislação previdenciária define claramente quais benefícios podem ser recebidos simultaneamente. Desde a entrada em vigor da Emenda Constitucional 103, em novembro de 2019, a acumulação passou por mudanças significativas. Antes dessa data, quem já recebia dois benefícios, como uma aposentadoria e uma pensão por morte, podia mantê-los integralmente, desde que o direito tivesse sido adquirido. Agora, para novos casos, o segurado escolhe o benefício mais vantajoso, que é pago na íntegra, enquanto o segundo sofre redução conforme faixas baseadas no salário mínimo.

Entre as combinações permitidas, destacam-se a pensão por morte com aposentadoria, duas pensões por morte de regimes diferentes (como INSS e militar) e duas aposentadorias, desde que uma seja do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e outra de um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Por outro lado, acumular dois auxílios por incapacidade temporária ou duas aposentadorias do mesmo regime é vedado. Essas restrições visam equilibrar as finanças previdenciárias, mas ainda garantem opções para quem preenche os requisitos.

Em 2025, com o piso fixado em R$ 1.518,00 e o teto em R$ 8.157,41, os valores recebidos na acumulação refletem o impacto do reajuste de 4,77%. Para quem começou a receber um benefício ao longo de 2024, a correção é proporcional ao número de meses de concessão, o que exige atenção no planejamento financeiro dos segurados.

Como funciona o cálculo da acumulação

Calcular o valor total de dois benefícios acumulados mudou com a Reforma da Previdência. O benefício de maior valor é pago integralmente, enquanto o segundo é reduzido segundo percentuais aplicados sobre o que excede o salário mínimo. Em 2025, com o piso em R$ 1.518,00, as faixas de redução funcionam assim: até um salário mínimo, o segurado recebe 100%; de um a dois salários, 60%; de dois a três, 40%; de três a quatro, 20%; e acima de quatro, 10%. Esse modelo impacta diretamente o montante final.

Por exemplo, um segurado com uma aposentadoria de R$ 3.500,00 que passa a receber uma pensão por morte de R$ 2.000,00 em 2025 terá o seguinte cálculo: a aposentadoria, mais vantajosa, é mantida em R$ 3.500,00. Já a pensão, menos vantajosa, é ajustada. Dos R$ 2.000,00, R$ 1.518,00 (um salário mínimo) são pagos integralmente, e os R$ 482,00 restantes entram na faixa de 60%, resultando em R$ 289,20. O total recebido seria R$ 3.500,00 + R$ 1.518,00 + R$ 289,20 = R$ 5.307,20.

Esse sistema de faixas foi introduzido para limitar os gastos do INSS, mas ainda permite que segurados combinem benefícios, embora com valores menores do que antes de 2019. Aposentados e pensionistas precisam avaliar cuidadosamente essas regras para entender o impacto em sua renda mensal.

Benefícios que não podem ser acumulados

Nem todos os benefícios do INSS podem ser recebidos ao mesmo tempo. A legislação proíbe combinações como aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária, salário-maternidade com aposentadoria por incapacidade permanente ou auxílio-acidente com aposentadoria, salvo em casos anteriores a 1997. O Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos e pessoas com deficiência em situação de pobreza, também não pode ser acumulado com benefícios previdenciários.

Essas vedações existem para evitar duplicidade de pagamentos por incapacidade ou assistência em situações semelhantes. Por exemplo, um segurado não pode receber dois auxílios por incapacidade temporária, mesmo que tenha vínculos empregatícios distintos, pois o cálculo considera a soma dos salários de contribuição em um único benefício. Em 2025, com o reajuste aplicado, essas regras continuam em vigor, afetando quem tenta acumular benefícios incompatíveis.

A acumulação indevida pode levar à suspensão ou cancelamento do pagamento, além da obrigação de devolver valores recebidos irregularmente. Por isso, é crucial que os segurados conheçam as limitações antes de solicitar múltiplos benefícios ao INSS.

  • Benefícios vedados: dois auxílios por incapacidade, BPC com aposentadoria.
  • Risco de acumulação irregular: devolução de valores ao INSS.

