Aos 29 anos, Alice Wegmann se consolidou como uma das atrizes mais versáteis de sua geração, marcando presença em produções que vão desde a adolescência em “Malhação” até o remake de “Vale Tudo”, exibido pela Globo em 2025. Sua trajetória na televisão e no cinema é acompanhada por transformações visuais que refletem o compromisso com cada personagem. Interpretando Solange Duprat na releitura do clássico de 1988, a atriz carioca não apenas reviveu um papel icônico, originalmente vivido por Lídia Brondi, mas também trouxe um toque moderno que tem conquistado o público. Com uma carreira que já soma 15 anos, Alice passou por mudanças radicais no visual, adaptando cabelos, cortes e cores para dar vida a figuras tão distintas quanto a rebelde Lia de “Malhação” e a sofisticada Maria de “Onde Nascem os Fortes”.
Nascida em 3 de novembro de 1995, no Rio de Janeiro, Alice começou cedo nas artes. Antes de brilhar na TV, ela se dedicou ao teatro e à ginástica artística, treinando com nomes como Daniele e Diego Hypólito no Flamengo. Sua estreia na televisão veio em 2010, aos 15 anos, com a personagem Andrea na 18ª temporada de “Malhação”. Desde então, cada novo papel trouxe uma oportunidade de reinventar sua aparência, algo que ela encara com naturalidade e entrega. Em “Vale Tudo”, por exemplo, o corte chanel e o tom mais escuro dos cabelos foram escolhas pensadas para alinhar Solange ao universo fashion e contemporâneo da trama escrita por Manuela Dias.
Essas mudanças não são apenas estéticas. Elas revelam a dedicação de Alice em mergulhar nas nuances de suas personagens, seja adotando fios loiros para a doce Isabela de “A Lei do Amor” ou escurecendo os cabelos para a vingativa Dalila de “Órfãos da Terra”. Ao longo dos anos, a atriz também se formou em Comunicação Social pela PUC-Rio, equilibrando os estudos com as gravações. Hoje, com papéis em novelas, séries e filmes, ela acumula uma galeria de visuais que contam a história de sua evolução artística e pessoal.
Primeiros passos na TV e o impacto de “Malhação”
Quando Alice Wegmann apareceu pela primeira vez nas telas, em 2010, poucos imaginariam que a adolescente de cabelos longos e castanhos se tornaria uma das principais atrizes da Globo. Na 18ª temporada de “Malhação”, ela deu vida a Andrea, uma jovem descolada que marcou sua entrada no universo das novelas. O visual simples, com fios naturais e um estilo típico de estudante, refletia a fase inicial de sua carreira, ainda em construção. Foi um papel pequeno, mas suficiente para abrir portas e mostrar seu potencial.
Dois anos depois, em 2012, Alice voltou à novelinha teen, dessa vez como protagonista. Na 20ª temporada, intitulada “Intensa como a Vida”, ela interpretou Lia Martins, uma estudante rebelde que lidava com o abandono da mãe tocando guitarra. O cabelo, agora mais curto e com um tom levemente mais claro, acompanhava a energia da personagem. Lia se envolveu em um triângulo amoroso com Ju e Dinho, e Alice cantou músicas originais como “Amo Assim” e “Sozinha em Minha Companhia”, mostrando também seu lado musical. Esse papel consolidou seu nome entre o público jovem e foi um marco em sua transformação visual.
Entre esses dois momentos em “Malhação”, ela já havia experimentado outra mudança. Em 2011, na novela “A Vida da Gente”, Alice viveu Sofia, uma tenista em formação. O cabelo, mantido em um comprimento médio e com um tom natural, combinava com a disciplina da personagem, que enfrentava as pressões da mãe e treinadora Vitória. Foi sua primeira novela das seis e um teste importante para sua versatilidade, tanto na atuação quanto na adaptação estética.
- Andrea (2010): Cabelos longos e castanhos, estilo simples de adolescente.
- Sofia (2011): Fios médios e naturais, com um ar esportivo.
- Lia (2012): Corte mais curto e tom claro, refletindo rebeldia.
Ascensão no horário nobre e novos visuais
A transição de Alice Wegmann para o horário nobre da Globo começou em 2014, com “Em Família”. Na segunda fase da novela, ela interpretou Shirley, uma jovem vilã invejosa que, na fase adulta, seria vivida por Vivianne Pasmanter. O cabelo, mais escuro e com um corte reto, trouxe um ar de sofisticação e malícia à personagem. Foi sua estreia às 21h e um passo significativo em sua carreira, mostrando que ela podia ir além dos papéis juvenis. No mesmo ano, ela gravou seu primeiro filme, “Tamo Junto”, dirigido por Matheus Souza, mantendo um visual próximo ao de Shirley.
