A partir da próxima terça-feira, 15 de abril, trabalhadores nascidos em março e abril terão acesso ao terceiro lote do abono salarial PIS/PASEP, referente ao ano-base 2023. O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que mais de R$ 2,3 bilhões serão distribuídos a cerca de dois milhões de beneficiários em todo o país. O pagamento, que segue um calendário unificado pelo mês de nascimento, é uma oportunidade para quem atuou formalmente em 2023 complementar a renda, com valores que variam de R$ 127 a R$ 1.518, dependendo do tempo trabalhado. A consulta já está liberada, e os saques podem ser realizados até o dia 29 de dezembro deste ano.
Esse benefício, garantido anualmente a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, é administrado pela Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, e pelo Banco do Brasil, para o PASEP. Para ter direito, é preciso ter trabalhado ao menos 30 dias com carteira assinada em 2023, recebido até dois salários mínimos mensais (R$ 2.640 à época) e estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos. Os dados do empregado também precisam ter sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais ou no eSocial.
Já disponível, a consulta ao terceiro lote permite que os beneficiários confirmem valores, datas de pagamento e o banco responsável pelo depósito. Ferramentas como o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o portal Gov.br e a Central Alô Trabalho, pelo número 158, facilitam o acesso às informações. O cronograma de pagamentos, iniciado em fevereiro, segue até agosto, mas o prazo para retirada dos valores se estende até o final do ano, oferecendo flexibilidade aos trabalhadores.
- Nascidos em janeiro: pagamento em 17 de fevereiro
- Nascidos em fevereiro: pagamento em 17 de março
- Nascidos em março e abril: pagamento em 15 de abril
- Nascidos em maio e junho: pagamento em 15 de maio
- Nascidos em julho e agosto: pagamento em 16 de junho
- Nascidos em setembro e outubro: pagamento em 15 de julho
- Nascidos em novembro e dezembro: pagamento em 15 de agosto
Quem tem direito ao abono salarial?
Elegibilidade ao PIS/PASEP exige critérios específicos que determinam quem pode receber o benefício. Trabalhadores da iniciativa privada ou servidores públicos que atuaram formalmente por, no mínimo, 30 dias em 2023, consecutivos ou não, estão entre os contemplados. Além disso, a remuneração média mensal no período não pode ter ultrapassado dois salários mínimos, valor que, em 2023, correspondia a R$ 2.640. Outro requisito é estar cadastrado no programa PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, contados a partir do primeiro vínculo formal.
Para garantir o pagamento, os empregadores devem ter informado corretamente os dados dos funcionários na RAIS ou no eSocial, sistemas que consolidam informações trabalhistas. Aproximadamente 24,4 milhões de trabalhadores devem ser beneficiados ao longo de 2025, com um investimento total estimado em R$ 30,7 bilhões. Em fevereiro, primeiro mês de pagamento, cerca de 2 milhões de pessoas nascidas em janeiro receberam R$ 2,3 bilhões, número que se repete agora no terceiro lote, contemplando os nascidos em março e abril.
O valor do abono é calculado com base no tempo de serviço no ano-base. Quem trabalhou os 12 meses completos de 2023 recebe o valor integral de um salário mínimo vigente em 2025, fixado em R$ 1.518. Para períodos menores, o cálculo é proporcional: divide-se o salário mínimo por 12 (R$ 126,50 por mês) e multiplica-se pelo número de meses trabalhados. Assim, quem atuou por seis meses, por exemplo, terá direito a R$ 759.
Passo a passo para consultar o benefício
Acessar as informações sobre o PIS/PASEP tornou-se mais simples com o avanço das plataformas digitais. Os trabalhadores podem verificar se têm direito ao abono, além de conferir valores e datas de pagamento, por meio de canais oficiais. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital é uma das opções mais práticas, disponível para download em smartphones Android e iOS. Após atualizar o app, basta acessar a aba “Benefícios”, selecionar “Abono Salarial” e clicar em “Pagamentos” para visualizar os detalhes.
