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18 Apr 2025, Fri

confira datas e como verificar seu valor

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A partir do dia 17 de abril, aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem consultar o valor da primeira parcela do 13º salário, que será pago junto com o benefício mensal entre 24 de abril e 8 de maio. A medida, anunciada pelo governo federal, alcança 34,2 milhões de pessoas em todo o país e promete injetar R$ 73,3 bilhões na economia. O decreto presidencial, assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e publicado em 4 de abril no Diário Oficial da União, atende a uma solicitação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que destacou o impacto positivo do adiantamento para a população e para o aquecimento econômico. A segunda parcela está programada para o período de 26 de maio a 6 de junho, seguindo o calendário habitual de pagamentos do INSS.

O processo de consulta é simples e pode ser realizado pelo aplicativo ou site Meu INSS, utilizando CPF e senha, ou pela Central de Atendimento 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para quem não tem acesso à internet, a ligação exige apenas a confirmação de dados cadastrais, como o número do CPF, garantindo segurança contra fraudes. O pagamento prioriza os beneficiários que recebem até um salário-mínimo (R$ 1.518), enquanto aqueles com valores acima do piso nacional terão os depósitos creditados a partir de 2 de maio. A iniciativa reflete uma política recorrente do governo Lula, que desde mandatos anteriores antecipa o 13º para aliviar as finanças dos segurados e estimular o consumo no primeiro semestre.

Com a antecipação, o governo espera beneficiar diretamente milhões de famílias, especialmente as mais vulneráveis. Dados de fevereiro mostram que 28,68 milhões de beneficiários do INSS, cerca de 70,5% do total, recebem até um salário-mínimo mensal. Outros 11,98 milhões têm benefícios superiores ao piso, sendo 10,6 mil no teto previdenciário de R$ 8.157,41. A distribuição dos recursos também revela um impacto regional significativo, com o Sudeste recebendo a maior fatia, R$ 36,2 bilhões, seguido pelo Nordeste, com R$ 15,76 bilhões, e pelo Sul, com R$ 13,6 bilhões.

Como funciona o pagamento do 13º salário

Organizado pelo número final do cartão de benefício, sem considerar o dígito verificador após o traço, o calendário de pagamentos do INSS é estruturado para evitar sobrecarga nas agências bancárias e facilitar o acesso dos beneficiários. A primeira parcela, equivalente a 50% do valor do 13º, será depositada entre 24 de abril e 8 de maio, enquanto a segunda metade, que pode incluir descontos como o Imposto de Renda para quem é obrigado a declará-lo, será paga de 26 de maio a 6 de junho. Essa divisão em duas etapas é uma prática consolidada, mas a antecipação para o primeiro semestre é uma decisão estratégica do governo atual.

Para os beneficiários que ganham até um salário-mínimo, o pagamento começa no dia 24 de abril, com o final 1 do benefício, e segue até 8 de maio, com o final 0. Já para quem recebe acima do piso, os depósitos iniciam em 2 de maio, para os finais 1 e 6, e terminam no dia 8, com os finais 5 e 0. O sistema escalonado considera o volume de 34,2 milhões de pessoas atendidas, garantindo que o processo ocorra de forma ordenada. Além disso, a medida abrange diferentes tipos de benefícios, como aposentadorias, pensões por morte, auxílios por incapacidade temporária, auxílio-acidente e auxílio-reclusão, mas exclui quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia, que não têm direito ao 13º.

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INSS – Foto: rafapress/depositphotos.com

Impacto econômico da antecipação

Injetar R$ 73,3 bilhões na economia representa um estímulo considerável, especialmente em um período de desafios financeiros para muitos brasileiros. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, enfatizou que cada despesa realizada pelos beneficiários — seja no pagamento de contas, na compra de alimentos ou na aquisição de medicamentos — gera um efeito multiplicador. Esses gastos movimentam o comércio local, aumentam a arrecadação de impostos e retornam parte dos recursos aos cofres públicos, fortalecendo a dinâmica econômica. A iniciativa chega em um momento em que o poder de compra de aposentados e pensionistas, especialmente os de menor renda, enfrenta pressões inflacionárias e custos elevados de itens essenciais.

