Raquel, personagem marcante de Taís Araujo na novela “Vale Tudo”, está dando um exemplo de resiliência na trama exibida no canal Viva e disponível no Globoplay. Enfrentando uma situação de extrema dificuldade financeira, a protagonista se reinventa ao assumir a criação de duas filhas adotivas, Leda e Solange, e mergulhar de cabeça no trabalho como esteticista. Originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a novela de 1988 ganhou uma nova camada de emoção com a reprise em 2025, destacando a jornada de superação de Raquel Accioli. Abandonada pelo marido Ivan (Antonio Fagundes) e traída pela filha Maria de Fátima (Glória Pires), ela transforma a adversidade em força, conquistando o público com uma história de garra e determinação que ressoa até hoje.
A personagem começa a trama em uma posição confortável como dona de casa, mas tudo desmorona quando Ivan foge com o dinheiro da venda da casa da família, e Fátima, movida pela ambição, vira as costas para a mãe. Deixada na “pindaíba”, termo que reflete sua condição de penúria, Raquel não se entrega ao desespero. Ela retorna ao mercado de trabalho, retoma sua antiga profissão e assume a responsabilidade pelas filhas de Leila (Cássia Kis), sua melhor amiga, após a morte desta em um acidente de carro. A adoção de Leda e Solange marca um ponto de virada, trazendo um novo propósito à vida da protagonista e mostrando que, mesmo em meio à crise, é possível reconstruir laços e encontrar esperança.
A interpretação de Taís Araujo na reprise especial tem sido amplamente elogiada, reforçando o impacto atemporal de “Vale Tudo”. A novela, que já foi um fenômeno de audiência na Globo com média de 60 pontos no Ibope em 1988, mantém sua relevância ao abordar temas como traição, ambição e redenção. A trajetória de Raquel, agora revisitada por uma nova geração, reflete a luta de muitas mulheres que enfrentam desafios financeiros e familiares, mas encontram na garra e no trabalho uma saída para virar o jogo. Sua história é um dos destaques da trama, que segue cativando o público com reviravoltas e lições de vida.
- Momentos-chave da transformação de Raquel:
- Perda da casa e abandono pelo marido Ivan.
- Traição da filha Fátima por ambição.
- Adoção de Leda e Solange após tragédia.
A queda de Raquel e o início da luta
A vida de Raquel Accioli em “Vale Tudo” desaba logo nos primeiros capítulos, quando seu marido Ivan, interpretado por Antonio Fagundes, decide vender a casa da família em Foz do Iguaçu e fugir com o dinheiro para o Rio de Janeiro. O golpe é ainda mais duro porque vem acompanhado da traição da filha Maria de Fátima, vivida por Glória Pires, que se alia ao pai em busca de uma vida de luxo, deixando a mãe sem nada. Sozinha e desamparada, Raquel enfrenta a dura realidade da “pindaíba”, termo popular que descreve a situação de quem vive com o mínimo, muitas vezes sem perspectiva de melhora imediata. Esse início dramático estabelece o tom da personagem: uma mulher forte que, mesmo diante das piores circunstâncias, não se deixa abater.
Sem recursos, Raquel toma uma decisão corajosa: abandonar a vida de dona de casa e voltar ao mercado de trabalho. Ela retoma sua profissão de esteticista, um ofício que já exercia antes do casamento, e começa a reconstruir sua vida no Rio de Janeiro. A mudança de cidade é um marco, pois a coloca frente a frente com os desafios de uma metrópole, mas também com oportunidades de recomeço. A personagem, que poderia ter sucumbido à tristeza ou à raiva, escolhe lutar, mostrando uma determinação que inspira o público da reprise em 2025. Sua história ressoa especialmente com mulheres que enfrentam situações semelhantes, equilibrando trabalho e família em tempos de crise.
O impacto emocional da traição de Fátima é outro ponto forte da trama. A filha, obcecada por ascensão social, chega ao ponto de vender a casa da família pelas costas da mãe, um ato que simboliza o rompimento definitivo entre as duas. Raquel, no entanto, não se deixa consumir pelo rancor. Sua energia é canalizada para o trabalho e, mais tarde, para a criação de Leda e Solange, filhas de sua amiga Leila, que morre tragicamente. Essa transição de vítima a protagonista de sua própria história é o que torna Raquel um ícone de superação na teledramaturgia brasileira.