Ainda em 2014, Alice embarcou em “Boogie Oogie”, novela das seis que exigiu outra transformação. Como Daniele, uma jovem transgressora, ela adotou um cabelo mais despojado, com camadas e um tom castanho claro. A personagem, cheia de atitude, combinava com o estilo descontraído dos anos 1970, período em que a trama se passava. As gravações se estenderam até 2015, e o visual marcou uma fase de experimentação para a atriz, que começava a se firmar como um nome recorrente na emissora.
Em 2016, veio um dos papéis mais desafiadores de sua carreira até então. Na minissérie “Ligações Perigosas”, Alice foi Cecília, uma jovem ingênua que descobre o amor em um convento. O cabelo longo e castanho, com um tom mais suave, reforçava a pureza da personagem. Contracenando com Jesuíta Barbosa, ela mostrou uma faceta romântica e delicada, bem diferente das figuras rebeldes que havia interpretado antes. A produção, exibida às 23h, destacou sua capacidade de se adaptar a narrativas mais densas.
Explosão em “A Lei do Amor” e a virada de Isabela/Marina
O ano de 2016 também trouxe “A Lei do Amor”, novela das nove que colocou Alice Wegmann em um papel duplo. Como Isabela, uma jovem doce que desaparece após uma briga com o namorado Tiago (Humberto Carrão), ela usou cabelos longos e loiros, com um estilo leve e angelical. Mais tarde, na trama, ela retornou como Marina, uma versão vingativa e disfarçada da mesma personagem, com fios mais escuros e um corte moderno. A transformação visual acompanhou a reviravolta na história, revelada apenas no último capítulo, e foi um dos pontos altos da novela.
A química com Humberto Carrão, que interpretava Tiago, foi tão marcante que os dois voltariam a trabalhar juntos em “Vale Tudo”, anos depois. Na época, Alice chegou a elogiar o colega nas redes sociais, destacando a leveza que ele trazia ao set. O visual de Marina, com cabelo mais curto e tom escuro, refletia a força e a determinação da personagem, enquanto o loiro de Isabela remetia à sua vulnerabilidade inicial. Essa dualidade mostrou como Alice usava as mudanças estéticas para enriquecer suas atuações.
Outro detalhe interessante é que “A Lei do Amor” coincidiu com o período em que Alice conciliava as gravações com a faculdade de Comunicação Social na PUC-Rio. Formada em 2018, ela já demonstrava disciplina para equilibrar os estudos e a carreira, algo que também se refletia em sua dedicação aos papéis. O sucesso da novela reforçou sua posição no horário nobre e abriu caminho para projetos ainda mais ambiciosos.
- Isabela: Cabelos longos e loiros, com um ar delicado.
- Marina: Fios escuros e corte moderno, simbolizando força.
- Cecília: Tom castanho suave e cabelo longo, para um visual puro.
Consolidação com “Onde Nascem os Fortes”
Em 2018, Alice Wegmann alcançaria um de seus papéis mais elogiados. Na supersérie “Onde Nascem os Fortes”, ambientada no sertão da Paraíba, ela interpretou Maria, uma heroína determinada a desvendar o desaparecimento de seu irmão gêmeo, vivido por Marco Pigossi. O cabelo, agora em um tom castanho médio com camadas, tinha um estilo prático e funcional, ideal para a personagem que fugia do estereótipo de mocinha tradicional. A trama, exibida às 23h, trouxe uma Alice mais madura, tanto na atuação quanto no visual.
A escolha do cabelo refletia o ambiente árido e a personalidade forte de Maria, que enfrentava desafios físicos e emocionais. As cenas de ação e os embates com outros personagens exigiam um visual que transmitisse autenticidade, e Alice entregou isso com naturalidade. A série foi um sucesso de crítica e público, consolidando sua reputação como uma das principais atrizes da nova geração da Globo. Além disso, 2018 foi o ano em que ela concluiu a graduação, marcando uma fase de conquistas pessoais e profissionais.
Antes disso, em 2017, ela havia experimentado um visual diferente no cinema. No filme “O Rastro”, Alice foi a assessora Alice, com cabelos castanhos e um corte reto que dava um ar profissional à personagem. Embora o papel fosse menor, ele mostrou sua versatilidade também fora da TV, algo que se tornaria mais frequente nos anos seguintes.
