O mercado automotivo brasileiro está prestes a ganhar um novo competidor de peso no segmento de SUVs compactos com a chegada do Hyundai Kona Hybrid, marcada para este mês de abril. Importado da Coreia do Sul, o modelo híbrido surge como uma aposta estratégica da montadora sul-coreana para conquistar consumidores que buscam eficiência energética aliada a um design moderno e tecnologia avançada. Diferentemente de seus rivais diretos, o Toyota Yaris Cross e o Honda WR-V, que só devem chegar às concessionárias no final do ano, o Kona Hybrid terá a vantagem de ser o primeiro do trio a estar disponível, o que pode influenciar a decisão de compra de quem não quer esperar. Com um conjunto mecânico que combina um motor 1.6 a gasolina e um propulsor elétrico, entregando 141 cv de potência combinada, o SUV promete se destacar por sofisticação e desempenho, mas seu preço mais elevado já desperta debates entre os especialistas.
A chegada do Hyundai Kona Hybrid ocorre em um momento de aquecimento no segmento de SUVs compactos no Brasil, que respondeu por mais de 50% das vendas de veículos leves em 2024. Esse cenário reflete a preferência crescente dos brasileiros por modelos que unem praticidade, espaço interno e economia de combustível, características que o Kona busca atender com sua proposta eletrificada. Equipado com suspensão traseira independente do tipo multibraço, algo raro na categoria, o SUV sul-coreano oferece maior conforto e estabilidade, especialmente em curvas, o que pode ser um diferencial para quem valoriza a dinâmica de condução. Enquanto isso, o Toyota Yaris Cross, previsto para julho, aposta na produção nacional em Sorocaba (SP) e na tecnologia híbrida flex, que permite o uso de etanol, e o Honda WR-V, esperado para o último trimestre, foca em custo-benefício com um motor 1.5 flex de 126 cv.
Hyundai Kona από 24.290€https://t.co/K4fLcbZkJI#Hyundai #Kona #HyundaiKona #Hybrid #ecodriving #electriccar #electriccars #SUV #Greece #ΕλληνικήΑγορά
— Onlydriving (@Onlydriving1) April 6, 2025
Diante desse embate iminente, o Hyundai Kona Hybrid se posiciona como uma opção premium, mas acessível dentro do portfólio de eletrificados da marca, que já inclui modelos como o Tucson Hybrid e o Ioniq 5. Disponível nas versões Ultimate e Signature, o SUV terá cinco opções de cores externas, como Branco Atlas e Preto Abyss Perolizado, além de acabamentos internos em preto ou cinza. O interior traz duas telas de 12,3 polegadas, uma para o painel de instrumentos e outra para a central multimídia, além de um pacote completo de assistentes de condução, como controle de cruzeiro adaptativo e monitoramento de ponto cego. O porta-malas, com capacidade de 466 litros, expandable até 1.300 litros, também é um ponto forte para quem precisa de espaço.
Design futurista eleva o padrão do Kona Hybrid
Um dos grandes trunfos do Hyundai Kona Hybrid é seu visual renovado, que estreia na segunda geração com linhas mais agressivas e futuristas. A dianteira exibe uma barra de LED contínua que conecta os faróis, enquanto o para-choque traz um acabamento tridimensional apelidado de “Seamless Horizon Lamp”. Na traseira, outra faixa de LED reforça a identidade moderna do modelo, que cresceu em dimensões: agora são 4,35 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,58 metro de altura e 2,66 metros de entre-eixos. Esse aumento garante mais espaço interno, um aspecto que a Hyundai destaca como diferencial para competir em categorias superiores.
Comparado aos rivais, o Kona Hybrid se sobressai pelo refinamento estético e técnico. O Toyota Yaris Cross, com 4,31 metros de comprimento e 2,62 metros de entre-eixos, tem um design mais robusto, inspirado no RAV4, mas menos arrojado. Já o Honda WR-V, com 4,31 metros de comprimento e 2,65 metros de entre-eixos, mantém uma abordagem funcional, priorizando espaço interno e um porta-malas de 458 litros. Enquanto o Kona já está pronto para as ruas, os japoneses ainda estão em fase de testes no Brasil, o que dá ao modelo sul-coreano uma janela de oportunidade para conquistar os primeiros compradores.
