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16 Apr 2025, Wed

Conheça os vilões de Dona de Mim que prometem agitar a novela das 7 com ambição e trapaças

Marcos Pasquim em Dona de Mim


Jaques, Tânia e Ricardo formam o trio de antagonistas que vai dar o que falar em Dona de Mim, a próxima novela das sete da Globo, com estreia marcada para 28 de abril. Interpretados por Marcello Novaes, Aline Borges e Marcos Pasquim, esses personagens trazem uma mistura explosiva de ambição, manipulação e oportunismo, prontos para virar a vida da família Boaz de cabeça para baixo. A trama, ambientada no universo de uma tradicional fábrica de lingeries, promete embates intensos e reviravoltas que devem prender o público até o último dos 221 capítulos, previstos para encerrar em 9 de janeiro de 2026. Com um elenco estelar e uma história criada por Rosane Svartman, a novela já desperta expectativa antes mesmo de ir ao ar.

A disputa pelo controle da Boaz, empresa que carrega o nome da família, é o coração do enredo. Jaques, o irmão caçula de Abel, vivido por Tony Ramos, não aceita ficar à sombra do primogênito, atual presidente da fábrica. Formado em Economia em uma universidade estrangeira, ele carrega o orgulho do diploma e a frustração de não ter sido escolhido pelo pai para liderar o negócio. Seu ressentimento alimenta uma rivalidade antiga, que ganha força com planos ousados para destronar Abel e assumir o comando, trazendo ideias modernas que acredita serem seu direito implementar.

Enquanto isso, Tânia, esposa de Jaques, emerge como uma figura central na trama. Aline Borges dá vida a essa mulher de personalidade marcante, que combina inteligência, sensualidade e um talento nato para manipulação. Parceira de longa data do marido, ela é o cérebro por trás de muitas das estratégias para alcançar o poder e a fortuna dos Boaz. Ricardo, por sua vez, completa o grupo como o advogado da empresa, interpretado por Marcos Pasquim. Competente, mas sem escrúpulos, ele se alia a Jaques em esquemas financeiros duvidosos, embora tenha seus próprios interesses em jogo, o que pode gerar tensões no trio.

Quem são os vilões que vão mexer com Dona de Mim

Jaques não é um vilão comum. Marcello Novaes descreve o personagem como alguém que transita entre o debochado e o carismático, com uma coerência própria em suas ações, mas movido por uma ambição desmedida. Ele cresceu sentindo-se injustiçado, sempre eclipsado por Abel, o filho preferido na visão dele. Essa mágoa familiar é o combustível para sua luta pelo poder, que vai além de simples ganância: é uma questão de provar seu valor. Quando não está tramando, Jaques encontra refúgio na música, tocando guitarra em alto volume para aliviar o estresse ou, às vezes, apenas para provocar quem está ao redor.

Tânia, por outro lado, é a força que mantém Jaques no caminho de suas metas. Aline Borges destaca a complexidade da personagem, que une força e sensualidade em uma relação de cumplicidade com o marido. O casal, apaixonado e alinhado em seus objetivos, formou ao longo dos anos um código próprio, mas a manipulação dela sobre ele é evidente. Determinada, Tânia não hesita em usar sua inteligência para influenciar decisões e garantir que seus planos avancem, mesmo que isso signifique passar por cima de qualquer um.

Ricardo fecha o trio com um perfil mais reservado, mas igualmente perigoso. Marcos Pasquim o define como um profissional sério e competente, porém ambicioso ao extremo. Advogado da Boaz há anos, ele se envolve nas falcatruas financeiras ao lado de Jaques, mas seu foco está no ganho pessoal. Diferente do casal, que divide uma visão conjunta, Ricardo joga sozinho, o que sugere que traições e conflitos internos podem surgir ao longo da trama, tornando a dinâmica entre os três ainda mais imprevisível.

Viloes -Dona de mim
Viloes -Dona de mim – Foto: reprodução TV Globo

Um passado que explica a ambição

O histórico de Jaques revela camadas que enriquecem sua vilania. Antes de se dedicar ao mundo corporativo, ele tinha uma ligação forte com as artes, integrando uma banda que abandonou para seguir o caminho dos negócios. Esse passado artístico, embora deixado para trás, ainda vive nele, como um eco de uma vida que poderia ter sido diferente. A guitarra, que ele usa como válvula de escape, é um símbolo dessa dualidade: um homem dividido entre o que foi e o que quer ser, mas preso ao desejo de superar o irmão e tomar o que acredita ser seu por direito.

