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17 Apr 2025, Thu

regras, multas e mudanças em 2025

Rodizio São Paulo Transito


São Paulo, a maior metrópole do Brasil, continua enfrentando o desafio de gerenciar o trânsito de mais de 9 milhões de veículos, conforme dados recentes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-SP). Desde sua criação em 1997, o rodízio municipal de carros, conhecido como Operação Horário de Pico, segue como uma ferramenta essencial para reduzir congestionamentos e melhorar a mobilidade urbana. Em 2025, o sistema mantém sua estrutura básica, mas incorpora ajustes que refletem as demandas atuais da cidade, como a manutenção da isenção para carros elétricos e híbridos e a retomada das regras tradicionais após a suspensão de fim de ano. A medida, que restringe a circulação com base no final das placas, impacta a rotina de milhões de motoristas na capital paulista.

O rodízio não é exclusividade de São Paulo. Países como México, Colômbia e França já adotaram sistemas semelhantes, com objetivos que variam entre diminuir a poluição e aliviar o tráfego. Na capital paulista, a restrição opera na área do Centro Expandido, delimitada pelo Mini Anel Viário, que inclui vias como as marginais Tietê e Pinheiros. Em 2025, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) segue fiscalizando rigorosamente, enquanto motoristas precisam estar atentos às multas e às exceções previstas. A frota de veículos pesados, como caminhões, também enfrenta regras específicas, mais rígidas que as aplicadas aos carros de passeio.

Com o crescimento constante da frota, que saltou de 4,7 milhões em 1997 para mais de 9 milhões atualmente, o rodízio tornou-se indispensável. Em 2025, a retomada das restrições após o recesso de fim de ano ocorreu em 13 de janeiro, trazendo de volta a rotina de horários e zonas delimitadas. Este texto detalha como o sistema funciona hoje, quais são as penalidades para quem o desrespeita, as possibilidades de isenção e os impactos das mudanças recentes na vida dos paulistanos.

Origem e evolução do rodízio em São Paulo

A ideia de limitar a circulação de veículos surgiu em Atenas, Grécia, em 1979, como resposta à crise do petróleo. Apesar do fracasso inicial, o modelo inspirou outras cidades. Em São Paulo, o rodízio foi implementado em 1997, sob a Lei Municipal nº 12.490, para enfrentar o aumento descontrolado da frota e a falta de infraestrutura viária adequada. Desde então, passou por ajustes, como a inclusão de isenções para veículos elétricos em 2015 e adaptações temporárias durante a pandemia de Covid-19 em 2020. Em 2025, a medida segue focada em reduzir o tráfego nos horários de pico, funcionando de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h e das 17h às 20h.

dpvat spvat detran moto carro transito cnh
Joa Souza / Shutterstock.com

O sistema baseia-se nos finais das placas dos veículos. Em 2025, a tabela permanece inalterada: placas com finais 1 e 2 têm restrição às segundas-feiras, enquanto as de 9 e 0 ficam proibidas às sextas. A área afetada, o Centro Expandido, abrange bairros como Jardins, Vila Mariana e Lapa, delimitada por vias como a Avenida dos Bandeirantes e o Complexo Viário Maria Maluf. Mesmo carros de outros municípios devem seguir as regras ao circular nessa zona, uma determinação que continua gerando debates entre motoristas de fora da capital.

Em janeiro de 2025, após a suspensão tradicional de fim de ano, o rodízio voltou a vigorar no dia 13, uma segunda-feira. A pausa, iniciada em 23 de dezembro de 2024, foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo para aproveitar o menor fluxo durante as festas e férias escolares. A retomada reforça a importância da medida em uma cidade onde o tempo médio de deslocamento em horários de pico pode ultrapassar 50 minutos, segundo estudos recentes.

