A Caixa Econômica Federal já liberou o calendário oficial do saque-aniversário do FGTS para 2025, trazendo uma alternativa prática para milhões de trabalhadores brasileiros acessarem parte do saldo acumulado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Criada em 2019, essa modalidade permite saques anuais no mês de nascimento do beneficiário, oferecendo maior flexibilidade financeira. O cronograma deste ano mantém a estrutura tradicional, com prazos que variam de dois a três meses para retirada, dependendo do período de aniversário. A adesão, que pode ser feita de forma simples pelo aplicativo FGTS ou presencialmente, exige atenção às regras e impactos no acesso ao fundo em situações como demissão.
Em um cenário de incertezas econômicas, o saque-aniversário tem se tornado uma opção atraente para quem busca complementar a renda ou lidar com despesas inesperadas. Dados recentes mostram que mais de 25 milhões de trabalhadores já optaram por essa modalidade desde sua implementação, refletindo sua popularidade. A Caixa estima que, em 2025, cerca de R$ 15 bilhões possam ser movimentados por meio desses saques, impulsionando a economia local. Para aderir, basta ter uma conta ativa ou inativa no FGTS e seguir o processo digital, que inclui o cadastro de uma conta bancária para recebimento.
O funcionamento do saque-aniversário é regido por alíquotas que variam conforme o saldo disponível, indo de 50% para contas com até R$ 500 a 5% para valores acima de R$ 20 mil, com parcelas adicionais fixas em alguns casos. Apesar da praticidade, a escolha por essa modalidade exige planejamento, já que implica a perda do direito ao saque total do fundo em caso de demissão sem justa causa. Com isso, o trabalhador precisa pesar vantagens imediatas contra a segurança de longo prazo antes de tomar uma decisão.
Saque-aniversário ganha adesão entre trabalhadores
A popularidade do saque-aniversário tem crescido nos últimos anos, especialmente entre trabalhadores que enxergam no FGTS uma fonte de recursos para despesas do dia a dia. Diferentemente do saque-rescisão, que libera o saldo total apenas em situações específicas como demissão, essa modalidade oferece acesso anual a uma fatia do fundo. Em 2024, mais de 10 milhões de pessoas aderiram ao modelo, segundo estimativas da Caixa, e a expectativa é que esse número aumente em 2025 com a divulgação do novo calendário.
Optar pelo saque-aniversário é simples e pode ser feito diretamente pelo aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS, ou pelo site oficial da Caixa. O processo exige apenas que o trabalhador indique uma conta bancária de sua titularidade, onde o valor será creditado automaticamente no período estipulado. Para quem prefere o atendimento presencial, as agências da Caixa também realizam o cadastro, embora a facilidade das plataformas digitais tenha reduzido a demanda por essa opção.
Além da praticidade, o saque-aniversário atrai pela possibilidade de planejamento financeiro. Para um trabalhador com saldo de R$ 5 mil, por exemplo, é possível sacar 20% do valor (R$ 1.000) mais uma parcela adicional de R$ 650, totalizando R$ 1.650 no ano. Esse montante pode fazer diferença em momentos de aperto ou ser usado para investimentos pessoais, como pagamento de dívidas ou reformas.

Calendário detalhado para 2025
O cronograma do saque-aniversário para 2025 segue o padrão dos anos anteriores, organizando os períodos de retirada conforme o mês de nascimento do trabalhador. Cada beneficiário tem uma janela de aproximadamente dois meses para realizar o saque, com datas ajustadas para evitar feriados e garantir o acesso ao dinheiro. Confira os períodos:
- Janeiro: 2 de janeiro a 31 de março
- Fevereiro: 3 de fevereiro a 30 de abril
- Março: 3 de março a 30 de maio
- Abril: 1º de abril a 30 de junho
- Maio: 2 de maio a 31 de julho
- Junho: 2 de junho a 29 de agosto
- Julho: 1º de julho a 30 de setembro
- Agosto: 1º de agosto a 31 de outubro
- Setembro: 1º de setembro a 28 de novembro
- Outubro: 1º de outubro a 30 de dezembro
- Novembro: 3 de novembro de 2025 a 30 de janeiro de 2026
- Dezembro: 1º de dezembro de 2025 a 27 de fevereiro de 2026
Essas datas foram planejadas para oferecer flexibilidade, permitindo que o trabalhador organize suas finanças com antecedência. Caso o saque não seja realizado dentro do prazo, o valor retorna ao saldo do FGTS e só poderá ser acessado no ano seguinte, desde que a adesão à modalidade seja mantida.
