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16 Apr 2025, Wed

Golpe do PIS/Pasep cobra R$ 69,99 para liberar saldo; saiba como evitar fraudes

Caixa Economica Federal


O recente início dos pagamentos das cotas do antigo fundo PIS/Pasep, liberado a partir de 28 de março, trouxe alívio para muitos trabalhadores e herdeiros que aguardavam o acesso a valores esquecidos. No entanto, a popularidade do benefício também chamou a atenção de criminosos virtuais. Um golpe que utiliza sites falsos para enganar vítimas já foi identificado por especialistas em cibersegurança, com pelo menos nove plataformas maliciosas detectadas. Essas páginas fraudulentas prometem facilitar o saque do dinheiro, mas cobram uma taxa de R$ 69,99, apresentada como “indenização governamental”, para supostamente liberar o saldo. A ação, segundo análises, é uma estratégia para roubar dados pessoais e financeiros dos usuários.

A tática dos estelionatários é sofisticada e explora a confiança das vítimas. Ao acessar um desses sites falsos, o usuário é induzido a fornecer informações como CPF e nome completo em formulários que imitam portais oficiais, como o gov.br. Após o cadastro inicial, uma assistente virtual, geralmente representada por vídeos e áudios, orienta o preenchimento de dados adicionais, como nome da mãe e estado civil. O golpe culmina com a solicitação da chave Pix para o suposto pagamento do benefício, acompanhada da exigência da taxa de R$ 69,99, que redireciona a vítima a outra plataforma com comentários falsos de supostos beneficiários.

O pagamento das cotas do PIS/Pasep é um processo gratuito e realizado exclusivamente por canais oficiais. A Caixa Econômica Federal, responsável pela operação, realiza o crédito diretamente na conta do beneficiário, sem necessidade de taxas ou liberações adicionais pela internet. O único site legítimo para consulta é o Repis Cidadão, acessado via http://repiscidadao.fazenda.gov.br, onde é possível verificar se há valores disponíveis e o montante a ser recebido. Qualquer solicitação fora desses meios deve ser tratada com desconfiança.

  • Plataformas oficiais para consulta: Repis Cidadão e aplicativo FGTS.
  • Dados solicitados no golpe: CPF, nome completo, nome da mãe e chave Pix.
  • Taxa cobrada: R$ 69,99, disfarçada como “indenização governamental”.

Como os criminosos enganam as vítimas

Os golpistas investem em estratégias que tornam os sites falsos convincentes. A interface das páginas fraudulentas é desenhada para se assemelhar aos portais oficiais do governo, utilizando logotipos e layouts similares. Após o usuário inserir o CPF, o sistema exibe informações básicas, como o nome completo, criando uma falsa sensação de legitimidade. Em seguida, a assistente virtual, que aparece em vídeos pré-gravados, conduz o processo com instruções detalhadas, aumentando a credibilidade da fraude.

A etapa final do golpe é particularmente perigosa. Quando a vítima é informada que o saque foi “aprovado”, o site solicita a chave Pix para o depósito do valor. Simultaneamente, exige o pagamento da taxa de R$ 69,99, redirecionando o usuário a uma página de pagamento que exibe avaliações falsas. Essas mensagens, supostamente escritas por outros beneficiários, afirmam que o processo foi concluído com sucesso após a transferência da quantia. Na realidade, o dinheiro pago vai direto para os criminosos, e o saque prometido nunca é realizado.

Esse tipo de fraude não é novidade no universo digital, mas a popularidade do PIS/Pasep ampliou sua escala. Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky na América Latina, destaca que a liberação de benefícios sociais sempre atrai a atenção de estelionatários. Ele alerta que a sofisticação dos golpes tem crescido, com o uso de recursos como vídeos e áudios para enganar até mesmo usuários mais atentos.

Passo a passo do golpe em ação

O funcionamento do golpe segue um roteiro bem estruturado. Inicialmente, as vítimas são atraídas por mensagens enviadas por e-mail, WhatsApp ou redes sociais, prometendo acesso rápido ao saldo do PIS/Pasep. Ao clicar no link, elas são levadas ao site falso, que solicita dados pessoais básicos. Com essas informações, os criminosos conseguem personalizar a experiência, exibindo o nome da vítima e simulando uma consulta oficial.