  • Tabela de restrição em 2025:
    • Segunda-feira: finais 1 e 2
    • Terça-feira: finais 3 e 4
    • Quarta-feira: finais 5 e 6
    • Quinta-feira: finais 7 e 8
    • Sexta-feira: finais 9 e 0

Impacto do rodízio na rotina paulistana

Mais de 25 anos após sua criação, o rodízio segue moldando os hábitos dos moradores de São Paulo. Em 2025, cerca de 1,8 milhão de veículos são afetados diariamente, considerando que 20% da frota é restrita a cada dia. Para muitos, isso significa reorganizar horários ou recorrer ao transporte público, que transporta aproximadamente 8 milhões de passageiros por dia. A medida alivia o trânsito em vias como a Marginal Tietê, mas não elimina os congestionamentos, já que alguns motoristas ajustam seus deslocamentos para antes ou depois dos horários restritos.

A fiscalização em 2025 combina agentes da CET e radares eletrônicos, que captam imagens das placas e identificam infratores com precisão. A área do Centro Expandido, delimitada pelo Mini Anel Viário, inclui trechos cruciais como a Marginal Pinheiros e a Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Melo. Fora dessa zona, a circulação é livre, beneficiando quem mora ou trabalha em regiões periféricas como Itaquera ou Guaianases. No entanto, atravessar a área restrita exige planejamento para evitar multas.

Caminhões enfrentam restrições ainda mais severas. Em 2025, eles seguem proibidos em vias como a Avenida Tancredo Neves e o Trevo de 32 – “Cebolão” durante os horários de pico, conforme a Lei Municipal nº 14.751 de 2008. Exceções incluem veículos de serviços essenciais, como coleta de lixo e transporte de alimentos perecíveis, que continuam operando sem interrupções.

Regras e zonas do rodízio em 2025

O rodízio em São Paulo mantém sua lógica tradicional em 2025: de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 10h e das 17h às 20h, dois finais de placa são restritos por dia. Carros com finais 5 e 6, por exemplo, não circulam às quartas-feiras nesses horários. A regra vale para todos os veículos, inclusive os movidos a GNV, já que o foco é reduzir o número de automóveis nas ruas, não apenas as emissões de poluentes.

A zona de restrição abrange o Centro Expandido, delimitado por vias como a Marginal Tietê, entre a Avenida Salim Farah Malf e a Marginal Pinheiros, e a Avenida dos Bandeirantes, em toda sua extensão. Bairros como Bom Retiro, Barra Funda e Saúde estão dentro dessa área, enquanto regiões mais afastadas escapam da medida. Para caminhões, as proibições se estendem a trechos adicionais, como a Avenida das Juntas Provisórias, refletindo a necessidade de controlar o impacto do transporte de cargas.

Em 2025, a CET manteve a isenção para carros elétricos e híbridos, uma política iniciada há uma década para incentivar tecnologias sustentáveis. Apesar de representarem menos de 1% da frota, esses veículos circulam livremente, desde que cadastrados no sistema municipal. A medida reflete um esforço para equilibrar mobilidade e preocupações ambientais, embora o foco principal do rodízio continue sendo o tráfego.

Multas e fiscalização: o que mudou em 2025

Desrespeitar o rodízio em 2025 é uma infração média, conforme o artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa permanece em R$ 130,16, com 4 pontos na CNH, valores que não sofreram reajuste neste ano. A fiscalização segue intensa, com mais de 5.000 autuações diárias estimadas, gerando receita significativa para a prefeitura e reforçando o caráter dissuasivo da medida. Radares e agentes da CET monitoram as vias, sem tolerância para atrasos: ultrapassar o horário em um minuto já resulta em penalidade.

Um mesmo veículo pode ser multado até duas vezes por dia – uma no turno da manhã e outra no da tarde –, totalizando R$ 260,32 e 8 pontos na carteira. Em 2025, a tecnologia de reconhecimento de placas foi aprimorada, reduzindo erros e acelerando o processamento das infrações. Motoristas autuados podem recorrer em três etapas: defesa prévia no Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI) e, por fim, ao Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN).

Isenções e exceções em vigor

Alguns veículos escapam das restrições em 2025. Ônibus, táxis registrados, ambulâncias e viaturas policiais circulam sem limitações, assim como caminhões de serviços essenciais, como os dos Correios ou de transporte de combustível. Pessoas com deficiência ou em tratamento médico podem solicitar isenção, apresentando atestado médico, CRLV, CPF e RG à CET, presencialmente ou por correio. O processo, disponível desde os anos 2000, foi digitalizado parcialmente, mas ainda exige documentação física.