A distribuição regional dos valores destaca a concentração de beneficiários no Sudeste, onde 11,2 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo receberão juntos R$ 36,2 bilhões. São Paulo lidera com R$ 10,01 bilhões para 7,86 milhões de segurados, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 3,39 bilhões para 2,76 milhões. No Nordeste, Bahia e Ceará se destacam, com R$ 2,16 bilhões e R$ 1,21 bilhão, respectivamente, refletindo a importância da medida para regiões com alta dependência dos benefícios previdenciários. No Sul, o Rio Grande do Sul aportará R$ 2,88 bilhões para 2,7 milhões de beneficiários, enquanto o Centro-Oeste e o Norte receberão R$ 4,06 bilhões e R$ 3,09 bilhões, nesta ordem.

Passo a passo para consultar o valor

Acessar o valor da primeira parcela do 13º é um processo prático e acessível. No Meu INSS, o beneficiário deve:

  • Entrar no site ou aplicativo com CPF e senha cadastrada;
  • Clicar no campo “Do que você precisa?”;
  • Digitar “Extrato de Pagamento”;
  • Selecionar o serviço e baixar o documento em PDF.

Para quem prefere o atendimento telefônico, a Central 135 exige apenas o CPF e a confirmação de informações pessoais, como nome completo e data de nascimento, para liberar os dados. O serviço funciona em horário ampliado, das 7h às 22h, de segunda a sábado, atendendo especialmente aqueles sem acesso à internet ou com dificuldades no uso de ferramentas digitais. A consulta estará disponível a partir do dia 17 de abril, uma semana antes do início dos depósitos, permitindo que os segurados se planejem com antecedência.

Quem tem direito ao benefício

Cerca de 34,2 milhões de pessoas estão aptas a receber o 13º salário antecipado, abrangendo um amplo espectro de beneficiários do INSS. Entre eles, destacam-se 23,72 milhões de aposentados, 8,52 milhões de pensionistas e 1,96 milhão de segurados que recebem auxílios diversos, como por incapacidade temporária ou acidente. Outros 84 mil benefícios, de categorias menos numerosas, também entram na conta. A medida, no entanto, não contempla os beneficiários do BPC, pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, nem os que recebem Renda Mensal Vitalícia, totalizando cerca de 5 milhões de excluídos do abono anual.

Para quem começou a receber o benefício após janeiro, o valor do 13º será proporcional ao número de meses em que o pagamento esteve ativo até 31 de dezembro. Nos casos de benefícios temporários, como o auxílio por incapacidade, o cálculo considera o período de vigência. Se o benefício cessar antes do fim do ano, haverá um ajuste proporcional, com eventual encontro de contas entre o valor pago e o devido. Essa regra assegura justiça na distribuição, evitando pagamentos indevidos e garantindo que o abono chegue a quem efetivamente tem direito.

Distribuição por estados e valores

Analisando os números por estado, São Paulo lidera tanto em quantidade de beneficiários quanto em volume de recursos, com 7,86 milhões de segurados recebendo R$ 10,01 bilhões na primeira parcela e R$ 10,02 bilhões na segunda. Minas Gerais segue com 3,97 milhões de pessoas e R$ 4 bilhões em cada etapa, enquanto o Rio de Janeiro terá 2,76 milhões de beneficiários e R$ 3,39 bilhões por parcela. No Nordeste, a Bahia se destaca com 2,35 milhões de segurados e R$ 2,16 bilhões, e Pernambuco aporta R$ 1,24 bilhão para 1,32 milhão de pessoas. No Sul, o Rio Grande do Sul concentra 2,7 milhões de beneficiários, com R$ 2,88 bilhões em cada pagamento.

No Centro-Oeste, o Distrito Federal receberá R$ 486,15 milhões na primeira parcela e R$ 486,4 milhões na segunda, beneficiando 389,75 mil pessoas. Goiás, com 784,23 mil segurados, terá R$ 763,06 milhões e R$ 763,45 milhões, respectivamente. No Norte, o Pará se sobressai com 818,78 mil beneficiários e R$ 738,92 milhões na primeira etapa, subindo para R$ 739,3 milhões na segunda. Esses valores refletem a capilaridade do INSS, que alcança todos os estados e impacta diretamente a economia local, especialmente em municípios onde os benefícios previdenciários são a principal fonte de renda.

Calendário detalhado do pagamento

O cronograma do 13º salário segue o padrão do INSS, baseado no número final do benefício:

  • Até um salário-mínimo (1ª parcela): Final 1 (24/04), 2 (25/04), 3 (28/04), 4 (29/04), 5 (30/04), 6 (02/05), 7 (05/05), 8 (06/05), 9 (07/05), 0 (08/05);
  • Acima do piso (1ª parcela): Finais 1 e 6 (02/05), 2 e 7 (05/05), 3 e 8 (06/05), 4 e 9 (07/05), 5 e 0 (08/05);
  • Até um salário-mínimo (2ª parcela): Final 1 (26/05), 2 (27/05), 3 (28/05), 4 (29/05), 5 (30/05), 6 (02/06), 7 (03/06), 8 (04/06), 9 (05/06), 0 (06/06);
  • Acima do piso (2ª parcela): Finais 1 e 6 (02/06), 2 e 7 (03/06), 3 e 8 (04/06), 4 e 9 (05/06), 5 e 0 (06/06).