Conjunto híbrido do Kona promete eficiência
Equipado com um motor 1.6 a gasolina de injeção direta e um propulsor elétrico alimentado por uma bateria de 1,32 kWh, o Hyundai Kona Hybrid entrega 141 cv de potência combinada e 27 kgfm de torque. O câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas garante trocas rápidas e suaves, enquanto o sistema híbrido convencional, semelhante ao do Toyota Corolla Cross, dispensa recargas externas. Esse conjunto é projetado para oferecer aceleração ágil e consumo reduzido, ideal tanto para o trânsito urbano quanto para viagens mais longas, embora os números oficiais de eficiência ainda não tenham sido divulgados para o Brasil.
Por outro lado, o Toyota Yaris Cross trará um motor 1.5 de três cilindros aliado a um elétrico, em uma configuração híbrida flex que aceita etanol, com produção confirmada para julho em Sorocaba. A promessa é de um consumo impressionante, chegando a 30 km/l em condições ideais, como registrado na Tailândia, o que pode torná-lo o híbrido mais econômico do trio. Já o Honda WR-V, em sua versão inicial, não terá eletrificação, utilizando o motor 1.5 aspirado flex do City, com 126 cv e 15,8 kgfm de torque, acoplado a um câmbio CVT. Uma variante híbrida do WR-V é cogitada, mas só deve chegar em 2028.
- Hyundai Kona Hybrid: 141 cv, 27 kgfm, suspensão multibraço, importado.
- Toyota Yaris Cross: Híbrido flex, até 30 km/l, produção nacional em julho.
- Honda WR-V: 126 cv, 458 litros de porta-malas, lançamento em dezembro.
Toyota Yaris Cross aposta na produção local
A Toyota planeja revolucionar o segmento de SUVs compactos com o Yaris Cross, que será produzido em Sorocaba (SP) a partir de julho. O modelo, menor que o Corolla Cross, mede 4,31 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,65 metro de altura e tem 2,62 metros de entre-eixos. Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, parte de um plano de R$ 11 bilhões até 2030, a montadora japonesa quer torná-lo o híbrido mais acessível do Brasil, com preços estimados entre R$ 140 mil e R$ 160 mil. A produção local deve garantir vantagens fiscais e custos menores, além da flexibilidade do etanol, um diferencial em regiões onde o biocombustível é mais barato.
O Yaris Cross terá versões híbridas e a combustão, com o motor 1.5 aspirado de 106 cv nas opções de entrada. O tanque de 36 litros no híbrido e 42 litros nas demais versões reflete a eficiência do modelo, que na Tailândia alcança 30 km/l. Equipado com seis airbags, freio a disco nas quatro rodas e assistentes como piloto automático adaptativo e alerta de colisão, o SUV promete um pacote competitivo. O porta-malas, com 471 litros, supera o do Kona Hybrid, mas fica próximo ao do WR-V.
Honda WR-V foca em espaço e preço acessível
Previsto para o último trimestre, o Honda WR-V retorna ao Brasil com produção em Itirapina (SP) e uma proposta voltada ao custo-benefício. Com 4,31 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,65 metro de altura e 2,65 metros de entre-eixos, o SUV é maior que seu antecessor e oferece um porta-malas de 458 litros, ideal para famílias. O motor 1.5 flex aspirado de 126 cv, combinado ao câmbio CVT, é o mesmo do City, garantindo confiabilidade e manutenção acessível. Os preços devem variar entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, tornando-o o mais barato do trio.
Internamente, o WR-V traz multimídia de 10,25 polegadas, teto solar e carregamento sem fio nas versões topo de linha, além de um pacote de segurança com seis airbags e assistentes como frenagem automática. A Honda aposta no espaço interno e na simplicidade mecânica para atrair consumidores que não priorizam a eletrificação imediata, mas a ausência de uma versão híbrida no lançamento pode ser um obstáculo frente aos rivais.