Impacto do reajuste de 2025 nos benefícios acumulados

Em vigor desde 1º de janeiro de 2025, o reajuste de 4,77% elevou o teto do INSS para R$ 8.157,41 e o piso para R$ 1.518,00, afetando diretamente quem acumula benefícios. Para aposentados e pensionistas com valores acima do mínimo, o aumento foi aplicado integralmente aos benefícios iniciados antes de fevereiro de 2024. Já os concedidos ao longo de 2024 recebem correção proporcional, variando de 0,39% (dezembro) a 4,77% (janeiro), conforme o mês de início.

Para quem acumula, como uma aposentadoria de R$ 7.786,02 (teto de 2024) e uma pensão de R$ 3.000,00, os valores em 2025 passam a R$ 8.157,41 e R$ 3.143,10, respectivamente, antes do cálculo de redução. Após aplicar as faixas, o total recebido seria R$ 8.157,41 (integral) + R$ 1.518,00 (100% até o mínimo) + R$ 975,06 (60% dos R$ 1.625,10 excedentes), somando R$ 10.650,47. Esse exemplo mostra como o reajuste amplia a base de cálculo, mas a redução do segundo benefício limita o ganho real.

Os pagamentos com valores corrigidos começaram em 27 de janeiro para o piso e em 3 de fevereiro para valores acima, seguindo o número final do cartão de benefício. A atualização reflete o INPC de 2024 e mantém o poder de compra dos segurados.

Combinações mais comuns entre segurados

Entre as acumulações mais frequentes no INSS, a combinação de aposentadoria e pensão por morte lidera. Em 2025, com o teto em R$ 8.157,41, muitos aposentados que perdem um cônjuge optam por essa soma, especialmente se já contribuíram por décadas. Outra possibilidade comum é receber duas pensões por morte, desde que uma venha do INSS e outra de um regime diferente, como o militar, beneficiando dependentes de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.

Acumular duas aposentadorias também é viável, mas exige contribuição a regimes distintos, como RGPS e RPPS. Um professor que lecionou em escola privada (INSS) e pública (regime próprio) pode, por exemplo, somar os benefícios, desde que atenda aos requisitos de cada sistema. Essas combinações representam uma fatia significativa dos mais de 39,5 milhões de benefícios pagos atualmente pelo INSS, incluindo 23,1 milhões de aposentadorias e 8,4 milhões de pensões.

A escolha do benefício mais vantajoso é estratégica. Em 2025, com o piso em R$ 1.518,00, segurados avaliam se vale manter ambos ou optar por apenas um, dependendo do impacto financeiro das reduções.

Cuidados ao solicitar acumulação no INSS

Solicitar mais de um benefício exige atenção para evitar problemas com o INSS. A acumulação irregular, como combinar aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária, pode resultar em notificações e cobranças de restituição. Em 2025, o processo continua sendo monitorado pelas Agências da Previdência Social, que supervisionam benefícios sob critérios aleatórios, especialmente os de valor inferior ao teto.

Os segurados devem verificar sua situação pelo site ou aplicativo Meu INSS, acessando o extrato de pagamento com login e senha. Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 oferece consulta mediante CPF e confirmação de dados. Erros no cadastro ou falta de comprovação de dependência, no caso de pensão, podem atrasar a concessão ou levar à suspensão.

A boa-fé é considerada em casos de pagamento indevido. Valores recebidos por equívoco do INSS, se usados para subsistência, não precisam ser devolvidos, conforme decisões judiciais. Ainda assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar transtornos administrativos ou jurídicos.

Calendário de pagamentos em 2025

Os pagamentos do INSS em 2025 seguem um cronograma baseado no número final do cartão de benefício, sem o dígito verificador. Para benefícios de até R$ 1.518,00, as datas de janeiro foram de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. Acima do mínimo, começaram em 3 de fevereiro e seguiram até 7 de fevereiro. Veja as próximas datas:

  • Fevereiro: 24/02 a 07/03 (piso); 03/03 a 07/03 (acima do mínimo).
  • Março: 25/03 a 08/04 (piso); 01/04 a 08/04 (acima do mínimo).
  • Abril: 24/04 a 08/05 (piso); 01/05 a 08/05 (acima do mínimo).
  • Maio: 26/05 a 06/06 (piso); 02/06 a 06/06 (acima do mínimo).

O prazo para depósito termina às 19h do dia do sorteio, seja em lotéricas ou online, garantindo que os segurados planejem suas finanças.

