A Apple anunciou em março de 2025 a descontinuação dos modelos iPhone 14, iPhone 14 Plus e iPhone SE de terceira geração, aparelhos que desde 2022 conquistaram milhões de usuários ao redor do mundo com seu desempenho sólido e preços acessíveis. A decisão, que pegou o mercado de surpresa, marca uma transição estratégica da empresa para focar em tecnologias mais avançadas, como o chip A18 e o sistema operacional iOS 19, que prometem elevar o padrão dos futuros lançamentos. Com mais de 1,2 bilhão de iPhones ativos globalmente, a mudança reflete o ritmo acelerado de inovação da companhia e sinaliza a chegada da aguardada série iPhone 17, prevista para setembro deste ano. Enquanto os fãs da marca já especulam sobre as novidades, a saída desses modelos populares levanta debates sobre o impacto em consumidores de mercados emergentes, onde o custo dos dispositivos mais recentes segue sendo um obstáculo significativo.
Equipados com o chip A15 Bionic, o iPhone 14 e o 14 Plus destacaram-se por oferecer câmeras aprimoradas e, no caso do Plus, uma tela maior que agradou quem buscava um aparelho intermediário com boa relação custo-benefício. Já o iPhone SE de terceira geração, lançado como uma opção compacta e econômica, tornou-se um favorito entre usuários que preferem designs menores sem abrir mão de um desempenho confiável. Agora, a Apple redireciona seus esforços para a linha iPhone 16, lançada em 2024, e para o recém-apresentado iPhone 16e, que chegou em março deste ano como uma alternativa acessível com o poderoso chip A18. A estratégia da empresa parece clara: alinhar seu portfólio às demandas por inteligência artificial, eficiência energética e conectividade avançada, preparando o terreno para inovações que devem consolidar sua liderança no competitivo mercado de smartphones.
Reações à notícia variam entre os consumidores. Enquanto alguns já planejam adquirir os modelos mais recentes, outros expressam preocupação com o fim da produção de aparelhos acessíveis, especialmente em países como o Brasil, onde o iPhone 14 ainda é uma escolha popular. A Apple, no entanto, não é novata em decisões como essa. A descontinuação de modelos antigos para dar espaço a novas gerações é uma prática recorrente, como visto com o iPhone 13 em 2023, e agora reforçada com a aposentadoria desses dispositivos. Programas de troca e suporte estendido foram ampliados para facilitar a transição, mas o futuro dos usuários que dependem de modelos mais antigos segue incerto diante das exigências tecnológicas que acompanham os próximos lançamentos.

Por que a Apple decidiu aposentar esses modelos agora
A escolha de encerrar o iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração reflete uma combinação de avanços tecnológicos e ajustes na produção. O chip A15 Bionic, que equipa esses aparelhos, foi um marco em 2022 ao oferecer desempenho robusto e eficiência energética, mas já não acompanha os padrões estabelecidos pelos chips mais recentes, como o A16 Bionic do iPhone 15 e o A18 da linha iPhone 16. Esses novos processadores trazem melhorias significativas, como maior capacidade para rodar funções de inteligência artificial e suporte a recursos como o Dynamic Island, que exige mais poder de processamento. Com isso, os modelos descontinuados tornaram-se menos competitivos frente às expectativas atuais da Apple e de seus usuários.
Outro fator determinante foi a otimização da cadeia de suprimentos. Encerrar a fabricação de aparelhos mais antigos permite à empresa concentrar recursos em linhas premium, como os iPhones Pro e Pro Max, que em 2024 responderam por 60% da receita da categoria de smartphones da Apple. Essa mudança não apenas eleva as margens de lucro, mas também ajusta a produção às demandas por tecnologias como câmeras de 48 MP e conectividade 5G mais rápida, já amplamente integradas nos modelos recentes. A decisão chega em um momento em que o mercado global de smartphones exige respostas rápidas às tendências, e a Apple busca manter sua posição dominante, que em 2024 alcançava 20% de participação mundial.