Posteriormente, a assistente virtual entra em cena, pedindo detalhes adicionais sob o pretexto de “verificação de segurança”. O processo culmina na promessa do saque, condicionada ao pagamento da taxa. A página de pagamento, por sua vez, é projetada para parecer confiável, com campos para inserção de e-mail, telefone e CPF, além de um botão para gerar o Pix. O item cobrado é descrito vagamente como “Digital Course”, uma tentativa de mascarar a natureza da transação.

A análise da Kaspersky identificou que os nove sites maliciosos compartilham características semelhantes, como erros sutis nos endereços eletrônicos e a ausência de certificados de segurança. Essas pistas, embora discretas, são fundamentais para diferenciar as plataformas fraudulentas dos canais oficiais. Usuários que realizam o pagamento não apenas perdem o valor da taxa, mas também correm o risco de ter seus dados utilizados em outras fraudes.

  • Sinais de fraude: interfaces falsas, vídeos de assistentes, comentários fabricados.
  • Objetivo dos golpistas: roubo de dados e dinheiro das vítimas.
  • Plataforma de pagamento: redireciona para sites com descrições genéricas.

Quem tem direito ao fundo PIS/Pasep

Têm direito às cotas do PIS/Pasep os trabalhadores e servidores públicos que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988. Herdeiros legais desses beneficiários também podem solicitar os valores, desde que apresentem a documentação necessária. O fundo foi extinto em 1988, mas muitos brasileiros ainda possuem saldos não sacados, o que motivou a liberação iniciada em março.

Para verificar se há dinheiro disponível, o cidadão deve acessar o site Repis Cidadão ou o aplicativo FGTS, utilizando CPF e senha do portal gov.br. Caso o direito seja confirmado, o pedido de saque pode ser feito online, pelo aplicativo FGTS, ou presencialmente, em uma agência da Caixa Econômica Federal. O processo é simples e não exige intermediários ou pagamentos adicionais.

FGTS
FGTS – foto: rafapress/depositphotos.com

O crédito é depositado diretamente em uma conta da Caixa, como poupança ou conta-corrente. Para quem não possui vínculo com o banco, uma poupança social digital é aberta automaticamente e pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. A operação é segura e gratuita, o que torna qualquer cobrança de taxas um indicativo claro de fraude.

Calendário oficial de pagamentos

Os pagamentos das cotas seguem um cronograma definido pela Caixa Econômica Federal, com datas específicas para quem solicita o saque em diferentes períodos. Veja as datas confirmadas:

  • Solicitações até 28/02/2025: pagamento a partir de 28/03/2025.
  • Solicitações até 31/03/2025: pagamento a partir de 25/04/2025.
  • Solicitações até 30/04/2025: pagamento a partir de 26/05/2025.
  • Solicitações até 31/05/2025: pagamento a partir de 25/06/2025.
  • Solicitações até 30/06/2025: pagamento a partir de 25/07/2025.
  • Solicitações até 31/07/2025: pagamento a partir de 25/08/2025.
  • Solicitações até 31/08/2025: pagamento a partir de 25/09/2025.
  • Solicitações até 30/09/2025: pagamento a partir de 27/10/2025.
  • Solicitações até 31/10/2025: pagamento a partir de 25/11/2025.
  • Solicitações até 30/11/2025: pagamento a partir de 26/12/2025.
  • Solicitações até 31/12/2025: pagamento a partir de 26/01/2026.

Esse calendário é válido para todos os beneficiários, e os valores são liberados automaticamente após o processamento do pedido. Não há necessidade de antecipar pagamentos ou contratar serviços para agilizar o processo.

Dicas para se proteger de fraudes online

Evitar cair em golpes como o do PIS/Pasep exige atenção a alguns detalhes simples. Utilizar apenas os canais oficiais, como o site Repis Cidadão e o aplicativo FGTS, é a primeira medida de segurança. Mensagens recebidas por e-mail, WhatsApp ou redes sociais que prometem facilidades no saque devem ser ignoradas, especialmente se solicitarem dados pessoais ou pagamentos.