Tânia também carrega uma trajetória que a moldou. Antes de se unir a Jaques, ela começou a estudar Ciências Sociais, mas largou tudo ao conhecer o então roqueiro. Juntos, transformaram seus sonhos frustrados em uma parceria voltada para a conquista de poder e riqueza. A escolha de abrir mão da vida acadêmica por uma relação intensa reflete sua determinação, mas também sua disposição de arriscar tudo por algo maior. Hoje, ela é o pilar estratégico do casal, planejando cada passo com frieza e precisão.

Ricardo, embora menos detalhado em seu passado, traz a experiência de anos trabalhando na Boaz. Sua posição como advogado lhe deu acesso aos segredos financeiros da empresa, e ele usa esse conhecimento para se beneficiar. A relação de confiança com Jaques é apenas aparente, já que sua lealdade parece estar mais alinhada ao dinheiro do que a qualquer pessoa. Essa característica o torna um curinga na história, capaz de alterar o rumo dos acontecimentos a qualquer momento.

O que esperar do trio na trama

A novela, que inicialmente teria 173 capítulos, foi esticada para 221, sinal de que a Globo aposta alto no sucesso da trama. A extensão, anunciada antes mesmo da estreia, reflete a confiança no potencial dos personagens e nas reviravoltas que devem marcar a narrativa até janeiro de 2026. Jaques, Tânia e Ricardo, cada um com suas motivações, prometem ser o motor de conflitos que vão além da disputa pela fábrica, alcançando os dramas pessoais da família Boaz.

Os embates entre Jaques e Abel serão o ponto alto. Enquanto Abel, interpretado por Tony Ramos, representa a estabilidade e a tradição, Jaques traz o caos e a inovação, desafiando o status quo com suas ideias e sua ousadia. Tânia, com sua habilidade de manipular, deve atuar como a ponte entre os planos do marido e as fraquezas dos adversários, enquanto Ricardo pode surpreender ao seguir uma agenda própria, traindo aliados quando menos esperarem.

A dinâmica entre os três vilões também será um atrativo. A parceria de Jaques e Tânia, sustentada por amor e ambição, contrasta com a frieza calculista de Ricardo, criando um terreno fértil para alianças frágeis e traições. Esse jogo de poder interno, aliado à luta contra Abel, promete manter o público vidrado, com momentos de tensão e surpresas ao longo dos meses.

Detalhes da produção que aquecem a expectativa

Dona de Mim é assinada por Rosane Svartman, autora conhecida por sucessos no horário das sete, como Vai na Fé. A equipe de roteiristas inclui nomes como Carolina Santos, Jaqueline Vargas, Juan Jullian, Mário Viana, Michel Carvalho e Renata Sofia, garantindo uma narrativa rica e bem estruturada. A direção artística fica a cargo de Allan Fiterman, com Pedro Brenelli na direção geral e Mariana Pinheiro na produção, sob a supervisão de José Luiz Villamarim, diretor de gênero da Globo.

A trama se passa em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde a fábrica Boaz é o palco central dos conflitos. O bairro, com sua mistura de tradição e modernidade, reflete os contrastes da família e os desafios que enfrentam. A escolha do cenário agrega autenticidade à história, conectando os telespectadores a um ambiente real e pulsante, que serve de pano de fundo para as ambições dos personagens.

O elenco, além do trio de vilões e Tony Ramos, traz nomes como Clara Moneke, no papel da protagonista Leona, e outros talentos como Cláudia Abreu, Juan Paiva e Rafael Vitti. A diversidade de atores, que inclui veteranos e estreantes, é um dos pontos fortes da novela, prometendo atuações marcantes que devem elevar o nível da produção.

Como os vilões desafiam a família Boaz

Abel, o patriarca da família Boaz, é o principal obstáculo no caminho de Jaques, Tânia e Ricardo. Como presidente da fábrica, ele luta para manter o legado familiar intacto, enfrentando não apenas os planos do irmão, mas também as pressões internas de uma família fragmentada. Seus quatro filhos – Samuel, Davi, Ayla e Sofia – trazem suas próprias histórias ao enredo, complicando ainda mais a dinâmica do clã.