Vilania em “Órfãos da Terra” e uma pausa nas novelas
Com “Órfãos da Terra”, em 2019, Alice Wegmann mergulhou no universo das novelas das seis e trouxe uma de suas transformações mais marcantes. Como Dalila, uma vilã ardilosa e manipuladora, ela adotou cabelos longos e escuros, com um tom quase preto que reforçava a intensidade da personagem. A novela, vencedora do Emmy Internacional em 2020, foi um marco em sua carreira, mostrando sua habilidade em papéis de antagonista. O visual sofisticado de Dalila, com fios lisos e brilhantes, contrastava com a leveza de personagens anteriores, como Isabela.
A produção abordava temas como refúgio e cultura árabe, e Alice se dedicou a entender as camadas de Dalila, uma mulher movida por vingança. O cabelo escuro e o figurino elegante ajudaram a construir essa imagem de poder e mistério. Após o fim da novela, ela decidiu dar uma pausa nas tramas longas da TV, focando em séries e filmes. Em entrevistas, ela explicou que preferia projetos mais curtos, que permitissem mergulhos intensos em diferentes personagens, algo que as novelas, com suas 25 cenas diárias, nem sempre possibilitavam.
Entre 2019 e 2025, Alice se dedicou a produções como “Justiça 2”, “Rensga Hits!” e “Senna”, todas disponíveis em plataformas de streaming. Em “Justiça 2”, gravada em 2023, ela foi Carolina, uma contadora que enfrenta o trauma de um abuso do passado. O cabelo, mais curto e em um tom castanho claro, refletia a fragilidade e a força da personagem. Já em “Rensga Hits!”, como a cantora Raíssa, ela trouxe um visual mais ousado, com fios iluminados e um estilo que remetia ao universo sertanejo.
Retorno triunfal em “Vale Tudo”
Cinco anos após “Órfãos da Terra”, Alice Wegmann voltou às novelas com “Vale Tudo”, que estreou em 31 de março de 2025, celebrando os 60 anos da Globo. Interpretando Solange Duprat, ela assumiu o desafio de dar vida a uma personagem icônica, originalmente vivida por Lídia Brondi em 1988. O cabelo, agora em um corte chanel escuro, foi uma escolha estratégica para modernizar a jornalista da revista Tomorrow, que na nova versão comanda uma agência de conteúdo digital. A transformação visual começou semanas antes das gravações, com Alice escurecendo os fios e adotando um estilo mais sofisticado.
A inspiração em Lídia Brondi foi confessada pela própria atriz em entrevista ao “Encontro”. Ela assistiu à versão original da novela, chegando ao capítulo 80, e ficou fascinada pela construção de Solange. Na trama de Manuela Dias, a personagem enfrenta uma doença incurável, adding uma camada de drama ao seu arco. As cenas com Humberto Carrão, que interpreta Afonso, já são destaque, com momentos quentes que reacendem a química vista em “A Lei do Amor”. O visual fashionista de Solange, com alfaiataria e acessórios marcantes, também tem chamado atenção e promete influenciar tendências.
Durante as gravações, Alice aproveitou uma pausa em Foz do Iguaçu para fazer uma trilha e mergulhar em uma cachoeira, compartilhando o momento nas redes sociais. A energia da atriz, combinada com o novo visual, reforça sua conexão com a personagem. O retorno às novelas após uma pausa de cinco anos foi recebido com entusiasmo, e ela mesma celebrou a oportunidade de revisitar o formato que a lançou.
Mudanças ao longo de 15 anos de carreira
Ao longo de 15 anos, Alice Wegmann acumulou uma coleção de visuais que acompanham sua evolução como atriz. Desde os cabelos longos e castanhos de “Malhação” até o chanel escuro de “Vale Tudo”, cada transformação reflete um momento de sua trajetória. Em “A Vida da Gente”, o tom natural de Sofia contrastava com o loiro angelical de Isabela em “A Lei do Amor”. Já a vilã Dalila trouxe um cabelo quase preto, enquanto Maria, de “Onde Nascem os Fortes”, optou por um estilo prático e funcional.
Essas mudanças não são apenas cosméticas. Elas mostram como Alice usa o visual para entrar na pele de suas personagens, seja uma jovem rebelde, uma vilã calculista ou uma heroína determinada. Em “Senna”, gravada em 2023 e lançada em 29 de novembro de 2024 na Netflix, ela viveu Lilian Vasconcellos, esposa de Ayrton Senna, com um cabelo castanho claro que remetia aos anos 1980. A produção marcou sua saída da Globo após 12 anos e a entrada na plataforma de streaming, ampliando seu alcance.