Esse escalonamento facilita o acesso ao dinheiro e evita aglomerações, beneficiando tanto os segurados quanto as instituições financeiras responsáveis pelos depósitos.

Benefícios para a população e a economia

Receber o 13º antecipado representa um alívio financeiro para milhões de brasileiros, especialmente os 28,68 milhões que dependem de até um salário-mínimo para cobrir despesas básicas. Com a primeira parcela disponível a partir de 24 de abril, os beneficiários podem quitar dívidas, comprar remédios ou suprir necessidades do dia a dia, como alimentação e transporte. Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, reforçou que a medida, mesmo sem um contexto de pandemia, demonstra o compromisso do governo com o bem-estar da população, oferecendo suporte em um período crítico do ano.

Para a economia, o impacto de R$ 73,3 bilhões é um impulso significativo. Pequenos comerciantes, farmácias e supermercados devem sentir o aumento na demanda, enquanto os impostos gerados por essas transações retornam parcialmente ao governo. A antecipação também reduz a pressão sobre os beneficiários no segundo semestre, quando o 13º tradicional não estará disponível, incentivando um planejamento financeiro mais equilibrado ao longo do ano.

Diferenças regionais no impacto

A concentração de recursos no Sudeste, com R$ 36,2 bilhões, reflete a densidade populacional e o número elevado de beneficiários, como os 7,86 milhões de São Paulo e os 2,76 milhões do Rio de Janeiro. No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões distribuídos entre 9,2 milhões de segurados mostram a relevância do INSS em estados como Bahia e Ceará, onde a renda previdenciária sustenta muitas famílias. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, beneficia 6,45 milhões de pessoas, com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que juntos somam mais de 4,3 milhões de segurados.

No Norte, os R$ 3,09 bilhões alcançam 1,72 milhão de beneficiários, com Pará e Amazonas liderando em número de segurados e valores. O Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, atende 2 milhões de pessoas, sendo Goiás e Distrito Federal os principais polos. Essas diferenças evidenciam como a antecipação do 13º adapta-se às realidades regionais, fortalecendo economias locais e atendendo às necessidades específicas de cada área do país.

Planejamento financeiro com o 13º

Com o dinheiro disponível mais cedo, os beneficiários têm a chance de organizar melhor suas finanças. Para os 70,5% que recebem até um salário-mínimo, o valor extra pode cobrir gastos essenciais, como contas atrasadas ou a compra de itens de primeira necessidade. Já para os 11,98 milhões com renda acima do piso, o abono pode ser uma oportunidade de investir em melhorias no lar ou até poupar para despesas futuras. A ausência do 13º no fim do ano, porém, exige cautela, já que os segurados dependerão apenas do benefício mensal nos últimos meses.

A experiência de anos anteriores, quando a antecipação ocorreu durante a pandemia, mostra que muitos aproveitam o dinheiro para regularizar a situação financeira. Em 2024, por exemplo, a medida injetou R$ 33,68 bilhões apenas em abril, beneficiando 33,6 milhões de segurados. Agora, com um volume maior de recursos e beneficiários, o governo amplia o alcance da política, atendendo a uma demanda histórica de sindicatos e associações de aposentados por um adiantamento permanente no primeiro semestre.

Curiosidades sobre o 13º do INSS

Alguns pontos interessantes sobre o pagamento incluem:

  • O 13º foi instituído no Brasil em 1962, mas a antecipação para aposentados começou a ganhar força nos anos 2000;
  • Em 2025, o abono beneficia 84,17 mil segurados de categorias menos comuns, como auxílio-suplementar;
  • A exclusão do BPC atinge cerca de 5 milhões de pessoas, que dependem de outras políticas assistenciais;
  • São Paulo, com 7,86 milhões de beneficiários, representa quase 23% do total nacional.

Esses detalhes mostram a complexidade e a abrangência do sistema previdenciário brasileiro, que atende desde grandes centros urbanos até pequenas cidades onde o INSS é o principal motor econômico.