Vantagens e desafios do Hyundai Kona Hybrid
Importado da Coreia do Sul, o Hyundai Kona Hybrid chega com a vantagem de estar disponível já em abril, enquanto Toyota e Honda finalizam seus projetos locais. A suspensão multibraço e o design premium são pontos altos, assim como o pacote ADAS, que inclui assistente de permanência em faixa e câmera 360° na versão Signature. Contudo, o preço, estimado em torno de R$ 180 mil a R$ 200 mil, pode afastar quem busca opções mais em conta, como o Yaris Cross ou o WR-V.
O Kona Hybrid também enfrenta a concorrência de modelos já estabelecidos, como o Toyota Corolla Cross e o BYD Song Pro, este último um híbrido plug-in. Sua proposta é clara: atrair quem deseja um SUV eletrificado com acabamento superior, mas o custo de importação pode limitar seu alcance em um mercado sensível a preços.
Como o Yaris Cross quer liderar o segmento
Com lançamento em julho, o Toyota Yaris Cross tem potencial para se tornar o híbrido mais vendido do Brasil, graças à produção nacional e ao sistema híbrido flex. A planta de Sorocaba está sendo preparada para fabricar até 5.000 unidades mensais, volume suficiente para superar rivais como Nissan Kicks e Honda HR-V em vendas. A eficiência de até 30 km/l e o uso de etanol são trunfos ecológicos e econômicos, especialmente em um país onde o biocombustível é amplamente disponível.
O modelo terá acabamento simples nas versões de entrada, com suspensão traseira por eixo de torção, mas oferecerá tecnologias como faróis full-LED e assistente de permanência em faixa nas configurações mais caras. A Toyota mira um público amplo, desde quem busca economia até quem valoriza a robustez da marca.
WR-V reforça a estratégia da Honda no Brasil
A Honda planeja fortalecer sua presença no segmento de SUVs compactos com o WR-V, que chega em dezembro como uma opção mais acessível que o HR-V, vendido a partir de R$ 156 mil. Com investimento de R$ 4,2 bilhões no Brasil, a montadora quer repetir o sucesso do HR-V, que emplacou mais de 50 mil unidades em 2024. O WR-V, com preços entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, disputa diretamente com Fiat Pulse e Renault Kardian, além de desafiar o Yaris Cross na faixa de entrada.
O espaço interno generoso e o porta-malas de 458 litros são destaques, enquanto o motor 1.5 flex garante desempenho adequado para o dia a dia. A ausência de eletrificação no lançamento, porém, pode ser um ponto fraco frente aos rivais híbridos.
Comparativo técnico entre os três SUVs
Diferentes em proposta, os três SUVs têm pontos fortes distintos. O Hyundai Kona Hybrid se destaca pela sofisticação técnica e visual, com suspensão independente e um interior premium. O Toyota Yaris Cross aposta na eficiência energética e na produção local, enquanto o Honda WR-V prioriza espaço e preço competitivo. Veja as principais características:
- Potência: Kona Hybrid (141 cv), Yaris Cross (híbrido flex, estimado em 115 cv), WR-V (126 cv).
- Porta-malas: Yaris Cross (471 litros), WR-V (458 litros), Kona Hybrid (466 litros).
- Preço estimado: WR-V (R$ 120 mil a R$ 150 mil), Yaris Cross (R$ 140 mil a R$ 160 mil), Kona Hybrid (R$ 180 mil a R$ 200 mil).
Calendário de lançamentos dos SUVs
Os próximos meses serão decisivos para o segmento de SUVs compactos no Brasil. O Hyundai Kona Hybrid abre a disputa em abril, seguido pelo Toyota Yaris Cross em julho e pelo Honda WR-V entre novembro e dezembro. Cada modelo chega em um momento estratégico, aproveitando eventos como o Salão do Automóvel, que retorna em 2025 após sete anos, para exibir suas novidades ao público.
- Abril: Hyundai Kona Hybrid começa a ser vendido.
- Julho: Toyota Yaris Cross inicia produção e vendas.
- Novembro/Dezembro: Honda WR-V estreia no mercado.