Um novo propósito com Leda e Solange
Adotar Leda e Solange é o momento em que Raquel真正 vira o jogo em “Vale Tudo”. Após a morte de Leila em um acidente de carro, a personagem assume a guarda das meninas, que haviam sido criadas como suas sobrinhas postiças. A tragédia acontece em um contexto já conturbado: Leila era casada com Marco Aurélio (Reginaldo Faria), que se torna amante de Fátima, complicando ainda mais os laços familiares. Raquel, então, transforma a perda em um novo começo, acolhendo as filhas de sua amiga com um amor maternal que preenche o vazio deixado pela traição da própria filha. Esse ato de generosidade marca uma virada emocional e prática na vida da esteticista.
Leda, a mais velha, e Solange, a caçula, trazem desafios e alegrias à rotina de Raquel. Criá-las exige que ela redobre seus esforços no trabalho, mas também dá a ela um senso de propósito que vai além da sobrevivência financeira. A personagem passa a equilibrar as demandas de mãe solo com sua profissão, enfrentando longas jornadas para garantir o sustento das meninas. A relação com as filhas adotivas é construída com paciência e afeto, contrastando com o abandono que Raquel sofreu de Fátima. Esse núcleo familiar improvisado torna-se o coração da trama, mostrando como o amor pode surgir mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
A força de Raquel ao adotar Leda e Solange é um dos pontos altos da novela. Enquanto lida com a saudade de Fátima e a dor da traição, ela encontra nas meninas uma razão para seguir em frente. A interpretação de Taís Araujo na reprise de 2025 dá nova profundidade a esses momentos, com uma atuação que destaca tanto a vulnerabilidade quanto a garra da personagem. O público acompanha cada passo dessa jornada, torcendo para que Raquel consiga não apenas sobreviver, mas prosperar, em um enredo que mistura drama, superação e esperança.
Me corta o coração ver a Raquel sofrendo assim 😭💔 #ValeTudo pic.twitter.com/X7XCSrXAQr
— TV Globo 📺 (@tvglobo) April 3, 2025
O trabalho como caminho de redenção
Retomar a profissão de esteticista é a chave para a reinvenção de Raquel em “Vale Tudo”. Após anos como dona de casa, ela volta ao mercado de trabalho com uma determinação que impressiona. No Rio de Janeiro, começa em um salão modesto, atendendo clientes e reconstruindo sua independência financeira aos poucos. A escolha de uma carreira que exige habilidade manual e contato direto com pessoas reflete a personalidade prática e resiliente da personagem, que não teme “enfiar a cara no trabalho”, como descreve a trama. Esse esforço é essencial para sustentar Leda e Solange, mas também para restaurar sua autoestima após as traições sofridas.
Com o tempo, Raquel transforma sua experiência em um pequeno negócio próprio, abrindo um salão que se torna símbolo de sua vitória pessoal. A transição de empregada a empreendedora é um marco na novela, mostrando como o trabalho pode ser uma ferramenta de empoderamento. Em 1988, quando “Vale Tudo” foi ao ar pela primeira vez, essa narrativa já era inovadora ao retratar uma mulher que, mesmo abandonada, assume o controle de sua vida. Na reprise de 2025, a história ganha ainda mais peso, conectando-se com um público que valoriza protagonistas femininas fortes e independentes.
A rotina de Raquel não é fácil. Longas horas no salão, combinadas com as responsabilidades de criar duas filhas, exigem um equilíbrio que testa seus limites. Ainda assim, ela encara cada desafio com uma energia que cativa os telespectadores. A personagem prova que a redenção não vem de vitórias grandiosas, mas de pequenos passos consistentes, como conquistar clientes fiéis e garantir o pão de cada dia para sua nova família. Essa jornada laboral é o fio condutor de sua transformação, consolidando-a como um exemplo de superação na teledramaturgia.
- Etapas da reinvenção de Raquel:
- Retorno ao trabalho como esteticista.
- Abertura de um salão próprio.
- Sustento de Leda e Solange com esforço diário.
A força de Taís Araujo na reprise de 2025
Interpretar Raquel em uma edição especial de “Vale Tudo” é um marco na carreira de Taís Araujo, que assume o papel originalmente vivido por Regina Duarte em 1988. A reprise de 2025, disponível no canal Viva e no Globoplay, traz uma releitura que mantém o espírito da trama, mas com a intensidade e o carisma característicos de Taís. Sua atuação destaca a vulnerabilidade de Raquel nos momentos de perda e a força nos instantes de recomeço, oferecendo uma nova perspectiva a uma personagem clássica. A escolha da atriz para o papel reflete a intenção de atualizar a novela, conectando-a com um público contemporâneo sem perder sua essência.
