Na noite de 9 de abril de 2024, um grave acidente chocou os moradores de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Duas jovens, ambas com 18 anos, perderam a vida ao serem atropeladas enquanto atravessavam a faixa de pedestres na Avenida Goiás, uma das principais vias da cidade. O impacto foi tão violento que os corpos foram arremessados a mais de 50 metros de distância, segundo informações da polícia. O motorista, identificado como Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, dirigia um Honda Civic e, de acordo com testemunhas, estaria em alta velocidade, possivelmente disputando um racha com outro veículo no momento da colisão.
O caso, registrado na delegacia como homicídio com dolo eventual, levanta questões sobre a segurança nas ruas e a imprudência ao volante. A tragédia ocorreu por volta das 23h, no bairro Santo Antônio, em um cruzamento movimentado. Imagens de câmeras de monitoramento capturaram o momento exato do atropelamento, mostrando a força do impacto e a trajetória dos corpos. A Secretaria da Segurança Pública informou que as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do acidente, enquanto o motorista foi detido e aguarda audiência de custódia.
Mãe de jovem atropelada fala sobre morte da filha com o Balanço Geral. Na hora do acidente em São Caetano do Sul, São Paulo, a vítima estava acompanhada de uma amiga, que também perdeu a vida. As duas se conheciam desde o ensino médio, se formaram juntas na escola em dezembro de… pic.twitter.com/k97NpslT66
— Balanço Geral (@balancogeral) April 10, 2025
Testemunhas relatam uma cena de caos após o acidente. Uma pessoa que trafegava pela mesma avenida afirmou ter sido ultrapassada pelo Honda Civic em altíssima velocidade momentos antes da colisão. Ela descreveu ainda que o carro parecia competir com outro veículo, um Onix branco, em uma prática arriscada que terminou em tragédia. As vítimas, cujos nomes não foram divulgados, não resistiram aos ferimentos e morreram no local, deixando familiares e amigos em luto.
Detalhes do acidente na Avenida Goiás
A Avenida Goiás, conhecida por ser uma das artérias mais movimentadas de São Caetano do Sul, foi palco de um dos atropelamentos mais graves registrados na região nos últimos anos. As jovens atravessavam a faixa de pedestres quando foram atingidas. Câmeras de segurança mostram que o semáforo para pedestres estava vermelho no momento em que elas cruzaram a via, mas, para os veículos, o sinal estava amarelo, prestes a mudar. A defesa de Brendo, estudante de direito que dirigia o carro, alega que o semáforo estava verde para os motoristas e que ele não percebeu a presença das pedestres.
Contrariando essa versão, a Polícia Civil analisou imagens que indicam que o Honda Civic seguia em alta velocidade, muito acima do limite permitido na área urbana. O velocímetro do carro não foi divulgado oficialmente, mas o advogado do motorista, Francisco Ferreira, afirmou que Brendo trafegava entre 60 km/h e 70 km/h. Especialistas em trânsito apontam que, mesmo nessa faixa, a velocidade pode ser considerada excessiva para um cruzamento com faixa de pedestres, especialmente à noite, quando a visibilidade é reduzida.
O impacto foi devastador. As jovens foram lançadas a uma distância impressionante, evidenciando a força da colisão. Equipes de socorro chegaram rapidamente ao local, mas nada pôde ser feito para salvar as vítimas. O Honda Civic parou a poucos metros do ponto de impacto, e Brendo permaneceu na cena até a chegada das autoridades. O caso agora está nas mãos da justiça, que decidirá o destino do motorista após a audiência de custódia marcada para esta quinta-feira, 10 de abril.
O que dizem as testemunhas
Uma testemunha ocular trouxe detalhes cruciais para a investigação. Segundo seu relato, registrado no boletim de ocorrência, o Honda Civic a ultrapassou em alta velocidade minutos antes do acidente. Ela contou que, ao parar em um semáforo próximo a um mercado, o carro de Brendo se posicionou ao seu lado. Assim que o sinal abriu, ele acelerou bruscamente, fazendo os pneus cantarem no asfalto, e emparelhou com um Onix branco. Os dois veículos seguiram em alta velocidade, como se estivessem em uma disputa.