Impacto no mercado automotivo brasileiro
A entrada desses três SUVs reflete a evolução do mercado brasileiro, que vê os modelos compactos dominarem as vendas. Em 2024, o segmento respondeu por mais de 50% dos emplacamentos de veículos leves, com destaque para VW T-Cross e Hyundai Creta. A chegada do Kona Hybrid, Yaris Cross e WR-V intensifica a concorrência, oferecendo opções que vão desde a sofisticação eletrificada até o custo-benefício tradicional.
Enquanto o Kona Hybrid busca um nicho premium, o Yaris Cross pode liderar em volume devido à produção local e ao preço competitivo. Já o WR-V tem potencial para atrair famílias e consumidores práticos, consolidando a Honda no segmento de entrada.
O que esperar da disputa no segundo semestre
Com o Toyota Yaris Cross e o Honda WR-V estreando no segundo semestre, a briga com o Hyundai Kona Hybrid promete ser acirrada. O modelo sul-coreano terá alguns meses para se estabelecer antes da chegada dos rivais japoneses, mas a produção nacional do Yaris Cross e o preço acessível do WR-V podem equilibrar o jogo. A preferência por híbridos deve crescer, impulsionada por incentivos fiscais e pela busca por economia de combustível.
O Salão do Automóvel, previsto para o fim do ano, será palco para exibir esses lançamentos, atraindo cerca de 700 mil visitantes, como na edição de 2018. O evento deve destacar a diversidade de propostas, desde a tecnologia do Kona até a versatilidade do WR-V.
Detalhes que podem definir a escolha do consumidor
Fatores como preço, eficiência e espaço interno serão decisivos na escolha entre os três SUVs. O Hyundai Kona Hybrid oferece refinamento, mas custa mais. O Toyota Yaris Cross combina economia e produção local, enquanto o Honda WR-V foca em praticidade e acessibilidade. A disputa reflete as diferentes prioridades dos brasileiros, que buscam desde inovação até soluções econômicas no segmento mais disputado do mercado.

O mercado automotivo brasileiro está prestes a ganhar um novo competidor de peso no segmento de SUVs compactos com a chegada do Hyundai Kona Hybrid, marcada para este mês de abril. Importado da Coreia do Sul, o modelo híbrido surge como uma aposta estratégica da montadora sul-coreana para conquistar consumidores que buscam eficiência energética aliada a um design moderno e tecnologia avançada. Diferentemente de seus rivais diretos, o Toyota Yaris Cross e o Honda WR-V, que só devem chegar às concessionárias no final do ano, o Kona Hybrid terá a vantagem de ser o primeiro do trio a estar disponível, o que pode influenciar a decisão de compra de quem não quer esperar. Com um conjunto mecânico que combina um motor 1.6 a gasolina e um propulsor elétrico, entregando 141 cv de potência combinada, o SUV promete se destacar por sofisticação e desempenho, mas seu preço mais elevado já desperta debates entre os especialistas.
A chegada do Hyundai Kona Hybrid ocorre em um momento de aquecimento no segmento de SUVs compactos no Brasil, que respondeu por mais de 50% das vendas de veículos leves em 2024. Esse cenário reflete a preferência crescente dos brasileiros por modelos que unem praticidade, espaço interno e economia de combustível, características que o Kona busca atender com sua proposta eletrificada. Equipado com suspensão traseira independente do tipo multibraço, algo raro na categoria, o SUV sul-coreano oferece maior conforto e estabilidade, especialmente em curvas, o que pode ser um diferencial para quem valoriza a dinâmica de condução. Enquanto isso, o Toyota Yaris Cross, previsto para julho, aposta na produção nacional em Sorocaba (SP) e na tecnologia híbrida flex, que permite o uso de etanol, e o Honda WR-V, esperado para o último trimestre, foca em custo-benefício com um motor 1.5 flex de 126 cv.