Outra alternativa é o portal Gov.br, que centraliza serviços públicos e permite consulta semelhante com login via CPF. Para quem prefere atendimento telefônico, a Central Alô Trabalho, no número 158, funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, com ligação gratuita. As Superintendências Regionais do Trabalho também oferecem suporte presencial, ampliando as opções para os beneficiários.
Vale destacar que trabalhadores do setor privado podem usar os aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem para consultar o PIS. Já os servidores públicos têm acesso às informações do PASEP pelo site do Banco do Brasil ou pela central de atendimento nos números 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-729-0001 (demais localidades). Essas ferramentas garantem agilidade e segurança na verificação do benefício.

Como funciona o pagamento do PIS/PASEP?
Os depósitos do abono salarial seguem regras distintas dependendo do perfil do trabalhador. Para o PIS, voltado à iniciativa privada, a Caixa Econômica Federal realiza os pagamentos prioritariamente por crédito em conta corrente, poupança ou conta digital, caso o beneficiário já seja cliente do banco. Quem não possui conta pode sacar o valor em agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento, utilizando o Cartão Cidadão e a senha cadastrada. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentação do dinheiro, inclusive via PIX.
No caso do PASEP, direcionado a servidores públicos, o Banco do Brasil efetua o crédito automático em conta para correntistas. Para os demais, o saque pode ser feito presencialmente nas agências, mediante apresentação de documento de identificação, ou por transferência via TED para outra instituição bancária. Ambos os sistemas buscam facilitar o acesso ao benefício, que estará disponível até 29 de dezembro.
O calendário unificado, instituído pela Resolução do CODEFAT nº 1.011, foi adotado desde 2024 e mantido em 2025, organiza os pagamentos pelo mês de nascimento, independentemente de o trabalhador ser da iniciativa privada ou do setor público. Isso trouxe maior clareza e previsibilidade ao processo, beneficiando cerca de 25,8 milhões de pessoas neste ano, segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Emprego.
- PIS: pago pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores do setor privado
- PASEP: pago pelo Banco do Brasil para servidores públicos
- Valor máximo: R$ 1.518 para quem trabalhou 12 meses em 2023
- Prazo final para saque: 29 de dezembro de 2025
Valores do abono: como calcular quanto você recebe
Determinar o valor exato do PIS/PASEP exige um cálculo simples, mas que depende diretamente do tempo de trabalho em 2023. O salário mínimo de 2025, fixado em R$ 1.518, serve como base. Dividindo esse montante por 12 meses, chega-se a R$ 126,50 por mês trabalhado. Assim, quem atuou formalmente por apenas um mês recebe R$ 127 (valor arredondado), enquanto quem completou o ano inteiro tem direito ao total de R$ 1.518. Períodos iguais ou superiores a 15 dias contam como um mês cheio.
Por exemplo, um trabalhador que esteve empregado por oito meses em 2023 terá direito a R$ 1.012 (8 x R$ 126,50). Já quem trabalhou três meses receberá R$ 379,50. Essa proporcionalidade garante que o benefício reflita o esforço de cada profissional no ano-base, atendendo ao objetivo de complementar a renda de quem ganha até dois salários mínimos mensais. Em 2024, cerca de R$ 27 bilhões foram pagos a 25,6 milhões de trabalhadores, e a expectativa para 2025 é superar esse montante.
O programa, instituído pela Lei nº 7.998/90, utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custear os pagamentos. Além do abono, o PIS/PASEP financia iniciativas como o seguro-desemprego, reforçando seu papel na proteção social. No entanto, mudanças propostas para 2026 podem alterar as regras de elegibilidade, como a limitação fixa de renda a R$ 2.640, corrigida pelo INPC, o que pode excluir parte dos beneficiários atuais.
Impacto econômico do PIS/PASEP em 2025
A liberação de mais de R$ 30,7 bilhões ao longo de 2025 deve movimentar a economia brasileira, especialmente em regiões onde a renda média é mais baixa. Com cerca de 24,4 milhões de trabalhadores beneficiados, o abono salarial funciona como um complemento financeiro importante, muitas vezes comparado a um “13º salário extra”. Em fevereiro, primeiro mês de pagamento, R$ 2,3 bilhões foram injetados no mercado, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores do setor privado e 163 mil servidores públicos.
