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17 Apr 2025, Thu

descubra por que ela lidera vendas e os pontos que exigem atenção

GAC GS4


A Toyota Hilux mantém o título de picape média mais vendida do Brasil desde 2016, um reinado que já dura quase uma década. Com uma trajetória de 30 anos no mercado nacional, ela conquistou a confiança de motoristas urbanos e do setor agropecuário, oferecendo robustez e uma ampla gama de versões. Recentemente, a configuração SRX, avaliada a R$ 338.990, passou pelo crivo da Autoesporte, revelando suas forças e fraquezas. Equipada com motor 2.8 turbodiesel, a caminhonete entrega 204 cv e impressiona pela durabilidade, mas deixa a desejar em modernidade e desempenho frente às rivais. Para quem considera adquirir esse ícone, aqui estão cinco razões para investir e cinco para refletir antes de fechar o negócio.

Dominar o mercado de picapes médias não é tarefa simples, mas a Hilux tem argumentos sólidos. Sua fama de “indestrutível” não veio à toa: o motor 1GD-FTV, conhecido pela confiabilidade, é um dos pilares dessa reputação. A Toyota reforça essa confiança com uma garantia de 10 anos para modelos a partir de 2020, desde que as revisões sejam feitas em dia. Além disso, a versatilidade da linha, que vai de versões chassi-cabine a opções topo de linha como a SRX Plus, atende desde trabalhadores rurais até quem busca uma picape para o dia a dia nas cidades.

Por outro lado, nem tudo é perfeito. Apesar de sua robustez, a Hilux SRX enfrenta concorrentes como Ford Ranger e Chevrolet S10, que levam vantagem em potência e tecnologia embarcada. O preço elevado, próximo de R$ 340 mil, também levanta questionamentos sobre o custo-benefício, especialmente quando o acabamento interno e a modernidade não acompanham o valor cobrado. A seguir, os detalhes que podem pesar na decisão de compra.

Por que a Hilux SRX conquista os brasileiros

A confiabilidade mecânica é, sem dúvida, o carro-chefe da Toyota Hilux. O motor 2.8 turbodiesel de 204 cv e 50,9 kgfm de torque (na versão automática) é um veterano respeitado. Na opção manual, o torque cai para 42,8 kgfm, mas a potência se mantém. Esse conjunto, aliado à tradição da marca, faz da picape uma escolha segura para quem prioriza durabilidade acima de tudo. A garantia esticada para 10 anos é um diferencial que poucas concorrentes ousam oferecer, reforçando a promessa de longevidade.

No off-road, a Hilux mostra sua vocação natural. Equipada com bloqueio de diferencial traseiro, controles de subida e descida e tração 4×4 com reduzida, ela encara terrenos difíceis com facilidade. Essa capacidade a torna uma favorita entre produtores rurais e aventureiros, que veem na picape uma parceira para estradas de terra e lama. A robustez estrutural, mesmo com uma suspensão traseira de eixo rígido, garante estabilidade em situações extremas, consolidando sua fama de resistir a quase tudo.

Outro atrativo da versão SRX é a capota marítima de série. Diferente de rivais como a Ford Ranger, que cobra R$ 1.659 pelo acessório, a Toyota inclui esse item sem custo extra. Com uma caçamba de 1.000 litros, a picape ganha praticidade para transportar cargas protegidas, um detalhe que faz diferença para quem usa o veículo no trabalho ou em viagens.

Vantagens que pesam na escolha

Família grande é um termo que define bem a linha Hilux. São 10 versões disponíveis, abrangendo desde a chassi-cabine, a partir de R$ 246 mil, até a SRX Plus, mais equipada que a testada. Há opções com cabine simples, dupla, manual ou automática, atendendo a perfis variados. Pequenos empresários encontram na versão básica uma base para implementos como baús, enquanto a SRX apela a quem busca conforto sem abrir mão da funcionalidade. A ausência temporária da GR-Sport não diminui a diversidade da gama.

Quando o assunto é segurança, a Hilux SRX não decepciona. Sete airbags, alerta de pré-colisão, frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção em faixa e controle de velocidade adaptativo (ACC) compõem um pacote robusto. O ACC, em especial, é um destaque, já que só aparece nas versões topo de linha de rivais como Ranger e S10. Esses recursos elevam o nível de proteção, um ponto crucial para quem roda longas distâncias ou enfrenta o trânsito caótico das cidades.

