Na noite de 9 de abril de 2025, o Golden State Warriors enfrentou uma derrota inesperada e dolorosa contra o San Antonio Spurs, com o placar final de 114 a 111, em um jogo que terminou com uma cesta de três pontos no último segundo marcada por Harrison Barnes, ex-jogador do time de São Francisco. O confronto, disputado no Chase Center, expôs falhas cruciais da equipe, mesmo com atuações destacadas de Steph Curry, que anotou 30 pontos, e Jimmy Butler III, responsável por 28 pontos em uma performance de alta eficiência. Apesar dos esforços individuais, o coletivo não conseguiu segurar a vantagem e deixou escapar uma vitória que parecia encaminhada, especialmente diante de um adversário que não estava entre os favoritos da temporada. A torcida, que lotou as arquibancadas, saiu frustrada após ver o time ser superado nos instantes finais, em um resultado que muitos classificaram como inadmissível dado o contexto da partida.
Steph Curry, como de costume, foi o motor do ataque dos Warriors, liderando a equipe com 12 de 24 arremessos convertidos, incluindo cinco cestas de três pontos em 14 tentativas. Durante os 37 minutos em que esteve em quadra, o Golden State superou o Spurs por 13 pontos, evidenciando sua importância para o funcionamento do time. No entanto, os 11 minutos em que o astro descansou foram desastrosos, com o adversário aproveitando para abrir uma diferença de 16 pontos. A derrota, portanto, não pode ser atribuída ao desempenho de Curry, que manteve a consistência esperada de um dos maiores jogadores da NBA, mas sim a uma combinação de erros defensivos e falta de resposta coletiva nos momentos decisivos.
Jimmy Butler III também teve uma noite notável, com uma eficiência impressionante: acertou cinco de oito arremessos de quadra, duas de duas tentativas de três pontos e impressionantes 16 de 17 lances livres, alcançando uma true-shooting percentage (TS) de 90,4%. Sua atuação no último quarto foi essencial para manter os Warriors na disputa, especialmente quando Curry estava no banco. Mesmo assim, o placar negativo de -9 em seu plus/minus reflete a dificuldade da equipe em conter o ataque do Spurs, que contou com atuações sólidas de seus armadores e a jogada final de Barnes, um arremesso que selou a vitória e silenciou o Chase Center.
Atuação de Curry não evita tropeço inesperado
A expectativa para o jogo contra o San Antonio Spurs era alta. O Golden State Warriors, que luta por uma posição sólida na Conferência Oeste, enfrentava um adversário que, embora tradicional, não atravessa sua melhor fase na temporada 2024-2025. A derrota, portanto, ganha contornos ainda mais frustrantes. Curry, com seus 30 pontos, oito rebotes e três assistências, mostrou o motivo de ser o líder da equipe. Seus arremessos de longa distância mantiveram o time vivo, mas a falta de apoio consistente de outros jogadores foi evidente. Enquanto ele esteve em quadra, o ataque fluiu e a defesa conseguiu limitar os Spurs em vários momentos, mas as falhas nos minutos finais comprometeram tudo.
Draymond Green, outro pilar do time, teve uma noite de altos e baixos. Com 13 pontos, nove rebotes e oito assistências, suas estatísticas são elogiáveis. Ele ainda fez jogadas defensivas que quase mudaram o rumo da partida, incluindo um bloqueio crucial no terceiro quarto. No entanto, sua presença foi irregular. Em alguns momentos, Green parecia ausente, especialmente na defesa, onde os armadores do Spurs encontraram espaços para pontuar. Seus três turnovers e quatro faltas também pesaram, evidenciando que, apesar do bom desempenho individual, o impacto geral não foi suficiente para evitar o revés.
Jimmy Butler III, por outro lado, foi uma luz em meio ao caos. Seus 28 pontos vieram em um momento em que o time mais precisava, com uma eficiência que impressiona até os padrões da NBA. Ele assumiu a responsabilidade no ataque durante os descansos de Curry e foi o principal destaque no último quarto, convertendo lances livres que mantiveram o Warriors na briga. Ainda assim, a defesa coletiva não acompanhou seu esforço, e o Spurs explorou as brechas deixadas pelo restante do elenco.