O software também desempenhou um papel crucial. O iOS 19, esperado para setembro de 2025, trará requisitos mais exigentes de hardware, como maior capacidade de processamento para recursos avançados de personalização e inteligência artificial. Modelos equipados com o A15 Bionic podem não suportar todas as funcionalidades previstas, o que levou a Apple a priorizar dispositivos com chips mais modernos. Essa abordagem garante que os usuários tenham acesso contínuo a atualizações de segurança e novas ferramentas, mantendo o ecossistema da marca coeso e preparado para as inovações que estão por vir.
Impactos da decisão nos usuários atuais
Proprietários do iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração não enfrentarão mudanças imediatas, mas o futuro reserva desafios. Lançados em 2022, esses aparelhos devem receber atualizações completas do iOS por mais dois ou três anos, provavelmente até o iOS 20 ou 21, com suporte projetado até 2027. Além disso, atualizações de segurança podem se estender até 2028, seguindo o padrão da Apple de oferecer suporte por cerca de cinco anos após o lançamento original. Após esse período, a compatibilidade com novos aplicativos e recursos ficará comprometida, especialmente para funções que exigem processadores mais potentes, como o A18 ou superiores.
No Brasil, onde o iPhone 14 mantém uma base fiel de usuários devido ao seu custo-benefício, o fim da produção pode dificultar a vida de quem não planeja ou não consegue investir em modelos mais caros. O iPhone SE, com seu design compacto e preço acessível, era uma porta de entrada para novos usuários do ecossistema Apple em mercados emergentes, e sua saída deixa uma lacuna que o iPhone 16e tenta preencher. Introduzido em março de 2025, o 16e traz o chip A18 e um preço competitivo, mirando consumidores que buscam tecnologia atualizada sem gastar tanto. Enquanto isso, o mercado de usados ganha força, com o iPhone 14 representando 15% das vendas globais de iPhones recondicionados em 2024, uma tendência que deve crescer nos próximos meses.
Para suavizar a transição, a Apple ampliou seu programa de troca em 2025, oferecendo descontos de até US$ 300 na compra de modelos mais novos, dependendo do estado do aparelho entregue. Essa iniciativa incentiva os usuários a permanecerem no ecossistema, aproveitando serviços como Apple Pay, iCloud e Apple Music, enquanto migram para tecnologias mais recentes. A combinação de suporte prolongado e incentivos financeiros busca atender às necessidades de públicos diversos, desde entusiastas da inovação até aqueles que priorizam economia.
Alternativas disponíveis no portfólio da Apple
Quem precisa substituir os modelos descontinuados encontra várias opções na linha atual da Apple. O iPhone 15, disponível nas versões padrão e Plus, oferece uma câmera de 48 MP e o chip A16 Bionic, entregando desempenho robusto e maior eficiência energética em comparação ao A15. Já o iPhone 16 Pro e Pro Max, lançados em 2024, elevam o padrão com telas ProMotion de 120 Hz e o chip A18 Pro, ideais para tarefas exigentes como jogos e edição de vídeo em alta qualidade. Esses modelos atendem a usuários que buscam o ápice da tecnologia disponível.
O iPhone 16e, apresentado em março de 2025, surge como uma alternativa acessível e moderna. Equipado com o chip A18, ele mantém um preço competitivo e herda o legado do SE, focando em consumidores que valorizam custo-benefício sem sacrificar desempenho. No mercado de usados, o iPhone 14 e o SE de terceira geração devem permanecer disponíveis por anos, especialmente em plataformas de revenda, onde a demanda por modelos descontinuados cresceu 20% após a saída do iPhone 13 em 2023. A escolha entre investir em um aparelho novo ou optar por um usado depende do orçamento e das prioridades de cada usuário.
Aqui estão as principais opções no portfólio atual:
- iPhone 15: câmera de 48 MP, chip A16 Bionic, conector USB-C para carregamento rápido.
- iPhone 16 Pro: tela de 120 Hz, chip A18 Pro, sistema de câmeras triplas com zoom avançado.
- iPhone 16e: design compacto e acessível, chip A18, foco em preço competitivo.