A química entre Taís Araujo e o elenco, incluindo Antonio Fagundes como Ivan e Glória Pires como Fátima, dá vida às tensões familiares que impulsionam a história. A traição de Ivan e Fátima, seguida pela adoção de Leda e Solange, ganha camadas emocionais profundas na interpretação de Taís, que já é conhecida por papéis marcantes como Xica da Silva e Preta em “Da Cor do Pecado”. Na reprise, ela equilibra a dor de uma mãe traída com a esperança de uma mulher que encontra na família adotiva e no trabalho um novo sentido para viver, conquistando elogios de fãs e críticos.
A volta de “Vale Tudo” em 2025 também celebra os 36 anos de sua estreia original, quando a novela alcançou picos de 80 pontos no Ibope durante o assassinato de Odete Roitman (Beatriz Segall). A trama, que criticava a corrupção e o “jeitinho brasileiro”, continua atual, e a história de Raquel reforça essa conexão com os dias de hoje. Taís Araujo traz frescor a esse clássico, mostrando que a garra de sua personagem transcende gerações, inspirando quem assiste a enfrentar adversidades com coragem e determinação.
O legado de Vale Tudo e a mensagem de Raquel
Exibida originalmente entre maio de 1988 e janeiro de 1989, “Vale Tudo” é uma das novelas mais icônicas da TV Globo, com 204 capítulos que marcaram a história da teledramaturgia brasileira. Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a trama misturava drama familiar com uma crítica ácida à sociedade da época, culminando no mistério do assassinato de Odete Roitman, resolvido no último capítulo por Leila. A reprise em 2025, no canal Viva e no Globoplay, reacende o interesse por essa obra-prima, trazendo Raquel como um dos pilares emocionais que sustentam a narrativa.
A trajetória de Raquel reflete valores universais: resiliência, amor e trabalho duro. Abandonada pelo marido e traída pela filha, ela poderia ter se tornado uma figura amarga, mas escolhe o caminho da reconstrução. A adoção de Leda e Solange e o sucesso como esteticista são provas de que a personagem não apenas sobrevive, mas floresce em meio às dificuldades. Essa mensagem ressoa em um Brasil que, em 2025, ainda enfrenta desigualdades e crises econômicas, tornando a história de Raquel um espelho para muitos que lutam por dias melhores.
O impacto cultural de “Vale Tudo” vai além dos números de audiência. A novela influenciou gerações de autores e atores, e a personagem de Raquel, agora revisitada por Taís Araujo, reforça seu lugar como um símbolo de superação feminina. Enquanto Fátima representa a ambição desenfreada e Ivan a covardia, Raquel encarna a dignidade de quem não se curva às adversidades. Sua jornada é um lembrete de que, mesmo na “pindaíba”, é possível virar o jogo com garra e coração.
Repercussão da reprise entre os fãs
A volta de “Vale Tudo” em 2025 tem movimentado as redes sociais, com fãs celebrando a força de Raquel e a atuação de Taís Araujo. Comentários como “Raquel é o exemplo de que a gente pode cair, mas sempre levanta” e “Taís deu um show como essa mulher guerreira” dominam plataformas como X e Instagram. A adoção de Leda e Solange e a dedicação ao trabalho são os momentos mais comentados, com muitos destacando a atualidade da trama em tempos de incerteza econômica. A hashtag #RaquelValeTudo chegou aos trending topics na semana da estreia da reprise, mostrando o entusiasmo do público.
Grupos de nostalgia televisiva também organizaram maratonas para acompanhar os episódios, debatendo as escolhas de Raquel e comparando sua trajetória com a de outras protagonistas clássicas. A história de superação da personagem tem inspirado memes e reflexões, especialmente entre mulheres que se identificam com sua luta. A reprise no Globoplay, que permite assistir a qualquer hora, ampliou o alcance da novela, atraindo até quem não viu a versão original de 1988. A combinação de um elenco estelar e uma narrativa atemporal garante que “Vale Tudo” siga viva no imaginário brasileiro.
- Reações dos fãs à Raquel:
- Elogios à resiliência e ao amor pelas filhas adotivas.
- Admiração pela atuação de Taís Araujo.
- Debates sobre a atualidade da trama em 2025.