- Destaques individuais na derrota dos Warriors:
- Steph Curry: 30 pontos, 61,4% TS, +13 em quadra.
- Jimmy Butler III: 28 pontos, 90,4% TS, sete assistências.
- Draymond Green: 13 pontos, nove rebotes, oito assistências.

Spurs exploram falhas defensivas do Golden State
O San Antonio Spurs não desperdiçou a oportunidade de capitalizar os erros dos Warriors. Harrison Barnes, que passou quatro temporadas com o Golden State entre 2012 e 2016, foi o herói improvável da noite. Sua cesta de três pontos no estouro do cronômetro veio após uma jogada bem desenhada, aproveitando um desajuste defensivo do time da casa. Barnes terminou o jogo com um arremesso que não apenas garantiu a vitória por 114 a 111, mas também reacendeu memórias de sua passagem pelo Warriors, onde foi peça importante no título de 2015.
A defesa do Golden State, geralmente um ponto forte sob o comando de Draymond Green e Steve Kerr, deixou a desejar. Moses Moody, com 31 minutos em quadra, teve dificuldades para conter os armadores do Spurs, terminando com apenas três de 11 arremessos convertidos e uma TS de 31,8%. Brandin Podziemski, que vinha em boa fase ofensiva nas últimas semanas, também não conseguiu repetir o desempenho, anotando sete pontos em 33 minutos e acertando apenas três de 11 tentativas. A falta de consistência defensiva permitiu que o Spurs mantivesse o ritmo e chegasse ao final com confiança para a jogada decisiva.
Jonathan Kuminga, com 18 minutos, trouxe energia ao atacar a cesta, mas sua contribuição foi limitada. Seus 12 pontos vieram de cinco de dez arremessos, mas a defesa não acompanhou o esforço ofensivo, e ele falhou em manter o movimento da bola em alguns momentos. Buddy Hield, outro que poderia ter feito diferença, começou bem com cestas de três pontos, mas perdeu o ritmo e terminou com 12 pontos em 26 minutos, com uma TS de 46,2%. A soma desses desempenhos irregulares abriu caminho para o triunfo do Spurs.
Butler III brilha em noite de eficiência histórica
Raramente se vê uma eficiência como a de Jimmy Butler III no jogo contra o Spurs. Seus 28 pontos em apenas oito arremessos de quadra, combinados com 16 de 17 lances livres, colocam sua performance entre as mais destacadas da temporada. A TS de 90,4% está muito acima da média da liga, que antes do jogo era de 57,6%, mostrando como Butler foi praticamente impecável no ataque. Ele ainda distribuiu sete assistências e cometeu apenas um turnover, demonstrando controle e visão de jogo em uma noite em que o restante do time oscilou.
No último quarto, Butler III assumiu a liderança ofensiva, especialmente nos minutos em que Curry descansava. Seus lances livres mantiveram o Warriors na disputa, e suas duas cestas de três pontos vieram em momentos cruciais. Apesar disso, o esforço individual não foi suficiente para compensar as falhas coletivas. A defesa do Spurs encontrou formas de neutralizar outros jogadores, enquanto Butler carregava o ataque quase sozinho nos instantes finais, antes do arremesso de Barnes decidir o jogo.
A atuação de Butler III destaca um paradoxo na derrota dos Warriors: mesmo com dois jogadores acima da média, como ele e Curry, o time não conseguiu traduzir isso em vitória. A diferença de 16 pontos sofrida nos minutos sem Curry mostra a dependência do astro, mas também evidencia a necessidade de maior contribuição do elenco de apoio. Butler fez sua parte, mas o restante do time não acompanhou o ritmo.
Impacto da derrota na temporada dos Warriors
Com a temporada 2024-2025 em andamento, cada jogo ganha peso na disputa por posições nos playoffs da Conferência Oeste. A derrota para o Spurs, um time que não figura entre os líderes da tabela, pode ter consequências além do placar. O Golden State Warriors, que busca recuperar o domínio de anos anteriores, viu sua campanha ser abalada por esse tropeço. A vitória era vista como essencial para manter o moral e a posição na classificação, mas o resultado expôs fragilidades que precisam ser corrigidas.