Jaques enxerga na Boaz uma chance de reescrever seu lugar na família. Ele acredita que suas ideias, fruto de anos de estudo no exterior, podem modernizar a empresa, mas sua abordagem agressiva o coloca em rota de colisão com Abel. Tânia, por sua vez, usa sua influência para minar a autoridade do cunhado, explorando fraquezas e manipulando situações a favor do casal. Ricardo, com acesso aos números da empresa, facilita as fraudes que podem desestabilizar o comando de Abel, mas sua ambição pessoal é um risco constante.

A protagonista Leona, interpretada por Clara Moneke, também cruza o caminho do trio. Como babá da pequena Sofia, filha adotiva de Abel, ela representa um contraponto à ganância dos vilões, trazendo uma perspectiva mais humana à trama. Sua relação com a família Boaz a coloca no centro do furacão, e os planos de Jaques, Tânia e Ricardo inevitavelmente a afetarão, criando um embate entre os interesses mesquinhos dos antagonistas e a força de uma jovem determinada a tomar as rédeas de sua vida.

Curiosidades sobre os personagens

Os vilões de Dona de Mim têm características que os tornam únicos e memoráveis. Aqui estão alguns detalhes que destacam suas personalidades:

  • Jaques usa a guitarra não só para relaxar, mas como uma forma de marcar presença, irritando quem está por perto com o volume alto.
  • Tânia abandonou os estudos por amor, mas transformou essa escolha em uma arma, usando sua inteligência para planejar a ascensão do casal.
  • Ricardo mantém uma fachada de seriedade, mas sua falta de ética o coloca como o mais imprevisível do trio, podendo mudar de lado a qualquer momento.

Esses traços adicionam profundidade aos personagens, mostrando que suas ações, embora questionáveis, têm raízes em experiências pessoais e desejos intensos. A combinação de carisma, estratégia e oportunismo faz deles antagonistas que o público pode amar odiar.

O palco da disputa: a fábrica Boaz

A Boaz não é apenas uma empresa, mas um símbolo do legado familiar que Jaques quer tomar para si. Localizada em São Cristóvão, a fábrica de lingeries enfrenta desafios que vão além da rivalidade entre os irmãos. A falta de diversidade nas propagandas, por exemplo, é uma questão levantada por Samuel, um dos filhos de Abel, que busca mudar a visão tradicionalista do negócio. Esse conflito interno abre brechas que os vilões podem explorar.

Tânia vê na Boaz a chave para uma vida de riqueza e status, enquanto Jaques a encara como uma forma de corrigir o que considera uma injustiça do passado. Ricardo, mais pragmático, foca no lucro que pode tirar das fraudes financeiras. A empresa, portanto, é o campo de batalha onde ambições se chocam, e cada decisão pode alterar o equilíbrio de poder.

A tensão em torno da Boaz aumenta com a chegada de Leona, cuja presença na família traz uma nova perspectiva. Sua luta pessoal, marcada pela perda de uma filha no passado, contrasta com a frieza dos vilões, criando um paralelo que deve emocionar os telespectadores enquanto a trama avança.

Calendário da novela: o que vem por aí

Dona de Mim tem um cronograma definido que já anima os fãs do horário das sete. Veja as datas principais:

  • Estreia: 28 de abril, substituindo Volta por Cima.
  • Duração: 221 capítulos, com exibição de segunda a sábado.
  • Encerramento: 9 de janeiro de 2026, marcando o fim de uma jornada de quase nove meses.

A extensão da novela, anunciada antes da estreia, indica que os conflitos liderados por Jaques, Tânia e Ricardo terão espaço para se desenvolver em detalhes, com arcos que devem surpreender ao longo do caminho. A aposta da Globo em esticar a trama reflete a confiança em sua capacidade de conquistar audiência.

A força do elenco por trás dos vilões

Marcello Novaes, Aline Borges e Marcos Pasquim trazem experiência e carisma ao trio de antagonistas. Novaes, com uma carreira consolidada, retorna ao horário das sete após Além do Horizonte, trazendo um vilão complexo e multifacetado. Aline Borges, que brilhou como Zuleica em Pantanal, encara o desafio de uma personagem manipuladora e sedutora, enquanto Pasquim, de volta à Globo, celebra a oportunidade de atuar em uma novela leve e envolvente.