Verificar a autenticidade dos sites também é essencial. Endereços com erros de ortografia, extensões estranhas ou ausência do domínio “.gov.br” são sinais de alerta. Além disso, manter um antivírus atualizado no celular ou computador ajuda a bloquear acessos a páginas maliciosas e protege contra malware que pode ser instalado durante a navegação.

Fabio Assolini reforça que a pressa é uma aliada dos golpistas. Muitas vítimas, ansiosas para receber o dinheiro, fornecem informações sem checar a procedência do site. Ele recomenda pausar e confirmar a legitimidade de qualquer solicitação antes de prosseguir. A cautela, nesse caso, é a melhor defesa contra prejuízos financeiros e exposição de dados.

Impacto do golpe na população

A disseminação de golpes relacionados ao PIS/Pasep afeta especialmente os trabalhadores mais vulneráveis, que muitas vezes desconhecem os procedimentos oficiais. Pessoas idosas, que compõem uma parcela significativa dos beneficiários do fundo, são alvos frequentes devido à menor familiaridade com tecnologias digitais. A perda de R$ 69,99 pode parecer pequena, mas o roubo de dados pessoais abre portas para fraudes maiores, como empréstimos não autorizados e compras em nome das vítimas.

A popularidade do benefício, que alcança milhões de brasileiros, amplia o alcance dessas fraudes. Desde o início da liberação, em 28 de março, o número de denúncias sobre sites falsos tem crescido, o que levou empresas como a Kaspersky a intensificar os alertas. A Caixa Econômica Federal também tem orientado a população a buscar informações apenas em seus canais oficiais, reforçando que o processo é gratuito e seguro.

Casos reais de vítimas ainda estão sendo contabilizados, mas a experiência com golpes anteriores, como os relacionados ao FGTS emergencial, sugere que milhares de pessoas podem ser afetadas. A sofisticação das táticas, aliada à falta de conhecimento sobre os procedimentos corretos, cria um cenário favorável aos criminosos, que lucram com a desinformação.

Procedimento oficial para o saque

Solicitar o saque do PIS/Pasep é um processo acessível e bem definido. Pelo aplicativo FGTS, o usuário deve baixar o app, fazer login com CPF e senha gov.br e acessar a opção “Ressarcimento PIS/Pasep”, disponível no menu “Mais”. Caso não tenha conta, é possível criá-la diretamente no aplicativo, seguindo as instruções na tela.

Após o pedido, o sistema pode solicitar documentos, como RG, certidão de óbito (no caso de herdeiros) ou comprovante de vínculo empregatício antigo. Esses arquivos devem ser fotografados e anexados no app, onde também é possível acompanhar o andamento da solicitação. O prazo para o crédito segue o calendário oficial, e o valor é depositado sem custos adicionais.

Para quem prefere o atendimento presencial, as agências da Caixa oferecem suporte completo. É necessário levar documentos pessoais e, se aplicável, papéis que comprovem o direito ao saque como herdeiro. A poupança social digital, aberta automaticamente para não correntistas, garante que todos tenham acesso ao dinheiro de forma prática e segura.

Alerta para mensagens suspeitas

Mensagens que chegam por WhatsApp ou e-mail são uma das principais portas de entrada para o golpe. Elas geralmente contêm links diretos para os sites falsos e usam frases como “Libere seu PIS/Pasep agora” ou “Consulte seu saldo aqui”. Essas abordagens exploram a urgência e a curiosidade das vítimas, que acabam clicando sem verificar a origem.

A recomendação é clara: qualquer comunicação oficial sobre o PIS/Pasep vem diretamente da Caixa ou do portal gov.br, nunca por mensagens avulsas. Links recebidos fora desses canais devem ser tratados como suspeitos. Apagar essas mensagens sem interagir com elas é a melhor forma de evitar problemas.

A Kaspersky também identificou que alguns golpistas utilizam números de telefone ou e-mails descartáveis para enviar essas iscas. A tática dificulta o rastreamento, mas reforça a necessidade de desconfiar de qualquer contato não solicitado. A proteção começa com o hábito de checar antes de clicar.