  • Principais atrativos da Hilux SRX:
    • Motor 2.8 turbodiesel confiável com 204 cv.
    • Garantia de 10 anos, única no segmento.
    • Capota marítima inclusa na versão SRX.
    • Tração 4×4 e reduzida para o off-road.
    • Pacote de segurança com ACC e sete airbags.

Onde a Hilux SRX deixa a desejar

Apesar de suas qualidades, o desempenho da Hilux SRX não impressiona tanto quanto o de suas concorrentes. Os 204 cv e 50,9 kgfm ficam atrás dos 250 cv e 60 kgfm da Ford Ranger e dos 207 cv e 52 kgfm da Chevrolet S10. Em testes de aceleração de 0 a 100 km/h, a picape da Toyota perdeu por quase um segundo para a S10 e por quase dois para a Ranger. Para um veículo de 2.125 kg, o motor cumpre o básico, mas não entrega a agilidade que alguns esperam pelo preço.

Olhando para o interior, o acabamento é outro ponto fraco. A cabine da Hilux SRX é dominada por plásticos rígidos e um desenho que remete a gerações passadas. Por R$ 338.990, o comprador pode sentir falta de um toque mais refinado, especialmente ao comparar com as rivais, que investem em telas digitais e materiais mais sofisticados. O painel analógico, com ponteiros e uma pequena tela de computador de bordo, reforça a sensação de que o modelo parou no tempo.

A estabilidade também merece atenção. A Hilux balança bastante, principalmente com a caçamba vazia, um traço comum em picapes médias, mas mais evidente aqui. A suspensão traseira de eixo rígido, embora eficaz para cargas de até 1.000 kg, compromete o conforto dos passageiros. Nas curvas ou em pisos irregulares, a rolagem da carroceria pode incomodar, especialmente quem ocupa o banco traseiro.

Modernidade em segundo plano

Lançada em 2015, a atual geração da Hilux não acompanhou o ritmo de modernização das concorrentes. O quadro de instrumentos analógico, com uma tela central modesta, contrasta com as telas amplas e configuráveis de Ranger e S10. A central multimídia de 9 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, é um alento, assim como a câmera 360 graus. Porém, o freio de estacionamento manual e o relógio digital no painel lembram os anos 1990, destoando do preço cobrado.

A direção hidráulica é outro detalhe que pesa contra. Enquanto Ranger e S10 adotaram a assistência elétrica, mais leve e prática, a Hilux mantém um sistema mais pesado, que exige esforço extra em manobras. Além disso, a manutenção da direção hidráulica pode ser mais frequente devido a possíveis vazamentos. Entre as picapes médias, apenas a Nissan Frontier, outra veterana, ainda resiste à mudança.

Detalhes que podem fazer você hesitar

Comparada às rivais, a Hilux SRX fica em desvantagem em alguns aspectos práticos. O desempenho inferior já foi mencionado, mas vale destacar que a Ranger, com seus 250 cv, oferece uma experiência mais dinâmica, enquanto a S10 equilibra potência e tradição. Para quem busca uma picape ágil no asfalto, a Toyota pode não ser a primeira escolha, apesar de sua força no off-road.

O acabamento simples também reflete uma estratégia conservadora da Toyota. A ausência de superfícies emborrachadas ou detalhes premium no interior pode frustrar quem espera um ambiente mais acolhedor por quase R$ 340 mil. A Chevrolet S10, por exemplo, evoluiu nesse quesito, trazendo um painel mais moderno, enquanto a Ranger aposta em tecnologia de ponta para justificar seu valor.

  • Pontos para repensar na Hilux SRX:
    • Desempenho aquém de Ranger e S10.
    • Acabamento interno básico e datado.
    • Direção hidráulica, mais pesada que a elétrica.
    • Falta de modernidade no design e tecnologia.
    • Rolagem excessiva da carroceria.

Um olhar sobre o mercado de picapes

A liderança da Hilux no Brasil não é obra do acaso. Desde 2016, ela supera concorrentes como Ranger, S10 e até a Nissan Frontier, que já foi produzida localmente. Em março de 2025, o mercado de picapes médias continuou aquecido, com a Toyota mantendo sua posição. A versatilidade da linha, que inclui opções para trabalho e lazer, ajuda a explicar esse domínio, mesmo com o avanço de rivais mais potentes e tecnológicas.

