Chuvas intensas e ventos fortes estão previstos para atingir todas as 46 cidades do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte e região bragantina até a noite desta quinta-feira, dia 10 de abril. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo na manhã de quarta-feira, 9, destacando o risco de tempestades que podem trazer impactos significativos para a população local. Com volumes de chuva que podem chegar a 50 milímetros por dia e rajadas de vento de até 60 km/h, a situação exige atenção redobrada de moradores e autoridades. A possibilidade de granizo também foi apontada, aumentando a preocupação em áreas urbanas e rurais.
O alerta abrange um período crítico que vai até as 22h de quinta-feira, com possibilidade de extensão dependendo das condições climáticas. Regiões como São José dos Campos, Taubaté, Campos do Jordão, Caraguatatuba e Bragança Paulista estão entre as afetadas, cobrindo uma extensa área do interior e litoral de São Paulo. A instabilidade é resultado de um sistema meteorológico que atua sobre o Sudeste, trazendo umidade e condições favoráveis para pancadas de chuva ao longo do dia. Além disso, o Inmet alerta para riscos como quedas de árvores, alagamentos e interrupções no fornecimento de energia elétrica, comuns em eventos desse tipo.
Nas últimas semanas, o estado de São Paulo já enfrentou variações climáticas marcantes, com calor intenso seguido por frentes frias que alteram o padrão do tempo. Agora, a chegada desse novo sistema reforça a necessidade de preparo, especialmente em locais com histórico de problemas relacionados a chuvas, como encostas e áreas ribeirinhas. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão em alerta, orientando a população a evitar situações de risco e a buscar ajuda em caso de emergência pelos números 199 e 193.
Riscos e recomendações para a população
A previsão de tempestades traz uma série de preocupações para as cidades do Vale do Paraíba e arredores. Com ventos que podem alcançar 60 km/h, há chances de danos em estruturas leves, como telhados e placas de propaganda, além da queda de galhos que podem obstruir vias ou atingir residências. O Inmet destaca que o volume de chuva esperado, entre 20 e 30 milímetros por hora, é suficiente para causar alagamentos em áreas urbanas com drenagem deficiente, um problema recorrente em municípios da região.
Outro ponto de alerta é a possibilidade de granizo, que pode comprometer plantações e causar transtornos em zonas rurais. Produtores agrícolas, especialmente nas áreas da Serra da Mantiqueira, acompanham a situação de perto, já que eventos climáticos extremos têm impacto direto na safra. Para minimizar os riscos, a recomendação é que a população evite se abrigar sob árvores durante as rajadas de vento, devido ao perigo de quedas e descargas elétricas, e mantenha distância de torres de transmissão.
Em casos de emergência, as autoridades reforçam a importância de desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, medidas que ajudam a prevenir acidentes domésticos. A preparação inclui também o monitoramento constante das condições locais, já que o alerta pode ser renovado caso o sistema meteorológico ganhe força nas próximas horas.
Impactos esperados nas 46 cidades
Diante do alerta emitido pelo Inmet, as 46 cidades abrangidas pelo aviso enfrentam um cenário de incerteza climática que pode afetar a rotina de milhares de moradores. Cidades como São José dos Campos, maior polo urbano do Vale do Paraíba, e Caraguatatuba, no Litoral Norte, possuem áreas vulneráveis a alagamentos e deslizamentos, o que torna o monitoramento essencial. Na Serra da Mantiqueira, municípios como Campos do Jordão, conhecidos pelo relevo acidentado, também estão em estado de atenção devido ao risco de movimentação de solo.
O volume de chuva previsto, que pode chegar a 50 milímetros em 24 horas, é considerado significativo para o período, especialmente após dias de calor intenso que deixaram o solo menos permeável em algumas áreas. Isso aumenta a probabilidade de enxurradas em ruas e avenidas, além de transtornos no trânsito. Em Bragança Paulista, na região bragantina, a combinação de chuva e vento pode impactar tanto a zona urbana quanto as áreas rurais, onde a agricultura é uma das bases econômicas.
