O Parc des Princes é palco de um confronto eletrizante nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, entre Paris Saint-Germain e Aston Villa, válido pelas quartas de final da Champions League. Com a bola rolando às 16h (horário de Brasília), o jogo de ida promete emoções até o apito final. Aos 42 minutos do primeiro tempo, o placar está empatado em 1 a 1, com Morgan Rogers abrindo a contagem para os ingleses e Doué respondendo com um golaço para os franceses. A partida, que reúne estratégias táticas distintas e elencos repletos de talento, mantém os torcedores vidrados em cada lance.
Antes mesmo do apito inicial, a expectativa já era alta. O PSG, comandado por Luis Enrique, chega com uma formação 4-3-3, apostando na velocidade de Dembélé, Kvaratskhelia e Doué no ataque, enquanto o Aston Villa, sob o comando de Unai Emery, adota um 4-5-1 mais compacto, com Rashford como referência ofensiva. A atmosfera no estádio parisiense, embalada pelo hino da competição, reflete a importância do duelo. Nos minutos iniciais, o domínio da posse de bola foi claro: o PSG chegou a registrar 83% contra apenas 17% do Aston Villa, mas os ingleses mostraram eficiência ao aproveitar um erro adversário.
O embate também carrega o peso das campanhas recentes. O PSG avançou às quartas após uma classificação dramática contra o Liverpool nas oitavas, vencendo nos pênaltis depois de reverter um 1 a 0 fora de casa. Já o Aston Villa passou pelo Club Brugge com autoridade, somando 6 a 1 no agregado. Esses números mostram o nível de competitividade que ambos os times trazem para o gramado, com os franceses buscando consolidar sua reconstrução pós-era Mbappé, Messi e Neymar, e os ingleses tentando surpreender mais uma vez na competição europeia.
⏱️ 42′ I Immediate reaction! 👊#PSGAVFC 1-1 | @ChampionsLeague pic.twitter.com/FcW3MYevfy
— Paris Saint-Germain (@PSG_English) April 9, 2025
Jogo começa com PSG dominante, mas Aston Villa surpreende
A partida começou com o Paris Saint-Germain impondo seu ritmo. Logo aos 2 minutos, Dembélé conduziu pelo meio e arriscou de fora da área, mas sem direção. Dois minutos depois, aos 4, Vitinha recebeu passe do mesmo Dembélé e finalizou rasteiro, obrigando Emiliano “Dibu” Martínez a fazer uma boa defesa. O domínio parisiense se consolidou com uma troca de passes envolvente, que deixou o Aston Villa acuado em seu campo defensivo. Aos 7 minutos, Kvaratskhelia invadiu a área pela direita, mas foi bloqueado; na sobra, Dembélé soltou uma bomba de pé esquerdo, parando em outra grande intervenção do goleiro argentino.
Apesar da pressão inicial, o Aston Villa resistia. Aos 9 minutos, Nuno Mendes recebeu de Kvaratskhelia na área e chutou forte, mas Konsa bloqueou o lance. O PSG seguia criando chances: aos 11, Kvaratskhelia colocou a bola na área pela esquerda, mas a defesa inglesa cortou. Aos 14, Hakimi teve uma oportunidade ao receber um lançamento na direita, mas Dibu Martínez saiu bem do gol e evitou o perigo. A posse de bola dos donos da casa era esmagadora, mas os visitantes se mantinham organizados, esperando uma brecha para contra-atacar.
O primeiro cartão amarelo saiu aos 16 minutos, quando Cash parou um contra-ataque de Kvaratskhelia com uma falta dura, recebendo a advertência do árbitro. Aos 18, Hakimi arriscou de longe, mas sem dificuldades para Martínez. O PSG continuava a pressionar, e aos 22 minutos, após uma bela troca de passes, Vitinha finalizou colocado da entrada da área, mandando a bola perto do travessão. Enquanto isso, o Aston Villa tentava se encontrar no jogo, mas esbarrava na falta de criatividade para superar a marcação adversária.