Fora do Brasil, a Hilux já ganhou uma versão híbrida, lançada com sistema 4×4 inédito. No mercado externo, ela combina o motor 2.8 turbodiesel com um elétrico, entregando eficiência e torque extra. Por aqui, a Toyota estuda trazer novidades, como uma possível Hilux elétrica produzida na Argentina, visando escapar de tarifas elevadas. Enquanto isso, a SRX segue como a aposta topo de linha acessível no país.

O que esperar do futuro da Hilux

A Toyota não parece disposta a ceder seu trono tão cedo. Rumores apontam que a marca planeja atualizações para a Hilux, possivelmente trazendo mais tecnologia e refinamento. A versão Revo BEV, um conceito elétrico apresentado globalmente, sinaliza que a eletrificação está nos planos, embora sem data confirmada para o Brasil. Por enquanto, a SRX representa o equilíbrio entre tradição e funcionalidade, mas a pressão das rivais pode forçar uma renovação em breve.

Quem considera a Hilux SRX hoje deve pesar suas prioridades. A picape brilha pela confiabilidade e capacidade off-road, ideais para quem precisa de um veículo resistente. Porém, o desempenho modesto, o acabamento simples e a falta de modernidade podem afastar quem busca uma experiência mais completa no asfalto ou um interior à altura do preço. A escolha, no fim, depende do uso e do quanto o comprador valoriza a fama de “indestrutível” da Toyota.

Comparativo rápido com as rivais

A Ford Ranger, com 250 cv e 60 kgfm, é a referência em potência no segmento. Seu acabamento interno e tecnologia, como o painel digital, elevam o padrão, mas o preço também é mais salgado em algumas versões. Já a Chevrolet S10, com 207 cv, oferece um meio-termo, com melhorias recentes no design e no conforto. A Hilux, por sua vez, aposta na durabilidade e na tradição, mas fica devendo em dinamismo e inovação.

  • Hilux SRX x concorrentes:
    • Hilux: 204 cv, 50,9 kgfm, R$ 338.990.
    • Ranger: 250 cv, 60 kgfm, preço variável por versão.
    • S10: 207 cv, 52 kgfm, competitivo no segmento.



A Toyota Hilux mantém o título de picape média mais vendida do Brasil desde 2016, um reinado que já dura quase uma década. Com uma trajetória de 30 anos no mercado nacional, ela conquistou a confiança de motoristas urbanos e do setor agropecuário, oferecendo robustez e uma ampla gama de versões. Recentemente, a configuração SRX, avaliada a R$ 338.990, passou pelo crivo da Autoesporte, revelando suas forças e fraquezas. Equipada com motor 2.8 turbodiesel, a caminhonete entrega 204 cv e impressiona pela durabilidade, mas deixa a desejar em modernidade e desempenho frente às rivais. Para quem considera adquirir esse ícone, aqui estão cinco razões para investir e cinco para refletir antes de fechar o negócio.

Dominar o mercado de picapes médias não é tarefa simples, mas a Hilux tem argumentos sólidos. Sua fama de “indestrutível” não veio à toa: o motor 1GD-FTV, conhecido pela confiabilidade, é um dos pilares dessa reputação. A Toyota reforça essa confiança com uma garantia de 10 anos para modelos a partir de 2020, desde que as revisões sejam feitas em dia. Além disso, a versatilidade da linha, que vai de versões chassi-cabine a opções topo de linha como a SRX Plus, atende desde trabalhadores rurais até quem busca uma picape para o dia a dia nas cidades.

Por outro lado, nem tudo é perfeito. Apesar de sua robustez, a Hilux SRX enfrenta concorrentes como Ford Ranger e Chevrolet S10, que levam vantagem em potência e tecnologia embarcada. O preço elevado, próximo de R$ 340 mil, também levanta questionamentos sobre o custo-benefício, especialmente quando o acabamento interno e a modernidade não acompanham o valor cobrado. A seguir, os detalhes que podem pesar na decisão de compra.

Por que a Hilux SRX conquista os brasileiros

A confiabilidade mecânica é, sem dúvida, o carro-chefe da Toyota Hilux. O motor 2.8 turbodiesel de 204 cv e 50,9 kgfm de torque (na versão automática) é um veterano respeitado. Na opção manual, o torque cai para 42,8 kgfm, mas a potência se mantém. Esse conjunto, aliado à tradição da marca, faz da picape uma escolha segura para quem prioriza durabilidade acima de tudo. A garantia esticada para 10 anos é um diferencial que poucas concorrentes ousam oferecer, reforçando a promessa de longevidade.