O recente início dos pagamentos das cotas do antigo fundo PIS/Pasep, liberado a partir de 28 de março, trouxe alívio para muitos trabalhadores e herdeiros que aguardavam o acesso a valores esquecidos. No entanto, a popularidade do benefício também chamou a atenção de criminosos virtuais. Um golpe que utiliza sites falsos para enganar vítimas já foi identificado por especialistas em cibersegurança, com pelo menos nove plataformas maliciosas detectadas. Essas páginas fraudulentas prometem facilitar o saque do dinheiro, mas cobram uma taxa de R$ 69,99, apresentada como “indenização governamental”, para supostamente liberar o saldo. A ação, segundo análises, é uma estratégia para roubar dados pessoais e financeiros dos usuários.

A tática dos estelionatários é sofisticada e explora a confiança das vítimas. Ao acessar um desses sites falsos, o usuário é induzido a fornecer informações como CPF e nome completo em formulários que imitam portais oficiais, como o gov.br. Após o cadastro inicial, uma assistente virtual, geralmente representada por vídeos e áudios, orienta o preenchimento de dados adicionais, como nome da mãe e estado civil. O golpe culmina com a solicitação da chave Pix para o suposto pagamento do benefício, acompanhada da exigência da taxa de R$ 69,99, que redireciona a vítima a outra plataforma com comentários falsos de supostos beneficiários.

O pagamento das cotas do PIS/Pasep é um processo gratuito e realizado exclusivamente por canais oficiais. A Caixa Econômica Federal, responsável pela operação, realiza o crédito diretamente na conta do beneficiário, sem necessidade de taxas ou liberações adicionais pela internet. O único site legítimo para consulta é o Repis Cidadão, acessado via http://repiscidadao.fazenda.gov.br, onde é possível verificar se há valores disponíveis e o montante a ser recebido. Qualquer solicitação fora desses meios deve ser tratada com desconfiança.

  • Plataformas oficiais para consulta: Repis Cidadão e aplicativo FGTS.
  • Dados solicitados no golpe: CPF, nome completo, nome da mãe e chave Pix.
  • Taxa cobrada: R$ 69,99, disfarçada como “indenização governamental”.

Como os criminosos enganam as vítimas

Os golpistas investem em estratégias que tornam os sites falsos convincentes. A interface das páginas fraudulentas é desenhada para se assemelhar aos portais oficiais do governo, utilizando logotipos e layouts similares. Após o usuário inserir o CPF, o sistema exibe informações básicas, como o nome completo, criando uma falsa sensação de legitimidade. Em seguida, a assistente virtual, que aparece em vídeos pré-gravados, conduz o processo com instruções detalhadas, aumentando a credibilidade da fraude.

A etapa final do golpe é particularmente perigosa. Quando a vítima é informada que o saque foi “aprovado”, o site solicita a chave Pix para o depósito do valor. Simultaneamente, exige o pagamento da taxa de R$ 69,99, redirecionando o usuário a uma página de pagamento que exibe avaliações falsas. Essas mensagens, supostamente escritas por outros beneficiários, afirmam que o processo foi concluído com sucesso após a transferência da quantia. Na realidade, o dinheiro pago vai direto para os criminosos, e o saque prometido nunca é realizado.

Esse tipo de fraude não é novidade no universo digital, mas a popularidade do PIS/Pasep ampliou sua escala. Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky na América Latina, destaca que a liberação de benefícios sociais sempre atrai a atenção de estelionatários. Ele alerta que a sofisticação dos golpes tem crescido, com o uso de recursos como vídeos e áudios para enganar até mesmo usuários mais atentos.

Passo a passo do golpe em ação

O funcionamento do golpe segue um roteiro bem estruturado. Inicialmente, as vítimas são atraídas por mensagens enviadas por e-mail, WhatsApp ou redes sociais, prometendo acesso rápido ao saldo do PIS/Pasep. Ao clicar no link, elas são levadas ao site falso, que solicita dados pessoais básicos. Com essas informações, os criminosos conseguem personalizar a experiência, exibindo o nome da vítima e simulando uma consulta oficial.