Além dos efeitos imediatos, como interrupções de energia e danos materiais, há a preocupação com a segurança da população em locais de risco. Bairros próximos a rios e encostas, comuns em cidades como Taubaté e Ubatuba, demandam vigilância extra para evitar incidentes graves. A Defesa Civil já está mobilizada para atender possíveis chamados, enquanto os bombeiros se preparam para atuar em resgates ou situações de inundação.
Medidas de precaução em destaque
Para enfrentar as tempestades previstas, algumas orientações práticas foram divulgadas pelas autoridades:
- Evitar estacionar veículos perto de torres de transmissão ou placas de propaganda, que podem ser derrubadas pelos ventos;
- Não buscar abrigo sob árvores durante as rajadas, devido ao risco de quedas e raios;
- Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia sempre que possível, reduzindo o perigo de curtos-circuitos;
- Acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193) em situações de emergência, como alagamentos ou desabamentos.
Essas medidas visam garantir a segurança dos moradores e minimizar os impactos de um evento climático que, embora classificado como de “perigo potencial”, pode trazer consequências sérias em áreas mais vulneráveis.
Histórico de chuvas na região
O Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira, o Litoral Norte e a região bragantina têm um longo histórico de enfrentamento a chuvas intensas, especialmente no outono e no verão. Em abril deste ano, a chegada de uma frente fria já havia causado transtornos em diversas cidades, com registros de alagamentos em São José dos Campos e quedas de árvores em Taubaté. No Litoral Norte, Ubatuba enfrentou problemas com enxurradas que afetaram o comércio local e a mobilidade urbana.
Na Serra da Mantiqueira, Campos do Jordão é frequentemente impactada por temporais que provocam deslizamentos em suas encostas, um risco agravado pela topografia da região. Dados recentes mostram que, em anos anteriores, volumes de chuva superiores a 100 milímetros em poucos dias resultaram em interrupções de rodovias, como a SP-123, e deixaram famílias desalojadas. Já na região bragantina, Bragança Paulista tem lidado com oscilações climáticas que afetam tanto a infraestrutura urbana quanto as atividades agrícolas.
Esse contexto reforça a importância do alerta atual, que, embora indique volumes menores, pode gerar transtornos em áreas já sensibilizadas por eventos passados. A combinação de chuva, vento e granizo prevista para as próximas horas mantém as autoridades em estado de prontidão, enquanto a população se prepara para mais um episódio de instabilidade.
Previsão detalhada para quinta-feira
A quinta-feira, dia 10, promete ser o ápice da instabilidade climática na região. Durante a manhã, o céu deve permanecer nublado, com pancadas de chuva começando em alguns pontos já nas primeiras horas. A intensidade deve aumentar ao longo da tarde, quando os ventos de 40 a 60 km/h ganharão força, trazendo o risco de granizo em cidades como Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga. Temperaturas, que vinham altas nos últimos dias, devem cair ligeiramente, mas o clima abafado pode persistir devido à umidade elevada.
À noite, a tendência é de continuidade das precipitações, com possibilidade de raios e trovoadas em áreas urbanas como São José dos Campos e Taubaté. O Inmet prevê que o sistema meteorológico responsável por essa condição comece a perder força após as 22h, mas a renovação do alerta não está descartada caso a frente fria associada ao evento se desloque mais lentamente. Para o Litoral Norte, a combinação de chuva e ventos pode gerar ondas mais altas, afetando a faixa de areia em praias de Ubatuba e Ilhabela.
Moradores de áreas rurais, especialmente na Serra da Mantiqueira, devem ficar atentos às condições do solo, que pode ficar saturado com o volume acumulado. A previsão detalhada serve como base para que prefeituras e equipes de emergência ajustem suas estratégias de resposta, mantendo a população informada sobre os próximos passos.
Áreas vulneráveis sob monitoramento
Entre as 46 cidades afetadas, algumas se destacam por sua vulnerabilidade a eventos climáticos como o previsto. No Vale do Paraíba, São José dos Campos e Taubaté possuem bairros próximos a rios, como o Paraíba do Sul, que podem transbordar em caso de chuva contínua. Já no Litoral Norte, Caraguatatuba e Ubatuba têm histórico de alagamentos em áreas baixas, além de encostas suscetíveis a deslizamentos, um problema recorrente na temporada de chuvas.