O que o iPhone 17 trará de novo
A descontinuação dos modelos antigos pavimenta o caminho para o iPhone 17, esperado para setembro de 2025. Rumores apontam para a introdução do modelo Air, que deve trazer um design ultrafino e leve, marcando uma evolução estética na linha da Apple. O chip A18, já presente na série iPhone 16, será a base dessa nova geração, oferecendo melhorias em desempenho e eficiência energética, além de suporte a recursos avançados de inteligência artificial via Apple Intelligence. A conectividade 5G otimizada e funcionalidades de realidade aumentada também estão entre as apostas para o lançamento.
Entre 2022 e 2024, mais de 300 milhões de iPhones foram vendidos globalmente, e a Apple quer manter esse ritmo com o iPhone 17. O iOS 19, que chegará junto com a nova série, promete uma interface mais personalizável e integração mais profunda com outros dispositivos da marca, como Macs e iPads. A transição para modelos mais avançados reflete a visão da empresa de um futuro conectado, onde hardware e software trabalham em harmonia para oferecer uma experiência de usuário elevada. O iPhone 17 deve consolidar essa estratégia, trazendo inovações que justificam o fim dos aparelhos mais antigos.
A expectativa em torno do modelo Air é alta. Com um corpo mais fino que o dos atuais iPhones Pro, ele pode atrair consumidores que buscam elegância sem comprometer o desempenho. Recursos como telas maiores com bordas reduzidas e câmeras ainda mais potentes também estão entre as possibilidades, embora detalhes oficiais só devam ser revelados na keynote de setembro. A Apple aposta nesse lançamento para manter sua competitividade em um mercado dominado por rivais como Samsung e Google, que também investem pesado em inovação.
Como o mercado global está respondendo
A retirada do iPhone 14, 14 Plus e SE do portfólio da Apple reverbera além dos usuários finais. Fabricantes de acessórios, como capas e carregadores, já começam a ajustar suas linhas de produção, reduzindo o foco nesses modelos descontinuados. Varejistas, por sua vez, correm para escoar estoques remanescentes e evitar perdas, enquanto o mercado de usados ganha um novo impulso. A descontinuação do iPhone 13 em 2023 elevou as vendas de recondicionados em 20%, e um efeito semelhante é esperado agora, beneficiando consumidores econômicos e plataformas de revenda.
Com 20% do mercado global de smartphones em 2024, a Apple reforça sua liderança ao priorizar modelos premium e tecnologias de ponta. Essa estratégia, porém, pode pressionar varejistas menores em regiões onde o iPhone SE era uma opção acessível para novos adeptos do ecossistema. A produção em massa do iPhone 16 e a preparação para o iPhone 17 devem preencher essa lacuna, sustentando o crescimento da empresa em um cenário competitivo. A decisão também impacta a concorrência, forçando marcas rivais a acelerar seus próprios planos de inovação para não perder terreno.
A sustentabilidade entra em cena como um diferencial. Ao focar em aparelhos com maior eficiência energética e uso de materiais reciclados, a Apple avança em suas metas de neutralidade de carbono, previstas para serem alcançadas até 2030. Essa abordagem alinha inovação tecnológica com responsabilidade ambiental, consolidando a marca como uma referência em práticas sustentáveis no setor de eletrônicos. O impacto positivo dessas iniciativas pode atrair consumidores conscientes, ampliando ainda mais o alcance da empresa.
Dicas práticas para usuários dos modelos antigos
Maximizar a vida útil do iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração exige cuidados simples, mas eficazes. Atualizar o sistema operacional regularmente mantém os aparelhos seguros e com desempenho otimizado, enquanto monitorar a saúde da bateria, com trocas em serviços autorizados quando necessário, evita quedas na autonomia. Vender ou trocar o dispositivo antes que seu valor no mercado diminua, especialmente com a chegada do iPhone 17, também é uma estratégia inteligente para quem planeja um upgrade no futuro.
Essas práticas garantem que os aparelhos permaneçam funcionais durante o período de suporte oficial, oferecendo uma transição tranquila para usuários que não pretendem migrar imediatamente para modelos mais novos. Para quem usa o iPhone para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e navegação, esses cuidados podem estender a utilidade dos dispositivos por anos, mesmo após o fim das atualizações completas do iOS.
Calendário de lançamentos e suporte
A Apple segue um cronograma consistente para seus produtos, e os modelos descontinuados não são exceção. O suporte ao iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração deve incluir:
- Atualizações completas do iOS até 2026 ou 2027, alcançando o iOS 20 ou 21.