Erro de Nuno Mendes abre caminho para o gol de Rogers
Aos 34 minutos, o jogo mudou de rumo. Nuno Mendes, lateral-esquerdo do PSG, cometeu um erro grave na saída de bola. O português foi desarmado por McGinn, que rapidamente acionou Rashford pela esquerda. O camisa 9 do Aston Villa mostrou visão de jogo ao lançar Tielemans na área. O belga, com precisão, cruzou rasteiro para Morgan Rogers, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes de Donnarumma. Era o primeiro lance de real perigo dos ingleses, e eles não desperdiçaram.
O gol pegou o PSG de surpresa. Até aquele momento, os franceses dominavam as ações, com 10 finalizações contra apenas 2 do Aston Villa. A defesa parisiense, formada por Lucas Beraldo e Pacho, vinha sendo pouco exigida, mas o erro individual de Nuno Mendes expôs uma fragilidade. Rogers, meio-campista de 22 anos, comemorou muito o tento, que colocou os visitantes em vantagem e silenciou temporariamente a torcida no Parc des Princes.
A resposta do PSG veio rápida. Aos 36 minutos, Kvaratskhelia cruzou da esquerda, mas Pau Torres cortou o lance. Aos 38, Doué quase empatou: o jovem atacante recebeu na direita, finalizou da entrada da área e por pouco não surpreendeu Dibu Martínez, que se recuperou a tempo para fazer a defesa. A jogada já dava sinais do que estava por vir, com o camisa 14 do PSG mostrando sua qualidade e ousadia em campo.
Doué brilha com golaço e recoloca o PSG no jogo
Aos 39 minutos, o Paris Saint-Germain encontrou o empate em grande estilo. Doué, de apenas 19 anos, recebeu a bola na ponta esquerda, carregou para o meio e, com muita categoria, acertou um chute colocado no ângulo de Dibu Martínez, que nada pôde fazer. O golaço levantou a torcida no Parc des Princes e premiou a insistência do PSG, que não se abateu após sofrer o gol. Foi o momento de maior brilho do jovem atacante, que vem ganhando destaque na temporada.
Antes do empate, o Aston Villa ainda tentou ampliar. Aos 24 minutos, McGinn roubou a bola no meio e arriscou de longe, mas mandou muito acima do gol. Aos 32, o PSG trocava passes com paciência, enquanto os ingleses se fechavam, dificultando as infiltrações. O gol de Doué, porém, mudou o cenário, devolvendo o equilíbrio ao placar e reacendendo a confiança dos comandados de Luis Enrique.
Os minutos seguintes mostraram um PSG mais agressivo. Aos 41, Rashford ganhou uma dividida com Beraldo e conduziu pela esquerda até a área, mas a defesa parisiense afastou o perigo. Até os 42 minutos, o jogo seguia aberto, com as duas equipes buscando o gol da vitória antes do intervalo. O empate reflete o contraste entre o domínio territorial do PSG e a eficiência do Aston Villa em um único momento decisivo.
Principais lances do primeiro tempo até os 42 minutos
- 2’ – Dembélé chuta de fora da área, mas sem direção: O PSG começou pressionando, mas o chute foi longe do gol de Martínez.
- 7’ – Dibu Martínez faz grande defesa em chute de Dembélé: Após jogada de Kvaratskhelia, o goleiro argentino evitou o primeiro gol parisiense.
- 34’ – Morgan Rogers abre o placar para o Aston Villa: Aproveitando erro de Nuno Mendes, o meia finalizou livre na área após cruzamento de Tielemans.
- 38’ – Doué quase marca em chute da entrada da área: O atacante testou Martínez, que se recuperou de um leve vacilo para defender.
- 39’ – Golaço de Doué empata o jogo: Com um chute no ângulo, o jovem francês recolocou o PSG na partida em um momento crucial.
Como os times chegaram às quartas de final
O caminho do PSG até este confronto foi marcado por superação. Nas oitavas de final, o time enfrentou o Liverpool e perdeu o jogo de ida por 1 a 0 em casa, em uma partida onde Alisson brilhou com defesas decisivas. Na volta, em Anfield, os parisienses venceram pelo mesmo placar e garantiram a vaga nos pênaltis, com Donnarumma sendo destaque ao defender duas cobranças. A campanha reflete a nova filosofia do clube, que, sob a direção de Luis Campos, reformulou o elenco com jovens talentos como Doué e João Neves, além de manter peças experientes como Vitinha e Dembélé.