Na Serra da Mantiqueira, Cunha e Campos do Jordão enfrentam riscos relacionados ao relevo íngreme, onde a saturação do solo pode desencadear movimentações de terra. A região bragantina, por sua vez, inclui cidades como Bragança Paulista e Atibaia, que combinam áreas urbanas densas com zonas rurais expostas a ventos fortes e granizo. Esses pontos críticos estão sob monitoramento constante, com equipes preparadas para atuar em caso de necessidade.
A mobilização das autoridades inclui vistorias em áreas de risco e a possibilidade de montar abrigos emergenciais para famílias que venham a ser desalojadas. O trabalho preventivo é essencial para evitar perdas materiais e, principalmente, proteger vidas em um cenário de incerteza climática que pode se agravar nas próximas horas.
Efeitos na agricultura e economia local
A previsão de chuvas intensas e granizo também acende um alerta para o setor agrícola, uma das bases econômicas das regiões afetadas. Na Serra da Mantiqueira, produtores de hortaliças e frutas, como os de Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal, temem perdas em suas plantações, já que o granizo pode danificar culturas sensíveis. O mesmo risco preocupa os agricultores da região bragantina, onde a produção de flores e frutas tropicais é significativa.
No Vale do Paraíba, cidades como Pindamonhangaba e Tremembé, que têm na agricultura familiar uma fonte de renda importante, também podem ser impactadas. Ventos fortes e chuvas intensas são capazes de derrubar árvores frutíferas e comprometer lavouras expostas, gerando prejuízos que afetam tanto os produtores quanto o abastecimento local. A possibilidade de estragos em estradas rurais dificulta ainda mais o escoamento da produção, um desafio adicional em um período de instabilidade.
Embora o alerta seja de curta duração, os efeitos econômicos podem se estender por dias, especialmente se houver danos em infraestrutura ou interrupções prolongadas de energia. A combinação de fatores climáticos adversos mantém o setor em suspense, enquanto os moradores se organizam para enfrentar os impactos diretos e indiretos do temporal.
Preparativos das autoridades e serviços
Com a proximidade do pico das tempestades, as prefeituras das 46 cidades estão em contato com a Defesa Civil estadual para coordenar ações de resposta. Em São José dos Campos, equipes de manutenção já realizam a limpeza de bueiros e canais para reduzir o risco de alagamentos, enquanto em Taubaté a atenção se volta para os bairros ribeirinhos. No Litoral Norte, Caraguatatuba e Ubatuba reforçam o monitoramento de encostas e a comunicação com moradores de áreas vulneráveis.
O Corpo de Bombeiros mantém viaturas e equipes de resgate preparadas para atuar em situações como inundações ou quedas de árvores, enquanto a Defesa Civil realiza vistorias preventivas em pontos críticos. Em cidades turísticas como Campos do Jordão e Ilhabela, há um esforço adicional para informar visitantes sobre os riscos, já que o período de outono costuma atrair viajantes em busca de temperaturas amenas.
A rede elétrica, frequentemente afetada por ventos e raios, também está no radar das concessionárias, que prometem equipes de plantão para restabelecer o fornecimento em caso de interrupções. A soma dessas ações reflete a gravidade do alerta e a necessidade de um trabalho conjunto para minimizar os transtornos esperados até o fim de quinta-feira.
Cuidados essenciais durante o temporal
Durante as próximas horas, a população das regiões afetadas deve adotar cuidados específicos para garantir sua segurança. Além de evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios, é importante acompanhar as atualizações meteorológicas locais e seguir as orientações das autoridades. Em caso de chuva intensa, deslocamentos desnecessários devem ser evitados, especialmente em vias sujeitas a alagamentos.
Algumas dicas práticas incluem:
- Manter distância de objetos metálicos expostos, que podem atrair raios;
- Guardar itens soltos em quintais, como móveis ou ferramentas, que podem ser arrastados pelo vento;
- Verificar telhados e calhas para evitar infiltrações ou danos estruturais;
- Ter à mão lanternas e baterias carregadas em caso de falta de energia.