A poucos metros dali, a testemunha se deparou com a cena do atropelamento. As vítimas estavam caídas no chão, e o Honda Civic permanecia estacionado nas proximidades. O depoimento reforça a suspeita de que o motorista participava de um racha, prática ilegal que consiste em uma competição de velocidade em vias públicas. A polícia busca agora identificar o condutor do Onix branco, que pode ter desempenhado um papel no incidente.
Outros moradores da região, que preferiram não se identificar, afirmaram que a Avenida Goiás é frequentemente usada por motoristas para dirigir em alta velocidade, especialmente à noite. A combinação de uma via larga e bem pavimentada com a ausência de fiscalização constante cria um cenário propício para comportamentos imprudentes, como o que culminou na morte das duas jovens.
- Possíveis fatores relatados por testemunhas:
- Alta velocidade do Honda Civic antes do impacto.
- Suspeita de disputa com outro veículo (Onix branco).
- Aceleração brusca após parada em semáforo.
Perfil do motorista e investigação policial
Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, é estudante de direito e reside na região de São Caetano do Sul. Ele havia saído da faculdade, localizada próxima ao local do acidente, pouco antes de se envolver na colisão. Seu advogado, Francisco Ferreira, defende que o jovem não teve intenção de causar o acidente e que estava apenas seguindo o fluxo do trânsito. O teste do bafômetro realizado no local apontou que Brendo não havia consumido álcool, e uma contraprova foi solicitada ao Instituto Médico Legal (IML), com resultado ainda pendente.
Apesar disso, a polícia considera que a velocidade elevada e a possibilidade de um racha configuram uma conduta de altíssima periculosidade. O caso foi registrado como homicídio com dolo eventual, o que significa que o motorista assumiu o risco de matar ao dirigir de forma tão arriscada. As imagens das câmeras de monitoramento estão sendo analisadas minuciosamente para determinar a velocidade exata do veículo e confirmar se havia outro carro envolvido na disputa.
A detenção de Brendo após o depoimento na delegacia reflete a gravidade da situação. Ele foi levado para uma unidade prisional e deve enfrentar um juiz em uma audiência de custódia ainda hoje. A decisão judicial determinará se ele responderá ao processo em liberdade ou permanecerá preso enquanto as investigações seguem.
Impacto na comunidade de São Caetano do Sul
A morte das duas jovens abalou profundamente a população de São Caetano do Sul, uma cidade conhecida por sua qualidade de vida e infraestrutura urbana. Moradores do bairro Santo Antônio, onde o acidente ocorreu, expressaram revolta e tristeza com o ocorrido. Muitos apontam que a falta de medidas eficazes de controle de velocidade na Avenida Goiás contribui para incidentes como esse.
Nas redes sociais, amigos e familiares das vítimas compartilharam mensagens de luto e pedidos de justiça. A tragédia reacendeu o debate sobre a segurança viária na região metropolitana de São Paulo, onde os atropelamentos continuam sendo uma das principais causas de morte no trânsito. Dados recentes mostram que, só na Grande São Paulo, mais de 300 pedestres perderam a vida em acidentes semelhantes nos últimos dois anos.
A prefeitura de São Caetano ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a pressão popular por ações como a instalação de radares e lombadas eletrônicas na Avenida Goiás já começou a ganhar força. Enquanto isso, a polícia segue coletando provas para esclarecer os detalhes do atropelamento e determinar as responsabilidades.
Riscos do racha nas vias urbanas
A suspeita de que o acidente foi resultado de um racha traz à tona um problema recorrente nas cidades brasileiras: a prática de competições ilegais de velocidade. Essas disputas, muitas vezes realizadas em vias urbanas, colocam em risco não apenas os envolvidos, mas também pedestres e outros motoristas. Em São Caetano do Sul, o caso das duas jovens é um exemplo trágico das consequências dessa imprudência.
Especialistas em segurança no trânsito destacam que os rachas são difíceis de coibir sem fiscalização constante e punições rigorosas. A combinação de veículos potentes, como o Honda Civic dirigido por Brendo, com a adrenalina de uma disputa aumenta exponencialmente o perigo. Em áreas urbanas, onde há grande circulação de pedestres, os resultados podem ser catastróficos.
- Medidas sugeridas por especialistas para combater rachas:
- Aumento da fiscalização com câmeras e radares.