Posteriormente, a assistente virtual entra em cena, pedindo detalhes adicionais sob o pretexto de “verificação de segurança”. O processo culmina na promessa do saque, condicionada ao pagamento da taxa. A página de pagamento, por sua vez, é projetada para parecer confiável, com campos para inserção de e-mail, telefone e CPF, além de um botão para gerar o Pix. O item cobrado é descrito vagamente como “Digital Course”, uma tentativa de mascarar a natureza da transação.

A análise da Kaspersky identificou que os nove sites maliciosos compartilham características semelhantes, como erros sutis nos endereços eletrônicos e a ausência de certificados de segurança. Essas pistas, embora discretas, são fundamentais para diferenciar as plataformas fraudulentas dos canais oficiais. Usuários que realizam o pagamento não apenas perdem o valor da taxa, mas também correm o risco de ter seus dados utilizados em outras fraudes.

  • Sinais de fraude: interfaces falsas, vídeos de assistentes, comentários fabricados.
  • Objetivo dos golpistas: roubo de dados e dinheiro das vítimas.
  • Plataforma de pagamento: redireciona para sites com descrições genéricas.

Quem tem direito ao fundo PIS/Pasep

Têm direito às cotas do PIS/Pasep os trabalhadores e servidores públicos que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988. Herdeiros legais desses beneficiários também podem solicitar os valores, desde que apresentem a documentação necessária. O fundo foi extinto em 1988, mas muitos brasileiros ainda possuem saldos não sacados, o que motivou a liberação iniciada em março.

Para verificar se há dinheiro disponível, o cidadão deve acessar o site Repis Cidadão ou o aplicativo FGTS, utilizando CPF e senha do portal gov.br. Caso o direito seja confirmado, o pedido de saque pode ser feito online, pelo aplicativo FGTS, ou presencialmente, em uma agência da Caixa Econômica Federal. O processo é simples e não exige intermediários ou pagamentos adicionais.

FGTS
FGTS – foto: rafapress/depositphotos.com

O crédito é depositado diretamente em uma conta da Caixa, como poupança ou conta-corrente. Para quem não possui vínculo com o banco, uma poupança social digital é aberta automaticamente e pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. A operação é segura e gratuita, o que torna qualquer cobrança de taxas um indicativo claro de fraude.

Calendário oficial de pagamentos

Os pagamentos das cotas seguem um cronograma definido pela Caixa Econômica Federal, com datas específicas para quem solicita o saque em diferentes períodos. Veja as datas confirmadas:

  • Solicitações até 28/02/2025: pagamento a partir de 28/03/2025.
  • Solicitações até 31/03/2025: pagamento a partir de 25/04/2025.
  • Solicitações até 30/04/2025: pagamento a partir de 26/05/2025.
  • Solicitações até 31/05/2025: pagamento a partir de 25/06/2025.
  • Solicitações até 30/06/2025: pagamento a partir de 25/07/2025.
  • Solicitações até 31/07/2025: pagamento a partir de 25/08/2025.
  • Solicitações até 31/08/2025: pagamento a partir de 25/09/2025.
  • Solicitações até 30/09/2025: pagamento a partir de 27/10/2025.
  • Solicitações até 31/10/2025: pagamento a partir de 25/11/2025.
  • Solicitações até 30/11/2025: pagamento a partir de 26/12/2025.
  • Solicitações até 31/12/2025: pagamento a partir de 26/01/2026.

Esse calendário é válido para todos os beneficiários, e os valores são liberados automaticamente após o processamento do pedido. Não há necessidade de antecipar pagamentos ou contratar serviços para agilizar o processo.

Dicas para se proteger de fraudes online

Evitar cair em golpes como o do PIS/Pasep exige atenção a alguns detalhes simples. Utilizar apenas os canais oficiais, como o site Repis Cidadão e o aplicativo FGTS, é a primeira medida de segurança. Mensagens recebidas por e-mail, WhatsApp ou redes sociais que prometem facilidades no saque devem ser ignoradas, especialmente se solicitarem dados pessoais ou pagamentos.