Esses cuidados, aliados à preparação das autoridades, são fundamentais para atravessar o período de instabilidade sem incidentes graves.
Cronograma das condições climáticas
O alerta do Inmet estabelece um período definido de atenção para as 46 cidades:
- Quarta-feira, 9 de abril: Emissão do alerta e início de chuvas leves em algumas áreas;
- Quinta-feira, 10 de abril (manhã): Pancadas de chuva mais intensas e ventos moderados;
- Quinta-feira, 10 de abril (tarde e noite): Pico das tempestades, com risco de granizo e rajadas de até 60 km/h;
- Após 22h de quinta-feira: Possível redução da instabilidade, com chance de renovação do alerta.
Esse cronograma orienta tanto a população quanto os serviços de emergência sobre os momentos mais críticos do evento climático.
Alerta em perspectiva regional
O sistema meteorológico que afeta o Vale do Paraíba e arredores também influencia outras partes do Sudeste, como o interior de São Paulo, o sul de Minas Gerais e o estado do Rio de Janeiro. No Paraná, áreas próximas à divisa com São Paulo também estão sob aviso de tempestade, com condições semelhantes de chuva e vento. Essa abrangência reflete a força da frente fria que avança pela região, trazendo umidade do oceano e instabilidade generalizada.
Em São Paulo, a capital e cidades como Campinas e Sorocaba podem registrar pancadas isoladas, mas o foco de maior intensidade permanece nas regiões do Vale, Serra, Litoral Norte e bragantina. A interação entre o calor acumulado nos últimos dias e a chegada do sistema frio cria o ambiente perfeito para trovoadas e precipitações volumosas, um padrão típico do outono na região.
A perspectiva regional amplia a compreensão do evento, mostrando que as 46 cidades fazem parte de um cenário climático mais amplo, mas com características locais que exigem respostas específicas. A combinação de fatores meteorológicos mantém o alerta como prioridade para as próximas horas.

Chuvas intensas e ventos fortes estão previstos para atingir todas as 46 cidades do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte e região bragantina até a noite desta quinta-feira, dia 10 de abril. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo na manhã de quarta-feira, 9, destacando o risco de tempestades que podem trazer impactos significativos para a população local. Com volumes de chuva que podem chegar a 50 milímetros por dia e rajadas de vento de até 60 km/h, a situação exige atenção redobrada de moradores e autoridades. A possibilidade de granizo também foi apontada, aumentando a preocupação em áreas urbanas e rurais.
O alerta abrange um período crítico que vai até as 22h de quinta-feira, com possibilidade de extensão dependendo das condições climáticas. Regiões como São José dos Campos, Taubaté, Campos do Jordão, Caraguatatuba e Bragança Paulista estão entre as afetadas, cobrindo uma extensa área do interior e litoral de São Paulo. A instabilidade é resultado de um sistema meteorológico que atua sobre o Sudeste, trazendo umidade e condições favoráveis para pancadas de chuva ao longo do dia. Além disso, o Inmet alerta para riscos como quedas de árvores, alagamentos e interrupções no fornecimento de energia elétrica, comuns em eventos desse tipo.
Nas últimas semanas, o estado de São Paulo já enfrentou variações climáticas marcantes, com calor intenso seguido por frentes frias que alteram o padrão do tempo. Agora, a chegada desse novo sistema reforça a necessidade de preparo, especialmente em locais com histórico de problemas relacionados a chuvas, como encostas e áreas ribeirinhas. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão em alerta, orientando a população a evitar situações de risco e a buscar ajuda em caso de emergência pelos números 199 e 193.
Riscos e recomendações para a população
A previsão de tempestades traz uma série de preocupações para as cidades do Vale do Paraíba e arredores. Com ventos que podem alcançar 60 km/h, há chances de danos em estruturas leves, como telhados e placas de propaganda, além da queda de galhos que podem obstruir vias ou atingir residências. O Inmet destaca que o volume de chuva esperado, entre 20 e 30 milímetros por hora, é suficiente para causar alagamentos em áreas urbanas com drenagem deficiente, um problema recorrente em municípios da região.