Esse montante, distribuído gradualmente até agosto, estimula o consumo e aquece setores como comércio e serviços. Em Araguari, Minas Gerais, por exemplo, trabalhadores locais já planejam usar o dinheiro para quitar dívidas ou investir em necessidades básicas, como alimentação e transporte. A Dataprev, responsável pelo processamento dos dados, atualizou o sistema este ano, garantindo maior agilidade e confiabilidade na entrega do benefício.
No entanto, nem todos os valores liberados chegam aos beneficiários no prazo inicial. Em 2024, cerca de 239 mil trabalhadores deixaram de sacar R$ 218,9 milhões até o fim do calendário. Para evitar perdas, o Ministério do Trabalho reforça a importância de consultar o benefício e respeitar o prazo de 29 de dezembro. Quem não retirar o dinheiro dentro do período pode solicitar reemissão em unidades do Ministério ou por e-mail, mediante apresentação de documentos.
Mudanças previstas para 2026
Alterações nas regras do PIS/PASEP estão no horizonte, com impactos previstos a partir de 2026. O governo federal enviou ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere limitar o acesso ao abono a trabalhadores com renda média de até R$ 2.640, valor fixo baseado em 2023. Esse teto será corrigido anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até atingir, de forma escalonada, 1,5 salário mínimo em 2035.
A medida, parte de um pacote fiscal anunciado em novembro de 2024, visa reduzir gastos públicos. O impacto estimado é de R$ 100 milhões em 2025, subindo para R$ 600 milhões em 2026 e alcançando R$ 6,7 bilhões em 2030. Isso pode excluir milhares de trabalhadores que hoje se enquadram nos critérios, especialmente aqueles cujos salários aumentam com o reajuste anual do mínimo. A proposta ainda tramita no Legislativo, mas já gera debates sobre seus efeitos na distribuição de renda.
Enquanto as mudanças não entram em vigor, o calendário de 2025 segue as regras atuais, beneficiando quem trabalhou formalmente em 2023. A expectativa é que o terceiro lote, liberado em 15 de abril, repita o sucesso dos anteriores, alcançando mais de dois milhões de pessoas. A consulta prévia, disponível desde o início do mês, é essencial para evitar atrasos ou perdas.
Formas de sacar o abono salarial
Retirar o dinheiro do PIS/PASEP é um processo simples, mas varia conforme o banco responsável. Para o PIS, a Caixa Econômica Federal prioriza o crédito automático em contas correntes, poupanças ou digitais de seus clientes. Quem não tem conta pode usar o Cartão Cidadão em terminais de autoatendimento, lotéricas ou agências, desde que apresente a senha cadastrada. O aplicativo Caixa Tem também permite transferências rápidas, como via PIX, ampliando as opções de acesso.
Servidores públicos, beneficiários do PASEP, recebem o valor diretamente em conta no Banco do Brasil, caso sejam correntistas. Para os demais, o saque exige comparecimento a uma agência com documento oficial ou transferência para outro banco via TED. Em ambos os casos, o prazo limite é 29 de dezembro, e os trabalhadores devem ficar atentos às datas para não perder o benefício.
A facilidade de saque reflete o esforço do governo em modernizar o programa. Em 2025, a expectativa é que a maioria dos pagamentos seja feita por canais digitais, reduzindo filas e agilizando o processo. Para quem enfrenta dificuldades, a Central Alô Trabalho (158) e as Superintendências Regionais oferecem suporte adicional.
Benefícios do programa para os trabalhadores
O abono salarial vai além de um simples depósito anual, funcionando como um suporte financeiro essencial para milhões de brasileiros. Para trabalhadores de baixa renda, o valor extra ajuda a cobrir despesas básicas, como contas domésticas, transporte ou educação dos filhos. Em cidades menores, como Araguari, o impacto é ainda mais visível, com o dinheiro circulando diretamente no comércio local.