O confronto com Tony Ramos, um ícone da teledramaturgia com quase 48 anos de Globo, eleva o nível das atuações. Abel, seu personagem, é o contraponto perfeito aos vilões, com uma mistura de autoridade e vulnerabilidade que promete cenas intensas. A química entre esses atores deve ser um dos grandes trunfos da produção.

A protagonista Clara Moneke, ao lado de nomes como Cláudia Abreu e Suely Franco, completa o time, trazendo frescor e emoção à história. A diversidade do elenco, que mescla gerações e estilos, é um reflexo do cuidado na construção da novela, que busca alcançar públicos de todas as idades.

Por que o trio promete agitar a novela

A força de Jaques, Tânia e Ricardo está na combinação de personalidades distintas que se complementam e, ao mesmo tempo, se chocam. Jaques traz o ímpeto e a emoção, Tânia a estratégia e o controle, e Ricardo a frieza e o pragmatismo. Juntos, eles formam um grupo que desafia não só Abel, mas também a harmonia da família Boaz, com planos que podem desmoronar ou triunfar a qualquer momento.

A trama ganha vida com as reviravoltas que esses vilões devem provocar. Seja nas fraudes financeiras, nas manipulações familiares ou nas traições internas, o trio tem tudo para manter o público na expectativa, torcendo contra – ou, quem sabe, a favor – de suas artimanhas. A ambiguidade moral de cada um, como destaca Marcello Novaes ao dizer que Jaques pode ser amado, adiciona uma camada de humanidade que torna a vilania mais interessante.

A relação com Leona também será um ponto-chave. Como uma mocinha que enfrenta seus próprios dramas, ela representa o oposto do que os vilões buscam, e os choques entre eles devem gerar momentos de alta tensão. A novela, assim, equilibra a leveza típica do horário das sete com conflitos profundos, usando o trio como motor dessa narrativa.

O impacto dos vilões no universo de Dona de Mim

A presença de Jaques, Tânia e Ricardo vai além da disputa pela Boaz. Eles afetam diretamente os rumos da família e da protagonista, criando um efeito dominó que deve se desenrolar ao longo dos 221 capítulos. A rivalidade com Abel, por exemplo, expõe as fragilidades de um patriarca que tenta segurar as rédeas de um império em crise, enquanto a manipulação de Tânia pode abalar alianças dentro e fora da empresa.

Ricardo, com sua agenda própria, é uma incógnita que mantém o suspense. Sua lealdade duvidosa sugere que ele pode ser tanto um aliado quanto uma ameaça ao casal, e suas ações financeiras podem trazer consequências inesperadas para todos. Esse jogo de poder, cheio de nuances, é o que faz dos vilões peças essenciais na trama, capazes de transformar cada episódio em um evento.

A interação com os outros personagens, como os filhos de Abel e a própria Leona, amplia o alcance de suas ações. Samuel, que questiona as práticas da Boaz, pode ser um alvo ou um obstáculo, enquanto Sofia, a filha adotiva, traz uma conexão emocional que os vilões podem tentar explorar. Tudo isso constrói um enredo rico, onde ambição e humanidade se encontram.

O que torna esses vilões inesquecíveis

Jaques, Tânia e Ricardo não são apenas antagonistas genéricos. Cada um tem motivações claras e traços que os aproximam do público, mesmo em seus piores momentos. Jaques, com seu ressentimento e carisma, reflete a luta de quem se sente preterido. Tânia, com sua inteligência e determinação, encarna a força de uma mulher que não aceita ficar em segundo plano. Ricardo, com sua frieza, mostra o lado mais sombrio da ambição, onde o fim justifica os meios.

Essa complexidade os coloca na tradição de grandes vilões da teledramaturgia, mas com um toque contemporâneo. Eles não são caricaturas, mas personagens com camadas, cujas escolhas refletem dilemas reais. A habilidade dos atores em dar vida a essas nuances – Marcello com seu sarcasmo, Aline com sua intensidade e Marcos com sua sutileza – garante que eles fiquem na memória dos telespectadores.

A novela, com sua mistura de drama, humor e suspense, usa o trio como âncora para explorar temas como poder, família e redenção. A cada plano, a cada traição, eles desafiam os limites do que é certo e errado, convidando o público a acompanhar uma jornada que promete ser tão instigante quanto emocionante.