Outro ponto de alerta é a possibilidade de granizo, que pode comprometer plantações e causar transtornos em zonas rurais. Produtores agrícolas, especialmente nas áreas da Serra da Mantiqueira, acompanham a situação de perto, já que eventos climáticos extremos têm impacto direto na safra. Para minimizar os riscos, a recomendação é que a população evite se abrigar sob árvores durante as rajadas de vento, devido ao perigo de quedas e descargas elétricas, e mantenha distância de torres de transmissão.
Em casos de emergência, as autoridades reforçam a importância de desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, medidas que ajudam a prevenir acidentes domésticos. A preparação inclui também o monitoramento constante das condições locais, já que o alerta pode ser renovado caso o sistema meteorológico ganhe força nas próximas horas.
Impactos esperados nas 46 cidades
Diante do alerta emitido pelo Inmet, as 46 cidades abrangidas pelo aviso enfrentam um cenário de incerteza climática que pode afetar a rotina de milhares de moradores. Cidades como São José dos Campos, maior polo urbano do Vale do Paraíba, e Caraguatatuba, no Litoral Norte, possuem áreas vulneráveis a alagamentos e deslizamentos, o que torna o monitoramento essencial. Na Serra da Mantiqueira, municípios como Campos do Jordão, conhecidos pelo relevo acidentado, também estão em estado de atenção devido ao risco de movimentação de solo.
O volume de chuva previsto, que pode chegar a 50 milímetros em 24 horas, é considerado significativo para o período, especialmente após dias de calor intenso que deixaram o solo menos permeável em algumas áreas. Isso aumenta a probabilidade de enxurradas em ruas e avenidas, além de transtornos no trânsito. Em Bragança Paulista, na região bragantina, a combinação de chuva e vento pode impactar tanto a zona urbana quanto as áreas rurais, onde a agricultura é uma das bases econômicas.
Além dos efeitos imediatos, como interrupções de energia e danos materiais, há a preocupação com a segurança da população em locais de risco. Bairros próximos a rios e encostas, comuns em cidades como Taubaté e Ubatuba, demandam vigilância extra para evitar incidentes graves. A Defesa Civil já está mobilizada para atender possíveis chamados, enquanto os bombeiros se preparam para atuar em resgates ou situações de inundação.
Medidas de precaução em destaque
Para enfrentar as tempestades previstas, algumas orientações práticas foram divulgadas pelas autoridades:
- Evitar estacionar veículos perto de torres de transmissão ou placas de propaganda, que podem ser derrubadas pelos ventos;
- Não buscar abrigo sob árvores durante as rajadas, devido ao risco de quedas e raios;
- Desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia sempre que possível, reduzindo o perigo de curtos-circuitos;
- Acionar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193) em situações de emergência, como alagamentos ou desabamentos.
Essas medidas visam garantir a segurança dos moradores e minimizar os impactos de um evento climático que, embora classificado como de “perigo potencial”, pode trazer consequências sérias em áreas mais vulneráveis.
Histórico de chuvas na região
O Vale do Paraíba, a Serra da Mantiqueira, o Litoral Norte e a região bragantina têm um longo histórico de enfrentamento a chuvas intensas, especialmente no outono e no verão. Em abril deste ano, a chegada de uma frente fria já havia causado transtornos em diversas cidades, com registros de alagamentos em São José dos Campos e quedas de árvores em Taubaté. No Litoral Norte, Ubatuba enfrentou problemas com enxurradas que afetaram o comércio local e a mobilidade urbana.
Na Serra da Mantiqueira, Campos do Jordão é frequentemente impactada por temporais que provocam deslizamentos em suas encostas, um risco agravado pela topografia da região. Dados recentes mostram que, em anos anteriores, volumes de chuva superiores a 100 milímetros em poucos dias resultaram em interrupções de rodovias, como a SP-123, e deixaram famílias desalojadas. Já na região bragantina, Bragança Paulista tem lidado com oscilações climáticas que afetam tanto a infraestrutura urbana quanto as atividades agrícolas.