Steve Kerr, técnico do time, terá trabalho pela frente. A defesa, que já foi uma das melhores da liga, mostrou inconsistências que permitiram ao Spurs pontuar com facilidade em vários momentos. A rotação também levanta questões: jogadores como Gui Santos, que teve um desempenho fraco em oito minutos, e Trayce Jackson-Davis, com apenas três minutos em quadra, não conseguiram oferecer o suporte necessário. Kevon Looney, por outro lado, foi sólido em seus 12 minutos, com uma TS de 113,6%, mas sua presença limitada não mudou o rumo do jogo.
A pressão agora recai sobre o elenco para reagir rapidamente. O próximo jogo será uma oportunidade de redenção, mas o peso dessa derrota pode ecoar na confiança da equipe. A torcida, que esperava uma vitória tranquila, saiu do Chase Center com a sensação de que o time desperdiçou uma chance valiosa de se afirmar na temporada.
Harrison Barnes volta para assombrar ex-time
Harrison Barnes, que deixou o Golden State Warriors em 2016 para abrir espaço para a chegada de Kevin Durant, provou que ainda sabe como enfrentar seu antigo time. Sua cesta de três pontos no último segundo foi o golpe final em uma partida que o Spurs dominou nos detalhes. Durante seus anos com os Warriors, Barnes era conhecido por sua consistência e capacidade de aparecer em momentos importantes, características que ele trouxe de volta na noite de 9 de abril.
O arremesso decisivo veio após uma jogada bem executada pelo técnico Gregg Popovich, que explorou a desorganização defensiva do Golden State. Barnes recebeu a bola livre na linha de três pontos e não hesitou, acertando o chute que garantiu a vitória por 114 a 111. Para os torcedores dos Warriors, foi um déjà-vu amargo, lembrando os dias em que ele era uma peça confiável no elenco campeão de 2015. Agora, vestindo a camisa do Spurs, ele virou o algoz em uma noite que o time da casa preferiria esquecer.
A história de Barnes com os Warriors adiciona um sabor especial à derrota. Sua saída em 2016 marcou o início de uma nova era para o time, que conquistou mais títulos com Durant. No entanto, o reencontro em 2025 mostrou que o passado ainda pode influenciar o presente, com o ala aproveitando a chance de brilhar contra seus ex-companheiros.
Curry e a dependência dos Warriors em seu astro
A diferença de desempenho do Golden State Warriors com e sem Steph Curry em quadra é um tema recorrente na temporada. No jogo contra o Spurs, os números são claros: +13 com Curry em 37 minutos e -16 sem ele em pouco mais de 11 minutos. Essa disparidade reflete a centralidade do armador no sistema de Steve Kerr. Seus 30 pontos, combinados com oito rebotes e três assistências, mostram que ele continua sendo o coração do time, mas também expõem a fragilidade do elenco quando ele não está presente.
Os minutos de descanso de Curry foram explorados pelo Spurs, que abriu vantagem com jogadas rápidas e arremessos de média distância. A ausência de um segundo criador consistente no ataque ficou evidente, mesmo com Butler III assumindo parte da responsabilidade. Jogadores como Podziemski e Moody, que poderiam aliviar a pressão, tiveram atuações abaixo do esperado, com percentuais de arremesso baixos e pouca agressividade. A dependência de Curry, embora compreensível dado seu talento, é um ponto que o Warriors precisa resolver para competir em alto nível.
A temporada ainda oferece tempo para ajustes, mas jogos como esse mostram que o sucesso do Golden State passa diretamente pelo aproveitamento máximo de seu astro e pela evolução do elenco de apoio. Curry, aos 37 anos, segue entregando atuações de elite, mas o time não pode esperar que ele carregue tudo sozinho em todas as noites.
Momentos decisivos que definiram a derrota
Analisar os instantes finais do jogo contra o Spurs revela onde o Warriors falhou. Com o placar apertado, a defesa não conseguiu impedir a movimentação que deixou Harrison Barnes livre para o arremesso decisivo. Draymond Green, que liderou o time em rebotes e assistências, não estava na posição ideal para contestar o chute, enquanto outros jogadores pareciam desorientados na marcação. A jogada do Spurs foi simples, mas executada com precisão, aproveitando a falta de comunicação do Golden State.
