O Atlético-MG entra em campo nesta quinta-feira, às 21h30, no Mineirão, para enfrentar o Deportes Iquique, do Chile, pela segunda rodada do Grupo H da Conmebol Sul-Americana. A partida, marcada por um contexto de desafios, ocorre com portões fechados devido a uma punição imposta pela entidade sul-americana. O motivo foi o uso de sinalizadores pela torcida atleticana em jogos da Libertadores no ano passado, o que impede a presença dos torcedores no estádio. Para o time mineiro, o confronto é uma oportunidade de quebrar uma sequência de quatro jogos sem vitórias e apenas um gol marcado, enquanto o adversário chileno chega com um jejum ainda maior, sem triunfos há dez partidas.
A fase atual do Atlético-MG não é das melhores. Após conquistar o hexacampeonato mineiro, o time enfrentou tropeços no Brasileirão e na estreia da Sul-Americana, onde empatou sem gols contra o Cienciano, no Peru. A pressão por resultados positivos aumenta, especialmente porque o clube busca consolidar sua posição no grupo. O técnico Cuca, conhecido por sua capacidade de reverter cenários adversos, aposta na manutenção da base titular, mas ajustes táticos são esperados para melhorar o desempenho ofensivo.
O Deportes Iquique, por outro lado, vive um momento delicado. Eliminado na terceira fase da Libertadores, o clube chileno foi realocado para a Sul-Americana, mas não conseguiu embalar. Com uma derrota na estreia do torneio continental e apenas a 16ª colocação no Campeonato Chileno, o time comandado pelo interino Rodrigo Guerrero enfrenta dificuldades para impor seu jogo. A ausência de torcida no Mineirão pode ser um alívio, mas o desafio de enfrentar o Galo em casa exige superação.
Contexto da partida
O confronto desta noite carrega uma carga significativa para ambos os lados. No Atlético-MG, a necessidade de vencer é reforçada pela recente sequência negativa. As duas derrotas, contra América-MG e Grêmio, expuseram fragilidades no setor ofensivo, com o time criando chances, mas pecando nas finalizações. O empate contra o São Paulo, no último domingo, trouxe alívio, mas não aplacou as críticas sobre a falta de contundência.
Onde assistir
Transmissão ao vivo: Paramount +.
Já o Iquique enfrenta uma crise mais profunda. A última vitória da equipe aconteceu em fevereiro, ainda pela Libertadores, e desde então o desempenho tem sido marcado por resultados ruins. A derrota na estreia da Sul-Americana, somada à posição incômoda no campeonato nacional, coloca o time sob pressão para ao menos pontuar fora de casa. O treinador interino, que assumiu recentemente, tenta reorganizar a equipe com base no elenco disponível, mas as lesões e suspensões limitam as opções.
A ausência de público no Mineirão, embora prejudicial para o Atlético-MG em termos de apoio, pode equilibrar as forças em campo. Sem o calor da torcida, o Galo perde um de seus trunfos, mas mantém o favoritismo pela qualidade do elenco e pela experiência em competições internacionais. O jogo promete ser disputado, com o time mineiro buscando impor seu ritmo desde o início.
- Fatores que influenciam o jogo:
- Punição da Conmebol força portões fechados no Mineirão.
- Atlético-MG vem de quatro jogos sem vencer, com apenas um gol marcado.
- Deportes Iquique não vence há dez partidas, incluindo derrota na estreia.
- Cuca pode promover mudanças táticas para melhorar o ataque do Galo.
Escalação e ajustes táticos
Cuca deve manter a espinha dorsal do Atlético-MG, com nomes como Everson, Alonso, Arana e Hulk como pilares. A dúvida fica por conta da lateral direita, onde Saravia disputa posição com Natanael. No meio-campo, Rubens deve ganhar nova oportunidade, trazendo dinamismo ao setor. A escalação provável inclui Everson no gol, uma linha defensiva com Natanael (ou Saravia), Lyanco, Alonso e Arana, além de Alan Franco, Rubens e Gustavo Scarpa no meio. No ataque, Rony, Cuello e Hulk formam o trio ofensivo.
O treinador tem trabalhado para corrigir os problemas de finalização. Nos últimos jogos, o time criou oportunidades, mas esbarrou em defesas adversárias ou na falta de precisão. A presença de Hulk, principal referência ofensiva, é vista como fundamental para desequilibrar. O camisa 7, mesmo com a temporada irregular, continua sendo a aposta para liderar o ataque e abrir espaços na defesa chilena.
No lado do Deportes Iquique, Rodrigo Guerrero enfrenta limitações. Sem Pino, Casanova e Push, o interino aposta na base dos últimos jogos, com Requena no gol, uma defesa formada por Gómez, Blázquez, Saborit e Salinas, e um meio-campo com Dávila, Orellana, Soto e Hoyos. No ataque, Moya e Álvaro Ramos são as esperanças de gol. A equipe chilena deve adotar uma postura mais defensiva, buscando explorar contra-ataques para surpreender o Galo.