Nos palcos, onde começou em 2008 com “A Casa da Madrinha”, e no cinema, com filmes como “Tamo Junto” e “A Vilã das Nove” (2022), Alice também adaptou seu visual. Cada projeto trouxe um novo desafio estético, e ela nunca hesitou em mudar para atender às demandas dos roteiros. Hoje, com “Vale Tudo”, ela prova que sua capacidade de se transformar é tão impressionante quanto sua atuação.
- “Malhação” (2010): Cabelos longos e castanhos, estilo adolescente.
- “A Lei do Amor” (2016): Loiro para Isabela, escuro para Marina.
- “Vale Tudo” (2025): Corte chanel escuro, visual fashionista.
Cronologia das principais transformações visuais
Alice Wegmann construiu uma carreira marcada por mudanças visuais que acompanham sua evolução artística. Aqui está um resumo dos momentos mais emblemáticos:
- 2010: Estreia em “Malhação” com cabelos longos e castanhos como Andrea.
- 2011: “A Vida da Gente” traz fios médios e naturais para Sofia.
- 2012: Protagonismo em “Malhação” com corte curto e claro para Lia.
- 2014: “Em Família” e cabelo escuro para a vilã Shirley.
- 2016: “A Lei do Amor” com loiro para Isabela e escuro para Marina.
- 2018: “Onde Nascem os Fortes” e o castanho prático de Maria.
- 2019: “Órfãos da Terra” com fios longos e quase pretos para Dalila.
- 2025: “Vale Tudo” e o chanel escuro de Solange Duprat.
Esses marcos mostram como Alice se reinventa a cada papel, usando o cabelo como ferramenta narrativa. Sua versatilidade vai além da estética, mas o visual é um elemento essencial para dar vida às personagens.
Versatilidade além da TV
Fora das novelas, Alice Wegmann também explorou transformações em séries e filmes. Em “Justiça 2”, como Carolina, o cabelo curto e claro refletia a dualidade entre fragilidade e resiliência. Já em “Rensga Hits!”, o visual iluminado de Raíssa trazia um toque sertanejo moderno, com inspiração em cantoras como Marília Mendonça. A série, lançada no Globoplay, destacou sua habilidade em projetos mais curtos, algo que ela passou a priorizar após 2019.
No cinema, “O Rastro” (2017) e “A Vilã das Nove” (2022) trouxeram cortes retos e tons sóbrios, adequados às tramas de suspense e drama. Em “Senna”, o cabelo castanho claro de Lilian Vasconcellos foi pensado para recriar o estilo dos anos 1980, com um ar elegante e discreto. Essas escolhas mostram como Alice adapta sua aparência não apenas ao gênero, mas também ao contexto histórico e emocional de cada obra.
A atriz também mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde compartilha bastidores e momentos pessoais. Durante as gravações de “Vale Tudo” em Foz do Iguaçu, por exemplo, ela postou fotos em uma cachoeira, exibindo o novo visual de Solange. Esses registros aproximam o público de seu processo criativo e reforçam sua imagem como uma artista acessível e dedicada.
Impacto de “Vale Tudo” no visual e na carreira
O retorno de Alice Wegmann às novelas com “Vale Tudo” não foi apenas um marco profissional, mas também estético. O corte chanel escuro, combinado com o figurino fashionista de Solange Duprat, já é apontado como uma tendência para 2025. A personagem, que na trama original era produtora de moda, agora dirige uma agência de conteúdo digital, e Alice trouxe um visual que reflete essa atualização. A alfaiataria e os acessórios marcantes de Solange têm gerado buzz na internet, com fãs elogiando a modernização do papel.
A inspiração em Lídia Brondi vai além do cabelo. Alice estudou a versão de 1988 para captar a essência de Solange, mas adicionou camadas pessoais à interpretação. A doença incurável da personagem na nova trama trouxe uma profundidade extra, e o visual acompanha essa narrativa mais densa. As cenas com Humberto Carrão, reprisando a parceria de “A Lei do Amor”, têm sido um dos destaques, com uma química que transborda nas telas.
Após 12 anos na Globo, Alice encerrou seu contrato fixo com a emissora em 2021, mas voltou para “Vale Tudo” como convidada. A escolha de retornar após cinco anos sem novelas mostra sua conexão com o formato, mesmo após um período focado em séries e cinema. O visual de Solange, retocado durante as gravações, simboliza essa nova fase, em que ela une experiência e frescor em um dos papéis mais desafiadores de sua carreira.