Hyundai Kona από 24.290€https://t.co/K4fLcbZkJI#Hyundai #Kona #HyundaiKona #Hybrid #ecodriving #electriccar #electriccars #SUV #Greece #ΕλληνικήΑγορά
— Onlydriving (@Onlydriving1) April 6, 2025
Diante desse embate iminente, o Hyundai Kona Hybrid se posiciona como uma opção premium, mas acessível dentro do portfólio de eletrificados da marca, que já inclui modelos como o Tucson Hybrid e o Ioniq 5. Disponível nas versões Ultimate e Signature, o SUV terá cinco opções de cores externas, como Branco Atlas e Preto Abyss Perolizado, além de acabamentos internos em preto ou cinza. O interior traz duas telas de 12,3 polegadas, uma para o painel de instrumentos e outra para a central multimídia, além de um pacote completo de assistentes de condução, como controle de cruzeiro adaptativo e monitoramento de ponto cego. O porta-malas, com capacidade de 466 litros, expandable até 1.300 litros, também é um ponto forte para quem precisa de espaço.
Design futurista eleva o padrão do Kona Hybrid
Um dos grandes trunfos do Hyundai Kona Hybrid é seu visual renovado, que estreia na segunda geração com linhas mais agressivas e futuristas. A dianteira exibe uma barra de LED contínua que conecta os faróis, enquanto o para-choque traz um acabamento tridimensional apelidado de “Seamless Horizon Lamp”. Na traseira, outra faixa de LED reforça a identidade moderna do modelo, que cresceu em dimensões: agora são 4,35 metros de comprimento, 1,82 metro de largura, 1,58 metro de altura e 2,66 metros de entre-eixos. Esse aumento garante mais espaço interno, um aspecto que a Hyundai destaca como diferencial para competir em categorias superiores.
Comparado aos rivais, o Kona Hybrid se sobressai pelo refinamento estético e técnico. O Toyota Yaris Cross, com 4,31 metros de comprimento e 2,62 metros de entre-eixos, tem um design mais robusto, inspirado no RAV4, mas menos arrojado. Já o Honda WR-V, com 4,31 metros de comprimento e 2,65 metros de entre-eixos, mantém uma abordagem funcional, priorizando espaço interno e um porta-malas de 458 litros. Enquanto o Kona já está pronto para as ruas, os japoneses ainda estão em fase de testes no Brasil, o que dá ao modelo sul-coreano uma janela de oportunidade para conquistar os primeiros compradores.
Conjunto híbrido do Kona promete eficiência
Equipado com um motor 1.6 a gasolina de injeção direta e um propulsor elétrico alimentado por uma bateria de 1,32 kWh, o Hyundai Kona Hybrid entrega 141 cv de potência combinada e 27 kgfm de torque. O câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas garante trocas rápidas e suaves, enquanto o sistema híbrido convencional, semelhante ao do Toyota Corolla Cross, dispensa recargas externas. Esse conjunto é projetado para oferecer aceleração ágil e consumo reduzido, ideal tanto para o trânsito urbano quanto para viagens mais longas, embora os números oficiais de eficiência ainda não tenham sido divulgados para o Brasil.
Por outro lado, o Toyota Yaris Cross trará um motor 1.5 de três cilindros aliado a um elétrico, em uma configuração híbrida flex que aceita etanol, com produção confirmada para julho em Sorocaba. A promessa é de um consumo impressionante, chegando a 30 km/l em condições ideais, como registrado na Tailândia, o que pode torná-lo o híbrido mais econômico do trio. Já o Honda WR-V, em sua versão inicial, não terá eletrificação, utilizando o motor 1.5 aspirado flex do City, com 126 cv e 15,8 kgfm de torque, acoplado a um câmbio CVT. Uma variante híbrida do WR-V é cogitada, mas só deve chegar em 2028.
- Hyundai Kona Hybrid: 141 cv, 27 kgfm, suspensão multibraço, importado.
- Toyota Yaris Cross: Híbrido flex, até 30 km/l, produção nacional em julho.
- Honda WR-V: 126 cv, 458 litros de porta-malas, lançamento em dezembro.
