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18 Apr 2025, Fri

Chuva intensa derruba outdoor e ameaça temporais no Rio nesta quinta

Outdoor tombou com a chuva no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio


Chuva forte marcou a madrugada desta quinta-feira no Rio de Janeiro, trazendo impactos visíveis e preocupações para o restante do dia. Um outdoor foi derrubado pela força dos ventos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, evidenciando a intensidade do temporal que atingiu a capital fluminense. A previsão aponta para a continuidade do tempo instável, com possibilidade de chuvas ainda mais severas ao longo da manhã e da tarde, acompanhadas por raios, rajadas de vento e até queda de granizo. A temperatura, que costuma ser elevada nesta época do ano, caiu, com máxima prevista de 29ºC, um alívio em meio ao cenário de alerta.

O sistema de baixa pressão próximo à costa é o principal responsável por essa mudança abrupta no clima. Durante a madrugada, a nebulosidade se intensificou, alternando momentos de chuva fraca com períodos de precipitação mais significativa. Na Zona Oeste, o volume de água foi suficiente para causar transtornos, como a queda de estruturas e o risco iminente de alagamentos. Moradores do Recreio dos Bandeirantes relataram barulhos intensos durante a passagem do temporal, enquanto equipes da prefeitura já monitoram os pontos mais críticos da cidade para evitar maiores danos.

A instabilidade não se limita à capital. Regiões como o Norte e o Noroeste do estado enfrentam condições ainda mais propícias a temporais, mas o risco se estende por todo o território fluminense. Na Zona Sul, ventos de até 64,4 km/h foram registrados na estação do Forte de Copacabana entre 20h e 21h da noite anterior, indicando a força do fenômeno que agora avança pelo dia. Diante disso, autoridades recomendam cautela, especialmente em áreas vulneráveis a deslizamentos e inundações.

Impactos da chuva na Zona Oeste

No Recreio dos Bandeirantes, a força da chuva não passou despercebida. Além do outdoor que desabou, outros sinais de destruição foram observados, como galhos de árvores quebrados e vias parcialmente obstruídas. O temporal, que ganhou força durante a madrugada, transformou ruas em pequenos riachos, dificultando a circulação de pedestres e motoristas. A região, conhecida por sua proximidade com a praia e áreas residenciais, foi uma das mais afetadas na capital até o momento.

Imagens captadas na manhã desta quinta mostram o outdoor tombado, com sua estrutura metálica retorcida pelo vento. A cena chamou a atenção de quem passava pelo local, servindo como um alerta para os perigos que a combinação de chuva e rajadas pode trazer. Bairros vizinhos, como Barra da Tijuca, também sentiram os efeitos, com registros de acúmulo de água em pontos baixos e interrupções no tráfego.

O volume de chuva na Zona Oeste foi significativamente maior em comparação com outras áreas da cidade durante a madrugada. Isso se deve à posição geográfica da região, mais exposta às frentes de instabilidade que avançam do oceano. Apesar do amanhecer com momentos de sol, a previsão indica que o pior ainda está por vir, com o aumento da probabilidade de temporais a partir do início da tarde.

  • Principais impactos registrados na Zona Oeste:
    • Queda de um outdoor no Recreio dos Bandeirantes.
    • Galhos de árvores quebrados em ruas residenciais.
    • Acúmulo de água em vias de tráfego intenso.

Previsão aponta riscos ao longo do dia

Chuva e alagamentos no RJ
Chuva e alagamentos no RJ – Foto: Reprodução/ TV Globo

A instabilidade climática deve persistir ao longo desta quinta-feira, com o pico de intensidade esperado para o período da tarde. O sistema de baixa pressão mantém as condições favoráveis à formação de nuvens carregadas, o que pode resultar em chuvas volumosas em curto espaço de tempo. Na capital, a temperatura mais amena, com máxima de 29ºC, contrasta com a ameaça de transtornos como alagamentos, transbordamento de rios e quedas de energia.