Aos 29 anos, Alice Wegmann se consolidou como uma das atrizes mais versáteis de sua geração, marcando presença em produções que vão desde a adolescência em “Malhação” até o remake de “Vale Tudo”, exibido pela Globo em 2025. Sua trajetória na televisão e no cinema é acompanhada por transformações visuais que refletem o compromisso com cada personagem. Interpretando Solange Duprat na releitura do clássico de 1988, a atriz carioca não apenas reviveu um papel icônico, originalmente vivido por Lídia Brondi, mas também trouxe um toque moderno que tem conquistado o público. Com uma carreira que já soma 15 anos, Alice passou por mudanças radicais no visual, adaptando cabelos, cortes e cores para dar vida a figuras tão distintas quanto a rebelde Lia de “Malhação” e a sofisticada Maria de “Onde Nascem os Fortes”.
Nascida em 3 de novembro de 1995, no Rio de Janeiro, Alice começou cedo nas artes. Antes de brilhar na TV, ela se dedicou ao teatro e à ginástica artística, treinando com nomes como Daniele e Diego Hypólito no Flamengo. Sua estreia na televisão veio em 2010, aos 15 anos, com a personagem Andrea na 18ª temporada de “Malhação”. Desde então, cada novo papel trouxe uma oportunidade de reinventar sua aparência, algo que ela encara com naturalidade e entrega. Em “Vale Tudo”, por exemplo, o corte chanel e o tom mais escuro dos cabelos foram escolhas pensadas para alinhar Solange ao universo fashion e contemporâneo da trama escrita por Manuela Dias.
Essas mudanças não são apenas estéticas. Elas revelam a dedicação de Alice em mergulhar nas nuances de suas personagens, seja adotando fios loiros para a doce Isabela de “A Lei do Amor” ou escurecendo os cabelos para a vingativa Dalila de “Órfãos da Terra”. Ao longo dos anos, a atriz também se formou em Comunicação Social pela PUC-Rio, equilibrando os estudos com as gravações. Hoje, com papéis em novelas, séries e filmes, ela acumula uma galeria de visuais que contam a história de sua evolução artística e pessoal.
Primeiros passos na TV e o impacto de “Malhação”
Quando Alice Wegmann apareceu pela primeira vez nas telas, em 2010, poucos imaginariam que a adolescente de cabelos longos e castanhos se tornaria uma das principais atrizes da Globo. Na 18ª temporada de “Malhação”, ela deu vida a Andrea, uma jovem descolada que marcou sua entrada no universo das novelas. O visual simples, com fios naturais e um estilo típico de estudante, refletia a fase inicial de sua carreira, ainda em construção. Foi um papel pequeno, mas suficiente para abrir portas e mostrar seu potencial.
Dois anos depois, em 2012, Alice voltou à novelinha teen, dessa vez como protagonista. Na 20ª temporada, intitulada “Intensa como a Vida”, ela interpretou Lia Martins, uma estudante rebelde que lidava com o abandono da mãe tocando guitarra. O cabelo, agora mais curto e com um tom levemente mais claro, acompanhava a energia da personagem. Lia se envolveu em um triângulo amoroso com Ju e Dinho, e Alice cantou músicas originais como “Amo Assim” e “Sozinha em Minha Companhia”, mostrando também seu lado musical. Esse papel consolidou seu nome entre o público jovem e foi um marco em sua transformação visual.
Entre esses dois momentos em “Malhação”, ela já havia experimentado outra mudança. Em 2011, na novela “A Vida da Gente”, Alice viveu Sofia, uma tenista em formação. O cabelo, mantido em um comprimento médio e com um tom natural, combinava com a disciplina da personagem, que enfrentava as pressões da mãe e treinadora Vitória. Foi sua primeira novela das seis e um teste importante para sua versatilidade, tanto na atuação quanto na adaptação estética.
- Andrea (2010): Cabelos longos e castanhos, estilo simples de adolescente.
- Sofia (2011): Fios médios e naturais, com um ar esportivo.
- Lia (2012): Corte mais curto e tom claro, refletindo rebeldia.
Ascensão no horário nobre e novos visuais
A transição de Alice Wegmann para o horário nobre da Globo começou em 2014, com “Em Família”. Na segunda fase da novela, ela interpretou Shirley, uma jovem vilã invejosa que, na fase adulta, seria vivida por Vivianne Pasmanter. O cabelo, mais escuro e com um corte reto, trouxe um ar de sofisticação e malícia à personagem. Foi sua estreia às 21h e um passo significativo em sua carreira, mostrando que ela podia ir além dos papéis juvenis. No mesmo ano, ela gravou seu primeiro filme, “Tamo Junto”, dirigido por Matheus Souza, mantendo um visual próximo ao de Shirley.