- Atualizações de segurança até 2028, marcando o fim do ciclo oficial.
- Lançamento do iOS 19 em setembro de 2025, junto com o iPhone 17.
Esse calendário oferece aos usuários tempo suficiente para planejar a substituição de seus aparelhos, mas exige atenção para manter os dispositivos atualizados enquanto o suporte estiver ativo. Após 2028, limitações com aplicativos que requerem versões mais recentes do iOS devem surgir, especialmente para funções avançadas de inteligência artificial e realidade aumentada.
A Worldwide Developers Conference (WWDC), marcada para 9 a 13 de junho de 2025, será o momento de apresentação do iOS 19, com uma keynote no dia 9 revelando as novidades. O sistema operacional deve trazer uma interface inspirada no visionOS, com elementos translúcidos, e melhorias na Apple Intelligence, como uma Siri mais conversacional. O lançamento oficial em setembro consolidará a estratégia da Apple para o ano, alinhando hardware e software em seus novos dispositivos.
Avanços no ecossistema da Apple
Além dos iPhones, a Apple renova seu ecossistema em 2025 com lançamentos que reforçam a integração entre dispositivos. O iPad Air, apresentado em março com o chip M3, e o MacBook Air com o processador M4 destacam a aposta em chips próprios, que devem influenciar futuros iPhones. Recursos como o iPhone Mirroring, que espelha a tela do celular no Mac, e a inclusão do PayPal no Apple Pay ampliam a conectividade, criando uma experiência mais fluida para os usuários.
A sustentabilidade também avança. Com o aumento de materiais reciclados nas embalagens e a redução de plástico, a Apple dá passos firmes rumo à neutralidade de carbono, um compromisso que acompanha a eliminação gradual de modelos mais antigos. Esses esforços unem inovação tecnológica a uma visão de longo prazo, mantendo a empresa alinhada com as expectativas de consumidores e investidores em um mercado cada vez mais exigente.

A Apple anunciou em março de 2025 a descontinuação dos modelos iPhone 14, iPhone 14 Plus e iPhone SE de terceira geração, aparelhos que desde 2022 conquistaram milhões de usuários ao redor do mundo com seu desempenho sólido e preços acessíveis. A decisão, que pegou o mercado de surpresa, marca uma transição estratégica da empresa para focar em tecnologias mais avançadas, como o chip A18 e o sistema operacional iOS 19, que prometem elevar o padrão dos futuros lançamentos. Com mais de 1,2 bilhão de iPhones ativos globalmente, a mudança reflete o ritmo acelerado de inovação da companhia e sinaliza a chegada da aguardada série iPhone 17, prevista para setembro deste ano. Enquanto os fãs da marca já especulam sobre as novidades, a saída desses modelos populares levanta debates sobre o impacto em consumidores de mercados emergentes, onde o custo dos dispositivos mais recentes segue sendo um obstáculo significativo.
Equipados com o chip A15 Bionic, o iPhone 14 e o 14 Plus destacaram-se por oferecer câmeras aprimoradas e, no caso do Plus, uma tela maior que agradou quem buscava um aparelho intermediário com boa relação custo-benefício. Já o iPhone SE de terceira geração, lançado como uma opção compacta e econômica, tornou-se um favorito entre usuários que preferem designs menores sem abrir mão de um desempenho confiável. Agora, a Apple redireciona seus esforços para a linha iPhone 16, lançada em 2024, e para o recém-apresentado iPhone 16e, que chegou em março deste ano como uma alternativa acessível com o poderoso chip A18. A estratégia da empresa parece clara: alinhar seu portfólio às demandas por inteligência artificial, eficiência energética e conectividade avançada, preparando o terreno para inovações que devem consolidar sua liderança no competitivo mercado de smartphones.