Raquel, personagem marcante de Taís Araujo na novela “Vale Tudo”, está dando um exemplo de resiliência na trama exibida no canal Viva e disponível no Globoplay. Enfrentando uma situação de extrema dificuldade financeira, a protagonista se reinventa ao assumir a criação de duas filhas adotivas, Leda e Solange, e mergulhar de cabeça no trabalho como esteticista. Originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a novela de 1988 ganhou uma nova camada de emoção com a reprise em 2025, destacando a jornada de superação de Raquel Accioli. Abandonada pelo marido Ivan (Antonio Fagundes) e traída pela filha Maria de Fátima (Glória Pires), ela transforma a adversidade em força, conquistando o público com uma história de garra e determinação que ressoa até hoje.
A personagem começa a trama em uma posição confortável como dona de casa, mas tudo desmorona quando Ivan foge com o dinheiro da venda da casa da família, e Fátima, movida pela ambição, vira as costas para a mãe. Deixada na “pindaíba”, termo que reflete sua condição de penúria, Raquel não se entrega ao desespero. Ela retorna ao mercado de trabalho, retoma sua antiga profissão e assume a responsabilidade pelas filhas de Leila (Cássia Kis), sua melhor amiga, após a morte desta em um acidente de carro. A adoção de Leda e Solange marca um ponto de virada, trazendo um novo propósito à vida da protagonista e mostrando que, mesmo em meio à crise, é possível reconstruir laços e encontrar esperança.
A interpretação de Taís Araujo na reprise especial tem sido amplamente elogiada, reforçando o impacto atemporal de “Vale Tudo”. A novela, que já foi um fenômeno de audiência na Globo com média de 60 pontos no Ibope em 1988, mantém sua relevância ao abordar temas como traição, ambição e redenção. A trajetória de Raquel, agora revisitada por uma nova geração, reflete a luta de muitas mulheres que enfrentam desafios financeiros e familiares, mas encontram na garra e no trabalho uma saída para virar o jogo. Sua história é um dos destaques da trama, que segue cativando o público com reviravoltas e lições de vida.
- Momentos-chave da transformação de Raquel:
- Perda da casa e abandono pelo marido Ivan.
- Traição da filha Fátima por ambição.
- Adoção de Leda e Solange após tragédia.
A queda de Raquel e o início da luta
A vida de Raquel Accioli em “Vale Tudo” desaba logo nos primeiros capítulos, quando seu marido Ivan, interpretado por Antonio Fagundes, decide vender a casa da família em Foz do Iguaçu e fugir com o dinheiro para o Rio de Janeiro. O golpe é ainda mais duro porque vem acompanhado da traição da filha Maria de Fátima, vivida por Glória Pires, que se alia ao pai em busca de uma vida de luxo, deixando a mãe sem nada. Sozinha e desamparada, Raquel enfrenta a dura realidade da “pindaíba”, termo popular que descreve a situação de quem vive com o mínimo, muitas vezes sem perspectiva de melhora imediata. Esse início dramático estabelece o tom da personagem: uma mulher forte que, mesmo diante das piores circunstâncias, não se deixa abater.
Sem recursos, Raquel toma uma decisão corajosa: abandonar a vida de dona de casa e voltar ao mercado de trabalho. Ela retoma sua profissão de esteticista, um ofício que já exercia antes do casamento, e começa a reconstruir sua vida no Rio de Janeiro. A mudança de cidade é um marco, pois a coloca frente a frente com os desafios de uma metrópole, mas também com oportunidades de recomeço. A personagem, que poderia ter sucumbido à tristeza ou à raiva, escolhe lutar, mostrando uma determinação que inspira o público da reprise em 2025. Sua história ressoa especialmente com mulheres que enfrentam situações semelhantes, equilibrando trabalho e família em tempos de crise.
O impacto emocional da traição de Fátima é outro ponto forte da trama. A filha, obcecada por ascensão social, chega ao ponto de vender a casa da família pelas costas da mãe, um ato que simboliza o rompimento definitivo entre as duas. Raquel, no entanto, não se deixa consumir pelo rancor. Sua energia é canalizada para o trabalho e, mais tarde, para a criação de Leda e Solange, filhas de sua amiga Leila, que morre tragicamente. Essa transição de vítima a protagonista de sua própria história é o que torna Raquel um ícone de superação na teledramaturgia brasileira.