Ainda em 2014, Alice embarcou em “Boogie Oogie”, novela das seis que exigiu outra transformação. Como Daniele, uma jovem transgressora, ela adotou um cabelo mais despojado, com camadas e um tom castanho claro. A personagem, cheia de atitude, combinava com o estilo descontraído dos anos 1970, período em que a trama se passava. As gravações se estenderam até 2015, e o visual marcou uma fase de experimentação para a atriz, que começava a se firmar como um nome recorrente na emissora.
Em 2016, veio um dos papéis mais desafiadores de sua carreira até então. Na minissérie “Ligações Perigosas”, Alice foi Cecília, uma jovem ingênua que descobre o amor em um convento. O cabelo longo e castanho, com um tom mais suave, reforçava a pureza da personagem. Contracenando com Jesuíta Barbosa, ela mostrou uma faceta romântica e delicada, bem diferente das figuras rebeldes que havia interpretado antes. A produção, exibida às 23h, destacou sua capacidade de se adaptar a narrativas mais densas.
Explosão em “A Lei do Amor” e a virada de Isabela/Marina
O ano de 2016 também trouxe “A Lei do Amor”, novela das nove que colocou Alice Wegmann em um papel duplo. Como Isabela, uma jovem doce que desaparece após uma briga com o namorado Tiago (Humberto Carrão), ela usou cabelos longos e loiros, com um estilo leve e angelical. Mais tarde, na trama, ela retornou como Marina, uma versão vingativa e disfarçada da mesma personagem, com fios mais escuros e um corte moderno. A transformação visual acompanhou a reviravolta na história, revelada apenas no último capítulo, e foi um dos pontos altos da novela.
A química com Humberto Carrão, que interpretava Tiago, foi tão marcante que os dois voltariam a trabalhar juntos em “Vale Tudo”, anos depois. Na época, Alice chegou a elogiar o colega nas redes sociais, destacando a leveza que ele trazia ao set. O visual de Marina, com cabelo mais curto e tom escuro, refletia a força e a determinação da personagem, enquanto o loiro de Isabela remetia à sua vulnerabilidade inicial. Essa dualidade mostrou como Alice usava as mudanças estéticas para enriquecer suas atuações.
Outro detalhe interessante é que “A Lei do Amor” coincidiu com o período em que Alice conciliava as gravações com a faculdade de Comunicação Social na PUC-Rio. Formada em 2018, ela já demonstrava disciplina para equilibrar os estudos e a carreira, algo que também se refletia em sua dedicação aos papéis. O sucesso da novela reforçou sua posição no horário nobre e abriu caminho para projetos ainda mais ambiciosos.
- Isabela: Cabelos longos e loiros, com um ar delicado.
- Marina: Fios escuros e corte moderno, simbolizando força.
- Cecília: Tom castanho suave e cabelo longo, para um visual puro.
Consolidação com “Onde Nascem os Fortes”
Em 2018, Alice Wegmann alcançaria um de seus papéis mais elogiados. Na supersérie “Onde Nascem os Fortes”, ambientada no sertão da Paraíba, ela interpretou Maria, uma heroína determinada a desvendar o desaparecimento de seu irmão gêmeo, vivido por Marco Pigossi. O cabelo, agora em um tom castanho médio com camadas, tinha um estilo prático e funcional, ideal para a personagem que fugia do estereótipo de mocinha tradicional. A trama, exibida às 23h, trouxe uma Alice mais madura, tanto na atuação quanto no visual.
A escolha do cabelo refletia o ambiente árido e a personalidade forte de Maria, que enfrentava desafios físicos e emocionais. As cenas de ação e os embates com outros personagens exigiam um visual que transmitisse autenticidade, e Alice entregou isso com naturalidade. A série foi um sucesso de crítica e público, consolidando sua reputação como uma das principais atrizes da nova geração da Globo. Além disso, 2018 foi o ano em que ela concluiu a graduação, marcando uma fase de conquistas pessoais e profissionais.
Antes disso, em 2017, ela havia experimentado um visual diferente no cinema. No filme “O Rastro”, Alice foi a assessora Alice, com cabelos castanhos e um corte reto que dava um ar profissional à personagem. Embora o papel fosse menor, ele mostrou sua versatilidade também fora da TV, algo que se tornaria mais frequente nos anos seguintes.