Antes disso, o último quarto teve altos e baixos. Butler III manteve o time vivo com lances livres e uma cesta de três pontos, mas a inconsistência de Hield e Moody nos arremessos abriu espaço para o Spurs recuperar terreno. Curry, que voltou ao jogo nos minutos finais, acertou um arremesso longo que empatou a partida, mas a posse seguinte foi mal defendida, culminando na cesta de Barnes. Esses erros, somados à incapacidade de fechar o jogo nos momentos cruciais, foram determinantes para o resultado.
- Fatos marcantes do jogo contra o Spurs:
- Harrison Barnes: Cesta de três pontos no último segundo.
- Steph Curry: +13 em 37 minutos, -16 nos 11 minutos fora.
- Jimmy Butler III: 16 de 17 lances livres convertidos.
Reação do elenco após o revés
A derrota para o Spurs deixou marcas no vestiário do Golden State Warriors. Steve Kerr, conhecido por sua abordagem calma, terá que lidar com a frustração de uma equipe que sabe do peso desse resultado. Jogadores como Draymond Green, que teve um desempenho estatisticamente sólido, precisarão assumir mais responsabilidade defensiva em jogos futuros. Green, em particular, é peça-chave para corrigir os erros que permitiram a Barnes decidir a partida.
Jimmy Butler III, apesar da atuação brilhante, não pode carregar o ataque sozinho nos momentos sem Curry. Sua eficiência é um ativo valioso, mas o time precisa de mais opções ofensivas para evitar colapsos como o visto no Chase Center. Moses Moody e Brandin Podziemski, jovens com potencial, terão que elevar seu nível, especialmente na defesa, onde deixaram os armadores do Spurs confortáveis durante boa parte do jogo.
O próximo confronto será uma chance de redenção, mas o Warriors sabe que tropeços como esse não podem se repetir. A temporada é longa, mas a disputa na Conferência Oeste não perdoa deslizes, e o time precisará encontrar consistência para alcançar seus objetivos.

Na noite de 9 de abril de 2025, o Golden State Warriors enfrentou uma derrota inesperada e dolorosa contra o San Antonio Spurs, com o placar final de 114 a 111, em um jogo que terminou com uma cesta de três pontos no último segundo marcada por Harrison Barnes, ex-jogador do time de São Francisco. O confronto, disputado no Chase Center, expôs falhas cruciais da equipe, mesmo com atuações destacadas de Steph Curry, que anotou 30 pontos, e Jimmy Butler III, responsável por 28 pontos em uma performance de alta eficiência. Apesar dos esforços individuais, o coletivo não conseguiu segurar a vantagem e deixou escapar uma vitória que parecia encaminhada, especialmente diante de um adversário que não estava entre os favoritos da temporada. A torcida, que lotou as arquibancadas, saiu frustrada após ver o time ser superado nos instantes finais, em um resultado que muitos classificaram como inadmissível dado o contexto da partida.
Steph Curry, como de costume, foi o motor do ataque dos Warriors, liderando a equipe com 12 de 24 arremessos convertidos, incluindo cinco cestas de três pontos em 14 tentativas. Durante os 37 minutos em que esteve em quadra, o Golden State superou o Spurs por 13 pontos, evidenciando sua importância para o funcionamento do time. No entanto, os 11 minutos em que o astro descansou foram desastrosos, com o adversário aproveitando para abrir uma diferença de 16 pontos. A derrota, portanto, não pode ser atribuída ao desempenho de Curry, que manteve a consistência esperada de um dos maiores jogadores da NBA, mas sim a uma combinação de erros defensivos e falta de resposta coletiva nos momentos decisivos.
Jimmy Butler III também teve uma noite notável, com uma eficiência impressionante: acertou cinco de oito arremessos de quadra, duas de duas tentativas de três pontos e impressionantes 16 de 17 lances livres, alcançando uma true-shooting percentage (TS) de 90,4%. Sua atuação no último quarto foi essencial para manter os Warriors na disputa, especialmente quando Curry estava no banco. Mesmo assim, o placar negativo de -9 em seu plus/minus reflete a dificuldade da equipe em conter o ataque do Spurs, que contou com atuações sólidas de seus armadores e a jogada final de Barnes, um arremesso que selou a vitória e silenciou o Chase Center.