Jaques, Tânia e Ricardo formam o trio de antagonistas que vai dar o que falar em Dona de Mim, a próxima novela das sete da Globo, com estreia marcada para 28 de abril. Interpretados por Marcello Novaes, Aline Borges e Marcos Pasquim, esses personagens trazem uma mistura explosiva de ambição, manipulação e oportunismo, prontos para virar a vida da família Boaz de cabeça para baixo. A trama, ambientada no universo de uma tradicional fábrica de lingeries, promete embates intensos e reviravoltas que devem prender o público até o último dos 221 capítulos, previstos para encerrar em 9 de janeiro de 2026. Com um elenco estelar e uma história criada por Rosane Svartman, a novela já desperta expectativa antes mesmo de ir ao ar.

A disputa pelo controle da Boaz, empresa que carrega o nome da família, é o coração do enredo. Jaques, o irmão caçula de Abel, vivido por Tony Ramos, não aceita ficar à sombra do primogênito, atual presidente da fábrica. Formado em Economia em uma universidade estrangeira, ele carrega o orgulho do diploma e a frustração de não ter sido escolhido pelo pai para liderar o negócio. Seu ressentimento alimenta uma rivalidade antiga, que ganha força com planos ousados para destronar Abel e assumir o comando, trazendo ideias modernas que acredita serem seu direito implementar.

Enquanto isso, Tânia, esposa de Jaques, emerge como uma figura central na trama. Aline Borges dá vida a essa mulher de personalidade marcante, que combina inteligência, sensualidade e um talento nato para manipulação. Parceira de longa data do marido, ela é o cérebro por trás de muitas das estratégias para alcançar o poder e a fortuna dos Boaz. Ricardo, por sua vez, completa o grupo como o advogado da empresa, interpretado por Marcos Pasquim. Competente, mas sem escrúpulos, ele se alia a Jaques em esquemas financeiros duvidosos, embora tenha seus próprios interesses em jogo, o que pode gerar tensões no trio.

Quem são os vilões que vão mexer com Dona de Mim

Jaques não é um vilão comum. Marcello Novaes descreve o personagem como alguém que transita entre o debochado e o carismático, com uma coerência própria em suas ações, mas movido por uma ambição desmedida. Ele cresceu sentindo-se injustiçado, sempre eclipsado por Abel, o filho preferido na visão dele. Essa mágoa familiar é o combustível para sua luta pelo poder, que vai além de simples ganância: é uma questão de provar seu valor. Quando não está tramando, Jaques encontra refúgio na música, tocando guitarra em alto volume para aliviar o estresse ou, às vezes, apenas para provocar quem está ao redor.

Tânia, por outro lado, é a força que mantém Jaques no caminho de suas metas. Aline Borges destaca a complexidade da personagem, que une força e sensualidade em uma relação de cumplicidade com o marido. O casal, apaixonado e alinhado em seus objetivos, formou ao longo dos anos um código próprio, mas a manipulação dela sobre ele é evidente. Determinada, Tânia não hesita em usar sua inteligência para influenciar decisões e garantir que seus planos avancem, mesmo que isso signifique passar por cima de qualquer um.

Ricardo fecha o trio com um perfil mais reservado, mas igualmente perigoso. Marcos Pasquim o define como um profissional sério e competente, porém ambicioso ao extremo. Advogado da Boaz há anos, ele se envolve nas falcatruas financeiras ao lado de Jaques, mas seu foco está no ganho pessoal. Diferente do casal, que divide uma visão conjunta, Ricardo joga sozinho, o que sugere que traições e conflitos internos podem surgir ao longo da trama, tornando a dinâmica entre os três ainda mais imprevisível.

Viloes -Dona de mim
Viloes -Dona de mim – Foto: reprodução TV Globo

Um passado que explica a ambição

O histórico de Jaques revela camadas que enriquecem sua vilania. Antes de se dedicar ao mundo corporativo, ele tinha uma ligação forte com as artes, integrando uma banda que abandonou para seguir o caminho dos negócios. Esse passado artístico, embora deixado para trás, ainda vive nele, como um eco de uma vida que poderia ter sido diferente. A guitarra, que ele usa como válvula de escape, é um símbolo dessa dualidade: um homem dividido entre o que foi e o que quer ser, mas preso ao desejo de superar o irmão e tomar o que acredita ser seu por direito.