Além disso, o PIS/PASEP incentiva a formalização do trabalho, já que apenas quem tem carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base pode acessá-lo. Isso fortalece a arrecadação do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que sustenta o programa e outras políticas sociais, como o seguro-desemprego. Em 2025, o alcance estimado de 24,4 milhões de beneficiários reforça sua relevância no cenário econômico.
O programa também oferece flexibilidade, já que os valores ficam disponíveis por quase um ano, até o fim de dezembro. Isso permite que os trabalhadores planejem o uso do dinheiro, seja para emergências ou investimentos pessoais. No terceiro lote, por exemplo, os nascidos em março e abril terão mais de oito meses para decidir como aplicar os recursos.
Calendário completo de pagamentos
O cronograma do PIS/PASEP 2025 organiza os depósitos por mês de nascimento, garantindo um fluxo contínuo de pagamentos. Começando em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro, o calendário segue até 15 de agosto, quando os nascidos em novembro e dezembro recebem o último lote. O terceiro lote, liberado em 15 de abril, marca a continuidade do processo, alcançando quem nasceu em março e abril.
Abaixo, as datas completas para cada grupo:
- 17 de fevereiro: nascidos em janeiro
- 17 de março: nascidos em fevereiro
- 15 de abril: nascidos em março e abril
- 15 de maio: nascidos em maio e junho
- 16 de junho: nascidos em julho e agosto
- 15 de julho: nascidos em setembro e outubro
- 15 de agosto: nascidos em novembro e dezembro
Esse formato unificado, adotado desde o ano passado, simplifica o acompanhamento e evita confusões entre PIS e PASEP. Todos os valores, independentemente do lote, podem ser sacados até 29 de dezembro, prazo final estipulado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Dicas para não perder o benefício
Garantir o recebimento do PIS/PASEP exige atenção a alguns detalhes práticos. Primeiro, é fundamental verificar se o empregador informou os dados corretamente na RAIS ou no eSocial, já que erros podem impedir o pagamento. Caso o valor não seja liberado na data prevista, o trabalhador deve contatar a empresa ou buscar orientação nas Superintendências Regionais do Trabalho.
Consultar o benefício com antecedência é outra medida importante. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital e o portal Gov.br permitem checar a situação desde 5 de fevereiro, enquanto a Central Alô Trabalho (158) oferece suporte telefônico. Para quem já recebeu em anos anteriores, atualizar os aplicativos e confirmar os dados bancários evita atrasos no depósito.
Por fim, respeitar o prazo de saque é essencial. Em 2024, mais de R$ 218 milhões deixaram de ser retirados por 239 mil trabalhadores, um prejuízo que poderia ter sido evitado. Planejar a retirada até 29 de dezembro e usar canais digitais ou presenciais, conforme a necessidade, assegura que o dinheiro chegue às mãos de quem tem direito.
Volume de pagamentos no terceiro lote
O terceiro lote do PIS/PASEP, liberado em 15 de abril, mantém o padrão dos anteriores em volume e alcance. Mais de dois milhões de trabalhadores, entre iniciativa privada e setor público, terão acesso a R$ 2,3 bilhões, valor semelhante ao pago em fevereiro e março. A divisão reflete a proporção de beneficiários: cerca de 1,8 milhão recebem o PIS pela Caixa, enquanto 163 mil acessam o PASEP pelo Banco do Brasil.
Esse montante reforça o peso do programa na economia nacional, especialmente em um contexto de recuperação pós-pandemia. Cada trabalhador recebe, em média, entre R$ 500 e R$ 1.000, dependendo do tempo de serviço em 2023, o que torna o abono uma fonte significativa de renda extra. A expectativa é que os próximos lotes mantenham essa média, totalizando os R$ 30,7 bilhões previstos para o ano.
A liberação gradual, mês a mês, evita sobrecarga nos sistemas bancários e permite que os beneficiários organizem suas finanças. Em cidades como Araguari, onde o custo de vida é mais baixo, esses valores fazem diferença no orçamento familiar, seja para pagar contas ou investir em melhorias no dia a dia.