Atuação de Curry não evita tropeço inesperado
A expectativa para o jogo contra o San Antonio Spurs era alta. O Golden State Warriors, que luta por uma posição sólida na Conferência Oeste, enfrentava um adversário que, embora tradicional, não atravessa sua melhor fase na temporada 2024-2025. A derrota, portanto, ganha contornos ainda mais frustrantes. Curry, com seus 30 pontos, oito rebotes e três assistências, mostrou o motivo de ser o líder da equipe. Seus arremessos de longa distância mantiveram o time vivo, mas a falta de apoio consistente de outros jogadores foi evidente. Enquanto ele esteve em quadra, o ataque fluiu e a defesa conseguiu limitar os Spurs em vários momentos, mas as falhas nos minutos finais comprometeram tudo.
Draymond Green, outro pilar do time, teve uma noite de altos e baixos. Com 13 pontos, nove rebotes e oito assistências, suas estatísticas são elogiáveis. Ele ainda fez jogadas defensivas que quase mudaram o rumo da partida, incluindo um bloqueio crucial no terceiro quarto. No entanto, sua presença foi irregular. Em alguns momentos, Green parecia ausente, especialmente na defesa, onde os armadores do Spurs encontraram espaços para pontuar. Seus três turnovers e quatro faltas também pesaram, evidenciando que, apesar do bom desempenho individual, o impacto geral não foi suficiente para evitar o revés.
Jimmy Butler III, por outro lado, foi uma luz em meio ao caos. Seus 28 pontos vieram em um momento em que o time mais precisava, com uma eficiência que impressiona até os padrões da NBA. Ele assumiu a responsabilidade no ataque durante os descansos de Curry e foi o principal destaque no último quarto, convertendo lances livres que mantiveram o Warriors na briga. Ainda assim, a defesa coletiva não acompanhou seu esforço, e o Spurs explorou as brechas deixadas pelo restante do elenco.
- Destaques individuais na derrota dos Warriors:
- Steph Curry: 30 pontos, 61,4% TS, +13 em quadra.
- Jimmy Butler III: 28 pontos, 90,4% TS, sete assistências.
- Draymond Green: 13 pontos, nove rebotes, oito assistências.

Spurs exploram falhas defensivas do Golden State
O San Antonio Spurs não desperdiçou a oportunidade de capitalizar os erros dos Warriors. Harrison Barnes, que passou quatro temporadas com o Golden State entre 2012 e 2016, foi o herói improvável da noite. Sua cesta de três pontos no estouro do cronômetro veio após uma jogada bem desenhada, aproveitando um desajuste defensivo do time da casa. Barnes terminou o jogo com um arremesso que não apenas garantiu a vitória por 114 a 111, mas também reacendeu memórias de sua passagem pelo Warriors, onde foi peça importante no título de 2015.
A defesa do Golden State, geralmente um ponto forte sob o comando de Draymond Green e Steve Kerr, deixou a desejar. Moses Moody, com 31 minutos em quadra, teve dificuldades para conter os armadores do Spurs, terminando com apenas três de 11 arremessos convertidos e uma TS de 31,8%. Brandin Podziemski, que vinha em boa fase ofensiva nas últimas semanas, também não conseguiu repetir o desempenho, anotando sete pontos em 33 minutos e acertando apenas três de 11 tentativas. A falta de consistência defensiva permitiu que o Spurs mantivesse o ritmo e chegasse ao final com confiança para a jogada decisiva.
Jonathan Kuminga, com 18 minutos, trouxe energia ao atacar a cesta, mas sua contribuição foi limitada. Seus 12 pontos vieram de cinco de dez arremessos, mas a defesa não acompanhou o esforço ofensivo, e ele falhou em manter o movimento da bola em alguns momentos. Buddy Hield, outro que poderia ter feito diferença, começou bem com cestas de três pontos, mas perdeu o ritmo e terminou com 12 pontos em 26 minutos, com uma TS de 46,2%. A soma desses desempenhos irregulares abriu caminho para o triunfo do Spurs.