Tânia também carrega uma trajetória que a moldou. Antes de se unir a Jaques, ela começou a estudar Ciências Sociais, mas largou tudo ao conhecer o então roqueiro. Juntos, transformaram seus sonhos frustrados em uma parceria voltada para a conquista de poder e riqueza. A escolha de abrir mão da vida acadêmica por uma relação intensa reflete sua determinação, mas também sua disposição de arriscar tudo por algo maior. Hoje, ela é o pilar estratégico do casal, planejando cada passo com frieza e precisão.

Ricardo, embora menos detalhado em seu passado, traz a experiência de anos trabalhando na Boaz. Sua posição como advogado lhe deu acesso aos segredos financeiros da empresa, e ele usa esse conhecimento para se beneficiar. A relação de confiança com Jaques é apenas aparente, já que sua lealdade parece estar mais alinhada ao dinheiro do que a qualquer pessoa. Essa característica o torna um curinga na história, capaz de alterar o rumo dos acontecimentos a qualquer momento.

O que esperar do trio na trama

A novela, que inicialmente teria 173 capítulos, foi esticada para 221, sinal de que a Globo aposta alto no sucesso da trama. A extensão, anunciada antes mesmo da estreia, reflete a confiança no potencial dos personagens e nas reviravoltas que devem marcar a narrativa até janeiro de 2026. Jaques, Tânia e Ricardo, cada um com suas motivações, prometem ser o motor de conflitos que vão além da disputa pela fábrica, alcançando os dramas pessoais da família Boaz.

Os embates entre Jaques e Abel serão o ponto alto. Enquanto Abel, interpretado por Tony Ramos, representa a estabilidade e a tradição, Jaques traz o caos e a inovação, desafiando o status quo com suas ideias e sua ousadia. Tânia, com sua habilidade de manipular, deve atuar como a ponte entre os planos do marido e as fraquezas dos adversários, enquanto Ricardo pode surpreender ao seguir uma agenda própria, traindo aliados quando menos esperarem.

A dinâmica entre os três vilões também será um atrativo. A parceria de Jaques e Tânia, sustentada por amor e ambição, contrasta com a frieza calculista de Ricardo, criando um terreno fértil para alianças frágeis e traições. Esse jogo de poder interno, aliado à luta contra Abel, promete manter o público vidrado, com momentos de tensão e surpresas ao longo dos meses.

Detalhes da produção que aquecem a expectativa

Dona de Mim é assinada por Rosane Svartman, autora conhecida por sucessos no horário das sete, como Vai na Fé. A equipe de roteiristas inclui nomes como Carolina Santos, Jaqueline Vargas, Juan Jullian, Mário Viana, Michel Carvalho e Renata Sofia, garantindo uma narrativa rica e bem estruturada. A direção artística fica a cargo de Allan Fiterman, com Pedro Brenelli na direção geral e Mariana Pinheiro na produção, sob a supervisão de José Luiz Villamarim, diretor de gênero da Globo.

A trama se passa em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde a fábrica Boaz é o palco central dos conflitos. O bairro, com sua mistura de tradição e modernidade, reflete os contrastes da família e os desafios que enfrentam. A escolha do cenário agrega autenticidade à história, conectando os telespectadores a um ambiente real e pulsante, que serve de pano de fundo para as ambições dos personagens.

O elenco, além do trio de vilões e Tony Ramos, traz nomes como Clara Moneke, no papel da protagonista Leona, e outros talentos como Cláudia Abreu, Juan Paiva e Rafael Vitti. A diversidade de atores, que inclui veteranos e estreantes, é um dos pontos fortes da novela, prometendo atuações marcantes que devem elevar o nível da produção.

Como os vilões desafiam a família Boaz

Abel, o patriarca da família Boaz, é o principal obstáculo no caminho de Jaques, Tânia e Ricardo. Como presidente da fábrica, ele luta para manter o legado familiar intacto, enfrentando não apenas os planos do irmão, mas também as pressões internas de uma família fragmentada. Seus quatro filhos – Samuel, Davi, Ayla e Sofia – trazem suas próprias histórias ao enredo, complicando ainda mais a dinâmica do clã.