A partir da próxima terça-feira, 15 de abril, trabalhadores nascidos em março e abril terão acesso ao terceiro lote do abono salarial PIS/PASEP, referente ao ano-base 2023. O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que mais de R$ 2,3 bilhões serão distribuídos a cerca de dois milhões de beneficiários em todo o país. O pagamento, que segue um calendário unificado pelo mês de nascimento, é uma oportunidade para quem atuou formalmente em 2023 complementar a renda, com valores que variam de R$ 127 a R$ 1.518, dependendo do tempo trabalhado. A consulta já está liberada, e os saques podem ser realizados até o dia 29 de dezembro deste ano.
Esse benefício, garantido anualmente a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos, é administrado pela Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, e pelo Banco do Brasil, para o PASEP. Para ter direito, é preciso ter trabalhado ao menos 30 dias com carteira assinada em 2023, recebido até dois salários mínimos mensais (R$ 2.640 à época) e estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos. Os dados do empregado também precisam ter sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais ou no eSocial.
Já disponível, a consulta ao terceiro lote permite que os beneficiários confirmem valores, datas de pagamento e o banco responsável pelo depósito. Ferramentas como o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o portal Gov.br e a Central Alô Trabalho, pelo número 158, facilitam o acesso às informações. O cronograma de pagamentos, iniciado em fevereiro, segue até agosto, mas o prazo para retirada dos valores se estende até o final do ano, oferecendo flexibilidade aos trabalhadores.
- Nascidos em janeiro: pagamento em 17 de fevereiro
- Nascidos em fevereiro: pagamento em 17 de março
- Nascidos em março e abril: pagamento em 15 de abril
- Nascidos em maio e junho: pagamento em 15 de maio
- Nascidos em julho e agosto: pagamento em 16 de junho
- Nascidos em setembro e outubro: pagamento em 15 de julho
- Nascidos em novembro e dezembro: pagamento em 15 de agosto
Quem tem direito ao abono salarial?
Elegibilidade ao PIS/PASEP exige critérios específicos que determinam quem pode receber o benefício. Trabalhadores da iniciativa privada ou servidores públicos que atuaram formalmente por, no mínimo, 30 dias em 2023, consecutivos ou não, estão entre os contemplados. Além disso, a remuneração média mensal no período não pode ter ultrapassado dois salários mínimos, valor que, em 2023, correspondia a R$ 2.640. Outro requisito é estar cadastrado no programa PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, contados a partir do primeiro vínculo formal.
Para garantir o pagamento, os empregadores devem ter informado corretamente os dados dos funcionários na RAIS ou no eSocial, sistemas que consolidam informações trabalhistas. Aproximadamente 24,4 milhões de trabalhadores devem ser beneficiados ao longo de 2025, com um investimento total estimado em R$ 30,7 bilhões. Em fevereiro, primeiro mês de pagamento, cerca de 2 milhões de pessoas nascidas em janeiro receberam R$ 2,3 bilhões, número que se repete agora no terceiro lote, contemplando os nascidos em março e abril.
O valor do abono é calculado com base no tempo de serviço no ano-base. Quem trabalhou os 12 meses completos de 2023 recebe o valor integral de um salário mínimo vigente em 2025, fixado em R$ 1.518. Para períodos menores, o cálculo é proporcional: divide-se o salário mínimo por 12 (R$ 126,50 por mês) e multiplica-se pelo número de meses trabalhados. Assim, quem atuou por seis meses, por exemplo, terá direito a R$ 759.
Passo a passo para consultar o benefício
Acessar as informações sobre o PIS/PASEP tornou-se mais simples com o avanço das plataformas digitais. Os trabalhadores podem verificar se têm direito ao abono, além de conferir valores e datas de pagamento, por meio de canais oficiais. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital é uma das opções mais práticas, disponível para download em smartphones Android e iOS. Após atualizar o app, basta acessar a aba “Benefícios”, selecionar “Abono Salarial” e clicar em “Pagamentos” para visualizar os detalhes.