- Punições mais severas para quem pratica corridas ilegais.
- Campanhas educativas voltadas para jovens motoristas.
Contexto de segurança viária na região
São Caetano do Sul, apesar de ser uma das cidades mais desenvolvidas da Grande São Paulo, não está imune aos problemas de trânsito que afetam a metrópole. A Avenida Goiás, por sua importância comercial e residencial, atrai um grande fluxo de veículos diariamente. No entanto, a ausência de barreiras físicas ou dispositivos de redução de velocidade em trechos críticos tem sido alvo de críticas por parte da população.
Dados do Infosiga, sistema que monitora acidentes de trânsito no estado de São Paulo, revelam que os atropelamentos representam cerca de 20% das mortes no trânsito na região metropolitana. Em 2023, foram registrados mais de 1.500 casos de pedestres feridos ou mortos em colisões com veículos, muitos deles em faixas de pedestres mal sinalizadas ou em áreas de alta velocidade.
A tragédia de 9 de abril serve como um alerta para a necessidade de rever as políticas de mobilidade urbana. Enquanto as autoridades não tomam medidas concretas, famílias como as das duas jovens seguem enfrentando a dor irreparável da perda.
Cronologia dos eventos na noite do acidente
Para entender melhor a sequência dos fatos, os investigadores reconstruíram os momentos que antecederam o atropelamento com base em depoimentos e imagens de câmeras:
- 22h50: Brendo sai da faculdade e entra em seu Honda Civic.
- 22h55: Testemunha relata ultrapassagem em alta velocidade e parada em semáforo.
- 23h: O Honda Civic acelera bruscamente e atinge as jovens na faixa de pedestres.
- 23h05: Equipes de socorro chegam, mas as vítimas já estão sem vida.
- 23h30: Brendo é detido e levado à delegacia para prestar depoimento.
A investigação agora depende de laudos técnicos e do resultado da contraprova do IML para avançar. Enquanto isso, a cidade de São Caetano do Sul tenta se recuperar do impacto de uma tragédia que poderia ter sido evitada.

Na noite de 9 de abril de 2024, um grave acidente chocou os moradores de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Duas jovens, ambas com 18 anos, perderam a vida ao serem atropeladas enquanto atravessavam a faixa de pedestres na Avenida Goiás, uma das principais vias da cidade. O impacto foi tão violento que os corpos foram arremessados a mais de 50 metros de distância, segundo informações da polícia. O motorista, identificado como Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, dirigia um Honda Civic e, de acordo com testemunhas, estaria em alta velocidade, possivelmente disputando um racha com outro veículo no momento da colisão.
O caso, registrado na delegacia como homicídio com dolo eventual, levanta questões sobre a segurança nas ruas e a imprudência ao volante. A tragédia ocorreu por volta das 23h, no bairro Santo Antônio, em um cruzamento movimentado. Imagens de câmeras de monitoramento capturaram o momento exato do atropelamento, mostrando a força do impacto e a trajetória dos corpos. A Secretaria da Segurança Pública informou que as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do acidente, enquanto o motorista foi detido e aguarda audiência de custódia.
Mãe de jovem atropelada fala sobre morte da filha com o Balanço Geral. Na hora do acidente em São Caetano do Sul, São Paulo, a vítima estava acompanhada de uma amiga, que também perdeu a vida. As duas se conheciam desde o ensino médio, se formaram juntas na escola em dezembro de… pic.twitter.com/k97NpslT66
— Balanço Geral (@balancogeral) April 10, 2025
Testemunhas relatam uma cena de caos após o acidente. Uma pessoa que trafegava pela mesma avenida afirmou ter sido ultrapassada pelo Honda Civic em altíssima velocidade momentos antes da colisão. Ela descreveu ainda que o carro parecia competir com outro veículo, um Onix branco, em uma prática arriscada que terminou em tragédia. As vítimas, cujos nomes não foram divulgados, não resistiram aos ferimentos e morreram no local, deixando familiares e amigos em luto.