No off-road, a Hilux mostra sua vocação natural. Equipada com bloqueio de diferencial traseiro, controles de subida e descida e tração 4×4 com reduzida, ela encara terrenos difíceis com facilidade. Essa capacidade a torna uma favorita entre produtores rurais e aventureiros, que veem na picape uma parceira para estradas de terra e lama. A robustez estrutural, mesmo com uma suspensão traseira de eixo rígido, garante estabilidade em situações extremas, consolidando sua fama de resistir a quase tudo.

Outro atrativo da versão SRX é a capota marítima de série. Diferente de rivais como a Ford Ranger, que cobra R$ 1.659 pelo acessório, a Toyota inclui esse item sem custo extra. Com uma caçamba de 1.000 litros, a picape ganha praticidade para transportar cargas protegidas, um detalhe que faz diferença para quem usa o veículo no trabalho ou em viagens.

Vantagens que pesam na escolha

Família grande é um termo que define bem a linha Hilux. São 10 versões disponíveis, abrangendo desde a chassi-cabine, a partir de R$ 246 mil, até a SRX Plus, mais equipada que a testada. Há opções com cabine simples, dupla, manual ou automática, atendendo a perfis variados. Pequenos empresários encontram na versão básica uma base para implementos como baús, enquanto a SRX apela a quem busca conforto sem abrir mão da funcionalidade. A ausência temporária da GR-Sport não diminui a diversidade da gama.

Quando o assunto é segurança, a Hilux SRX não decepciona. Sete airbags, alerta de pré-colisão, frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção em faixa e controle de velocidade adaptativo (ACC) compõem um pacote robusto. O ACC, em especial, é um destaque, já que só aparece nas versões topo de linha de rivais como Ranger e S10. Esses recursos elevam o nível de proteção, um ponto crucial para quem roda longas distâncias ou enfrenta o trânsito caótico das cidades.

  • Principais atrativos da Hilux SRX:
    • Motor 2.8 turbodiesel confiável com 204 cv.
    • Garantia de 10 anos, única no segmento.
    • Capota marítima inclusa na versão SRX.
    • Tração 4×4 e reduzida para o off-road.
    • Pacote de segurança com ACC e sete airbags.

Onde a Hilux SRX deixa a desejar

Apesar de suas qualidades, o desempenho da Hilux SRX não impressiona tanto quanto o de suas concorrentes. Os 204 cv e 50,9 kgfm ficam atrás dos 250 cv e 60 kgfm da Ford Ranger e dos 207 cv e 52 kgfm da Chevrolet S10. Em testes de aceleração de 0 a 100 km/h, a picape da Toyota perdeu por quase um segundo para a S10 e por quase dois para a Ranger. Para um veículo de 2.125 kg, o motor cumpre o básico, mas não entrega a agilidade que alguns esperam pelo preço.

Olhando para o interior, o acabamento é outro ponto fraco. A cabine da Hilux SRX é dominada por plásticos rígidos e um desenho que remete a gerações passadas. Por R$ 338.990, o comprador pode sentir falta de um toque mais refinado, especialmente ao comparar com as rivais, que investem em telas digitais e materiais mais sofisticados. O painel analógico, com ponteiros e uma pequena tela de computador de bordo, reforça a sensação de que o modelo parou no tempo.

A estabilidade também merece atenção. A Hilux balança bastante, principalmente com a caçamba vazia, um traço comum em picapes médias, mas mais evidente aqui. A suspensão traseira de eixo rígido, embora eficaz para cargas de até 1.000 kg, compromete o conforto dos passageiros. Nas curvas ou em pisos irregulares, a rolagem da carroceria pode incomodar, especialmente quem ocupa o banco traseiro.

Modernidade em segundo plano

Lançada em 2015, a atual geração da Hilux não acompanhou o ritmo de modernização das concorrentes. O quadro de instrumentos analógico, com uma tela central modesta, contrasta com as telas amplas e configuráveis de Ranger e S10. A central multimídia de 9 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, é um alento, assim como a câmera 360 graus. Porém, o freio de estacionamento manual e o relógio digital no painel lembram os anos 1990, destoando do preço cobrado.