Um novo propósito com Leda e Solange
Adotar Leda e Solange é o momento em que Raquel真正 vira o jogo em “Vale Tudo”. Após a morte de Leila em um acidente de carro, a personagem assume a guarda das meninas, que haviam sido criadas como suas sobrinhas postiças. A tragédia acontece em um contexto já conturbado: Leila era casada com Marco Aurélio (Reginaldo Faria), que se torna amante de Fátima, complicando ainda mais os laços familiares. Raquel, então, transforma a perda em um novo começo, acolhendo as filhas de sua amiga com um amor maternal que preenche o vazio deixado pela traição da própria filha. Esse ato de generosidade marca uma virada emocional e prática na vida da esteticista.
Leda, a mais velha, e Solange, a caçula, trazem desafios e alegrias à rotina de Raquel. Criá-las exige que ela redobre seus esforços no trabalho, mas também dá a ela um senso de propósito que vai além da sobrevivência financeira. A personagem passa a equilibrar as demandas de mãe solo com sua profissão, enfrentando longas jornadas para garantir o sustento das meninas. A relação com as filhas adotivas é construída com paciência e afeto, contrastando com o abandono que Raquel sofreu de Fátima. Esse núcleo familiar improvisado torna-se o coração da trama, mostrando como o amor pode surgir mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
A força de Raquel ao adotar Leda e Solange é um dos pontos altos da novela. Enquanto lida com a saudade de Fátima e a dor da traição, ela encontra nas meninas uma razão para seguir em frente. A interpretação de Taís Araujo na reprise de 2025 dá nova profundidade a esses momentos, com uma atuação que destaca tanto a vulnerabilidade quanto a garra da personagem. O público acompanha cada passo dessa jornada, torcendo para que Raquel consiga não apenas sobreviver, mas prosperar, em um enredo que mistura drama, superação e esperança.
Me corta o coração ver a Raquel sofrendo assim 😭💔 #ValeTudo pic.twitter.com/X7XCSrXAQr
— TV Globo 📺 (@tvglobo) April 3, 2025
O trabalho como caminho de redenção
Retomar a profissão de esteticista é a chave para a reinvenção de Raquel em “Vale Tudo”. Após anos como dona de casa, ela volta ao mercado de trabalho com uma determinação que impressiona. No Rio de Janeiro, começa em um salão modesto, atendendo clientes e reconstruindo sua independência financeira aos poucos. A escolha de uma carreira que exige habilidade manual e contato direto com pessoas reflete a personalidade prática e resiliente da personagem, que não teme “enfiar a cara no trabalho”, como descreve a trama. Esse esforço é essencial para sustentar Leda e Solange, mas também para restaurar sua autoestima após as traições sofridas.
Com o tempo, Raquel transforma sua experiência em um pequeno negócio próprio, abrindo um salão que se torna símbolo de sua vitória pessoal. A transição de empregada a empreendedora é um marco na novela, mostrando como o trabalho pode ser uma ferramenta de empoderamento. Em 1988, quando “Vale Tudo” foi ao ar pela primeira vez, essa narrativa já era inovadora ao retratar uma mulher que, mesmo abandonada, assume o controle de sua vida. Na reprise de 2025, a história ganha ainda mais peso, conectando-se com um público que valoriza protagonistas femininas fortes e independentes.
A rotina de Raquel não é fácil. Longas horas no salão, combinadas com as responsabilidades de criar duas filhas, exigem um equilíbrio que testa seus limites. Ainda assim, ela encara cada desafio com uma energia que cativa os telespectadores. A personagem prova que a redenção não vem de vitórias grandiosas, mas de pequenos passos consistentes, como conquistar clientes fiéis e garantir o pão de cada dia para sua nova família. Essa jornada laboral é o fio condutor de sua transformação, consolidando-a como um exemplo de superação na teledramaturgia.
- Etapas da reinvenção de Raquel:
- Retorno ao trabalho como esteticista.
- Abertura de um salão próprio.
- Sustento de Leda e Solange com esforço diário.
A força de Taís Araujo na reprise de 2025
Interpretar Raquel em uma edição especial de “Vale Tudo” é um marco na carreira de Taís Araujo, que assume o papel originalmente vivido por Regina Duarte em 1988. A reprise de 2025, disponível no canal Viva e no Globoplay, traz uma releitura que mantém o espírito da trama, mas com a intensidade e o carisma característicos de Taís. Sua atuação destaca a vulnerabilidade de Raquel nos momentos de perda e a força nos instantes de recomeço, oferecendo uma nova perspectiva a uma personagem clássica. A escolha da atriz para o papel reflete a intenção de atualizar a novela, conectando-a com um público contemporâneo sem perder sua essência.