Vilania em “Órfãos da Terra” e uma pausa nas novelas
Com “Órfãos da Terra”, em 2019, Alice Wegmann mergulhou no universo das novelas das seis e trouxe uma de suas transformações mais marcantes. Como Dalila, uma vilã ardilosa e manipuladora, ela adotou cabelos longos e escuros, com um tom quase preto que reforçava a intensidade da personagem. A novela, vencedora do Emmy Internacional em 2020, foi um marco em sua carreira, mostrando sua habilidade em papéis de antagonista. O visual sofisticado de Dalila, com fios lisos e brilhantes, contrastava com a leveza de personagens anteriores, como Isabela.
A produção abordava temas como refúgio e cultura árabe, e Alice se dedicou a entender as camadas de Dalila, uma mulher movida por vingança. O cabelo escuro e o figurino elegante ajudaram a construir essa imagem de poder e mistério. Após o fim da novela, ela decidiu dar uma pausa nas tramas longas da TV, focando em séries e filmes. Em entrevistas, ela explicou que preferia projetos mais curtos, que permitissem mergulhos intensos em diferentes personagens, algo que as novelas, com suas 25 cenas diárias, nem sempre possibilitavam.
Entre 2019 e 2025, Alice se dedicou a produções como “Justiça 2”, “Rensga Hits!” e “Senna”, todas disponíveis em plataformas de streaming. Em “Justiça 2”, gravada em 2023, ela foi Carolina, uma contadora que enfrenta o trauma de um abuso do passado. O cabelo, mais curto e em um tom castanho claro, refletia a fragilidade e a força da personagem. Já em “Rensga Hits!”, como a cantora Raíssa, ela trouxe um visual mais ousado, com fios iluminados e um estilo que remetia ao universo sertanejo.
Retorno triunfal em “Vale Tudo”
Cinco anos após “Órfãos da Terra”, Alice Wegmann voltou às novelas com “Vale Tudo”, que estreou em 31 de março de 2025, celebrando os 60 anos da Globo. Interpretando Solange Duprat, ela assumiu o desafio de dar vida a uma personagem icônica, originalmente vivida por Lídia Brondi em 1988. O cabelo, agora em um corte chanel escuro, foi uma escolha estratégica para modernizar a jornalista da revista Tomorrow, que na nova versão comanda uma agência de conteúdo digital. A transformação visual começou semanas antes das gravações, com Alice escurecendo os fios e adotando um estilo mais sofisticado.
A inspiração em Lídia Brondi foi confessada pela própria atriz em entrevista ao “Encontro”. Ela assistiu à versão original da novela, chegando ao capítulo 80, e ficou fascinada pela construção de Solange. Na trama de Manuela Dias, a personagem enfrenta uma doença incurável, adding uma camada de drama ao seu arco. As cenas com Humberto Carrão, que interpreta Afonso, já são destaque, com momentos quentes que reacendem a química vista em “A Lei do Amor”. O visual fashionista de Solange, com alfaiataria e acessórios marcantes, também tem chamado atenção e promete influenciar tendências.
Durante as gravações, Alice aproveitou uma pausa em Foz do Iguaçu para fazer uma trilha e mergulhar em uma cachoeira, compartilhando o momento nas redes sociais. A energia da atriz, combinada com o novo visual, reforça sua conexão com a personagem. O retorno às novelas após uma pausa de cinco anos foi recebido com entusiasmo, e ela mesma celebrou a oportunidade de revisitar o formato que a lançou.
Mudanças ao longo de 15 anos de carreira
Ao longo de 15 anos, Alice Wegmann acumulou uma coleção de visuais que acompanham sua evolução como atriz. Desde os cabelos longos e castanhos de “Malhação” até o chanel escuro de “Vale Tudo”, cada transformação reflete um momento de sua trajetória. Em “A Vida da Gente”, o tom natural de Sofia contrastava com o loiro angelical de Isabela em “A Lei do Amor”. Já a vilã Dalila trouxe um cabelo quase preto, enquanto Maria, de “Onde Nascem os Fortes”, optou por um estilo prático e funcional.
Essas mudanças não são apenas cosméticas. Elas mostram como Alice usa o visual para entrar na pele de suas personagens, seja uma jovem rebelde, uma vilã calculista ou uma heroína determinada. Em “Senna”, gravada em 2023 e lançada em 29 de novembro de 2024 na Netflix, ela viveu Lilian Vasconcellos, esposa de Ayrton Senna, com um cabelo castanho claro que remetia aos anos 1980. A produção marcou sua saída da Globo após 12 anos e a entrada na plataforma de streaming, ampliando seu alcance.