Jaques enxerga na Boaz uma chance de reescrever seu lugar na família. Ele acredita que suas ideias, fruto de anos de estudo no exterior, podem modernizar a empresa, mas sua abordagem agressiva o coloca em rota de colisão com Abel. Tânia, por sua vez, usa sua influência para minar a autoridade do cunhado, explorando fraquezas e manipulando situações a favor do casal. Ricardo, com acesso aos números da empresa, facilita as fraudes que podem desestabilizar o comando de Abel, mas sua ambição pessoal é um risco constante.

A protagonista Leona, interpretada por Clara Moneke, também cruza o caminho do trio. Como babá da pequena Sofia, filha adotiva de Abel, ela representa um contraponto à ganância dos vilões, trazendo uma perspectiva mais humana à trama. Sua relação com a família Boaz a coloca no centro do furacão, e os planos de Jaques, Tânia e Ricardo inevitavelmente a afetarão, criando um embate entre os interesses mesquinhos dos antagonistas e a força de uma jovem determinada a tomar as rédeas de sua vida.

Curiosidades sobre os personagens

Os vilões de Dona de Mim têm características que os tornam únicos e memoráveis. Aqui estão alguns detalhes que destacam suas personalidades:

  • Jaques usa a guitarra não só para relaxar, mas como uma forma de marcar presença, irritando quem está por perto com o volume alto.
  • Tânia abandonou os estudos por amor, mas transformou essa escolha em uma arma, usando sua inteligência para planejar a ascensão do casal.
  • Ricardo mantém uma fachada de seriedade, mas sua falta de ética o coloca como o mais imprevisível do trio, podendo mudar de lado a qualquer momento.

Esses traços adicionam profundidade aos personagens, mostrando que suas ações, embora questionáveis, têm raízes em experiências pessoais e desejos intensos. A combinação de carisma, estratégia e oportunismo faz deles antagonistas que o público pode amar odiar.

O palco da disputa: a fábrica Boaz

A Boaz não é apenas uma empresa, mas um símbolo do legado familiar que Jaques quer tomar para si. Localizada em São Cristóvão, a fábrica de lingeries enfrenta desafios que vão além da rivalidade entre os irmãos. A falta de diversidade nas propagandas, por exemplo, é uma questão levantada por Samuel, um dos filhos de Abel, que busca mudar a visão tradicionalista do negócio. Esse conflito interno abre brechas que os vilões podem explorar.

Tânia vê na Boaz a chave para uma vida de riqueza e status, enquanto Jaques a encara como uma forma de corrigir o que considera uma injustiça do passado. Ricardo, mais pragmático, foca no lucro que pode tirar das fraudes financeiras. A empresa, portanto, é o campo de batalha onde ambições se chocam, e cada decisão pode alterar o equilíbrio de poder.

A tensão em torno da Boaz aumenta com a chegada de Leona, cuja presença na família traz uma nova perspectiva. Sua luta pessoal, marcada pela perda de uma filha no passado, contrasta com a frieza dos vilões, criando um paralelo que deve emocionar os telespectadores enquanto a trama avança.

Calendário da novela: o que vem por aí

Dona de Mim tem um cronograma definido que já anima os fãs do horário das sete. Veja as datas principais:

  • Estreia: 28 de abril, substituindo Volta por Cima.
  • Duração: 221 capítulos, com exibição de segunda a sábado.
  • Encerramento: 9 de janeiro de 2026, marcando o fim de uma jornada de quase nove meses.

A extensão da novela, anunciada antes da estreia, indica que os conflitos liderados por Jaques, Tânia e Ricardo terão espaço para se desenvolver em detalhes, com arcos que devem surpreender ao longo do caminho. A aposta da Globo em esticar a trama reflete a confiança em sua capacidade de conquistar audiência.

A força do elenco por trás dos vilões

Marcello Novaes, Aline Borges e Marcos Pasquim trazem experiência e carisma ao trio de antagonistas. Novaes, com uma carreira consolidada, retorna ao horário das sete após Além do Horizonte, trazendo um vilão complexo e multifacetado. Aline Borges, que brilhou como Zuleica em Pantanal, encara o desafio de uma personagem manipuladora e sedutora, enquanto Pasquim, de volta à Globo, celebra a oportunidade de atuar em uma novela leve e envolvente.