A química entre Taís Araujo e o elenco, incluindo Antonio Fagundes como Ivan e Glória Pires como Fátima, dá vida às tensões familiares que impulsionam a história. A traição de Ivan e Fátima, seguida pela adoção de Leda e Solange, ganha camadas emocionais profundas na interpretação de Taís, que já é conhecida por papéis marcantes como Xica da Silva e Preta em “Da Cor do Pecado”. Na reprise, ela equilibra a dor de uma mãe traída com a esperança de uma mulher que encontra na família adotiva e no trabalho um novo sentido para viver, conquistando elogios de fãs e críticos.
A volta de “Vale Tudo” em 2025 também celebra os 36 anos de sua estreia original, quando a novela alcançou picos de 80 pontos no Ibope durante o assassinato de Odete Roitman (Beatriz Segall). A trama, que criticava a corrupção e o “jeitinho brasileiro”, continua atual, e a história de Raquel reforça essa conexão com os dias de hoje. Taís Araujo traz frescor a esse clássico, mostrando que a garra de sua personagem transcende gerações, inspirando quem assiste a enfrentar adversidades com coragem e determinação.
O legado de Vale Tudo e a mensagem de Raquel
Exibida originalmente entre maio de 1988 e janeiro de 1989, “Vale Tudo” é uma das novelas mais icônicas da TV Globo, com 204 capítulos que marcaram a história da teledramaturgia brasileira. Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a trama misturava drama familiar com uma crítica ácida à sociedade da época, culminando no mistério do assassinato de Odete Roitman, resolvido no último capítulo por Leila. A reprise em 2025, no canal Viva e no Globoplay, reacende o interesse por essa obra-prima, trazendo Raquel como um dos pilares emocionais que sustentam a narrativa.
A trajetória de Raquel reflete valores universais: resiliência, amor e trabalho duro. Abandonada pelo marido e traída pela filha, ela poderia ter se tornado uma figura amarga, mas escolhe o caminho da reconstrução. A adoção de Leda e Solange e o sucesso como esteticista são provas de que a personagem não apenas sobrevive, mas floresce em meio às dificuldades. Essa mensagem ressoa em um Brasil que, em 2025, ainda enfrenta desigualdades e crises econômicas, tornando a história de Raquel um espelho para muitos que lutam por dias melhores.
O impacto cultural de “Vale Tudo” vai além dos números de audiência. A novela influenciou gerações de autores e atores, e a personagem de Raquel, agora revisitada por Taís Araujo, reforça seu lugar como um símbolo de superação feminina. Enquanto Fátima representa a ambição desenfreada e Ivan a covardia, Raquel encarna a dignidade de quem não se curva às adversidades. Sua jornada é um lembrete de que, mesmo na “pindaíba”, é possível virar o jogo com garra e coração.
Repercussão da reprise entre os fãs
A volta de “Vale Tudo” em 2025 tem movimentado as redes sociais, com fãs celebrando a força de Raquel e a atuação de Taís Araujo. Comentários como “Raquel é o exemplo de que a gente pode cair, mas sempre levanta” e “Taís deu um show como essa mulher guerreira” dominam plataformas como X e Instagram. A adoção de Leda e Solange e a dedicação ao trabalho são os momentos mais comentados, com muitos destacando a atualidade da trama em tempos de incerteza econômica. A hashtag #RaquelValeTudo chegou aos trending topics na semana da estreia da reprise, mostrando o entusiasmo do público.
Grupos de nostalgia televisiva também organizaram maratonas para acompanhar os episódios, debatendo as escolhas de Raquel e comparando sua trajetória com a de outras protagonistas clássicas. A história de superação da personagem tem inspirado memes e reflexões, especialmente entre mulheres que se identificam com sua luta. A reprise no Globoplay, que permite assistir a qualquer hora, ampliou o alcance da novela, atraindo até quem não viu a versão original de 1988. A combinação de um elenco estelar e uma narrativa atemporal garante que “Vale Tudo” siga viva no imaginário brasileiro.
- Reações dos fãs à Raquel:
- Elogios à resiliência e ao amor pelas filhas adotivas.
- Admiração pela atuação de Taís Araujo.
- Debates sobre a atualidade da trama em 2025.