A partir do dia 17 de abril, aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem consultar o valor da primeira parcela do 13º salário, que será pago junto com o benefício mensal entre 24 de abril e 8 de maio. A medida, anunciada pelo governo federal, alcança 34,2 milhões de pessoas em todo o país e promete injetar R$ 73,3 bilhões na economia. O decreto presidencial, assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e publicado em 4 de abril no Diário Oficial da União, atende a uma solicitação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que destacou o impacto positivo do adiantamento para a população e para o aquecimento econômico. A segunda parcela está programada para o período de 26 de maio a 6 de junho, seguindo o calendário habitual de pagamentos do INSS.

O processo de consulta é simples e pode ser realizado pelo aplicativo ou site Meu INSS, utilizando CPF e senha, ou pela Central de Atendimento 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para quem não tem acesso à internet, a ligação exige apenas a confirmação de dados cadastrais, como o número do CPF, garantindo segurança contra fraudes. O pagamento prioriza os beneficiários que recebem até um salário-mínimo (R$ 1.518), enquanto aqueles com valores acima do piso nacional terão os depósitos creditados a partir de 2 de maio. A iniciativa reflete uma política recorrente do governo Lula, que desde mandatos anteriores antecipa o 13º para aliviar as finanças dos segurados e estimular o consumo no primeiro semestre.

Com a antecipação, o governo espera beneficiar diretamente milhões de famílias, especialmente as mais vulneráveis. Dados de fevereiro mostram que 28,68 milhões de beneficiários do INSS, cerca de 70,5% do total, recebem até um salário-mínimo mensal. Outros 11,98 milhões têm benefícios superiores ao piso, sendo 10,6 mil no teto previdenciário de R$ 8.157,41. A distribuição dos recursos também revela um impacto regional significativo, com o Sudeste recebendo a maior fatia, R$ 36,2 bilhões, seguido pelo Nordeste, com R$ 15,76 bilhões, e pelo Sul, com R$ 13,6 bilhões.

Como funciona o pagamento do 13º salário

Organizado pelo número final do cartão de benefício, sem considerar o dígito verificador após o traço, o calendário de pagamentos do INSS é estruturado para evitar sobrecarga nas agências bancárias e facilitar o acesso dos beneficiários. A primeira parcela, equivalente a 50% do valor do 13º, será depositada entre 24 de abril e 8 de maio, enquanto a segunda metade, que pode incluir descontos como o Imposto de Renda para quem é obrigado a declará-lo, será paga de 26 de maio a 6 de junho. Essa divisão em duas etapas é uma prática consolidada, mas a antecipação para o primeiro semestre é uma decisão estratégica do governo atual.

Para os beneficiários que ganham até um salário-mínimo, o pagamento começa no dia 24 de abril, com o final 1 do benefício, e segue até 8 de maio, com o final 0. Já para quem recebe acima do piso, os depósitos iniciam em 2 de maio, para os finais 1 e 6, e terminam no dia 8, com os finais 5 e 0. O sistema escalonado considera o volume de 34,2 milhões de pessoas atendidas, garantindo que o processo ocorra de forma ordenada. Além disso, a medida abrange diferentes tipos de benefícios, como aposentadorias, pensões por morte, auxílios por incapacidade temporária, auxílio-acidente e auxílio-reclusão, mas exclui quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia, que não têm direito ao 13º.

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INSS – Foto: rafapress/depositphotos.com

Impacto econômico da antecipação

Injetar R$ 73,3 bilhões na economia representa um estímulo considerável, especialmente em um período de desafios financeiros para muitos brasileiros. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, enfatizou que cada despesa realizada pelos beneficiários — seja no pagamento de contas, na compra de alimentos ou na aquisição de medicamentos — gera um efeito multiplicador. Esses gastos movimentam o comércio local, aumentam a arrecadação de impostos e retornam parte dos recursos aos cofres públicos, fortalecendo a dinâmica econômica. A iniciativa chega em um momento em que o poder de compra de aposentados e pensionistas, especialmente os de menor renda, enfrenta pressões inflacionárias e custos elevados de itens essenciais.

A distribuição regional dos valores destaca a concentração de beneficiários no Sudeste, onde 11,2 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo receberão juntos R$ 36,2 bilhões. São Paulo lidera com R$ 10,01 bilhões para 7,86 milhões de segurados, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 3,39 bilhões para 2,76 milhões. No Nordeste, Bahia e Ceará se destacam, com R$ 2,16 bilhões e R$ 1,21 bilhão, respectivamente, refletindo a importância da medida para regiões com alta dependência dos benefícios previdenciários. No Sul, o Rio Grande do Sul aportará R$ 2,88 bilhões para 2,7 milhões de beneficiários, enquanto o Centro-Oeste e o Norte receberão R$ 4,06 bilhões e R$ 3,09 bilhões, nesta ordem.