Esse contexto reforça a importância do alerta atual, que, embora indique volumes menores, pode gerar transtornos em áreas já sensibilizadas por eventos passados. A combinação de chuva, vento e granizo prevista para as próximas horas mantém as autoridades em estado de prontidão, enquanto a população se prepara para mais um episódio de instabilidade.
Previsão detalhada para quinta-feira
A quinta-feira, dia 10, promete ser o ápice da instabilidade climática na região. Durante a manhã, o céu deve permanecer nublado, com pancadas de chuva começando em alguns pontos já nas primeiras horas. A intensidade deve aumentar ao longo da tarde, quando os ventos de 40 a 60 km/h ganharão força, trazendo o risco de granizo em cidades como Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga. Temperaturas, que vinham altas nos últimos dias, devem cair ligeiramente, mas o clima abafado pode persistir devido à umidade elevada.
À noite, a tendência é de continuidade das precipitações, com possibilidade de raios e trovoadas em áreas urbanas como São José dos Campos e Taubaté. O Inmet prevê que o sistema meteorológico responsável por essa condição comece a perder força após as 22h, mas a renovação do alerta não está descartada caso a frente fria associada ao evento se desloque mais lentamente. Para o Litoral Norte, a combinação de chuva e ventos pode gerar ondas mais altas, afetando a faixa de areia em praias de Ubatuba e Ilhabela.
Moradores de áreas rurais, especialmente na Serra da Mantiqueira, devem ficar atentos às condições do solo, que pode ficar saturado com o volume acumulado. A previsão detalhada serve como base para que prefeituras e equipes de emergência ajustem suas estratégias de resposta, mantendo a população informada sobre os próximos passos.
Áreas vulneráveis sob monitoramento
Entre as 46 cidades afetadas, algumas se destacam por sua vulnerabilidade a eventos climáticos como o previsto. No Vale do Paraíba, São José dos Campos e Taubaté possuem bairros próximos a rios, como o Paraíba do Sul, que podem transbordar em caso de chuva contínua. Já no Litoral Norte, Caraguatatuba e Ubatuba têm histórico de alagamentos em áreas baixas, além de encostas suscetíveis a deslizamentos, um problema recorrente na temporada de chuvas.
Na Serra da Mantiqueira, Cunha e Campos do Jordão enfrentam riscos relacionados ao relevo íngreme, onde a saturação do solo pode desencadear movimentações de terra. A região bragantina, por sua vez, inclui cidades como Bragança Paulista e Atibaia, que combinam áreas urbanas densas com zonas rurais expostas a ventos fortes e granizo. Esses pontos críticos estão sob monitoramento constante, com equipes preparadas para atuar em caso de necessidade.
A mobilização das autoridades inclui vistorias em áreas de risco e a possibilidade de montar abrigos emergenciais para famílias que venham a ser desalojadas. O trabalho preventivo é essencial para evitar perdas materiais e, principalmente, proteger vidas em um cenário de incerteza climática que pode se agravar nas próximas horas.
Efeitos na agricultura e economia local
A previsão de chuvas intensas e granizo também acende um alerta para o setor agrícola, uma das bases econômicas das regiões afetadas. Na Serra da Mantiqueira, produtores de hortaliças e frutas, como os de Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal, temem perdas em suas plantações, já que o granizo pode danificar culturas sensíveis. O mesmo risco preocupa os agricultores da região bragantina, onde a produção de flores e frutas tropicais é significativa.
No Vale do Paraíba, cidades como Pindamonhangaba e Tremembé, que têm na agricultura familiar uma fonte de renda importante, também podem ser impactadas. Ventos fortes e chuvas intensas são capazes de derrubar árvores frutíferas e comprometer lavouras expostas, gerando prejuízos que afetam tanto os produtores quanto o abastecimento local. A possibilidade de estragos em estradas rurais dificulta ainda mais o escoamento da produção, um desafio adicional em um período de instabilidade.
Embora o alerta seja de curta duração, os efeitos econômicos podem se estender por dias, especialmente se houver danos em infraestrutura ou interrupções prolongadas de energia. A combinação de fatores climáticos adversos mantém o setor em suspense, enquanto os moradores se organizam para enfrentar os impactos diretos e indiretos do temporal.