Reações à notícia variam entre os consumidores. Enquanto alguns já planejam adquirir os modelos mais recentes, outros expressam preocupação com o fim da produção de aparelhos acessíveis, especialmente em países como o Brasil, onde o iPhone 14 ainda é uma escolha popular. A Apple, no entanto, não é novata em decisões como essa. A descontinuação de modelos antigos para dar espaço a novas gerações é uma prática recorrente, como visto com o iPhone 13 em 2023, e agora reforçada com a aposentadoria desses dispositivos. Programas de troca e suporte estendido foram ampliados para facilitar a transição, mas o futuro dos usuários que dependem de modelos mais antigos segue incerto diante das exigências tecnológicas que acompanham os próximos lançamentos.

Por que a Apple decidiu aposentar esses modelos agora
A escolha de encerrar o iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração reflete uma combinação de avanços tecnológicos e ajustes na produção. O chip A15 Bionic, que equipa esses aparelhos, foi um marco em 2022 ao oferecer desempenho robusto e eficiência energética, mas já não acompanha os padrões estabelecidos pelos chips mais recentes, como o A16 Bionic do iPhone 15 e o A18 da linha iPhone 16. Esses novos processadores trazem melhorias significativas, como maior capacidade para rodar funções de inteligência artificial e suporte a recursos como o Dynamic Island, que exige mais poder de processamento. Com isso, os modelos descontinuados tornaram-se menos competitivos frente às expectativas atuais da Apple e de seus usuários.
Outro fator determinante foi a otimização da cadeia de suprimentos. Encerrar a fabricação de aparelhos mais antigos permite à empresa concentrar recursos em linhas premium, como os iPhones Pro e Pro Max, que em 2024 responderam por 60% da receita da categoria de smartphones da Apple. Essa mudança não apenas eleva as margens de lucro, mas também ajusta a produção às demandas por tecnologias como câmeras de 48 MP e conectividade 5G mais rápida, já amplamente integradas nos modelos recentes. A decisão chega em um momento em que o mercado global de smartphones exige respostas rápidas às tendências, e a Apple busca manter sua posição dominante, que em 2024 alcançava 20% de participação mundial.
O software também desempenhou um papel crucial. O iOS 19, esperado para setembro de 2025, trará requisitos mais exigentes de hardware, como maior capacidade de processamento para recursos avançados de personalização e inteligência artificial. Modelos equipados com o A15 Bionic podem não suportar todas as funcionalidades previstas, o que levou a Apple a priorizar dispositivos com chips mais modernos. Essa abordagem garante que os usuários tenham acesso contínuo a atualizações de segurança e novas ferramentas, mantendo o ecossistema da marca coeso e preparado para as inovações que estão por vir.
Impactos da decisão nos usuários atuais
Proprietários do iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração não enfrentarão mudanças imediatas, mas o futuro reserva desafios. Lançados em 2022, esses aparelhos devem receber atualizações completas do iOS por mais dois ou três anos, provavelmente até o iOS 20 ou 21, com suporte projetado até 2027. Além disso, atualizações de segurança podem se estender até 2028, seguindo o padrão da Apple de oferecer suporte por cerca de cinco anos após o lançamento original. Após esse período, a compatibilidade com novos aplicativos e recursos ficará comprometida, especialmente para funções que exigem processadores mais potentes, como o A18 ou superiores.
No Brasil, onde o iPhone 14 mantém uma base fiel de usuários devido ao seu custo-benefício, o fim da produção pode dificultar a vida de quem não planeja ou não consegue investir em modelos mais caros. O iPhone SE, com seu design compacto e preço acessível, era uma porta de entrada para novos usuários do ecossistema Apple em mercados emergentes, e sua saída deixa uma lacuna que o iPhone 16e tenta preencher. Introduzido em março de 2025, o 16e traz o chip A18 e um preço competitivo, mirando consumidores que buscam tecnologia atualizada sem gastar tanto. Enquanto isso, o mercado de usados ganha força, com o iPhone 14 representando 15% das vendas globais de iPhones recondicionados em 2024, uma tendência que deve crescer nos próximos meses.
Para suavizar a transição, a Apple ampliou seu programa de troca em 2025, oferecendo descontos de até US$ 300 na compra de modelos mais novos, dependendo do estado do aparelho entregue. Essa iniciativa incentiva os usuários a permanecerem no ecossistema, aproveitando serviços como Apple Pay, iCloud e Apple Music, enquanto migram para tecnologias mais recentes. A combinação de suporte prolongado e incentivos financeiros busca atender às necessidades de públicos diversos, desde entusiastas da inovação até aqueles que priorizam economia.