Butler III brilha em noite de eficiência histórica
Raramente se vê uma eficiência como a de Jimmy Butler III no jogo contra o Spurs. Seus 28 pontos em apenas oito arremessos de quadra, combinados com 16 de 17 lances livres, colocam sua performance entre as mais destacadas da temporada. A TS de 90,4% está muito acima da média da liga, que antes do jogo era de 57,6%, mostrando como Butler foi praticamente impecável no ataque. Ele ainda distribuiu sete assistências e cometeu apenas um turnover, demonstrando controle e visão de jogo em uma noite em que o restante do time oscilou.
No último quarto, Butler III assumiu a liderança ofensiva, especialmente nos minutos em que Curry descansava. Seus lances livres mantiveram o Warriors na disputa, e suas duas cestas de três pontos vieram em momentos cruciais. Apesar disso, o esforço individual não foi suficiente para compensar as falhas coletivas. A defesa do Spurs encontrou formas de neutralizar outros jogadores, enquanto Butler carregava o ataque quase sozinho nos instantes finais, antes do arremesso de Barnes decidir o jogo.
A atuação de Butler III destaca um paradoxo na derrota dos Warriors: mesmo com dois jogadores acima da média, como ele e Curry, o time não conseguiu traduzir isso em vitória. A diferença de 16 pontos sofrida nos minutos sem Curry mostra a dependência do astro, mas também evidencia a necessidade de maior contribuição do elenco de apoio. Butler fez sua parte, mas o restante do time não acompanhou o ritmo.
Impacto da derrota na temporada dos Warriors
Com a temporada 2024-2025 em andamento, cada jogo ganha peso na disputa por posições nos playoffs da Conferência Oeste. A derrota para o Spurs, um time que não figura entre os líderes da tabela, pode ter consequências além do placar. O Golden State Warriors, que busca recuperar o domínio de anos anteriores, viu sua campanha ser abalada por esse tropeço. A vitória era vista como essencial para manter o moral e a posição na classificação, mas o resultado expôs fragilidades que precisam ser corrigidas.
Steve Kerr, técnico do time, terá trabalho pela frente. A defesa, que já foi uma das melhores da liga, mostrou inconsistências que permitiram ao Spurs pontuar com facilidade em vários momentos. A rotação também levanta questões: jogadores como Gui Santos, que teve um desempenho fraco em oito minutos, e Trayce Jackson-Davis, com apenas três minutos em quadra, não conseguiram oferecer o suporte necessário. Kevon Looney, por outro lado, foi sólido em seus 12 minutos, com uma TS de 113,6%, mas sua presença limitada não mudou o rumo do jogo.
A pressão agora recai sobre o elenco para reagir rapidamente. O próximo jogo será uma oportunidade de redenção, mas o peso dessa derrota pode ecoar na confiança da equipe. A torcida, que esperava uma vitória tranquila, saiu do Chase Center com a sensação de que o time desperdiçou uma chance valiosa de se afirmar na temporada.
Harrison Barnes volta para assombrar ex-time
Harrison Barnes, que deixou o Golden State Warriors em 2016 para abrir espaço para a chegada de Kevin Durant, provou que ainda sabe como enfrentar seu antigo time. Sua cesta de três pontos no último segundo foi o golpe final em uma partida que o Spurs dominou nos detalhes. Durante seus anos com os Warriors, Barnes era conhecido por sua consistência e capacidade de aparecer em momentos importantes, características que ele trouxe de volta na noite de 9 de abril.
O arremesso decisivo veio após uma jogada bem executada pelo técnico Gregg Popovich, que explorou a desorganização defensiva do Golden State. Barnes recebeu a bola livre na linha de três pontos e não hesitou, acertando o chute que garantiu a vitória por 114 a 111. Para os torcedores dos Warriors, foi um déjà-vu amargo, lembrando os dias em que ele era uma peça confiável no elenco campeão de 2015. Agora, vestindo a camisa do Spurs, ele virou o algoz em uma noite que o time da casa preferiria esquecer.