Preparativos das autoridades e serviços
Com a proximidade do pico das tempestades, as prefeituras das 46 cidades estão em contato com a Defesa Civil estadual para coordenar ações de resposta. Em São José dos Campos, equipes de manutenção já realizam a limpeza de bueiros e canais para reduzir o risco de alagamentos, enquanto em Taubaté a atenção se volta para os bairros ribeirinhos. No Litoral Norte, Caraguatatuba e Ubatuba reforçam o monitoramento de encostas e a comunicação com moradores de áreas vulneráveis.
O Corpo de Bombeiros mantém viaturas e equipes de resgate preparadas para atuar em situações como inundações ou quedas de árvores, enquanto a Defesa Civil realiza vistorias preventivas em pontos críticos. Em cidades turísticas como Campos do Jordão e Ilhabela, há um esforço adicional para informar visitantes sobre os riscos, já que o período de outono costuma atrair viajantes em busca de temperaturas amenas.
A rede elétrica, frequentemente afetada por ventos e raios, também está no radar das concessionárias, que prometem equipes de plantão para restabelecer o fornecimento em caso de interrupções. A soma dessas ações reflete a gravidade do alerta e a necessidade de um trabalho conjunto para minimizar os transtornos esperados até o fim de quinta-feira.
Cuidados essenciais durante o temporal
Durante as próximas horas, a população das regiões afetadas deve adotar cuidados específicos para garantir sua segurança. Além de evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios, é importante acompanhar as atualizações meteorológicas locais e seguir as orientações das autoridades. Em caso de chuva intensa, deslocamentos desnecessários devem ser evitados, especialmente em vias sujeitas a alagamentos.
Algumas dicas práticas incluem:
- Manter distância de objetos metálicos expostos, que podem atrair raios;
- Guardar itens soltos em quintais, como móveis ou ferramentas, que podem ser arrastados pelo vento;
- Verificar telhados e calhas para evitar infiltrações ou danos estruturais;
- Ter à mão lanternas e baterias carregadas em caso de falta de energia.
Esses cuidados, aliados à preparação das autoridades, são fundamentais para atravessar o período de instabilidade sem incidentes graves.
Cronograma das condições climáticas
O alerta do Inmet estabelece um período definido de atenção para as 46 cidades:
- Quarta-feira, 9 de abril: Emissão do alerta e início de chuvas leves em algumas áreas;
- Quinta-feira, 10 de abril (manhã): Pancadas de chuva mais intensas e ventos moderados;
- Quinta-feira, 10 de abril (tarde e noite): Pico das tempestades, com risco de granizo e rajadas de até 60 km/h;
- Após 22h de quinta-feira: Possível redução da instabilidade, com chance de renovação do alerta.
Esse cronograma orienta tanto a população quanto os serviços de emergência sobre os momentos mais críticos do evento climático.
Alerta em perspectiva regional
O sistema meteorológico que afeta o Vale do Paraíba e arredores também influencia outras partes do Sudeste, como o interior de São Paulo, o sul de Minas Gerais e o estado do Rio de Janeiro. No Paraná, áreas próximas à divisa com São Paulo também estão sob aviso de tempestade, com condições semelhantes de chuva e vento. Essa abrangência reflete a força da frente fria que avança pela região, trazendo umidade do oceano e instabilidade generalizada.
Em São Paulo, a capital e cidades como Campinas e Sorocaba podem registrar pancadas isoladas, mas o foco de maior intensidade permanece nas regiões do Vale, Serra, Litoral Norte e bragantina. A interação entre o calor acumulado nos últimos dias e a chegada do sistema frio cria o ambiente perfeito para trovoadas e precipitações volumosas, um padrão típico do outono na região.
A perspectiva regional amplia a compreensão do evento, mostrando que as 46 cidades fazem parte de um cenário climático mais amplo, mas com características locais que exigem respostas específicas. A combinação de fatores meteorológicos mantém o alerta como prioridade para as próximas horas.