Alternativas disponíveis no portfólio da Apple
Quem precisa substituir os modelos descontinuados encontra várias opções na linha atual da Apple. O iPhone 15, disponível nas versões padrão e Plus, oferece uma câmera de 48 MP e o chip A16 Bionic, entregando desempenho robusto e maior eficiência energética em comparação ao A15. Já o iPhone 16 Pro e Pro Max, lançados em 2024, elevam o padrão com telas ProMotion de 120 Hz e o chip A18 Pro, ideais para tarefas exigentes como jogos e edição de vídeo em alta qualidade. Esses modelos atendem a usuários que buscam o ápice da tecnologia disponível.
O iPhone 16e, apresentado em março de 2025, surge como uma alternativa acessível e moderna. Equipado com o chip A18, ele mantém um preço competitivo e herda o legado do SE, focando em consumidores que valorizam custo-benefício sem sacrificar desempenho. No mercado de usados, o iPhone 14 e o SE de terceira geração devem permanecer disponíveis por anos, especialmente em plataformas de revenda, onde a demanda por modelos descontinuados cresceu 20% após a saída do iPhone 13 em 2023. A escolha entre investir em um aparelho novo ou optar por um usado depende do orçamento e das prioridades de cada usuário.
Aqui estão as principais opções no portfólio atual:
- iPhone 15: câmera de 48 MP, chip A16 Bionic, conector USB-C para carregamento rápido.
- iPhone 16 Pro: tela de 120 Hz, chip A18 Pro, sistema de câmeras triplas com zoom avançado.
- iPhone 16e: design compacto e acessível, chip A18, foco em preço competitivo.
O que o iPhone 17 trará de novo
A descontinuação dos modelos antigos pavimenta o caminho para o iPhone 17, esperado para setembro de 2025. Rumores apontam para a introdução do modelo Air, que deve trazer um design ultrafino e leve, marcando uma evolução estética na linha da Apple. O chip A18, já presente na série iPhone 16, será a base dessa nova geração, oferecendo melhorias em desempenho e eficiência energética, além de suporte a recursos avançados de inteligência artificial via Apple Intelligence. A conectividade 5G otimizada e funcionalidades de realidade aumentada também estão entre as apostas para o lançamento.
Entre 2022 e 2024, mais de 300 milhões de iPhones foram vendidos globalmente, e a Apple quer manter esse ritmo com o iPhone 17. O iOS 19, que chegará junto com a nova série, promete uma interface mais personalizável e integração mais profunda com outros dispositivos da marca, como Macs e iPads. A transição para modelos mais avançados reflete a visão da empresa de um futuro conectado, onde hardware e software trabalham em harmonia para oferecer uma experiência de usuário elevada. O iPhone 17 deve consolidar essa estratégia, trazendo inovações que justificam o fim dos aparelhos mais antigos.
A expectativa em torno do modelo Air é alta. Com um corpo mais fino que o dos atuais iPhones Pro, ele pode atrair consumidores que buscam elegância sem comprometer o desempenho. Recursos como telas maiores com bordas reduzidas e câmeras ainda mais potentes também estão entre as possibilidades, embora detalhes oficiais só devam ser revelados na keynote de setembro. A Apple aposta nesse lançamento para manter sua competitividade em um mercado dominado por rivais como Samsung e Google, que também investem pesado em inovação.
Como o mercado global está respondendo
A retirada do iPhone 14, 14 Plus e SE do portfólio da Apple reverbera além dos usuários finais. Fabricantes de acessórios, como capas e carregadores, já começam a ajustar suas linhas de produção, reduzindo o foco nesses modelos descontinuados. Varejistas, por sua vez, correm para escoar estoques remanescentes e evitar perdas, enquanto o mercado de usados ganha um novo impulso. A descontinuação do iPhone 13 em 2023 elevou as vendas de recondicionados em 20%, e um efeito semelhante é esperado agora, beneficiando consumidores econômicos e plataformas de revenda.