Outra alternativa é o portal Gov.br, que centraliza serviços públicos e permite consulta semelhante com login via CPF. Para quem prefere atendimento telefônico, a Central Alô Trabalho, no número 158, funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h, com ligação gratuita. As Superintendências Regionais do Trabalho também oferecem suporte presencial, ampliando as opções para os beneficiários.
Vale destacar que trabalhadores do setor privado podem usar os aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem para consultar o PIS. Já os servidores públicos têm acesso às informações do PASEP pelo site do Banco do Brasil ou pela central de atendimento nos números 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-729-0001 (demais localidades). Essas ferramentas garantem agilidade e segurança na verificação do benefício.

Como funciona o pagamento do PIS/PASEP?
Os depósitos do abono salarial seguem regras distintas dependendo do perfil do trabalhador. Para o PIS, voltado à iniciativa privada, a Caixa Econômica Federal realiza os pagamentos prioritariamente por crédito em conta corrente, poupança ou conta digital, caso o beneficiário já seja cliente do banco. Quem não possui conta pode sacar o valor em agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento, utilizando o Cartão Cidadão e a senha cadastrada. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentação do dinheiro, inclusive via PIX.
No caso do PASEP, direcionado a servidores públicos, o Banco do Brasil efetua o crédito automático em conta para correntistas. Para os demais, o saque pode ser feito presencialmente nas agências, mediante apresentação de documento de identificação, ou por transferência via TED para outra instituição bancária. Ambos os sistemas buscam facilitar o acesso ao benefício, que estará disponível até 29 de dezembro.
O calendário unificado, instituído pela Resolução do CODEFAT nº 1.011, foi adotado desde 2024 e mantido em 2025, organiza os pagamentos pelo mês de nascimento, independentemente de o trabalhador ser da iniciativa privada ou do setor público. Isso trouxe maior clareza e previsibilidade ao processo, beneficiando cerca de 25,8 milhões de pessoas neste ano, segundo estimativas do Ministério do Trabalho e Emprego.
- PIS: pago pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores do setor privado
- PASEP: pago pelo Banco do Brasil para servidores públicos
- Valor máximo: R$ 1.518 para quem trabalhou 12 meses em 2023
- Prazo final para saque: 29 de dezembro de 2025
Valores do abono: como calcular quanto você recebe
Determinar o valor exato do PIS/PASEP exige um cálculo simples, mas que depende diretamente do tempo de trabalho em 2023. O salário mínimo de 2025, fixado em R$ 1.518, serve como base. Dividindo esse montante por 12 meses, chega-se a R$ 126,50 por mês trabalhado. Assim, quem atuou formalmente por apenas um mês recebe R$ 127 (valor arredondado), enquanto quem completou o ano inteiro tem direito ao total de R$ 1.518. Períodos iguais ou superiores a 15 dias contam como um mês cheio.
Por exemplo, um trabalhador que esteve empregado por oito meses em 2023 terá direito a R$ 1.012 (8 x R$ 126,50). Já quem trabalhou três meses receberá R$ 379,50. Essa proporcionalidade garante que o benefício reflita o esforço de cada profissional no ano-base, atendendo ao objetivo de complementar a renda de quem ganha até dois salários mínimos mensais. Em 2024, cerca de R$ 27 bilhões foram pagos a 25,6 milhões de trabalhadores, e a expectativa para 2025 é superar esse montante.
O programa, instituído pela Lei nº 7.998/90, utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para custear os pagamentos. Além do abono, o PIS/PASEP financia iniciativas como o seguro-desemprego, reforçando seu papel na proteção social. No entanto, mudanças propostas para 2026 podem alterar as regras de elegibilidade, como a limitação fixa de renda a R$ 2.640, corrigida pelo INPC, o que pode excluir parte dos beneficiários atuais.
Impacto econômico do PIS/PASEP em 2025
A liberação de mais de R$ 30,7 bilhões ao longo de 2025 deve movimentar a economia brasileira, especialmente em regiões onde a renda média é mais baixa. Com cerca de 24,4 milhões de trabalhadores beneficiados, o abono salarial funciona como um complemento financeiro importante, muitas vezes comparado a um “13º salário extra”. Em fevereiro, primeiro mês de pagamento, R$ 2,3 bilhões foram injetados no mercado, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores do setor privado e 163 mil servidores públicos.