No Norte e Noroeste do estado, o cenário é ainda mais preocupante. Nessas regiões, a previsão destaca o potencial para temporais acompanhados de raios e ventos que podem superar os 70 km/h em alguns pontos. A possibilidade de granizo, embora menos comum, não está descartada, especialmente em áreas rurais e serranas. Já na capital, o foco está nos impactos urbanos, como o comprometimento do trânsito e a segurança de pedestres em áreas de risco.

A variação na nebulosidade ao longo do dia deve confundir os cariocas. Períodos de sol entremeados por pancadas de chuva podem dar uma falsa sensação de melhora, mas os meteorologistas alertam que as condições para eventos extremos estão se intensificando. Na Zona Sul, os ventos fortes registrados na noite anterior servem como um indicativo da potência do sistema atmosférico que atua sobre o Rio de Janeiro.

Histórico de temporais no Rio

Chuvas intensas não são novidade para os cariocas, especialmente em meses de transição como abril. Nos últimos anos, eventos climáticos extremos têm deixado marcas na cidade, com alagamentos históricos e deslizamentos que afetaram milhares de famílias. Em 2019, por exemplo, uma tempestade deixou mais de dez mortos e paralisou a capital por dias, expondo a vulnerabilidade de áreas como encostas e regiões próximas a rios.

Dados recentes mostram que o volume de chuva em um único dia pode superar a média mensal em algumas ocasiões. Na madrugada desta quinta, o Recreio dos Bandeirantes foi um dos bairros com maior acumulado, mas outras áreas, como Jacarepaguá e Campo Grande, também registraram precipitação significativa. A combinação de solo encharcado e ventos fortes aumenta o risco de quedas de árvores e danos a estruturas leves, como telhados e placas.

A cidade já enfrentou situações semelhantes neste ano. Em fevereiro, uma frente fria trouxe chuvas que causaram alagamentos em pontos estratégicos, como a Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso ao centro. Agora, com a previsão de novos temporais, a prefeitura mantém equipes de prontidão para atuar em emergências, enquanto a população é orientada a evitar deslocamentos desnecessários.

  • Eventos climáticos marcantes no Rio:
    • Tempestade de 2019: mais de 100 mm de chuva em poucas horas.
    • Alagamentos de fevereiro deste ano: transtornos em vias principais.
    • Queda de árvores em temporais de março passado.

Medidas de prevenção em andamento

Diante da previsão de agravamento, a Defesa Civil do Rio de Janeiro está em alerta desde a madrugada. Sirenes instaladas em comunidades de risco, como as localizadas em encostas, podem ser acionadas caso o volume de chuva atinja níveis críticos. Na Zona Oeste, onde os primeiros estragos já foram registrados, equipes de limpeza trabalham para desobstruir bueiros e evitar o acúmulo de água nas ruas.

Na capital, a orientação é para que os moradores evitem áreas próximas a rios e córregos, que tendem a transbordar em temporais. Pontos como o Canal do Mangue, no Centro, e o Rio Maracanã, na Zona Norte, são monitorados de perto por causa de seu histórico de inundações. A prefeitura também recomenda que a população acompanhe os alertas emitidos por aplicativos e canais oficiais.

A preparação inclui ainda a mobilização de agentes de trânsito para gerenciar o fluxo em vias que podem ser afetadas. Na Zona Sul, onde os ventos já mostraram força na noite anterior, a atenção está voltada para a orla, com possibilidade de ondas mais altas e ressaca. A combinação de chuva e vento exige uma resposta rápida para minimizar os impactos em uma cidade conhecida por sua vulnerabilidade a eventos climáticos.

O que esperar nas próximas horas

A tarde desta quinta-feira promete ser o momento mais crítico, com o avanço das áreas de instabilidade sobre o estado. Na capital, os temporais podem atingir diferentes bairros em horários distintos, começando pelo Norte e Oeste e se deslocando para o Sul e o Centro. A previsão é de pancadas intensas, com acumulados que podem variar entre 50 e 80 mm em poucas horas, o suficiente para causar transtornos significativos.

Nas regiões serranas, como Petrópolis e Teresópolis, o risco de deslizamentos cresce com o solo já saturado pela chuva da madrugada. No Noroeste, cidades como Itaperuna e Santo Antônio de Pádua enfrentam a possibilidade de cheias em rios locais. A velocidade dos ventos, que na Zona Sul já chegou a 64,4 km/h, pode aumentar, trazendo mais quedas de galhos e interrupções no fornecimento de energia.