Já o Aston Villa teve uma trajetória mais tranquila. Contra o Club Brugge, os ingleses venceram o primeiro jogo por 3 a 1 em casa e confirmaram a classificação com um 3 a 0 na Bélgica. Rashford, contratado para ser o líder ofensivo, e Rogers, em ascensão no meio-campo, têm sido fundamentais para o sucesso do time de Unai Emery. A solidez defensiva, com Konsa e Pau Torres, e a segurança de Dibu Martínez no gol também são trunfos do clube inglês na competição.
A diferença de estilos fica evidente nos números. O PSG tem uma média de 8,6 finalizações por jogo na Champions 2024/2025, contra 5,8 do Aston Villa. Em escanteios, os franceses lideram com 6,5 por partida, enquanto os ingleses têm 3,6. A posse de bola média do PSG é de 73%, contra 27% do Aston Villa, o que explica o domínio territorial visto até aqui no Parc des Princes.
Destaques individuais marcam o duelo no Parc des Princes
Doué é, sem dúvidas, o nome do jogo até o momento. O atacante de 19 anos, formado nas categorias de base do PSG, mostra por que é visto como uma das joias do futebol francês. Seu gol aos 39 minutos, além de belo, foi essencial para manter o time vivo na partida. Kvaratskhelia também merece destaque, com jogadas perigosas pela esquerda e participações diretas em pelo menos três chances claras de gol. No meio, Vitinha comanda as ações com passes precisos e finalizações perigosas.
Pelo lado do Aston Villa, Morgan Rogers surpreendeu ao aproveitar a chance criada por McGinn, Rashford e Tielemans. O meia, de 22 anos, vem ganhando espaço no elenco de Emery e mostrou oportunismo ao marcar o primeiro gol. Dibu Martínez, com defesas importantes, como as de Vitinha e Dembélé, mantém os ingleses no jogo, enquanto Rashford, mesmo sem muitas oportunidades, foi decisivo no lance do gol com um passe cirúrgico para Tielemans.
A arbitragem também teve papel discreto, mas firme. O cartão amarelo para Cash aos 16 minutos foi a única intervenção disciplinar até os 42 minutos, em um jogo que, apesar da intensidade, tem sido limpo. O equilíbrio entre os ataques rápidos do PSG e a organização defensiva do Aston Villa promete um segundo tempo tão disputado quanto o primeiro.
O que esperar do restante da partida
Com o placar em 1 a 1 aos 42 minutos, o jogo segue aberto. O PSG, jogando em casa, deve manter a pressão ofensiva, explorando as laterais com Hakimi e Nuno Mendes, além da criatividade de Dembélé e Kvaratskhelia. A entrada de jogadores como Gonçalo Ramos ou Barcola, que estão no banco, pode ser uma arma de Luis Enrique para buscar a virada antes do intervalo ou no segundo tempo. A torcida, inflamada pelo golaço de Doué, é um fator extra para os parisienses.
O Aston Villa, por outro lado, aposta na solidez defensiva e nos contra-ataques. Rashford, isolado na frente, depende da ligação rápida com McGinn e Rogers para criar perigo. Unai Emery tem opções como Watkins e Onana no banco, que podem mudar o ritmo do time se necessário. A estratégia de se fechar e explorar erros, como no gol de Rogers, parece ser o plano dos ingleses para segurar o empate ou até surpreender novamente.
Até o momento, o duelo reflete o equilíbrio esperado nas quartas de final da Champions. O PSG tem mais volume de jogo, mas o Aston Villa mostra que sabe ser letal nas poucas chances que cria. Os próximos minutos, seja no fim do primeiro tempo ou na etapa final, serão decisivos para definir quem sairá com vantagem no confronto de ida.
Curiosidades do confronto até os 42 minutos
- O PSG soma 10 finalizações contra 2 do Aston Villa, mas o placar segue igual.
- Doué é o jogador mais jovem em campo, com 19 anos, enquanto McGinn, aos 30, é o mais experiente do Aston Villa.
- Dibu Martínez já fez pelo menos quatro defesas importantes, sendo o destaque defensivo da partida.
- O gol de Rogers foi o primeiro chute do Aston Villa no alvo, mostrando a eficiência inglesa.
- A posse de bola do PSG caiu para 73% após o gol sofrido, mas ainda domina amplamente o jogo.