Como funciona o cálculo do valor liberado
O montante disponível no saque-aniversário depende diretamente do saldo total nas contas do FGTS, sejam elas ativas (ligadas a empregos atuais) ou inativas (de contratos encerrados). A Caixa aplica uma tabela progressiva que define alíquotas e parcelas adicionais, garantindo que trabalhadores com saldos menores recebam percentuais maiores. Veja como funciona:
Para um saldo de R$ 800, a alíquota é de 40%, resultando em R$ 320, mais uma parcela fixa de R$ 50, totalizando R$ 370. Já para contas com R$ 12 mil, a alíquota cai para 15%, liberando R$ 1.800, acrescidos de R$ 1.150, o que dá R$ 2.950. Essa estrutura busca equilibrar o acesso ao fundo, beneficiando proporcionalmente quem tem menos recursos acumulados.
Trabalhadores com saldos superiores a R$ 20 mil recebem 5% do total mais R$ 2.900 fixos. Por exemplo, alguém com R$ 30 mil no FGTS pode sacar R$ 1.500 (5%) mais a parcela adicional, chegando a R$ 4.400. Esse cálculo é automático e pode ser consultado pelo aplicativo FGTS, que exibe o valor exato disponível para retirada.
A simplicidade do sistema tem incentivado a adesão, mas especialistas alertam que o saque anual pode reduzir a reserva de emergência que o FGTS representa. Em um país onde a taxa de desemprego ainda preocupa, o fundo é visto como uma segurança para momentos de instabilidade.
Vantagens que atraem os trabalhadores
O saque-aniversário oferece benefícios claros para quem busca liquidez imediata. Um dos principais atrativos é a possibilidade de acessar o dinheiro sem depender de eventos como demissão ou compra de imóvel, situações exigidas no saque-rescisão. Para muitos, essa flexibilidade é uma ferramenta valiosa em tempos de inflação elevada ou aumento no custo de vida.
Outro ponto positivo é a rapidez no recebimento. Após a adesão e a indicação da conta bancária, o valor é depositado em até cinco dias úteis, desde que o pedido seja feito dentro do período de saque. Isso elimina a necessidade de longos processos burocráticos, comuns em outras formas de acesso ao FGTS.
- Acesso anual a uma parte do saldo
- Transferência direta para conta bancária
- Processo 100% digital, sem filas
- Possibilidade de planejar gastos com antecedência
Essas características têm feito do saque-aniversário uma opção popular entre trabalhadores autônomos ou informais, que muitas vezes não contam com a estabilidade de um emprego formal.
Desafios e limitações da modalidade
Apesar das vantagens, o saque-aniversário apresenta restrições que podem pesar na decisão. A principal delas é a perda do direito ao saque total do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Quem opta por essa modalidade recebe apenas a multa rescisória de 40% sobre o valor depositado pelo empregador, sem acesso ao saldo restante do fundo.
Mudar de ideia também não é imediato. Quem decide voltar ao saque-rescisão enfrenta um prazo de carência de 25 meses, contados a partir do primeiro dia útil do mês seguinte à solicitação. Esse período, superior a dois anos, pode ser um obstáculo para quem precisa de flexibilidade ou enfrenta imprevistos.
Para trabalhadores que anteciparam parcelas do saque-aniversário por meio de empréstimos oferecidos por bancos, a troca de modalidade fica ainda mais complicada. Nesses casos, a alteração só é permitida após a quitação total do crédito, o que pode levar anos dependendo do contrato.
Impacto na segurança financeira
A escolha pelo saque-aniversário exige uma análise cuidadosa do perfil financeiro de cada trabalhador. Em um mercado de trabalho volátil, o FGTS funciona como uma rede de proteção, especialmente para quem depende do fundo como reserva em caso de desemprego. Retirar valores anualmente pode comprometer essa segurança, deixando o trabalhador vulnerável em situações de crise.
Por outro lado, a modalidade tem sido uma alternativa para quem já possui outras fontes de renda ou planeja usar o dinheiro de forma estratégica. Em 2024, cerca de 60% dos adeptos do saque-aniversário relataram usar os valores para quitar dívidas, enquanto 25% investiram em pequenos negócios, segundo pesquisas internas da Caixa. Esses números mostram como o acesso ao FGTS pode impulsionar a economia em pequena escala.