A população deve estar atenta a sinais como o escurecimento rápido do céu, trovoadas e ventos súbitos, que indicam a chegada de um temporal. Em áreas urbanas, o acúmulo de lixo nas ruas pode agravar os alagamentos, um problema recorrente que desafia as autoridades. Enquanto isso, o dia segue com temperaturas amenas, mas o foco está na segurança diante de um cenário que pode se tornar caótico.

  • Cuidados recomendados para a população:
    • Evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios.
    • Não atravessar ruas alagadas ou com correnteza forte.
    • Acompanhar atualizações meteorológicas em tempo real.

Áreas mais vulneráveis ao temporal

Alguns pontos da cidade são historicamente mais suscetíveis aos efeitos de chuvas intensas. Na Zona Norte, bairros como Madureira e Anchieta frequentemente enfrentam alagamentos devido ao relevo baixo e à ocupação desordenada próxima a cursos d’água. O Rio Acari, que corta a região, é um dos que mais preocupam, com registros de transbordamentos em temporais recentes.

Na Zona Oeste, além do Recreio, Jacarepaguá e Campo Grande estão no radar por causa de sua extensão e da presença de canais que nem sempre suportam grandes volumes de chuva. A Barra da Tijuca, embora mais planejada, também sofre com o acúmulo de água em ruas largas e pontos de drenagem insuficientes. Já na Zona Sul, Copacabana e Ipanema podem registrar problemas na orla, com o mar agitado afetando calçadas e pistas.

O interior do estado não fica atrás. Cidades como Nova Friburgo, que já enfrentou tragédias climáticas no passado, monitoram o nível dos rios e a estabilidade das encostas. Em áreas rurais, o granizo pode trazer prejuízos a plantações, enquanto os ventos fortes ameaçam linhas de transmissão elétrica. A previsão é de um dia desafiador para todo o Rio de Janeiro, com impactos que variam de acordo com a geografia de cada região.



Chuva forte marcou a madrugada desta quinta-feira no Rio de Janeiro, trazendo impactos visíveis e preocupações para o restante do dia. Um outdoor foi derrubado pela força dos ventos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, evidenciando a intensidade do temporal que atingiu a capital fluminense. A previsão aponta para a continuidade do tempo instável, com possibilidade de chuvas ainda mais severas ao longo da manhã e da tarde, acompanhadas por raios, rajadas de vento e até queda de granizo. A temperatura, que costuma ser elevada nesta época do ano, caiu, com máxima prevista de 29ºC, um alívio em meio ao cenário de alerta.

O sistema de baixa pressão próximo à costa é o principal responsável por essa mudança abrupta no clima. Durante a madrugada, a nebulosidade se intensificou, alternando momentos de chuva fraca com períodos de precipitação mais significativa. Na Zona Oeste, o volume de água foi suficiente para causar transtornos, como a queda de estruturas e o risco iminente de alagamentos. Moradores do Recreio dos Bandeirantes relataram barulhos intensos durante a passagem do temporal, enquanto equipes da prefeitura já monitoram os pontos mais críticos da cidade para evitar maiores danos.

A instabilidade não se limita à capital. Regiões como o Norte e o Noroeste do estado enfrentam condições ainda mais propícias a temporais, mas o risco se estende por todo o território fluminense. Na Zona Sul, ventos de até 64,4 km/h foram registrados na estação do Forte de Copacabana entre 20h e 21h da noite anterior, indicando a força do fenômeno que agora avança pelo dia. Diante disso, autoridades recomendam cautela, especialmente em áreas vulneráveis a deslizamentos e inundações.

Impactos da chuva na Zona Oeste

No Recreio dos Bandeirantes, a força da chuva não passou despercebida. Além do outdoor que desabou, outros sinais de destruição foram observados, como galhos de árvores quebrados e vias parcialmente obstruídas. O temporal, que ganhou força durante a madrugada, transformou ruas em pequenos riachos, dificultando a circulação de pedestres e motoristas. A região, conhecida por sua proximidade com a praia e áreas residenciais, foi uma das mais afetadas na capital até o momento.