Passo a passo para consultar o valor

Acessar o valor da primeira parcela do 13º é um processo prático e acessível. No Meu INSS, o beneficiário deve:

  • Entrar no site ou aplicativo com CPF e senha cadastrada;
  • Clicar no campo “Do que você precisa?”;
  • Digitar “Extrato de Pagamento”;
  • Selecionar o serviço e baixar o documento em PDF.

Para quem prefere o atendimento telefônico, a Central 135 exige apenas o CPF e a confirmação de informações pessoais, como nome completo e data de nascimento, para liberar os dados. O serviço funciona em horário ampliado, das 7h às 22h, de segunda a sábado, atendendo especialmente aqueles sem acesso à internet ou com dificuldades no uso de ferramentas digitais. A consulta estará disponível a partir do dia 17 de abril, uma semana antes do início dos depósitos, permitindo que os segurados se planejem com antecedência.

Quem tem direito ao benefício

Cerca de 34,2 milhões de pessoas estão aptas a receber o 13º salário antecipado, abrangendo um amplo espectro de beneficiários do INSS. Entre eles, destacam-se 23,72 milhões de aposentados, 8,52 milhões de pensionistas e 1,96 milhão de segurados que recebem auxílios diversos, como por incapacidade temporária ou acidente. Outros 84 mil benefícios, de categorias menos numerosas, também entram na conta. A medida, no entanto, não contempla os beneficiários do BPC, pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda, nem os que recebem Renda Mensal Vitalícia, totalizando cerca de 5 milhões de excluídos do abono anual.

Para quem começou a receber o benefício após janeiro, o valor do 13º será proporcional ao número de meses em que o pagamento esteve ativo até 31 de dezembro. Nos casos de benefícios temporários, como o auxílio por incapacidade, o cálculo considera o período de vigência. Se o benefício cessar antes do fim do ano, haverá um ajuste proporcional, com eventual encontro de contas entre o valor pago e o devido. Essa regra assegura justiça na distribuição, evitando pagamentos indevidos e garantindo que o abono chegue a quem efetivamente tem direito.

Distribuição por estados e valores

Analisando os números por estado, São Paulo lidera tanto em quantidade de beneficiários quanto em volume de recursos, com 7,86 milhões de segurados recebendo R$ 10,01 bilhões na primeira parcela e R$ 10,02 bilhões na segunda. Minas Gerais segue com 3,97 milhões de pessoas e R$ 4 bilhões em cada etapa, enquanto o Rio de Janeiro terá 2,76 milhões de beneficiários e R$ 3,39 bilhões por parcela. No Nordeste, a Bahia se destaca com 2,35 milhões de segurados e R$ 2,16 bilhões, e Pernambuco aporta R$ 1,24 bilhão para 1,32 milhão de pessoas. No Sul, o Rio Grande do Sul concentra 2,7 milhões de beneficiários, com R$ 2,88 bilhões em cada pagamento.

No Centro-Oeste, o Distrito Federal receberá R$ 486,15 milhões na primeira parcela e R$ 486,4 milhões na segunda, beneficiando 389,75 mil pessoas. Goiás, com 784,23 mil segurados, terá R$ 763,06 milhões e R$ 763,45 milhões, respectivamente. No Norte, o Pará se sobressai com 818,78 mil beneficiários e R$ 738,92 milhões na primeira etapa, subindo para R$ 739,3 milhões na segunda. Esses valores refletem a capilaridade do INSS, que alcança todos os estados e impacta diretamente a economia local, especialmente em municípios onde os benefícios previdenciários são a principal fonte de renda.

Calendário detalhado do pagamento

O cronograma do 13º salário segue o padrão do INSS, baseado no número final do benefício:

  • Até um salário-mínimo (1ª parcela): Final 1 (24/04), 2 (25/04), 3 (28/04), 4 (29/04), 5 (30/04), 6 (02/05), 7 (05/05), 8 (06/05), 9 (07/05), 0 (08/05);
  • Acima do piso (1ª parcela): Finais 1 e 6 (02/05), 2 e 7 (05/05), 3 e 8 (06/05), 4 e 9 (07/05), 5 e 0 (08/05);
  • Até um salário-mínimo (2ª parcela): Final 1 (26/05), 2 (27/05), 3 (28/05), 4 (29/05), 5 (30/05), 6 (02/06), 7 (03/06), 8 (04/06), 9 (05/06), 0 (06/06);
  • Acima do piso (2ª parcela): Finais 1 e 6 (02/06), 2 e 7 (03/06), 3 e 8 (04/06), 4 e 9 (05/06), 5 e 0 (06/06).