O Parc des Princes é palco de um confronto eletrizante nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, entre Paris Saint-Germain e Aston Villa, válido pelas quartas de final da Champions League. Com a bola rolando às 16h (horário de Brasília), o jogo de ida promete emoções até o apito final. Aos 42 minutos do primeiro tempo, o placar está empatado em 1 a 1, com Morgan Rogers abrindo a contagem para os ingleses e Doué respondendo com um golaço para os franceses. A partida, que reúne estratégias táticas distintas e elencos repletos de talento, mantém os torcedores vidrados em cada lance.
Antes mesmo do apito inicial, a expectativa já era alta. O PSG, comandado por Luis Enrique, chega com uma formação 4-3-3, apostando na velocidade de Dembélé, Kvaratskhelia e Doué no ataque, enquanto o Aston Villa, sob o comando de Unai Emery, adota um 4-5-1 mais compacto, com Rashford como referência ofensiva. A atmosfera no estádio parisiense, embalada pelo hino da competição, reflete a importância do duelo. Nos minutos iniciais, o domínio da posse de bola foi claro: o PSG chegou a registrar 83% contra apenas 17% do Aston Villa, mas os ingleses mostraram eficiência ao aproveitar um erro adversário.
O embate também carrega o peso das campanhas recentes. O PSG avançou às quartas após uma classificação dramática contra o Liverpool nas oitavas, vencendo nos pênaltis depois de reverter um 1 a 0 fora de casa. Já o Aston Villa passou pelo Club Brugge com autoridade, somando 6 a 1 no agregado. Esses números mostram o nível de competitividade que ambos os times trazem para o gramado, com os franceses buscando consolidar sua reconstrução pós-era Mbappé, Messi e Neymar, e os ingleses tentando surpreender mais uma vez na competição europeia.
⏱️ 42′ I Immediate reaction! 👊#PSGAVFC 1-1 | @ChampionsLeague pic.twitter.com/FcW3MYevfy
— Paris Saint-Germain (@PSG_English) April 9, 2025
Jogo começa com PSG dominante, mas Aston Villa surpreende
A partida começou com o Paris Saint-Germain impondo seu ritmo. Logo aos 2 minutos, Dembélé conduziu pelo meio e arriscou de fora da área, mas sem direção. Dois minutos depois, aos 4, Vitinha recebeu passe do mesmo Dembélé e finalizou rasteiro, obrigando Emiliano “Dibu” Martínez a fazer uma boa defesa. O domínio parisiense se consolidou com uma troca de passes envolvente, que deixou o Aston Villa acuado em seu campo defensivo. Aos 7 minutos, Kvaratskhelia invadiu a área pela direita, mas foi bloqueado; na sobra, Dembélé soltou uma bomba de pé esquerdo, parando em outra grande intervenção do goleiro argentino.
Apesar da pressão inicial, o Aston Villa resistia. Aos 9 minutos, Nuno Mendes recebeu de Kvaratskhelia na área e chutou forte, mas Konsa bloqueou o lance. O PSG seguia criando chances: aos 11, Kvaratskhelia colocou a bola na área pela esquerda, mas a defesa inglesa cortou. Aos 14, Hakimi teve uma oportunidade ao receber um lançamento na direita, mas Dibu Martínez saiu bem do gol e evitou o perigo. A posse de bola dos donos da casa era esmagadora, mas os visitantes se mantinham organizados, esperando uma brecha para contra-atacar.
O primeiro cartão amarelo saiu aos 16 minutos, quando Cash parou um contra-ataque de Kvaratskhelia com uma falta dura, recebendo a advertência do árbitro. Aos 18, Hakimi arriscou de longe, mas sem dificuldades para Martínez. O PSG continuava a pressionar, e aos 22 minutos, após uma bela troca de passes, Vitinha finalizou colocado da entrada da área, mandando a bola perto do travessão. Enquanto isso, o Aston Villa tentava se encontrar no jogo, mas esbarrava na falta de criatividade para superar a marcação adversária.