Imagens captadas na manhã desta quinta mostram o outdoor tombado, com sua estrutura metálica retorcida pelo vento. A cena chamou a atenção de quem passava pelo local, servindo como um alerta para os perigos que a combinação de chuva e rajadas pode trazer. Bairros vizinhos, como Barra da Tijuca, também sentiram os efeitos, com registros de acúmulo de água em pontos baixos e interrupções no tráfego.

O volume de chuva na Zona Oeste foi significativamente maior em comparação com outras áreas da cidade durante a madrugada. Isso se deve à posição geográfica da região, mais exposta às frentes de instabilidade que avançam do oceano. Apesar do amanhecer com momentos de sol, a previsão indica que o pior ainda está por vir, com o aumento da probabilidade de temporais a partir do início da tarde.

  • Principais impactos registrados na Zona Oeste:
    • Queda de um outdoor no Recreio dos Bandeirantes.
    • Galhos de árvores quebrados em ruas residenciais.
    • Acúmulo de água em vias de tráfego intenso.

Previsão aponta riscos ao longo do dia

Chuva e alagamentos no RJ
Chuva e alagamentos no RJ – Foto: Reprodução/ TV Globo

A instabilidade climática deve persistir ao longo desta quinta-feira, com o pico de intensidade esperado para o período da tarde. O sistema de baixa pressão mantém as condições favoráveis à formação de nuvens carregadas, o que pode resultar em chuvas volumosas em curto espaço de tempo. Na capital, a temperatura mais amena, com máxima de 29ºC, contrasta com a ameaça de transtornos como alagamentos, transbordamento de rios e quedas de energia.

No Norte e Noroeste do estado, o cenário é ainda mais preocupante. Nessas regiões, a previsão destaca o potencial para temporais acompanhados de raios e ventos que podem superar os 70 km/h em alguns pontos. A possibilidade de granizo, embora menos comum, não está descartada, especialmente em áreas rurais e serranas. Já na capital, o foco está nos impactos urbanos, como o comprometimento do trânsito e a segurança de pedestres em áreas de risco.

A variação na nebulosidade ao longo do dia deve confundir os cariocas. Períodos de sol entremeados por pancadas de chuva podem dar uma falsa sensação de melhora, mas os meteorologistas alertam que as condições para eventos extremos estão se intensificando. Na Zona Sul, os ventos fortes registrados na noite anterior servem como um indicativo da potência do sistema atmosférico que atua sobre o Rio de Janeiro.

Histórico de temporais no Rio

Chuvas intensas não são novidade para os cariocas, especialmente em meses de transição como abril. Nos últimos anos, eventos climáticos extremos têm deixado marcas na cidade, com alagamentos históricos e deslizamentos que afetaram milhares de famílias. Em 2019, por exemplo, uma tempestade deixou mais de dez mortos e paralisou a capital por dias, expondo a vulnerabilidade de áreas como encostas e regiões próximas a rios.

Dados recentes mostram que o volume de chuva em um único dia pode superar a média mensal em algumas ocasiões. Na madrugada desta quinta, o Recreio dos Bandeirantes foi um dos bairros com maior acumulado, mas outras áreas, como Jacarepaguá e Campo Grande, também registraram precipitação significativa. A combinação de solo encharcado e ventos fortes aumenta o risco de quedas de árvores e danos a estruturas leves, como telhados e placas.

A cidade já enfrentou situações semelhantes neste ano. Em fevereiro, uma frente fria trouxe chuvas que causaram alagamentos em pontos estratégicos, como a Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso ao centro. Agora, com a previsão de novos temporais, a prefeitura mantém equipes de prontidão para atuar em emergências, enquanto a população é orientada a evitar deslocamentos desnecessários.

  • Eventos climáticos marcantes no Rio:
    • Tempestade de 2019: mais de 100 mm de chuva em poucas horas.
    • Alagamentos de fevereiro deste ano: transtornos em vias principais.
    • Queda de árvores em temporais de março passado.