Com 20% do mercado global de smartphones em 2024, a Apple reforça sua liderança ao priorizar modelos premium e tecnologias de ponta. Essa estratégia, porém, pode pressionar varejistas menores em regiões onde o iPhone SE era uma opção acessível para novos adeptos do ecossistema. A produção em massa do iPhone 16 e a preparação para o iPhone 17 devem preencher essa lacuna, sustentando o crescimento da empresa em um cenário competitivo. A decisão também impacta a concorrência, forçando marcas rivais a acelerar seus próprios planos de inovação para não perder terreno.
A sustentabilidade entra em cena como um diferencial. Ao focar em aparelhos com maior eficiência energética e uso de materiais reciclados, a Apple avança em suas metas de neutralidade de carbono, previstas para serem alcançadas até 2030. Essa abordagem alinha inovação tecnológica com responsabilidade ambiental, consolidando a marca como uma referência em práticas sustentáveis no setor de eletrônicos. O impacto positivo dessas iniciativas pode atrair consumidores conscientes, ampliando ainda mais o alcance da empresa.
Dicas práticas para usuários dos modelos antigos
Maximizar a vida útil do iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração exige cuidados simples, mas eficazes. Atualizar o sistema operacional regularmente mantém os aparelhos seguros e com desempenho otimizado, enquanto monitorar a saúde da bateria, com trocas em serviços autorizados quando necessário, evita quedas na autonomia. Vender ou trocar o dispositivo antes que seu valor no mercado diminua, especialmente com a chegada do iPhone 17, também é uma estratégia inteligente para quem planeja um upgrade no futuro.
Essas práticas garantem que os aparelhos permaneçam funcionais durante o período de suporte oficial, oferecendo uma transição tranquila para usuários que não pretendem migrar imediatamente para modelos mais novos. Para quem usa o iPhone para tarefas básicas, como chamadas, mensagens e navegação, esses cuidados podem estender a utilidade dos dispositivos por anos, mesmo após o fim das atualizações completas do iOS.
Calendário de lançamentos e suporte
A Apple segue um cronograma consistente para seus produtos, e os modelos descontinuados não são exceção. O suporte ao iPhone 14, 14 Plus e SE de terceira geração deve incluir:
- Atualizações completas do iOS até 2026 ou 2027, alcançando o iOS 20 ou 21.
- Atualizações de segurança até 2028, marcando o fim do ciclo oficial.
- Lançamento do iOS 19 em setembro de 2025, junto com o iPhone 17.
Esse calendário oferece aos usuários tempo suficiente para planejar a substituição de seus aparelhos, mas exige atenção para manter os dispositivos atualizados enquanto o suporte estiver ativo. Após 2028, limitações com aplicativos que requerem versões mais recentes do iOS devem surgir, especialmente para funções avançadas de inteligência artificial e realidade aumentada.
A Worldwide Developers Conference (WWDC), marcada para 9 a 13 de junho de 2025, será o momento de apresentação do iOS 19, com uma keynote no dia 9 revelando as novidades. O sistema operacional deve trazer uma interface inspirada no visionOS, com elementos translúcidos, e melhorias na Apple Intelligence, como uma Siri mais conversacional. O lançamento oficial em setembro consolidará a estratégia da Apple para o ano, alinhando hardware e software em seus novos dispositivos.
Avanços no ecossistema da Apple
Além dos iPhones, a Apple renova seu ecossistema em 2025 com lançamentos que reforçam a integração entre dispositivos. O iPad Air, apresentado em março com o chip M3, e o MacBook Air com o processador M4 destacam a aposta em chips próprios, que devem influenciar futuros iPhones. Recursos como o iPhone Mirroring, que espelha a tela do celular no Mac, e a inclusão do PayPal no Apple Pay ampliam a conectividade, criando uma experiência mais fluida para os usuários.
A sustentabilidade também avança. Com o aumento de materiais reciclados nas embalagens e a redução de plástico, a Apple dá passos firmes rumo à neutralidade de carbono, um compromisso que acompanha a eliminação gradual de modelos mais antigos. Esses esforços unem inovação tecnológica a uma visão de longo prazo, mantendo a empresa alinhada com as expectativas de consumidores e investidores em um mercado cada vez mais exigente.