Esse montante, distribuído gradualmente até agosto, estimula o consumo e aquece setores como comércio e serviços. Em Araguari, Minas Gerais, por exemplo, trabalhadores locais já planejam usar o dinheiro para quitar dívidas ou investir em necessidades básicas, como alimentação e transporte. A Dataprev, responsável pelo processamento dos dados, atualizou o sistema este ano, garantindo maior agilidade e confiabilidade na entrega do benefício.
No entanto, nem todos os valores liberados chegam aos beneficiários no prazo inicial. Em 2024, cerca de 239 mil trabalhadores deixaram de sacar R$ 218,9 milhões até o fim do calendário. Para evitar perdas, o Ministério do Trabalho reforça a importância de consultar o benefício e respeitar o prazo de 29 de dezembro. Quem não retirar o dinheiro dentro do período pode solicitar reemissão em unidades do Ministério ou por e-mail, mediante apresentação de documentos.
Mudanças previstas para 2026
Alterações nas regras do PIS/PASEP estão no horizonte, com impactos previstos a partir de 2026. O governo federal enviou ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere limitar o acesso ao abono a trabalhadores com renda média de até R$ 2.640, valor fixo baseado em 2023. Esse teto será corrigido anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até atingir, de forma escalonada, 1,5 salário mínimo em 2035.
A medida, parte de um pacote fiscal anunciado em novembro de 2024, visa reduzir gastos públicos. O impacto estimado é de R$ 100 milhões em 2025, subindo para R$ 600 milhões em 2026 e alcançando R$ 6,7 bilhões em 2030. Isso pode excluir milhares de trabalhadores que hoje se enquadram nos critérios, especialmente aqueles cujos salários aumentam com o reajuste anual do mínimo. A proposta ainda tramita no Legislativo, mas já gera debates sobre seus efeitos na distribuição de renda.
Enquanto as mudanças não entram em vigor, o calendário de 2025 segue as regras atuais, beneficiando quem trabalhou formalmente em 2023. A expectativa é que o terceiro lote, liberado em 15 de abril, repita o sucesso dos anteriores, alcançando mais de dois milhões de pessoas. A consulta prévia, disponível desde o início do mês, é essencial para evitar atrasos ou perdas.
Formas de sacar o abono salarial
Retirar o dinheiro do PIS/PASEP é um processo simples, mas varia conforme o banco responsável. Para o PIS, a Caixa Econômica Federal prioriza o crédito automático em contas correntes, poupanças ou digitais de seus clientes. Quem não tem conta pode usar o Cartão Cidadão em terminais de autoatendimento, lotéricas ou agências, desde que apresente a senha cadastrada. O aplicativo Caixa Tem também permite transferências rápidas, como via PIX, ampliando as opções de acesso.
Servidores públicos, beneficiários do PASEP, recebem o valor diretamente em conta no Banco do Brasil, caso sejam correntistas. Para os demais, o saque exige comparecimento a uma agência com documento oficial ou transferência para outro banco via TED. Em ambos os casos, o prazo limite é 29 de dezembro, e os trabalhadores devem ficar atentos às datas para não perder o benefício.
A facilidade de saque reflete o esforço do governo em modernizar o programa. Em 2025, a expectativa é que a maioria dos pagamentos seja feita por canais digitais, reduzindo filas e agilizando o processo. Para quem enfrenta dificuldades, a Central Alô Trabalho (158) e as Superintendências Regionais oferecem suporte adicional.
Benefícios do programa para os trabalhadores
O abono salarial vai além de um simples depósito anual, funcionando como um suporte financeiro essencial para milhões de brasileiros. Para trabalhadores de baixa renda, o valor extra ajuda a cobrir despesas básicas, como contas domésticas, transporte ou educação dos filhos. Em cidades menores, como Araguari, o impacto é ainda mais visível, com o dinheiro circulando diretamente no comércio local.