A história de Barnes com os Warriors adiciona um sabor especial à derrota. Sua saída em 2016 marcou o início de uma nova era para o time, que conquistou mais títulos com Durant. No entanto, o reencontro em 2025 mostrou que o passado ainda pode influenciar o presente, com o ala aproveitando a chance de brilhar contra seus ex-companheiros.
Curry e a dependência dos Warriors em seu astro
A diferença de desempenho do Golden State Warriors com e sem Steph Curry em quadra é um tema recorrente na temporada. No jogo contra o Spurs, os números são claros: +13 com Curry em 37 minutos e -16 sem ele em pouco mais de 11 minutos. Essa disparidade reflete a centralidade do armador no sistema de Steve Kerr. Seus 30 pontos, combinados com oito rebotes e três assistências, mostram que ele continua sendo o coração do time, mas também expõem a fragilidade do elenco quando ele não está presente.
Os minutos de descanso de Curry foram explorados pelo Spurs, que abriu vantagem com jogadas rápidas e arremessos de média distância. A ausência de um segundo criador consistente no ataque ficou evidente, mesmo com Butler III assumindo parte da responsabilidade. Jogadores como Podziemski e Moody, que poderiam aliviar a pressão, tiveram atuações abaixo do esperado, com percentuais de arremesso baixos e pouca agressividade. A dependência de Curry, embora compreensível dado seu talento, é um ponto que o Warriors precisa resolver para competir em alto nível.
A temporada ainda oferece tempo para ajustes, mas jogos como esse mostram que o sucesso do Golden State passa diretamente pelo aproveitamento máximo de seu astro e pela evolução do elenco de apoio. Curry, aos 37 anos, segue entregando atuações de elite, mas o time não pode esperar que ele carregue tudo sozinho em todas as noites.
Momentos decisivos que definiram a derrota
Analisar os instantes finais do jogo contra o Spurs revela onde o Warriors falhou. Com o placar apertado, a defesa não conseguiu impedir a movimentação que deixou Harrison Barnes livre para o arremesso decisivo. Draymond Green, que liderou o time em rebotes e assistências, não estava na posição ideal para contestar o chute, enquanto outros jogadores pareciam desorientados na marcação. A jogada do Spurs foi simples, mas executada com precisão, aproveitando a falta de comunicação do Golden State.
Antes disso, o último quarto teve altos e baixos. Butler III manteve o time vivo com lances livres e uma cesta de três pontos, mas a inconsistência de Hield e Moody nos arremessos abriu espaço para o Spurs recuperar terreno. Curry, que voltou ao jogo nos minutos finais, acertou um arremesso longo que empatou a partida, mas a posse seguinte foi mal defendida, culminando na cesta de Barnes. Esses erros, somados à incapacidade de fechar o jogo nos momentos cruciais, foram determinantes para o resultado.
- Fatos marcantes do jogo contra o Spurs:
- Harrison Barnes: Cesta de três pontos no último segundo.
- Steph Curry: +13 em 37 minutos, -16 nos 11 minutos fora.
- Jimmy Butler III: 16 de 17 lances livres convertidos.
Reação do elenco após o revés
A derrota para o Spurs deixou marcas no vestiário do Golden State Warriors. Steve Kerr, conhecido por sua abordagem calma, terá que lidar com a frustração de uma equipe que sabe do peso desse resultado. Jogadores como Draymond Green, que teve um desempenho estatisticamente sólido, precisarão assumir mais responsabilidade defensiva em jogos futuros. Green, em particular, é peça-chave para corrigir os erros que permitiram a Barnes decidir a partida.
Jimmy Butler III, apesar da atuação brilhante, não pode carregar o ataque sozinho nos momentos sem Curry. Sua eficiência é um ativo valioso, mas o time precisa de mais opções ofensivas para evitar colapsos como o visto no Chase Center. Moses Moody e Brandin Podziemski, jovens com potencial, terão que elevar seu nível, especialmente na defesa, onde deixaram os armadores do Spurs confortáveis durante boa parte do jogo.
O próximo confronto será uma chance de redenção, mas o Warriors sabe que tropeços como esse não podem se repetir. A temporada é longa, mas a disputa na Conferência Oeste não perdoa deslizes, e o time precisará encontrar consistência para alcançar seus objetivos.