Toyota Yaris Cross aposta na produção local
A Toyota planeja revolucionar o segmento de SUVs compactos com o Yaris Cross, que será produzido em Sorocaba (SP) a partir de julho. O modelo, menor que o Corolla Cross, mede 4,31 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,65 metro de altura e tem 2,62 metros de entre-eixos. Com um investimento de R$ 1,7 bilhão, parte de um plano de R$ 11 bilhões até 2030, a montadora japonesa quer torná-lo o híbrido mais acessível do Brasil, com preços estimados entre R$ 140 mil e R$ 160 mil. A produção local deve garantir vantagens fiscais e custos menores, além da flexibilidade do etanol, um diferencial em regiões onde o biocombustível é mais barato.
O Yaris Cross terá versões híbridas e a combustão, com o motor 1.5 aspirado de 106 cv nas opções de entrada. O tanque de 36 litros no híbrido e 42 litros nas demais versões reflete a eficiência do modelo, que na Tailândia alcança 30 km/l. Equipado com seis airbags, freio a disco nas quatro rodas e assistentes como piloto automático adaptativo e alerta de colisão, o SUV promete um pacote competitivo. O porta-malas, com 471 litros, supera o do Kona Hybrid, mas fica próximo ao do WR-V.
Honda WR-V foca em espaço e preço acessível
Previsto para o último trimestre, o Honda WR-V retorna ao Brasil com produção em Itirapina (SP) e uma proposta voltada ao custo-benefício. Com 4,31 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,65 metro de altura e 2,65 metros de entre-eixos, o SUV é maior que seu antecessor e oferece um porta-malas de 458 litros, ideal para famílias. O motor 1.5 flex aspirado de 126 cv, combinado ao câmbio CVT, é o mesmo do City, garantindo confiabilidade e manutenção acessível. Os preços devem variar entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, tornando-o o mais barato do trio.
Internamente, o WR-V traz multimídia de 10,25 polegadas, teto solar e carregamento sem fio nas versões topo de linha, além de um pacote de segurança com seis airbags e assistentes como frenagem automática. A Honda aposta no espaço interno e na simplicidade mecânica para atrair consumidores que não priorizam a eletrificação imediata, mas a ausência de uma versão híbrida no lançamento pode ser um obstáculo frente aos rivais.
Vantagens e desafios do Hyundai Kona Hybrid
Importado da Coreia do Sul, o Hyundai Kona Hybrid chega com a vantagem de estar disponível já em abril, enquanto Toyota e Honda finalizam seus projetos locais. A suspensão multibraço e o design premium são pontos altos, assim como o pacote ADAS, que inclui assistente de permanência em faixa e câmera 360° na versão Signature. Contudo, o preço, estimado em torno de R$ 180 mil a R$ 200 mil, pode afastar quem busca opções mais em conta, como o Yaris Cross ou o WR-V.
O Kona Hybrid também enfrenta a concorrência de modelos já estabelecidos, como o Toyota Corolla Cross e o BYD Song Pro, este último um híbrido plug-in. Sua proposta é clara: atrair quem deseja um SUV eletrificado com acabamento superior, mas o custo de importação pode limitar seu alcance em um mercado sensível a preços.
Como o Yaris Cross quer liderar o segmento
Com lançamento em julho, o Toyota Yaris Cross tem potencial para se tornar o híbrido mais vendido do Brasil, graças à produção nacional e ao sistema híbrido flex. A planta de Sorocaba está sendo preparada para fabricar até 5.000 unidades mensais, volume suficiente para superar rivais como Nissan Kicks e Honda HR-V em vendas. A eficiência de até 30 km/l e o uso de etanol são trunfos ecológicos e econômicos, especialmente em um país onde o biocombustível é amplamente disponível.
O modelo terá acabamento simples nas versões de entrada, com suspensão traseira por eixo de torção, mas oferecerá tecnologias como faróis full-LED e assistente de permanência em faixa nas configurações mais caras. A Toyota mira um público amplo, desde quem busca economia até quem valoriza a robustez da marca.