A decisão, portanto, varia conforme a realidade de cada pessoa. Para um jovem em início de carreira, o saque anual pode ser uma forma de custear cursos ou investimentos. Já para alguém próximo da aposentadoria, manter o saldo intacto pode ser mais prudente.
Passo a passo para aderir ao saque-aniversário
Fazer a adesão ao saque-aniversário é um processo descomplicado, projetado para atender tanto os adeptos da tecnologia quanto quem prefere o atendimento tradicional. O primeiro passo é verificar o saldo disponível no FGTS, o que pode ser feito pelo aplicativo ou site oficial da Caixa. Em seguida, o trabalhador deve formalizar a opção pela modalidade.
O cadastro online é o mais rápido. Basta baixar o aplicativo FGTS, fazer login com CPF e senha, e selecionar a opção “Saque-Aniversário”. O sistema solicita a indicação de uma conta bancária, que pode ser de qualquer instituição financeira, desde que esteja no nome do titular. Após a confirmação, o pedido é processado, e o valor será liberado conforme o calendário.
Quem opta pelo atendimento presencial precisa comparecer a uma agência da Caixa com documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência. O procedimento é semelhante, mas pode demandar mais tempo devido ao volume de atendimentos nas unidades.
Alternativas ao saque-aniversário
Além do saque-aniversário, o FGTS oferece outras formas de acesso ao saldo, cada uma com regras específicas. O saque-rescisão, modelo tradicional, permite a retirada total em caso de demissão sem justa causa, compra de imóvel ou aposentadoria. Já o saque emergencial, liberado em anos anteriores, dependia de decisões governamentais e não está previsto para 2025 até o momento.
Trabalhadores que não aderem ao saque-aniversário mantêm o direito a essas opções, além de saques para situações como doenças graves ou desastres naturais. Essas alternativas garantem que o fundo continue cumprindo seu papel de proteção social, criado há mais de 50 anos.
A escolha entre essas modalidades depende das prioridades de cada um. Enquanto o saque-aniversário privilegia o acesso imediato, o modelo tradicional foca na acumulação de recursos para o futuro, seja para emergências ou grandes projetos.
Perfil dos adeptos da modalidade
Quem opta pelo saque-aniversário geralmente busca soluções de curto prazo. Dados da Caixa mostram que a maioria dos adeptos está na faixa etária de 25 a 45 anos, com predominância de trabalhadores de setores como comércio e serviços. Muitos relatam usar o dinheiro para despesas essenciais, como contas atrasadas ou consertos domésticos.
Regiões com maior adesão incluem Sudeste e Nordeste, onde a informalidade no mercado de trabalho é mais comum. Nessas áreas, o FGTS muitas vezes é a única reserva financeira disponível, o que explica a preferência pelo saque anual em vez da espera por uma demissão.
A modalidade também atrai quem antecipa os valores por meio de empréstimos. Bancos como Caixa, Banco do Brasil e fintechs oferecem linhas de crédito com base no saque-aniversário, permitindo que o trabalhador receba o dinheiro adiantado com juros reduzidos. Essa prática, porém, exige cuidado para evitar endividamento.
Planejamento é essencial para 2025
Com o calendário de 2025 definido, trabalhadores têm a chance de organizar suas finanças com antecedência. O saque-aniversário pode ser uma ferramenta útil para quem sabe gerenciar os valores retirados, mas exige disciplina para não comprometer a estabilidade futura. A Caixa recomenda que os interessados consultem o saldo regularmente e simulem os valores disponíveis antes de aderir.
Ferramentas digitais facilitam esse planejamento. Pelo aplicativo FGTS, é possível verificar o histórico de depósitos, calcular o saque anual e até simular cenários com base em diferentes saldos. Essas funcionalidades ajudam a tomar uma decisão informada, alinhada às necessidades de cada trabalhador.
Para 2025, a expectativa é que a modalidade continue crescendo, especialmente entre os mais jovens, que veem no FGTS uma forma de financiar projetos pessoais. Enquanto isso, o governo monitora os impactos econômicos do saque-aniversário, que já injetou bilhões na economia desde sua criação.