  • Documentos para isenção:
    • Atestado médico
    • Cópia do CRLV
    • Cópia do CPF e RG
    • Procuração, se aplicável

A isenção para elétricos e híbridos, mantida em 2025, exige cadastro prévio no site da Secretaria de Mobilidade e Transportes. A política visa estimular o uso de veículos menos poluentes, embora seu impacto na frota total ainda seja limitado.

Suspensões do rodízio em 2025

O rodízio foi suspenso entre 23 de dezembro de 2024 e 10 de janeiro de 2025, voltando em 13 de janeiro. Feriados como Tiradentes, em 21 de abril, também interrompem a medida, reduzindo o tráfego naturalmente. Eventos excepcionais, como greves ou emergências climáticas, podem levar a ajustes, divulgados no site da CET. Essas pausas são estratégicas, mas o sistema retoma rapidamente sua operação regular.

Mobilidade e meio ambiente em foco

O rodízio reduz em cerca de 20% o número de veículos nos horários de pico, aliviando vias como a Avenida Paulista. Em 2025, a medida também contribui para quedas marginais na emissão de CO2, embora seu foco principal seja o tráfego. Comparado a cidades como Pequim, onde o rodízio é mais rígido, o modelo paulistano é menos ambicioso ambientalmente, mas essencial para a mobilidade.

Alternativas como metrô e aplicativos de carona seguem em alta, com o transporte público movimentando milhões diariamente. A frota de bicicletas urbanas também cresceu, apoiada por novas ciclovias, mas a infraestrutura ainda é insuficiente para substituir o carro em larga escala.

Desafios e perspectivas para o futuro

Com uma frota que não para de crescer, o rodízio enfrenta limites. A rede metroviária, com 104 quilômetros, é pequena para uma cidade de 1.500 quilômetros quadrados, e os ônibus sofrem com o trânsito. Em 2025, discussões sobre pedágios urbanos e incentivos fiscais para elétricos começam a ganhar força, apontando para um futuro de soluções mais amplas.

  • Alternativas ao rodízio:
    • Expansão do transporte público
    • Uso de aplicativos de mobilidade
    • Incentivo a bicicletas e caminhadas



São Paulo, a maior metrópole do Brasil, continua enfrentando o desafio de gerenciar o trânsito de mais de 9 milhões de veículos, conforme dados recentes do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-SP). Desde sua criação em 1997, o rodízio municipal de carros, conhecido como Operação Horário de Pico, segue como uma ferramenta essencial para reduzir congestionamentos e melhorar a mobilidade urbana. Em 2025, o sistema mantém sua estrutura básica, mas incorpora ajustes que refletem as demandas atuais da cidade, como a manutenção da isenção para carros elétricos e híbridos e a retomada das regras tradicionais após a suspensão de fim de ano. A medida, que restringe a circulação com base no final das placas, impacta a rotina de milhões de motoristas na capital paulista.

O rodízio não é exclusividade de São Paulo. Países como México, Colômbia e França já adotaram sistemas semelhantes, com objetivos que variam entre diminuir a poluição e aliviar o tráfego. Na capital paulista, a restrição opera na área do Centro Expandido, delimitada pelo Mini Anel Viário, que inclui vias como as marginais Tietê e Pinheiros. Em 2025, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) segue fiscalizando rigorosamente, enquanto motoristas precisam estar atentos às multas e às exceções previstas. A frota de veículos pesados, como caminhões, também enfrenta regras específicas, mais rígidas que as aplicadas aos carros de passeio.

Com o crescimento constante da frota, que saltou de 4,7 milhões em 1997 para mais de 9 milhões atualmente, o rodízio tornou-se indispensável. Em 2025, a retomada das restrições após o recesso de fim de ano ocorreu em 13 de janeiro, trazendo de volta a rotina de horários e zonas delimitadas. Este texto detalha como o sistema funciona hoje, quais são as penalidades para quem o desrespeita, as possibilidades de isenção e os impactos das mudanças recentes na vida dos paulistanos.