Benefícios ajustados e seus novos valores

Com o reajuste de 4,77% em 2025, os benefícios do INSS refletem valores atualizados. Aposentadorias, pensões por morte e auxílios por incapacidade temporária têm o piso de R$ 1.518,00, igual ao salário mínimo. O teto, agora em R$ 8.157,41, limita os pagamentos mais altos, como aposentadorias por tempo de contribuição ou pensões de segurados com longa história contributiva.

Outros benefícios também foram corrigidos. O salário-família passou a R$ 65,00 para quem ganha até R$ 1.906,04, enquanto o auxílio-reclusão exige renda média de até R$ 1.906,04 nos últimos 12 meses antes da prisão. Esses ajustes afetam diretamente quem acumula, pois o cálculo das faixas de redução parte do novo piso, alterando o total recebido.

Amentalmente, a acumulação de benefícios continua sendo uma opção viável para muitos segurados em 2025, com regras claras e valores atualizados que permitem planejar a renda mensal com precisão.

A possibilidade de acumular benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é uma dúvida frequente entre segurados e dependentes que buscam garantir direitos previdenciários. Em 2025, com o reajuste dos valores já divulgado, aposentados, pensionistas e outros beneficiários podem combinar certos benefícios, como aposentadoria e pensão por morte, desde que respeitadas as regras estabelecidas pela legislação vigente. O teto dos benefícios foi ajustado para R$ 8.157,41, enquanto o piso passou a R$ 1.518,00, refletindo a correção de 4,77% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024. Essas mudanças impactam diretamente o cálculo de quem recebe mais de um benefício, especialmente após a Reforma da Previdência de 2019, que alterou as condições de cumulação.

Aposentados que perdem um cônjuge ou dependentes que se aposentam têm a chance de somar dois benefícios, mas nem todos podem ser acumulados livremente. Por exemplo, receber duas aposentadorias do mesmo regime é proibido, assim como combinar auxílio por incapacidade temporária com aposentadoria. Já a pensão por morte pode ser recebida junto com uma aposentadoria, desde que os valores sejam ajustados conforme as novas regras. Em 2025, mais de 12,1 milhões de benefícios acima do salário mínimo foram corrigidos, e os pagamentos começaram em 3 de fevereiro para quem recebe valores superiores ao piso, enquanto os de R$ 1.518,00 iniciaram em 27 de janeiro.

Compreender quais combinações são permitidas e como os valores são calculados é essencial para evitar surpresas ou até a devolução de quantias recebidas indevidamente. O INSS mantém critérios rigorosos, e a acumulação irregular pode gerar processos administrativos. Ainda assim, as possibilidades existentes, como acumular pensões de regimes diferentes ou aposentadorias de sistemas distintos, abrem portas para que segurados maximizem seus direitos dentro da legalidade.

Prédio do INSS
Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
  • Benefícios ajustados em 2025: teto de R$ 8.157,41 e piso de R$ 1.518,00.
  • Combinações permitidas: pensão por morte com aposentadoria, entre outras.
  • Regras aplicáveis: cálculo proporcional após a Reforma da Previdência.

Regras para acumular benefícios no INSS

A legislação previdenciária define claramente quais benefícios podem ser recebidos simultaneamente. Desde a entrada em vigor da Emenda Constitucional 103, em novembro de 2019, a acumulação passou por mudanças significativas. Antes dessa data, quem já recebia dois benefícios, como uma aposentadoria e uma pensão por morte, podia mantê-los integralmente, desde que o direito tivesse sido adquirido. Agora, para novos casos, o segurado escolhe o benefício mais vantajoso, que é pago na íntegra, enquanto o segundo sofre redução conforme faixas baseadas no salário mínimo.

Entre as combinações permitidas, destacam-se a pensão por morte com aposentadoria, duas pensões por morte de regimes diferentes (como INSS e militar) e duas aposentadorias, desde que uma seja do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e outra de um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Por outro lado, acumular dois auxílios por incapacidade temporária ou duas aposentadorias do mesmo regime é vedado. Essas restrições visam equilibrar as finanças previdenciárias, mas ainda garantem opções para quem preenche os requisitos.