Nos palcos, onde começou em 2008 com “A Casa da Madrinha”, e no cinema, com filmes como “Tamo Junto” e “A Vilã das Nove” (2022), Alice também adaptou seu visual. Cada projeto trouxe um novo desafio estético, e ela nunca hesitou em mudar para atender às demandas dos roteiros. Hoje, com “Vale Tudo”, ela prova que sua capacidade de se transformar é tão impressionante quanto sua atuação.
- “Malhação” (2010): Cabelos longos e castanhos, estilo adolescente.
- “A Lei do Amor” (2016): Loiro para Isabela, escuro para Marina.
- “Vale Tudo” (2025): Corte chanel escuro, visual fashionista.
Cronologia das principais transformações visuais
Alice Wegmann construiu uma carreira marcada por mudanças visuais que acompanham sua evolução artística. Aqui está um resumo dos momentos mais emblemáticos:
- 2010: Estreia em “Malhação” com cabelos longos e castanhos como Andrea.
- 2011: “A Vida da Gente” traz fios médios e naturais para Sofia.
- 2012: Protagonismo em “Malhação” com corte curto e claro para Lia.
- 2014: “Em Família” e cabelo escuro para a vilã Shirley.
- 2016: “A Lei do Amor” com loiro para Isabela e escuro para Marina.
- 2018: “Onde Nascem os Fortes” e o castanho prático de Maria.
- 2019: “Órfãos da Terra” com fios longos e quase pretos para Dalila.
- 2025: “Vale Tudo” e o chanel escuro de Solange Duprat.
Esses marcos mostram como Alice se reinventa a cada papel, usando o cabelo como ferramenta narrativa. Sua versatilidade vai além da estética, mas o visual é um elemento essencial para dar vida às personagens.
Versatilidade além da TV
Fora das novelas, Alice Wegmann também explorou transformações em séries e filmes. Em “Justiça 2”, como Carolina, o cabelo curto e claro refletia a dualidade entre fragilidade e resiliência. Já em “Rensga Hits!”, o visual iluminado de Raíssa trazia um toque sertanejo moderno, com inspiração em cantoras como Marília Mendonça. A série, lançada no Globoplay, destacou sua habilidade em projetos mais curtos, algo que ela passou a priorizar após 2019.
No cinema, “O Rastro” (2017) e “A Vilã das Nove” (2022) trouxeram cortes retos e tons sóbrios, adequados às tramas de suspense e drama. Em “Senna”, o cabelo castanho claro de Lilian Vasconcellos foi pensado para recriar o estilo dos anos 1980, com um ar elegante e discreto. Essas escolhas mostram como Alice adapta sua aparência não apenas ao gênero, mas também ao contexto histórico e emocional de cada obra.
A atriz também mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde compartilha bastidores e momentos pessoais. Durante as gravações de “Vale Tudo” em Foz do Iguaçu, por exemplo, ela postou fotos em uma cachoeira, exibindo o novo visual de Solange. Esses registros aproximam o público de seu processo criativo e reforçam sua imagem como uma artista acessível e dedicada.
Impacto de “Vale Tudo” no visual e na carreira
O retorno de Alice Wegmann às novelas com “Vale Tudo” não foi apenas um marco profissional, mas também estético. O corte chanel escuro, combinado com o figurino fashionista de Solange Duprat, já é apontado como uma tendência para 2025. A personagem, que na trama original era produtora de moda, agora dirige uma agência de conteúdo digital, e Alice trouxe um visual que reflete essa atualização. A alfaiataria e os acessórios marcantes de Solange têm gerado buzz na internet, com fãs elogiando a modernização do papel.
A inspiração em Lídia Brondi vai além do cabelo. Alice estudou a versão de 1988 para captar a essência de Solange, mas adicionou camadas pessoais à interpretação. A doença incurável da personagem na nova trama trouxe uma profundidade extra, e o visual acompanha essa narrativa mais densa. As cenas com Humberto Carrão, reprisando a parceria de “A Lei do Amor”, têm sido um dos destaques, com uma química que transborda nas telas.
Após 12 anos na Globo, Alice encerrou seu contrato fixo com a emissora em 2021, mas voltou para “Vale Tudo” como convidada. A escolha de retornar após cinco anos sem novelas mostra sua conexão com o formato, mesmo após um período focado em séries e cinema. O visual de Solange, retocado durante as gravações, simboliza essa nova fase, em que ela une experiência e frescor em um dos papéis mais desafiadores de sua carreira.