O confronto com Tony Ramos, um ícone da teledramaturgia com quase 48 anos de Globo, eleva o nível das atuações. Abel, seu personagem, é o contraponto perfeito aos vilões, com uma mistura de autoridade e vulnerabilidade que promete cenas intensas. A química entre esses atores deve ser um dos grandes trunfos da produção.

A protagonista Clara Moneke, ao lado de nomes como Cláudia Abreu e Suely Franco, completa o time, trazendo frescor e emoção à história. A diversidade do elenco, que mescla gerações e estilos, é um reflexo do cuidado na construção da novela, que busca alcançar públicos de todas as idades.

Por que o trio promete agitar a novela

A força de Jaques, Tânia e Ricardo está na combinação de personalidades distintas que se complementam e, ao mesmo tempo, se chocam. Jaques traz o ímpeto e a emoção, Tânia a estratégia e o controle, e Ricardo a frieza e o pragmatismo. Juntos, eles formam um grupo que desafia não só Abel, mas também a harmonia da família Boaz, com planos que podem desmoronar ou triunfar a qualquer momento.

A trama ganha vida com as reviravoltas que esses vilões devem provocar. Seja nas fraudes financeiras, nas manipulações familiares ou nas traições internas, o trio tem tudo para manter o público na expectativa, torcendo contra – ou, quem sabe, a favor – de suas artimanhas. A ambiguidade moral de cada um, como destaca Marcello Novaes ao dizer que Jaques pode ser amado, adiciona uma camada de humanidade que torna a vilania mais interessante.

A relação com Leona também será um ponto-chave. Como uma mocinha que enfrenta seus próprios dramas, ela representa o oposto do que os vilões buscam, e os choques entre eles devem gerar momentos de alta tensão. A novela, assim, equilibra a leveza típica do horário das sete com conflitos profundos, usando o trio como motor dessa narrativa.

O impacto dos vilões no universo de Dona de Mim

A presença de Jaques, Tânia e Ricardo vai além da disputa pela Boaz. Eles afetam diretamente os rumos da família e da protagonista, criando um efeito dominó que deve se desenrolar ao longo dos 221 capítulos. A rivalidade com Abel, por exemplo, expõe as fragilidades de um patriarca que tenta segurar as rédeas de um império em crise, enquanto a manipulação de Tânia pode abalar alianças dentro e fora da empresa.

Ricardo, com sua agenda própria, é uma incógnita que mantém o suspense. Sua lealdade duvidosa sugere que ele pode ser tanto um aliado quanto uma ameaça ao casal, e suas ações financeiras podem trazer consequências inesperadas para todos. Esse jogo de poder, cheio de nuances, é o que faz dos vilões peças essenciais na trama, capazes de transformar cada episódio em um evento.

A interação com os outros personagens, como os filhos de Abel e a própria Leona, amplia o alcance de suas ações. Samuel, que questiona as práticas da Boaz, pode ser um alvo ou um obstáculo, enquanto Sofia, a filha adotiva, traz uma conexão emocional que os vilões podem tentar explorar. Tudo isso constrói um enredo rico, onde ambição e humanidade se encontram.

O que torna esses vilões inesquecíveis

Jaques, Tânia e Ricardo não são apenas antagonistas genéricos. Cada um tem motivações claras e traços que os aproximam do público, mesmo em seus piores momentos. Jaques, com seu ressentimento e carisma, reflete a luta de quem se sente preterido. Tânia, com sua inteligência e determinação, encarna a força de uma mulher que não aceita ficar em segundo plano. Ricardo, com sua frieza, mostra o lado mais sombrio da ambição, onde o fim justifica os meios.

Essa complexidade os coloca na tradição de grandes vilões da teledramaturgia, mas com um toque contemporâneo. Eles não são caricaturas, mas personagens com camadas, cujas escolhas refletem dilemas reais. A habilidade dos atores em dar vida a essas nuances – Marcello com seu sarcasmo, Aline com sua intensidade e Marcos com sua sutileza – garante que eles fiquem na memória dos telespectadores.

A novela, com sua mistura de drama, humor e suspense, usa o trio como âncora para explorar temas como poder, família e redenção. A cada plano, a cada traição, eles desafiam os limites do que é certo e errado, convidando o público a acompanhar uma jornada que promete ser tão instigante quanto emocionante.



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