Em 2025, com o piso fixado em R$ 1.518,00 e o teto em R$ 8.157,41, os valores recebidos na acumulação refletem o impacto do reajuste de 4,77%. Para quem começou a receber um benefício ao longo de 2024, a correção é proporcional ao número de meses de concessão, o que exige atenção no planejamento financeiro dos segurados.

Como funciona o cálculo da acumulação

Calcular o valor total de dois benefícios acumulados mudou com a Reforma da Previdência. O benefício de maior valor é pago integralmente, enquanto o segundo é reduzido segundo percentuais aplicados sobre o que excede o salário mínimo. Em 2025, com o piso em R$ 1.518,00, as faixas de redução funcionam assim: até um salário mínimo, o segurado recebe 100%; de um a dois salários, 60%; de dois a três, 40%; de três a quatro, 20%; e acima de quatro, 10%. Esse modelo impacta diretamente o montante final.

Por exemplo, um segurado com uma aposentadoria de R$ 3.500,00 que passa a receber uma pensão por morte de R$ 2.000,00 em 2025 terá o seguinte cálculo: a aposentadoria, mais vantajosa, é mantida em R$ 3.500,00. Já a pensão, menos vantajosa, é ajustada. Dos R$ 2.000,00, R$ 1.518,00 (um salário mínimo) são pagos integralmente, e os R$ 482,00 restantes entram na faixa de 60%, resultando em R$ 289,20. O total recebido seria R$ 3.500,00 + R$ 1.518,00 + R$ 289,20 = R$ 5.307,20.

Esse sistema de faixas foi introduzido para limitar os gastos do INSS, mas ainda permite que segurados combinem benefícios, embora com valores menores do que antes de 2019. Aposentados e pensionistas precisam avaliar cuidadosamente essas regras para entender o impacto em sua renda mensal.

Benefícios que não podem ser acumulados

Nem todos os benefícios do INSS podem ser recebidos ao mesmo tempo. A legislação proíbe combinações como aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária, salário-maternidade com aposentadoria por incapacidade permanente ou auxílio-acidente com aposentadoria, salvo em casos anteriores a 1997. O Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos e pessoas com deficiência em situação de pobreza, também não pode ser acumulado com benefícios previdenciários.

Essas vedações existem para evitar duplicidade de pagamentos por incapacidade ou assistência em situações semelhantes. Por exemplo, um segurado não pode receber dois auxílios por incapacidade temporária, mesmo que tenha vínculos empregatícios distintos, pois o cálculo considera a soma dos salários de contribuição em um único benefício. Em 2025, com o reajuste aplicado, essas regras continuam em vigor, afetando quem tenta acumular benefícios incompatíveis.

A acumulação indevida pode levar à suspensão ou cancelamento do pagamento, além da obrigação de devolver valores recebidos irregularmente. Por isso, é crucial que os segurados conheçam as limitações antes de solicitar múltiplos benefícios ao INSS.

  • Benefícios vedados: dois auxílios por incapacidade, BPC com aposentadoria.
  • Risco de acumulação irregular: devolução de valores ao INSS.

Impacto do reajuste de 2025 nos benefícios acumulados

Em vigor desde 1º de janeiro de 2025, o reajuste de 4,77% elevou o teto do INSS para R$ 8.157,41 e o piso para R$ 1.518,00, afetando diretamente quem acumula benefícios. Para aposentados e pensionistas com valores acima do mínimo, o aumento foi aplicado integralmente aos benefícios iniciados antes de fevereiro de 2024. Já os concedidos ao longo de 2024 recebem correção proporcional, variando de 0,39% (dezembro) a 4,77% (janeiro), conforme o mês de início.

Para quem acumula, como uma aposentadoria de R$ 7.786,02 (teto de 2024) e uma pensão de R$ 3.000,00, os valores em 2025 passam a R$ 8.157,41 e R$ 3.143,10, respectivamente, antes do cálculo de redução. Após aplicar as faixas, o total recebido seria R$ 8.157,41 (integral) + R$ 1.518,00 (100% até o mínimo) + R$ 975,06 (60% dos R$ 1.625,10 excedentes), somando R$ 10.650,47. Esse exemplo mostra como o reajuste amplia a base de cálculo, mas a redução do segundo benefício limita o ganho real.