A direção hidráulica é outro detalhe que pesa contra. Enquanto Ranger e S10 adotaram a assistência elétrica, mais leve e prática, a Hilux mantém um sistema mais pesado, que exige esforço extra em manobras. Além disso, a manutenção da direção hidráulica pode ser mais frequente devido a possíveis vazamentos. Entre as picapes médias, apenas a Nissan Frontier, outra veterana, ainda resiste à mudança.

Detalhes que podem fazer você hesitar

Comparada às rivais, a Hilux SRX fica em desvantagem em alguns aspectos práticos. O desempenho inferior já foi mencionado, mas vale destacar que a Ranger, com seus 250 cv, oferece uma experiência mais dinâmica, enquanto a S10 equilibra potência e tradição. Para quem busca uma picape ágil no asfalto, a Toyota pode não ser a primeira escolha, apesar de sua força no off-road.

O acabamento simples também reflete uma estratégia conservadora da Toyota. A ausência de superfícies emborrachadas ou detalhes premium no interior pode frustrar quem espera um ambiente mais acolhedor por quase R$ 340 mil. A Chevrolet S10, por exemplo, evoluiu nesse quesito, trazendo um painel mais moderno, enquanto a Ranger aposta em tecnologia de ponta para justificar seu valor.

  • Pontos para repensar na Hilux SRX:
    • Desempenho aquém de Ranger e S10.
    • Acabamento interno básico e datado.
    • Direção hidráulica, mais pesada que a elétrica.
    • Falta de modernidade no design e tecnologia.
    • Rolagem excessiva da carroceria.

Um olhar sobre o mercado de picapes

A liderança da Hilux no Brasil não é obra do acaso. Desde 2016, ela supera concorrentes como Ranger, S10 e até a Nissan Frontier, que já foi produzida localmente. Em março de 2025, o mercado de picapes médias continuou aquecido, com a Toyota mantendo sua posição. A versatilidade da linha, que inclui opções para trabalho e lazer, ajuda a explicar esse domínio, mesmo com o avanço de rivais mais potentes e tecnológicas.

Fora do Brasil, a Hilux já ganhou uma versão híbrida, lançada com sistema 4×4 inédito. No mercado externo, ela combina o motor 2.8 turbodiesel com um elétrico, entregando eficiência e torque extra. Por aqui, a Toyota estuda trazer novidades, como uma possível Hilux elétrica produzida na Argentina, visando escapar de tarifas elevadas. Enquanto isso, a SRX segue como a aposta topo de linha acessível no país.

O que esperar do futuro da Hilux

A Toyota não parece disposta a ceder seu trono tão cedo. Rumores apontam que a marca planeja atualizações para a Hilux, possivelmente trazendo mais tecnologia e refinamento. A versão Revo BEV, um conceito elétrico apresentado globalmente, sinaliza que a eletrificação está nos planos, embora sem data confirmada para o Brasil. Por enquanto, a SRX representa o equilíbrio entre tradição e funcionalidade, mas a pressão das rivais pode forçar uma renovação em breve.

Quem considera a Hilux SRX hoje deve pesar suas prioridades. A picape brilha pela confiabilidade e capacidade off-road, ideais para quem precisa de um veículo resistente. Porém, o desempenho modesto, o acabamento simples e a falta de modernidade podem afastar quem busca uma experiência mais completa no asfalto ou um interior à altura do preço. A escolha, no fim, depende do uso e do quanto o comprador valoriza a fama de “indestrutível” da Toyota.

Comparativo rápido com as rivais

A Ford Ranger, com 250 cv e 60 kgfm, é a referência em potência no segmento. Seu acabamento interno e tecnologia, como o painel digital, elevam o padrão, mas o preço também é mais salgado em algumas versões. Já a Chevrolet S10, com 207 cv, oferece um meio-termo, com melhorias recentes no design e no conforto. A Hilux, por sua vez, aposta na durabilidade e na tradição, mas fica devendo em dinamismo e inovação.

  • Hilux SRX x concorrentes:
    • Hilux: 204 cv, 50,9 kgfm, R$ 338.990.
    • Ranger: 250 cv, 60 kgfm, preço variável por versão.
    • S10: 207 cv, 52 kgfm, competitivo no segmento.



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