Erro de Nuno Mendes abre caminho para o gol de Rogers
Aos 34 minutos, o jogo mudou de rumo. Nuno Mendes, lateral-esquerdo do PSG, cometeu um erro grave na saída de bola. O português foi desarmado por McGinn, que rapidamente acionou Rashford pela esquerda. O camisa 9 do Aston Villa mostrou visão de jogo ao lançar Tielemans na área. O belga, com precisão, cruzou rasteiro para Morgan Rogers, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo das redes de Donnarumma. Era o primeiro lance de real perigo dos ingleses, e eles não desperdiçaram.
O gol pegou o PSG de surpresa. Até aquele momento, os franceses dominavam as ações, com 10 finalizações contra apenas 2 do Aston Villa. A defesa parisiense, formada por Lucas Beraldo e Pacho, vinha sendo pouco exigida, mas o erro individual de Nuno Mendes expôs uma fragilidade. Rogers, meio-campista de 22 anos, comemorou muito o tento, que colocou os visitantes em vantagem e silenciou temporariamente a torcida no Parc des Princes.
A resposta do PSG veio rápida. Aos 36 minutos, Kvaratskhelia cruzou da esquerda, mas Pau Torres cortou o lance. Aos 38, Doué quase empatou: o jovem atacante recebeu na direita, finalizou da entrada da área e por pouco não surpreendeu Dibu Martínez, que se recuperou a tempo para fazer a defesa. A jogada já dava sinais do que estava por vir, com o camisa 14 do PSG mostrando sua qualidade e ousadia em campo.
Doué brilha com golaço e recoloca o PSG no jogo
Aos 39 minutos, o Paris Saint-Germain encontrou o empate em grande estilo. Doué, de apenas 19 anos, recebeu a bola na ponta esquerda, carregou para o meio e, com muita categoria, acertou um chute colocado no ângulo de Dibu Martínez, que nada pôde fazer. O golaço levantou a torcida no Parc des Princes e premiou a insistência do PSG, que não se abateu após sofrer o gol. Foi o momento de maior brilho do jovem atacante, que vem ganhando destaque na temporada.
Antes do empate, o Aston Villa ainda tentou ampliar. Aos 24 minutos, McGinn roubou a bola no meio e arriscou de longe, mas mandou muito acima do gol. Aos 32, o PSG trocava passes com paciência, enquanto os ingleses se fechavam, dificultando as infiltrações. O gol de Doué, porém, mudou o cenário, devolvendo o equilíbrio ao placar e reacendendo a confiança dos comandados de Luis Enrique.
Os minutos seguintes mostraram um PSG mais agressivo. Aos 41, Rashford ganhou uma dividida com Beraldo e conduziu pela esquerda até a área, mas a defesa parisiense afastou o perigo. Até os 42 minutos, o jogo seguia aberto, com as duas equipes buscando o gol da vitória antes do intervalo. O empate reflete o contraste entre o domínio territorial do PSG e a eficiência do Aston Villa em um único momento decisivo.
Principais lances do primeiro tempo até os 42 minutos
- 2’ – Dembélé chuta de fora da área, mas sem direção: O PSG começou pressionando, mas o chute foi longe do gol de Martínez.
- 7’ – Dibu Martínez faz grande defesa em chute de Dembélé: Após jogada de Kvaratskhelia, o goleiro argentino evitou o primeiro gol parisiense.
- 34’ – Morgan Rogers abre o placar para o Aston Villa: Aproveitando erro de Nuno Mendes, o meia finalizou livre na área após cruzamento de Tielemans.
- 38’ – Doué quase marca em chute da entrada da área: O atacante testou Martínez, que se recuperou de um leve vacilo para defender.
- 39’ – Golaço de Doué empata o jogo: Com um chute no ângulo, o jovem francês recolocou o PSG na partida em um momento crucial.
Como os times chegaram às quartas de final
O caminho do PSG até este confronto foi marcado por superação. Nas oitavas de final, o time enfrentou o Liverpool e perdeu o jogo de ida por 1 a 0 em casa, em uma partida onde Alisson brilhou com defesas decisivas. Na volta, em Anfield, os parisienses venceram pelo mesmo placar e garantiram a vaga nos pênaltis, com Donnarumma sendo destaque ao defender duas cobranças. A campanha reflete a nova filosofia do clube, que, sob a direção de Luis Campos, reformulou o elenco com jovens talentos como Doué e João Neves, além de manter peças experientes como Vitinha e Dembélé.