WR-V reforça a estratégia da Honda no Brasil
A Honda planeja fortalecer sua presença no segmento de SUVs compactos com o WR-V, que chega em dezembro como uma opção mais acessível que o HR-V, vendido a partir de R$ 156 mil. Com investimento de R$ 4,2 bilhões no Brasil, a montadora quer repetir o sucesso do HR-V, que emplacou mais de 50 mil unidades em 2024. O WR-V, com preços entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, disputa diretamente com Fiat Pulse e Renault Kardian, além de desafiar o Yaris Cross na faixa de entrada.
O espaço interno generoso e o porta-malas de 458 litros são destaques, enquanto o motor 1.5 flex garante desempenho adequado para o dia a dia. A ausência de eletrificação no lançamento, porém, pode ser um ponto fraco frente aos rivais híbridos.
Comparativo técnico entre os três SUVs
Diferentes em proposta, os três SUVs têm pontos fortes distintos. O Hyundai Kona Hybrid se destaca pela sofisticação técnica e visual, com suspensão independente e um interior premium. O Toyota Yaris Cross aposta na eficiência energética e na produção local, enquanto o Honda WR-V prioriza espaço e preço competitivo. Veja as principais características:
- Potência: Kona Hybrid (141 cv), Yaris Cross (híbrido flex, estimado em 115 cv), WR-V (126 cv).
- Porta-malas: Yaris Cross (471 litros), WR-V (458 litros), Kona Hybrid (466 litros).
- Preço estimado: WR-V (R$ 120 mil a R$ 150 mil), Yaris Cross (R$ 140 mil a R$ 160 mil), Kona Hybrid (R$ 180 mil a R$ 200 mil).
Calendário de lançamentos dos SUVs
Os próximos meses serão decisivos para o segmento de SUVs compactos no Brasil. O Hyundai Kona Hybrid abre a disputa em abril, seguido pelo Toyota Yaris Cross em julho e pelo Honda WR-V entre novembro e dezembro. Cada modelo chega em um momento estratégico, aproveitando eventos como o Salão do Automóvel, que retorna em 2025 após sete anos, para exibir suas novidades ao público.
- Abril: Hyundai Kona Hybrid começa a ser vendido.
- Julho: Toyota Yaris Cross inicia produção e vendas.
- Novembro/Dezembro: Honda WR-V estreia no mercado.
Impacto no mercado automotivo brasileiro
A entrada desses três SUVs reflete a evolução do mercado brasileiro, que vê os modelos compactos dominarem as vendas. Em 2024, o segmento respondeu por mais de 50% dos emplacamentos de veículos leves, com destaque para VW T-Cross e Hyundai Creta. A chegada do Kona Hybrid, Yaris Cross e WR-V intensifica a concorrência, oferecendo opções que vão desde a sofisticação eletrificada até o custo-benefício tradicional.
Enquanto o Kona Hybrid busca um nicho premium, o Yaris Cross pode liderar em volume devido à produção local e ao preço competitivo. Já o WR-V tem potencial para atrair famílias e consumidores práticos, consolidando a Honda no segmento de entrada.
O que esperar da disputa no segundo semestre
Com o Toyota Yaris Cross e o Honda WR-V estreando no segundo semestre, a briga com o Hyundai Kona Hybrid promete ser acirrada. O modelo sul-coreano terá alguns meses para se estabelecer antes da chegada dos rivais japoneses, mas a produção nacional do Yaris Cross e o preço acessível do WR-V podem equilibrar o jogo. A preferência por híbridos deve crescer, impulsionada por incentivos fiscais e pela busca por economia de combustível.
O Salão do Automóvel, previsto para o fim do ano, será palco para exibir esses lançamentos, atraindo cerca de 700 mil visitantes, como na edição de 2018. O evento deve destacar a diversidade de propostas, desde a tecnologia do Kona até a versatilidade do WR-V.
Detalhes que podem definir a escolha do consumidor
Fatores como preço, eficiência e espaço interno serão decisivos na escolha entre os três SUVs. O Hyundai Kona Hybrid oferece refinamento, mas custa mais. O Toyota Yaris Cross combina economia e produção local, enquanto o Honda WR-V foca em praticidade e acessibilidade. A disputa reflete as diferentes prioridades dos brasileiros, que buscam desde inovação até soluções econômicas no segmento mais disputado do mercado.