Além disso, o PIS/PASEP incentiva a formalização do trabalho, já que apenas quem tem carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base pode acessá-lo. Isso fortalece a arrecadação do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que sustenta o programa e outras políticas sociais, como o seguro-desemprego. Em 2025, o alcance estimado de 24,4 milhões de beneficiários reforça sua relevância no cenário econômico.
O programa também oferece flexibilidade, já que os valores ficam disponíveis por quase um ano, até o fim de dezembro. Isso permite que os trabalhadores planejem o uso do dinheiro, seja para emergências ou investimentos pessoais. No terceiro lote, por exemplo, os nascidos em março e abril terão mais de oito meses para decidir como aplicar os recursos.
Calendário completo de pagamentos
O cronograma do PIS/PASEP 2025 organiza os depósitos por mês de nascimento, garantindo um fluxo contínuo de pagamentos. Começando em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro, o calendário segue até 15 de agosto, quando os nascidos em novembro e dezembro recebem o último lote. O terceiro lote, liberado em 15 de abril, marca a continuidade do processo, alcançando quem nasceu em março e abril.
Abaixo, as datas completas para cada grupo:
- 17 de fevereiro: nascidos em janeiro
- 17 de março: nascidos em fevereiro
- 15 de abril: nascidos em março e abril
- 15 de maio: nascidos em maio e junho
- 16 de junho: nascidos em julho e agosto
- 15 de julho: nascidos em setembro e outubro
- 15 de agosto: nascidos em novembro e dezembro
Esse formato unificado, adotado desde o ano passado, simplifica o acompanhamento e evita confusões entre PIS e PASEP. Todos os valores, independentemente do lote, podem ser sacados até 29 de dezembro, prazo final estipulado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Dicas para não perder o benefício
Garantir o recebimento do PIS/PASEP exige atenção a alguns detalhes práticos. Primeiro, é fundamental verificar se o empregador informou os dados corretamente na RAIS ou no eSocial, já que erros podem impedir o pagamento. Caso o valor não seja liberado na data prevista, o trabalhador deve contatar a empresa ou buscar orientação nas Superintendências Regionais do Trabalho.
Consultar o benefício com antecedência é outra medida importante. O aplicativo Carteira de Trabalho Digital e o portal Gov.br permitem checar a situação desde 5 de fevereiro, enquanto a Central Alô Trabalho (158) oferece suporte telefônico. Para quem já recebeu em anos anteriores, atualizar os aplicativos e confirmar os dados bancários evita atrasos no depósito.
Por fim, respeitar o prazo de saque é essencial. Em 2024, mais de R$ 218 milhões deixaram de ser retirados por 239 mil trabalhadores, um prejuízo que poderia ter sido evitado. Planejar a retirada até 29 de dezembro e usar canais digitais ou presenciais, conforme a necessidade, assegura que o dinheiro chegue às mãos de quem tem direito.
Volume de pagamentos no terceiro lote
O terceiro lote do PIS/PASEP, liberado em 15 de abril, mantém o padrão dos anteriores em volume e alcance. Mais de dois milhões de trabalhadores, entre iniciativa privada e setor público, terão acesso a R$ 2,3 bilhões, valor semelhante ao pago em fevereiro e março. A divisão reflete a proporção de beneficiários: cerca de 1,8 milhão recebem o PIS pela Caixa, enquanto 163 mil acessam o PASEP pelo Banco do Brasil.
Esse montante reforça o peso do programa na economia nacional, especialmente em um contexto de recuperação pós-pandemia. Cada trabalhador recebe, em média, entre R$ 500 e R$ 1.000, dependendo do tempo de serviço em 2023, o que torna o abono uma fonte significativa de renda extra. A expectativa é que os próximos lotes mantenham essa média, totalizando os R$ 30,7 bilhões previstos para o ano.
A liberação gradual, mês a mês, evita sobrecarga nos sistemas bancários e permite que os beneficiários organizem suas finanças. Em cidades como Araguari, onde o custo de vida é mais baixo, esses valores fazem diferença no orçamento familiar, seja para pagar contas ou investir em melhorias no dia a dia.