Detalhes do acidente na Avenida Goiás
A Avenida Goiás, conhecida por ser uma das artérias mais movimentadas de São Caetano do Sul, foi palco de um dos atropelamentos mais graves registrados na região nos últimos anos. As jovens atravessavam a faixa de pedestres quando foram atingidas. Câmeras de segurança mostram que o semáforo para pedestres estava vermelho no momento em que elas cruzaram a via, mas, para os veículos, o sinal estava amarelo, prestes a mudar. A defesa de Brendo, estudante de direito que dirigia o carro, alega que o semáforo estava verde para os motoristas e que ele não percebeu a presença das pedestres.
Contrariando essa versão, a Polícia Civil analisou imagens que indicam que o Honda Civic seguia em alta velocidade, muito acima do limite permitido na área urbana. O velocímetro do carro não foi divulgado oficialmente, mas o advogado do motorista, Francisco Ferreira, afirmou que Brendo trafegava entre 60 km/h e 70 km/h. Especialistas em trânsito apontam que, mesmo nessa faixa, a velocidade pode ser considerada excessiva para um cruzamento com faixa de pedestres, especialmente à noite, quando a visibilidade é reduzida.
O impacto foi devastador. As jovens foram lançadas a uma distância impressionante, evidenciando a força da colisão. Equipes de socorro chegaram rapidamente ao local, mas nada pôde ser feito para salvar as vítimas. O Honda Civic parou a poucos metros do ponto de impacto, e Brendo permaneceu na cena até a chegada das autoridades. O caso agora está nas mãos da justiça, que decidirá o destino do motorista após a audiência de custódia marcada para esta quinta-feira, 10 de abril.
O que dizem as testemunhas
Uma testemunha ocular trouxe detalhes cruciais para a investigação. Segundo seu relato, registrado no boletim de ocorrência, o Honda Civic a ultrapassou em alta velocidade minutos antes do acidente. Ela contou que, ao parar em um semáforo próximo a um mercado, o carro de Brendo se posicionou ao seu lado. Assim que o sinal abriu, ele acelerou bruscamente, fazendo os pneus cantarem no asfalto, e emparelhou com um Onix branco. Os dois veículos seguiram em alta velocidade, como se estivessem em uma disputa.
A poucos metros dali, a testemunha se deparou com a cena do atropelamento. As vítimas estavam caídas no chão, e o Honda Civic permanecia estacionado nas proximidades. O depoimento reforça a suspeita de que o motorista participava de um racha, prática ilegal que consiste em uma competição de velocidade em vias públicas. A polícia busca agora identificar o condutor do Onix branco, que pode ter desempenhado um papel no incidente.
Outros moradores da região, que preferiram não se identificar, afirmaram que a Avenida Goiás é frequentemente usada por motoristas para dirigir em alta velocidade, especialmente à noite. A combinação de uma via larga e bem pavimentada com a ausência de fiscalização constante cria um cenário propício para comportamentos imprudentes, como o que culminou na morte das duas jovens.
- Possíveis fatores relatados por testemunhas:
- Alta velocidade do Honda Civic antes do impacto.
- Suspeita de disputa com outro veículo (Onix branco).
- Aceleração brusca após parada em semáforo.
Perfil do motorista e investigação policial
Brendo dos Santos Sampaio, de 26 anos, é estudante de direito e reside na região de São Caetano do Sul. Ele havia saído da faculdade, localizada próxima ao local do acidente, pouco antes de se envolver na colisão. Seu advogado, Francisco Ferreira, defende que o jovem não teve intenção de causar o acidente e que estava apenas seguindo o fluxo do trânsito. O teste do bafômetro realizado no local apontou que Brendo não havia consumido álcool, e uma contraprova foi solicitada ao Instituto Médico Legal (IML), com resultado ainda pendente.
Apesar disso, a polícia considera que a velocidade elevada e a possibilidade de um racha configuram uma conduta de altíssima periculosidade. O caso foi registrado como homicídio com dolo eventual, o que significa que o motorista assumiu o risco de matar ao dirigir de forma tão arriscada. As imagens das câmeras de monitoramento estão sendo analisadas minuciosamente para determinar a velocidade exata do veículo e confirmar se havia outro carro envolvido na disputa.
A detenção de Brendo após o depoimento na delegacia reflete a gravidade da situação. Ele foi levado para uma unidade prisional e deve enfrentar um juiz em uma audiência de custódia ainda hoje. A decisão judicial determinará se ele responderá ao processo em liberdade ou permanecerá preso enquanto as investigações seguem.