A Caixa Econômica Federal já liberou o calendário oficial do saque-aniversário do FGTS para 2025, trazendo uma alternativa prática para milhões de trabalhadores brasileiros acessarem parte do saldo acumulado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Criada em 2019, essa modalidade permite saques anuais no mês de nascimento do beneficiário, oferecendo maior flexibilidade financeira. O cronograma deste ano mantém a estrutura tradicional, com prazos que variam de dois a três meses para retirada, dependendo do período de aniversário. A adesão, que pode ser feita de forma simples pelo aplicativo FGTS ou presencialmente, exige atenção às regras e impactos no acesso ao fundo em situações como demissão.
Em um cenário de incertezas econômicas, o saque-aniversário tem se tornado uma opção atraente para quem busca complementar a renda ou lidar com despesas inesperadas. Dados recentes mostram que mais de 25 milhões de trabalhadores já optaram por essa modalidade desde sua implementação, refletindo sua popularidade. A Caixa estima que, em 2025, cerca de R$ 15 bilhões possam ser movimentados por meio desses saques, impulsionando a economia local. Para aderir, basta ter uma conta ativa ou inativa no FGTS e seguir o processo digital, que inclui o cadastro de uma conta bancária para recebimento.
O funcionamento do saque-aniversário é regido por alíquotas que variam conforme o saldo disponível, indo de 50% para contas com até R$ 500 a 5% para valores acima de R$ 20 mil, com parcelas adicionais fixas em alguns casos. Apesar da praticidade, a escolha por essa modalidade exige planejamento, já que implica a perda do direito ao saque total do fundo em caso de demissão sem justa causa. Com isso, o trabalhador precisa pesar vantagens imediatas contra a segurança de longo prazo antes de tomar uma decisão.
Saque-aniversário ganha adesão entre trabalhadores
A popularidade do saque-aniversário tem crescido nos últimos anos, especialmente entre trabalhadores que enxergam no FGTS uma fonte de recursos para despesas do dia a dia. Diferentemente do saque-rescisão, que libera o saldo total apenas em situações específicas como demissão, essa modalidade oferece acesso anual a uma fatia do fundo. Em 2024, mais de 10 milhões de pessoas aderiram ao modelo, segundo estimativas da Caixa, e a expectativa é que esse número aumente em 2025 com a divulgação do novo calendário.
Optar pelo saque-aniversário é simples e pode ser feito diretamente pelo aplicativo FGTS, disponível para Android e iOS, ou pelo site oficial da Caixa. O processo exige apenas que o trabalhador indique uma conta bancária de sua titularidade, onde o valor será creditado automaticamente no período estipulado. Para quem prefere o atendimento presencial, as agências da Caixa também realizam o cadastro, embora a facilidade das plataformas digitais tenha reduzido a demanda por essa opção.
Além da praticidade, o saque-aniversário atrai pela possibilidade de planejamento financeiro. Para um trabalhador com saldo de R$ 5 mil, por exemplo, é possível sacar 20% do valor (R$ 1.000) mais uma parcela adicional de R$ 650, totalizando R$ 1.650 no ano. Esse montante pode fazer diferença em momentos de aperto ou ser usado para investimentos pessoais, como pagamento de dívidas ou reformas.

Calendário detalhado para 2025
O cronograma do saque-aniversário para 2025 segue o padrão dos anos anteriores, organizando os períodos de retirada conforme o mês de nascimento do trabalhador. Cada beneficiário tem uma janela de aproximadamente dois meses para realizar o saque, com datas ajustadas para evitar feriados e garantir o acesso ao dinheiro. Confira os períodos:
- Janeiro: 2 de janeiro a 31 de março
- Fevereiro: 3 de fevereiro a 30 de abril
- Março: 3 de março a 30 de maio
- Abril: 1º de abril a 30 de junho
- Maio: 2 de maio a 31 de julho
- Junho: 2 de junho a 29 de agosto
- Julho: 1º de julho a 30 de setembro
- Agosto: 1º de agosto a 31 de outubro
- Setembro: 1º de setembro a 28 de novembro
- Outubro: 1º de outubro a 30 de dezembro
- Novembro: 3 de novembro de 2025 a 30 de janeiro de 2026
- Dezembro: 1º de dezembro de 2025 a 27 de fevereiro de 2026
Essas datas foram planejadas para oferecer flexibilidade, permitindo que o trabalhador organize suas finanças com antecedência. Caso o saque não seja realizado dentro do prazo, o valor retorna ao saldo do FGTS e só poderá ser acessado no ano seguinte, desde que a adesão à modalidade seja mantida.