Esse escalonamento facilita o acesso ao dinheiro e evita aglomerações, beneficiando tanto os segurados quanto as instituições financeiras responsáveis pelos depósitos.

Benefícios para a população e a economia

Receber o 13º antecipado representa um alívio financeiro para milhões de brasileiros, especialmente os 28,68 milhões que dependem de até um salário-mínimo para cobrir despesas básicas. Com a primeira parcela disponível a partir de 24 de abril, os beneficiários podem quitar dívidas, comprar remédios ou suprir necessidades do dia a dia, como alimentação e transporte. Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, reforçou que a medida, mesmo sem um contexto de pandemia, demonstra o compromisso do governo com o bem-estar da população, oferecendo suporte em um período crítico do ano.

Para a economia, o impacto de R$ 73,3 bilhões é um impulso significativo. Pequenos comerciantes, farmácias e supermercados devem sentir o aumento na demanda, enquanto os impostos gerados por essas transações retornam parcialmente ao governo. A antecipação também reduz a pressão sobre os beneficiários no segundo semestre, quando o 13º tradicional não estará disponível, incentivando um planejamento financeiro mais equilibrado ao longo do ano.

Diferenças regionais no impacto

A concentração de recursos no Sudeste, com R$ 36,2 bilhões, reflete a densidade populacional e o número elevado de beneficiários, como os 7,86 milhões de São Paulo e os 2,76 milhões do Rio de Janeiro. No Nordeste, os R$ 15,76 bilhões distribuídos entre 9,2 milhões de segurados mostram a relevância do INSS em estados como Bahia e Ceará, onde a renda previdenciária sustenta muitas famílias. O Sul, com R$ 13,6 bilhões, beneficia 6,45 milhões de pessoas, com destaque para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que juntos somam mais de 4,3 milhões de segurados.

No Norte, os R$ 3,09 bilhões alcançam 1,72 milhão de beneficiários, com Pará e Amazonas liderando em número de segurados e valores. O Centro-Oeste, com R$ 4,06 bilhões, atende 2 milhões de pessoas, sendo Goiás e Distrito Federal os principais polos. Essas diferenças evidenciam como a antecipação do 13º adapta-se às realidades regionais, fortalecendo economias locais e atendendo às necessidades específicas de cada área do país.

Planejamento financeiro com o 13º

Com o dinheiro disponível mais cedo, os beneficiários têm a chance de organizar melhor suas finanças. Para os 70,5% que recebem até um salário-mínimo, o valor extra pode cobrir gastos essenciais, como contas atrasadas ou a compra de itens de primeira necessidade. Já para os 11,98 milhões com renda acima do piso, o abono pode ser uma oportunidade de investir em melhorias no lar ou até poupar para despesas futuras. A ausência do 13º no fim do ano, porém, exige cautela, já que os segurados dependerão apenas do benefício mensal nos últimos meses.

A experiência de anos anteriores, quando a antecipação ocorreu durante a pandemia, mostra que muitos aproveitam o dinheiro para regularizar a situação financeira. Em 2024, por exemplo, a medida injetou R$ 33,68 bilhões apenas em abril, beneficiando 33,6 milhões de segurados. Agora, com um volume maior de recursos e beneficiários, o governo amplia o alcance da política, atendendo a uma demanda histórica de sindicatos e associações de aposentados por um adiantamento permanente no primeiro semestre.

Curiosidades sobre o 13º do INSS

Alguns pontos interessantes sobre o pagamento incluem:

  • O 13º foi instituído no Brasil em 1962, mas a antecipação para aposentados começou a ganhar força nos anos 2000;
  • Em 2025, o abono beneficia 84,17 mil segurados de categorias menos comuns, como auxílio-suplementar;
  • A exclusão do BPC atinge cerca de 5 milhões de pessoas, que dependem de outras políticas assistenciais;
  • São Paulo, com 7,86 milhões de beneficiários, representa quase 23% do total nacional.

Esses detalhes mostram a complexidade e a abrangência do sistema previdenciário brasileiro, que atende desde grandes centros urbanos até pequenas cidades onde o INSS é o principal motor econômico.



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