Verificar a autenticidade dos sites também é essencial. Endereços com erros de ortografia, extensões estranhas ou ausência do domínio “.gov.br” são sinais de alerta. Além disso, manter um antivírus atualizado no celular ou computador ajuda a bloquear acessos a páginas maliciosas e protege contra malware que pode ser instalado durante a navegação.

Fabio Assolini reforça que a pressa é uma aliada dos golpistas. Muitas vítimas, ansiosas para receber o dinheiro, fornecem informações sem checar a procedência do site. Ele recomenda pausar e confirmar a legitimidade de qualquer solicitação antes de prosseguir. A cautela, nesse caso, é a melhor defesa contra prejuízos financeiros e exposição de dados.

Impacto do golpe na população

A disseminação de golpes relacionados ao PIS/Pasep afeta especialmente os trabalhadores mais vulneráveis, que muitas vezes desconhecem os procedimentos oficiais. Pessoas idosas, que compõem uma parcela significativa dos beneficiários do fundo, são alvos frequentes devido à menor familiaridade com tecnologias digitais. A perda de R$ 69,99 pode parecer pequena, mas o roubo de dados pessoais abre portas para fraudes maiores, como empréstimos não autorizados e compras em nome das vítimas.

A popularidade do benefício, que alcança milhões de brasileiros, amplia o alcance dessas fraudes. Desde o início da liberação, em 28 de março, o número de denúncias sobre sites falsos tem crescido, o que levou empresas como a Kaspersky a intensificar os alertas. A Caixa Econômica Federal também tem orientado a população a buscar informações apenas em seus canais oficiais, reforçando que o processo é gratuito e seguro.

Casos reais de vítimas ainda estão sendo contabilizados, mas a experiência com golpes anteriores, como os relacionados ao FGTS emergencial, sugere que milhares de pessoas podem ser afetadas. A sofisticação das táticas, aliada à falta de conhecimento sobre os procedimentos corretos, cria um cenário favorável aos criminosos, que lucram com a desinformação.

Procedimento oficial para o saque

Solicitar o saque do PIS/Pasep é um processo acessível e bem definido. Pelo aplicativo FGTS, o usuário deve baixar o app, fazer login com CPF e senha gov.br e acessar a opção “Ressarcimento PIS/Pasep”, disponível no menu “Mais”. Caso não tenha conta, é possível criá-la diretamente no aplicativo, seguindo as instruções na tela.

Após o pedido, o sistema pode solicitar documentos, como RG, certidão de óbito (no caso de herdeiros) ou comprovante de vínculo empregatício antigo. Esses arquivos devem ser fotografados e anexados no app, onde também é possível acompanhar o andamento da solicitação. O prazo para o crédito segue o calendário oficial, e o valor é depositado sem custos adicionais.

Para quem prefere o atendimento presencial, as agências da Caixa oferecem suporte completo. É necessário levar documentos pessoais e, se aplicável, papéis que comprovem o direito ao saque como herdeiro. A poupança social digital, aberta automaticamente para não correntistas, garante que todos tenham acesso ao dinheiro de forma prática e segura.

Alerta para mensagens suspeitas

Mensagens que chegam por WhatsApp ou e-mail são uma das principais portas de entrada para o golpe. Elas geralmente contêm links diretos para os sites falsos e usam frases como “Libere seu PIS/Pasep agora” ou “Consulte seu saldo aqui”. Essas abordagens exploram a urgência e a curiosidade das vítimas, que acabam clicando sem verificar a origem.

A recomendação é clara: qualquer comunicação oficial sobre o PIS/Pasep vem diretamente da Caixa ou do portal gov.br, nunca por mensagens avulsas. Links recebidos fora desses canais devem ser tratados como suspeitos. Apagar essas mensagens sem interagir com elas é a melhor forma de evitar problemas.

A Kaspersky também identificou que alguns golpistas utilizam números de telefone ou e-mails descartáveis para enviar essas iscas. A tática dificulta o rastreamento, mas reforça a necessidade de desconfiar de qualquer contato não solicitado. A proteção começa com o hábito de checar antes de clicar.



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