Impacto na comunidade de São Caetano do Sul
A morte das duas jovens abalou profundamente a população de São Caetano do Sul, uma cidade conhecida por sua qualidade de vida e infraestrutura urbana. Moradores do bairro Santo Antônio, onde o acidente ocorreu, expressaram revolta e tristeza com o ocorrido. Muitos apontam que a falta de medidas eficazes de controle de velocidade na Avenida Goiás contribui para incidentes como esse.
Nas redes sociais, amigos e familiares das vítimas compartilharam mensagens de luto e pedidos de justiça. A tragédia reacendeu o debate sobre a segurança viária na região metropolitana de São Paulo, onde os atropelamentos continuam sendo uma das principais causas de morte no trânsito. Dados recentes mostram que, só na Grande São Paulo, mais de 300 pedestres perderam a vida em acidentes semelhantes nos últimos dois anos.
A prefeitura de São Caetano ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a pressão popular por ações como a instalação de radares e lombadas eletrônicas na Avenida Goiás já começou a ganhar força. Enquanto isso, a polícia segue coletando provas para esclarecer os detalhes do atropelamento e determinar as responsabilidades.
Riscos do racha nas vias urbanas
A suspeita de que o acidente foi resultado de um racha traz à tona um problema recorrente nas cidades brasileiras: a prática de competições ilegais de velocidade. Essas disputas, muitas vezes realizadas em vias urbanas, colocam em risco não apenas os envolvidos, mas também pedestres e outros motoristas. Em São Caetano do Sul, o caso das duas jovens é um exemplo trágico das consequências dessa imprudência.
Especialistas em segurança no trânsito destacam que os rachas são difíceis de coibir sem fiscalização constante e punições rigorosas. A combinação de veículos potentes, como o Honda Civic dirigido por Brendo, com a adrenalina de uma disputa aumenta exponencialmente o perigo. Em áreas urbanas, onde há grande circulação de pedestres, os resultados podem ser catastróficos.
- Medidas sugeridas por especialistas para combater rachas:
- Aumento da fiscalização com câmeras e radares.
- Punições mais severas para quem pratica corridas ilegais.
- Campanhas educativas voltadas para jovens motoristas.
Contexto de segurança viária na região
São Caetano do Sul, apesar de ser uma das cidades mais desenvolvidas da Grande São Paulo, não está imune aos problemas de trânsito que afetam a metrópole. A Avenida Goiás, por sua importância comercial e residencial, atrai um grande fluxo de veículos diariamente. No entanto, a ausência de barreiras físicas ou dispositivos de redução de velocidade em trechos críticos tem sido alvo de críticas por parte da população.
Dados do Infosiga, sistema que monitora acidentes de trânsito no estado de São Paulo, revelam que os atropelamentos representam cerca de 20% das mortes no trânsito na região metropolitana. Em 2023, foram registrados mais de 1.500 casos de pedestres feridos ou mortos em colisões com veículos, muitos deles em faixas de pedestres mal sinalizadas ou em áreas de alta velocidade.
A tragédia de 9 de abril serve como um alerta para a necessidade de rever as políticas de mobilidade urbana. Enquanto as autoridades não tomam medidas concretas, famílias como as das duas jovens seguem enfrentando a dor irreparável da perda.
Cronologia dos eventos na noite do acidente
Para entender melhor a sequência dos fatos, os investigadores reconstruíram os momentos que antecederam o atropelamento com base em depoimentos e imagens de câmeras:
- 22h50: Brendo sai da faculdade e entra em seu Honda Civic.
- 22h55: Testemunha relata ultrapassagem em alta velocidade e parada em semáforo.
- 23h: O Honda Civic acelera bruscamente e atinge as jovens na faixa de pedestres.
- 23h05: Equipes de socorro chegam, mas as vítimas já estão sem vida.
- 23h30: Brendo é detido e levado à delegacia para prestar depoimento.
A investigação agora depende de laudos técnicos e do resultado da contraprova do IML para avançar. Enquanto isso, a cidade de São Caetano do Sul tenta se recuperar do impacto de uma tragédia que poderia ter sido evitada.