Como funciona o cálculo do valor liberado
O montante disponível no saque-aniversário depende diretamente do saldo total nas contas do FGTS, sejam elas ativas (ligadas a empregos atuais) ou inativas (de contratos encerrados). A Caixa aplica uma tabela progressiva que define alíquotas e parcelas adicionais, garantindo que trabalhadores com saldos menores recebam percentuais maiores. Veja como funciona:
Para um saldo de R$ 800, a alíquota é de 40%, resultando em R$ 320, mais uma parcela fixa de R$ 50, totalizando R$ 370. Já para contas com R$ 12 mil, a alíquota cai para 15%, liberando R$ 1.800, acrescidos de R$ 1.150, o que dá R$ 2.950. Essa estrutura busca equilibrar o acesso ao fundo, beneficiando proporcionalmente quem tem menos recursos acumulados.
Trabalhadores com saldos superiores a R$ 20 mil recebem 5% do total mais R$ 2.900 fixos. Por exemplo, alguém com R$ 30 mil no FGTS pode sacar R$ 1.500 (5%) mais a parcela adicional, chegando a R$ 4.400. Esse cálculo é automático e pode ser consultado pelo aplicativo FGTS, que exibe o valor exato disponível para retirada.
A simplicidade do sistema tem incentivado a adesão, mas especialistas alertam que o saque anual pode reduzir a reserva de emergência que o FGTS representa. Em um país onde a taxa de desemprego ainda preocupa, o fundo é visto como uma segurança para momentos de instabilidade.
Vantagens que atraem os trabalhadores
O saque-aniversário oferece benefícios claros para quem busca liquidez imediata. Um dos principais atrativos é a possibilidade de acessar o dinheiro sem depender de eventos como demissão ou compra de imóvel, situações exigidas no saque-rescisão. Para muitos, essa flexibilidade é uma ferramenta valiosa em tempos de inflação elevada ou aumento no custo de vida.
Outro ponto positivo é a rapidez no recebimento. Após a adesão e a indicação da conta bancária, o valor é depositado em até cinco dias úteis, desde que o pedido seja feito dentro do período de saque. Isso elimina a necessidade de longos processos burocráticos, comuns em outras formas de acesso ao FGTS.
- Acesso anual a uma parte do saldo
- Transferência direta para conta bancária
- Processo 100% digital, sem filas
- Possibilidade de planejar gastos com antecedência
Essas características têm feito do saque-aniversário uma opção popular entre trabalhadores autônomos ou informais, que muitas vezes não contam com a estabilidade de um emprego formal.
Desafios e limitações da modalidade
Apesar das vantagens, o saque-aniversário apresenta restrições que podem pesar na decisão. A principal delas é a perda do direito ao saque total do FGTS em caso de demissão sem justa causa. Quem opta por essa modalidade recebe apenas a multa rescisória de 40% sobre o valor depositado pelo empregador, sem acesso ao saldo restante do fundo.
Mudar de ideia também não é imediato. Quem decide voltar ao saque-rescisão enfrenta um prazo de carência de 25 meses, contados a partir do primeiro dia útil do mês seguinte à solicitação. Esse período, superior a dois anos, pode ser um obstáculo para quem precisa de flexibilidade ou enfrenta imprevistos.
Para trabalhadores que anteciparam parcelas do saque-aniversário por meio de empréstimos oferecidos por bancos, a troca de modalidade fica ainda mais complicada. Nesses casos, a alteração só é permitida após a quitação total do crédito, o que pode levar anos dependendo do contrato.
Impacto na segurança financeira
A escolha pelo saque-aniversário exige uma análise cuidadosa do perfil financeiro de cada trabalhador. Em um mercado de trabalho volátil, o FGTS funciona como uma rede de proteção, especialmente para quem depende do fundo como reserva em caso de desemprego. Retirar valores anualmente pode comprometer essa segurança, deixando o trabalhador vulnerável em situações de crise.