Origem e evolução do rodízio em São Paulo

A ideia de limitar a circulação de veículos surgiu em Atenas, Grécia, em 1979, como resposta à crise do petróleo. Apesar do fracasso inicial, o modelo inspirou outras cidades. Em São Paulo, o rodízio foi implementado em 1997, sob a Lei Municipal nº 12.490, para enfrentar o aumento descontrolado da frota e a falta de infraestrutura viária adequada. Desde então, passou por ajustes, como a inclusão de isenções para veículos elétricos em 2015 e adaptações temporárias durante a pandemia de Covid-19 em 2020. Em 2025, a medida segue focada em reduzir o tráfego nos horários de pico, funcionando de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h e das 17h às 20h.

dpvat spvat detran moto carro transito cnh
Joa Souza / Shutterstock.com

O sistema baseia-se nos finais das placas dos veículos. Em 2025, a tabela permanece inalterada: placas com finais 1 e 2 têm restrição às segundas-feiras, enquanto as de 9 e 0 ficam proibidas às sextas. A área afetada, o Centro Expandido, abrange bairros como Jardins, Vila Mariana e Lapa, delimitada por vias como a Avenida dos Bandeirantes e o Complexo Viário Maria Maluf. Mesmo carros de outros municípios devem seguir as regras ao circular nessa zona, uma determinação que continua gerando debates entre motoristas de fora da capital.

Em janeiro de 2025, após a suspensão tradicional de fim de ano, o rodízio voltou a vigorar no dia 13, uma segunda-feira. A pausa, iniciada em 23 de dezembro de 2024, foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo para aproveitar o menor fluxo durante as festas e férias escolares. A retomada reforça a importância da medida em uma cidade onde o tempo médio de deslocamento em horários de pico pode ultrapassar 50 minutos, segundo estudos recentes.

  • Tabela de restrição em 2025:
    • Segunda-feira: finais 1 e 2
    • Terça-feira: finais 3 e 4
    • Quarta-feira: finais 5 e 6
    • Quinta-feira: finais 7 e 8
    • Sexta-feira: finais 9 e 0

Impacto do rodízio na rotina paulistana

Mais de 25 anos após sua criação, o rodízio segue moldando os hábitos dos moradores de São Paulo. Em 2025, cerca de 1,8 milhão de veículos são afetados diariamente, considerando que 20% da frota é restrita a cada dia. Para muitos, isso significa reorganizar horários ou recorrer ao transporte público, que transporta aproximadamente 8 milhões de passageiros por dia. A medida alivia o trânsito em vias como a Marginal Tietê, mas não elimina os congestionamentos, já que alguns motoristas ajustam seus deslocamentos para antes ou depois dos horários restritos.

A fiscalização em 2025 combina agentes da CET e radares eletrônicos, que captam imagens das placas e identificam infratores com precisão. A área do Centro Expandido, delimitada pelo Mini Anel Viário, inclui trechos cruciais como a Marginal Pinheiros e a Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Melo. Fora dessa zona, a circulação é livre, beneficiando quem mora ou trabalha em regiões periféricas como Itaquera ou Guaianases. No entanto, atravessar a área restrita exige planejamento para evitar multas.

Caminhões enfrentam restrições ainda mais severas. Em 2025, eles seguem proibidos em vias como a Avenida Tancredo Neves e o Trevo de 32 – “Cebolão” durante os horários de pico, conforme a Lei Municipal nº 14.751 de 2008. Exceções incluem veículos de serviços essenciais, como coleta de lixo e transporte de alimentos perecíveis, que continuam operando sem interrupções.

Regras e zonas do rodízio em 2025

O rodízio em São Paulo mantém sua lógica tradicional em 2025: de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 10h e das 17h às 20h, dois finais de placa são restritos por dia. Carros com finais 5 e 6, por exemplo, não circulam às quartas-feiras nesses horários. A regra vale para todos os veículos, inclusive os movidos a GNV, já que o foco é reduzir o número de automóveis nas ruas, não apenas as emissões de poluentes.

A zona de restrição abrange o Centro Expandido, delimitado por vias como a Marginal Tietê, entre a Avenida Salim Farah Malf e a Marginal Pinheiros, e a Avenida dos Bandeirantes, em toda sua extensão. Bairros como Bom Retiro, Barra Funda e Saúde estão dentro dessa área, enquanto regiões mais afastadas escapam da medida. Para caminhões, as proibições se estendem a trechos adicionais, como a Avenida das Juntas Provisórias, refletindo a necessidade de controlar o impacto do transporte de cargas.