Já o Aston Villa teve uma trajetória mais tranquila. Contra o Club Brugge, os ingleses venceram o primeiro jogo por 3 a 1 em casa e confirmaram a classificação com um 3 a 0 na Bélgica. Rashford, contratado para ser o líder ofensivo, e Rogers, em ascensão no meio-campo, têm sido fundamentais para o sucesso do time de Unai Emery. A solidez defensiva, com Konsa e Pau Torres, e a segurança de Dibu Martínez no gol também são trunfos do clube inglês na competição.
A diferença de estilos fica evidente nos números. O PSG tem uma média de 8,6 finalizações por jogo na Champions 2024/2025, contra 5,8 do Aston Villa. Em escanteios, os franceses lideram com 6,5 por partida, enquanto os ingleses têm 3,6. A posse de bola média do PSG é de 73%, contra 27% do Aston Villa, o que explica o domínio territorial visto até aqui no Parc des Princes.
Destaques individuais marcam o duelo no Parc des Princes
Doué é, sem dúvidas, o nome do jogo até o momento. O atacante de 19 anos, formado nas categorias de base do PSG, mostra por que é visto como uma das joias do futebol francês. Seu gol aos 39 minutos, além de belo, foi essencial para manter o time vivo na partida. Kvaratskhelia também merece destaque, com jogadas perigosas pela esquerda e participações diretas em pelo menos três chances claras de gol. No meio, Vitinha comanda as ações com passes precisos e finalizações perigosas.
Pelo lado do Aston Villa, Morgan Rogers surpreendeu ao aproveitar a chance criada por McGinn, Rashford e Tielemans. O meia, de 22 anos, vem ganhando espaço no elenco de Emery e mostrou oportunismo ao marcar o primeiro gol. Dibu Martínez, com defesas importantes, como as de Vitinha e Dembélé, mantém os ingleses no jogo, enquanto Rashford, mesmo sem muitas oportunidades, foi decisivo no lance do gol com um passe cirúrgico para Tielemans.
A arbitragem também teve papel discreto, mas firme. O cartão amarelo para Cash aos 16 minutos foi a única intervenção disciplinar até os 42 minutos, em um jogo que, apesar da intensidade, tem sido limpo. O equilíbrio entre os ataques rápidos do PSG e a organização defensiva do Aston Villa promete um segundo tempo tão disputado quanto o primeiro.
O que esperar do restante da partida
Com o placar em 1 a 1 aos 42 minutos, o jogo segue aberto. O PSG, jogando em casa, deve manter a pressão ofensiva, explorando as laterais com Hakimi e Nuno Mendes, além da criatividade de Dembélé e Kvaratskhelia. A entrada de jogadores como Gonçalo Ramos ou Barcola, que estão no banco, pode ser uma arma de Luis Enrique para buscar a virada antes do intervalo ou no segundo tempo. A torcida, inflamada pelo golaço de Doué, é um fator extra para os parisienses.
O Aston Villa, por outro lado, aposta na solidez defensiva e nos contra-ataques. Rashford, isolado na frente, depende da ligação rápida com McGinn e Rogers para criar perigo. Unai Emery tem opções como Watkins e Onana no banco, que podem mudar o ritmo do time se necessário. A estratégia de se fechar e explorar erros, como no gol de Rogers, parece ser o plano dos ingleses para segurar o empate ou até surpreender novamente.
Até o momento, o duelo reflete o equilíbrio esperado nas quartas de final da Champions. O PSG tem mais volume de jogo, mas o Aston Villa mostra que sabe ser letal nas poucas chances que cria. Os próximos minutos, seja no fim do primeiro tempo ou na etapa final, serão decisivos para definir quem sairá com vantagem no confronto de ida.
Curiosidades do confronto até os 42 minutos
- O PSG soma 10 finalizações contra 2 do Aston Villa, mas o placar segue igual.
- Doué é o jogador mais jovem em campo, com 19 anos, enquanto McGinn, aos 30, é o mais experiente do Aston Villa.
- Dibu Martínez já fez pelo menos quatro defesas importantes, sendo o destaque defensivo da partida.
- O gol de Rogers foi o primeiro chute do Aston Villa no alvo, mostrando a eficiência inglesa.
- A posse de bola do PSG caiu para 73% após o gol sofrido, mas ainda domina amplamente o jogo.