Os pagamentos com valores corrigidos começaram em 27 de janeiro para o piso e em 3 de fevereiro para valores acima, seguindo o número final do cartão de benefício. A atualização reflete o INPC de 2024 e mantém o poder de compra dos segurados.

Combinações mais comuns entre segurados

Entre as acumulações mais frequentes no INSS, a combinação de aposentadoria e pensão por morte lidera. Em 2025, com o teto em R$ 8.157,41, muitos aposentados que perdem um cônjuge optam por essa soma, especialmente se já contribuíram por décadas. Outra possibilidade comum é receber duas pensões por morte, desde que uma venha do INSS e outra de um regime diferente, como o militar, beneficiando dependentes de servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.

Acumular duas aposentadorias também é viável, mas exige contribuição a regimes distintos, como RGPS e RPPS. Um professor que lecionou em escola privada (INSS) e pública (regime próprio) pode, por exemplo, somar os benefícios, desde que atenda aos requisitos de cada sistema. Essas combinações representam uma fatia significativa dos mais de 39,5 milhões de benefícios pagos atualmente pelo INSS, incluindo 23,1 milhões de aposentadorias e 8,4 milhões de pensões.

A escolha do benefício mais vantajoso é estratégica. Em 2025, com o piso em R$ 1.518,00, segurados avaliam se vale manter ambos ou optar por apenas um, dependendo do impacto financeiro das reduções.

Cuidados ao solicitar acumulação no INSS

Solicitar mais de um benefício exige atenção para evitar problemas com o INSS. A acumulação irregular, como combinar aposentadoria com auxílio por incapacidade temporária, pode resultar em notificações e cobranças de restituição. Em 2025, o processo continua sendo monitorado pelas Agências da Previdência Social, que supervisionam benefícios sob critérios aleatórios, especialmente os de valor inferior ao teto.

Os segurados devem verificar sua situação pelo site ou aplicativo Meu INSS, acessando o extrato de pagamento com login e senha. Para quem não tem acesso à internet, a Central 135 oferece consulta mediante CPF e confirmação de dados. Erros no cadastro ou falta de comprovação de dependência, no caso de pensão, podem atrasar a concessão ou levar à suspensão.

A boa-fé é considerada em casos de pagamento indevido. Valores recebidos por equívoco do INSS, se usados para subsistência, não precisam ser devolvidos, conforme decisões judiciais. Ainda assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar transtornos administrativos ou jurídicos.

Calendário de pagamentos em 2025

Os pagamentos do INSS em 2025 seguem um cronograma baseado no número final do cartão de benefício, sem o dígito verificador. Para benefícios de até R$ 1.518,00, as datas de janeiro foram de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. Acima do mínimo, começaram em 3 de fevereiro e seguiram até 7 de fevereiro. Veja as próximas datas:

  • Fevereiro: 24/02 a 07/03 (piso); 03/03 a 07/03 (acima do mínimo).
  • Março: 25/03 a 08/04 (piso); 01/04 a 08/04 (acima do mínimo).
  • Abril: 24/04 a 08/05 (piso); 01/05 a 08/05 (acima do mínimo).
  • Maio: 26/05 a 06/06 (piso); 02/06 a 06/06 (acima do mínimo).

O prazo para depósito termina às 19h do dia do sorteio, seja em lotéricas ou online, garantindo que os segurados planejem suas finanças.

Benefícios ajustados e seus novos valores

Com o reajuste de 4,77% em 2025, os benefícios do INSS refletem valores atualizados. Aposentadorias, pensões por morte e auxílios por incapacidade temporária têm o piso de R$ 1.518,00, igual ao salário mínimo. O teto, agora em R$ 8.157,41, limita os pagamentos mais altos, como aposentadorias por tempo de contribuição ou pensões de segurados com longa história contributiva.

Outros benefícios também foram corrigidos. O salário-família passou a R$ 65,00 para quem ganha até R$ 1.906,04, enquanto o auxílio-reclusão exige renda média de até R$ 1.906,04 nos últimos 12 meses antes da prisão. Esses ajustes afetam diretamente quem acumula, pois o cálculo das faixas de redução parte do novo piso, alterando o total recebido.

Amentalmente, a acumulação de benefícios continua sendo uma opção viável para muitos segurados em 2025, com regras claras e valores atualizados que permitem planejar a renda mensal com precisão.

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