Por outro lado, a modalidade tem sido uma alternativa para quem já possui outras fontes de renda ou planeja usar o dinheiro de forma estratégica. Em 2024, cerca de 60% dos adeptos do saque-aniversário relataram usar os valores para quitar dívidas, enquanto 25% investiram em pequenos negócios, segundo pesquisas internas da Caixa. Esses números mostram como o acesso ao FGTS pode impulsionar a economia em pequena escala.
A decisão, portanto, varia conforme a realidade de cada pessoa. Para um jovem em início de carreira, o saque anual pode ser uma forma de custear cursos ou investimentos. Já para alguém próximo da aposentadoria, manter o saldo intacto pode ser mais prudente.
Passo a passo para aderir ao saque-aniversário
Fazer a adesão ao saque-aniversário é um processo descomplicado, projetado para atender tanto os adeptos da tecnologia quanto quem prefere o atendimento tradicional. O primeiro passo é verificar o saldo disponível no FGTS, o que pode ser feito pelo aplicativo ou site oficial da Caixa. Em seguida, o trabalhador deve formalizar a opção pela modalidade.
O cadastro online é o mais rápido. Basta baixar o aplicativo FGTS, fazer login com CPF e senha, e selecionar a opção “Saque-Aniversário”. O sistema solicita a indicação de uma conta bancária, que pode ser de qualquer instituição financeira, desde que esteja no nome do titular. Após a confirmação, o pedido é processado, e o valor será liberado conforme o calendário.
Quem opta pelo atendimento presencial precisa comparecer a uma agência da Caixa com documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência. O procedimento é semelhante, mas pode demandar mais tempo devido ao volume de atendimentos nas unidades.
Alternativas ao saque-aniversário
Além do saque-aniversário, o FGTS oferece outras formas de acesso ao saldo, cada uma com regras específicas. O saque-rescisão, modelo tradicional, permite a retirada total em caso de demissão sem justa causa, compra de imóvel ou aposentadoria. Já o saque emergencial, liberado em anos anteriores, dependia de decisões governamentais e não está previsto para 2025 até o momento.
Trabalhadores que não aderem ao saque-aniversário mantêm o direito a essas opções, além de saques para situações como doenças graves ou desastres naturais. Essas alternativas garantem que o fundo continue cumprindo seu papel de proteção social, criado há mais de 50 anos.
A escolha entre essas modalidades depende das prioridades de cada um. Enquanto o saque-aniversário privilegia o acesso imediato, o modelo tradicional foca na acumulação de recursos para o futuro, seja para emergências ou grandes projetos.
Perfil dos adeptos da modalidade
Quem opta pelo saque-aniversário geralmente busca soluções de curto prazo. Dados da Caixa mostram que a maioria dos adeptos está na faixa etária de 25 a 45 anos, com predominância de trabalhadores de setores como comércio e serviços. Muitos relatam usar o dinheiro para despesas essenciais, como contas atrasadas ou consertos domésticos.
Regiões com maior adesão incluem Sudeste e Nordeste, onde a informalidade no mercado de trabalho é mais comum. Nessas áreas, o FGTS muitas vezes é a única reserva financeira disponível, o que explica a preferência pelo saque anual em vez da espera por uma demissão.
A modalidade também atrai quem antecipa os valores por meio de empréstimos. Bancos como Caixa, Banco do Brasil e fintechs oferecem linhas de crédito com base no saque-aniversário, permitindo que o trabalhador receba o dinheiro adiantado com juros reduzidos. Essa prática, porém, exige cuidado para evitar endividamento.
Planejamento é essencial para 2025
Com o calendário de 2025 definido, trabalhadores têm a chance de organizar suas finanças com antecedência. O saque-aniversário pode ser uma ferramenta útil para quem sabe gerenciar os valores retirados, mas exige disciplina para não comprometer a estabilidade futura. A Caixa recomenda que os interessados consultem o saldo regularmente e simulem os valores disponíveis antes de aderir.
Ferramentas digitais facilitam esse planejamento. Pelo aplicativo FGTS, é possível verificar o histórico de depósitos, calcular o saque anual e até simular cenários com base em diferentes saldos. Essas funcionalidades ajudam a tomar uma decisão informada, alinhada às necessidades de cada trabalhador.
Para 2025, a expectativa é que a modalidade continue crescendo, especialmente entre os mais jovens, que veem no FGTS uma forma de financiar projetos pessoais. Enquanto isso, o governo monitora os impactos econômicos do saque-aniversário, que já injetou bilhões na economia desde sua criação.