Em 2025, a CET manteve a isenção para carros elétricos e híbridos, uma política iniciada há uma década para incentivar tecnologias sustentáveis. Apesar de representarem menos de 1% da frota, esses veículos circulam livremente, desde que cadastrados no sistema municipal. A medida reflete um esforço para equilibrar mobilidade e preocupações ambientais, embora o foco principal do rodízio continue sendo o tráfego.

Multas e fiscalização: o que mudou em 2025

Desrespeitar o rodízio em 2025 é uma infração média, conforme o artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa permanece em R$ 130,16, com 4 pontos na CNH, valores que não sofreram reajuste neste ano. A fiscalização segue intensa, com mais de 5.000 autuações diárias estimadas, gerando receita significativa para a prefeitura e reforçando o caráter dissuasivo da medida. Radares e agentes da CET monitoram as vias, sem tolerância para atrasos: ultrapassar o horário em um minuto já resulta em penalidade.

Um mesmo veículo pode ser multado até duas vezes por dia – uma no turno da manhã e outra no da tarde –, totalizando R$ 260,32 e 8 pontos na carteira. Em 2025, a tecnologia de reconhecimento de placas foi aprimorada, reduzindo erros e acelerando o processamento das infrações. Motoristas autuados podem recorrer em três etapas: defesa prévia no Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI) e, por fim, ao Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN).

Isenções e exceções em vigor

Alguns veículos escapam das restrições em 2025. Ônibus, táxis registrados, ambulâncias e viaturas policiais circulam sem limitações, assim como caminhões de serviços essenciais, como os dos Correios ou de transporte de combustível. Pessoas com deficiência ou em tratamento médico podem solicitar isenção, apresentando atestado médico, CRLV, CPF e RG à CET, presencialmente ou por correio. O processo, disponível desde os anos 2000, foi digitalizado parcialmente, mas ainda exige documentação física.

  • Documentos para isenção:
    • Atestado médico
    • Cópia do CRLV
    • Cópia do CPF e RG
    • Procuração, se aplicável

A isenção para elétricos e híbridos, mantida em 2025, exige cadastro prévio no site da Secretaria de Mobilidade e Transportes. A política visa estimular o uso de veículos menos poluentes, embora seu impacto na frota total ainda seja limitado.

Suspensões do rodízio em 2025

O rodízio foi suspenso entre 23 de dezembro de 2024 e 10 de janeiro de 2025, voltando em 13 de janeiro. Feriados como Tiradentes, em 21 de abril, também interrompem a medida, reduzindo o tráfego naturalmente. Eventos excepcionais, como greves ou emergências climáticas, podem levar a ajustes, divulgados no site da CET. Essas pausas são estratégicas, mas o sistema retoma rapidamente sua operação regular.

Mobilidade e meio ambiente em foco

O rodízio reduz em cerca de 20% o número de veículos nos horários de pico, aliviando vias como a Avenida Paulista. Em 2025, a medida também contribui para quedas marginais na emissão de CO2, embora seu foco principal seja o tráfego. Comparado a cidades como Pequim, onde o rodízio é mais rígido, o modelo paulistano é menos ambicioso ambientalmente, mas essencial para a mobilidade.

Alternativas como metrô e aplicativos de carona seguem em alta, com o transporte público movimentando milhões diariamente. A frota de bicicletas urbanas também cresceu, apoiada por novas ciclovias, mas a infraestrutura ainda é insuficiente para substituir o carro em larga escala.

Desafios e perspectivas para o futuro

Com uma frota que não para de crescer, o rodízio enfrenta limites. A rede metroviária, com 104 quilômetros, é pequena para uma cidade de 1.500 quilômetros quadrados, e os ônibus sofrem com o trânsito. Em 2025, discussões sobre pedágios urbanos e incentivos fiscais para elétricos começam a ganhar força, apontando para um futuro de soluções mais amplas.

  • Alternativas ao rodízio:
    • Expansão do transporte público
    • Uso de aplicativos de mobilidade
    • Incentivo a bicicletas e caminhadas



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