Medidas de prevenção em andamento

Diante da previsão de agravamento, a Defesa Civil do Rio de Janeiro está em alerta desde a madrugada. Sirenes instaladas em comunidades de risco, como as localizadas em encostas, podem ser acionadas caso o volume de chuva atinja níveis críticos. Na Zona Oeste, onde os primeiros estragos já foram registrados, equipes de limpeza trabalham para desobstruir bueiros e evitar o acúmulo de água nas ruas.

Na capital, a orientação é para que os moradores evitem áreas próximas a rios e córregos, que tendem a transbordar em temporais. Pontos como o Canal do Mangue, no Centro, e o Rio Maracanã, na Zona Norte, são monitorados de perto por causa de seu histórico de inundações. A prefeitura também recomenda que a população acompanhe os alertas emitidos por aplicativos e canais oficiais.

A preparação inclui ainda a mobilização de agentes de trânsito para gerenciar o fluxo em vias que podem ser afetadas. Na Zona Sul, onde os ventos já mostraram força na noite anterior, a atenção está voltada para a orla, com possibilidade de ondas mais altas e ressaca. A combinação de chuva e vento exige uma resposta rápida para minimizar os impactos em uma cidade conhecida por sua vulnerabilidade a eventos climáticos.

O que esperar nas próximas horas

A tarde desta quinta-feira promete ser o momento mais crítico, com o avanço das áreas de instabilidade sobre o estado. Na capital, os temporais podem atingir diferentes bairros em horários distintos, começando pelo Norte e Oeste e se deslocando para o Sul e o Centro. A previsão é de pancadas intensas, com acumulados que podem variar entre 50 e 80 mm em poucas horas, o suficiente para causar transtornos significativos.

Nas regiões serranas, como Petrópolis e Teresópolis, o risco de deslizamentos cresce com o solo já saturado pela chuva da madrugada. No Noroeste, cidades como Itaperuna e Santo Antônio de Pádua enfrentam a possibilidade de cheias em rios locais. A velocidade dos ventos, que na Zona Sul já chegou a 64,4 km/h, pode aumentar, trazendo mais quedas de galhos e interrupções no fornecimento de energia.

A população deve estar atenta a sinais como o escurecimento rápido do céu, trovoadas e ventos súbitos, que indicam a chegada de um temporal. Em áreas urbanas, o acúmulo de lixo nas ruas pode agravar os alagamentos, um problema recorrente que desafia as autoridades. Enquanto isso, o dia segue com temperaturas amenas, mas o foco está na segurança diante de um cenário que pode se tornar caótico.

  • Cuidados recomendados para a população:
    • Evitar áreas de risco, como encostas e margens de rios.
    • Não atravessar ruas alagadas ou com correnteza forte.
    • Acompanhar atualizações meteorológicas em tempo real.

Áreas mais vulneráveis ao temporal

Alguns pontos da cidade são historicamente mais suscetíveis aos efeitos de chuvas intensas. Na Zona Norte, bairros como Madureira e Anchieta frequentemente enfrentam alagamentos devido ao relevo baixo e à ocupação desordenada próxima a cursos d’água. O Rio Acari, que corta a região, é um dos que mais preocupam, com registros de transbordamentos em temporais recentes.

Na Zona Oeste, além do Recreio, Jacarepaguá e Campo Grande estão no radar por causa de sua extensão e da presença de canais que nem sempre suportam grandes volumes de chuva. A Barra da Tijuca, embora mais planejada, também sofre com o acúmulo de água em ruas largas e pontos de drenagem insuficientes. Já na Zona Sul, Copacabana e Ipanema podem registrar problemas na orla, com o mar agitado afetando calçadas e pistas.

O interior do estado não fica atrás. Cidades como Nova Friburgo, que já enfrentou tragédias climáticas no passado, monitoram o nível dos rios e a estabilidade das encostas. Em áreas rurais, o granizo pode trazer prejuízos a plantações, enquanto os ventos fortes ameaçam linhas de transmissão elétrica. A previsão é de um dia desafiador para todo o Rio de Janeiro, com impactos que variam de acordo com a geografia de cada região.



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