Desfalques e arbitragem
O Atlético-MG não poderá contar com Palacios, Rabello, Cadu e Caio, todos no departamento médico. As ausências obrigam Cuca a buscar alternativas entre os reservas, mas o elenco ainda oferece opções de qualidade. A recuperação de jogadores lesionados é uma prioridade para os próximos compromissos, especialmente com o calendário apertado do Brasileirão e da Copa do Brasil.
No Iquique, as baixas também pesam. Pino e Casanova estão fora por lesão, enquanto Push cumpre suspensão. A falta de peças de reposição limita as escolhas do treinador interino, que precisa lidar com um grupo desgastado por resultados negativos. A preparação para o jogo incluiu um treino na Toca da Raposa, em Belo Horizonte, na tentativa de adaptar o time às condições do Mineirão.
A arbitragem ficará a cargo de Juan Benitez, do Paraguai, com assistentes Roberto Cañete e Eduardo Britos, também paraguaios. O quarto árbitro será Mario Diaz de Vivar, e Ulises Mereles comandará o VAR. A escolha de um quinteto paraguaio reforça a preocupação com a imparcialidade, especialmente em um jogo com portões fechados, onde a pressão externa é reduzida.
- Detalhes da arbitragem:
- Árbitro principal: Juan Benitez (Paraguai).
- Assistentes: Roberto Cañete e Eduardo Britos (Paraguai).
- VAR: Ulises Mereles (Paraguai).
- Quarto árbitro: Mario Diaz de Vivar (Paraguai).
Importância do jogo no grupo
A Sul-Americana tem um formato exigente, com o líder de cada grupo avançando diretamente às oitavas de final. Os segundos colocados disputam playoffs contra equipes vindas da Libertadores, o que torna cada ponto crucial. Após o empate na estreia, o Atlético-MG ocupa a segunda posição do Grupo H, atrás do líder Cienciano. Uma vitória contra o Iquique é essencial para manter o time na briga pela liderança e evitar complicações nas rodadas seguintes.
O Iquique, por sua vez, precisa de um resultado positivo para sair da lanterna do grupo. A derrota na primeira rodada colocou o time chileno em situação delicada, e um novo tropeço pode comprometer as chances de classificação. A estratégia deve ser de contenção, com foco em evitar erros defensivos que possam facilitar o jogo do Atlético-MG.
O Mineirão, mesmo sem torcida, continua sendo um palco imponente. O Atlético-MG tem um histórico favorável em casa na Sul-Americana, com vitórias expressivas nas últimas edições. A ausência de público, porém, pode nivelar a disputa, já que o apoio da torcida costuma ser um diferencial em jogos continentais.
Desempenho recente do Galo
O Atlético-MG vive um momento de altos e baixos. A conquista do Campeonato Mineiro trouxe confiança, mas os resultados recentes no Brasileirão e na Sul-Americana acenderam o sinal de alerta. A derrota para o Grêmio na estreia do campeonato nacional, por 2 a 1, evidenciou falhas defensivas, enquanto o empate sem gols contra o São Paulo mostrou um time voluntarioso, mas pouco eficiente no ataque.
Cuca, que retornou ao clube com a missão de recuperar o protagonismo, sabe que o jogo contra o Iquique é uma chance de ouro para recuperar a moral do elenco. A escalação com jogadores experientes, como Alonso e Hulk, reflete a aposta na solidez defensiva e na capacidade de decidir no ataque. O treinador tem insistido na importância de melhorar a pontaria, especialmente em partidas decisivas como a desta quinta-feira.
A torcida, mesmo ausente do estádio, mantém a expectativa alta. O Atlético-MG é visto como um dos favoritos ao título da Sul-Americana, e cada jogo é uma oportunidade de mostrar força no cenário continental. A ausência de gols nas últimas partidas aumenta a pressão sobre o setor ofensivo, que precisa responder com eficiência contra a defesa chilena.
Situação do Deportes Iquique
O Deportes Iquique atravessa uma fase complicada. A eliminação precoce na Libertadores marcou o início de uma sequência de resultados ruins, com dez jogos sem vitória. No Campeonato Chileno, o time ocupa a 16ª posição, com atuações que não inspiram confiança. A derrota na estreia da Sul-Americana, contra o Always Ready, expôs fragilidades defensivas e dificuldades para criar chances de gol.
Rodrigo Guerrero, que assumiu interinamente, tenta reorganizar o time com os recursos disponíveis. A preparação para o jogo incluiu ajustes táticos, com ênfase na compactação defensiva para conter o ataque do Atlético-MG. Álvaro Ramos, principal nome do setor ofensivo, é a esperança de surpreender em jogadas de velocidade, mas a falta de entrosamento pode ser um obstáculo.
O elenco chileno, apesar das limitações, tem jogadores experientes como Saborit e Orellana, que podem oferecer resistência no meio-campo. A estratégia deve ser de explorar erros do adversário, especialmente em momentos de desatenção defensiva, algo que o Atlético-MG demonstrou em jogos recentes.
Histórico e expectativas
O confronto entre Atlético-MG e Deportes Iquique é inédito em competições oficiais, o que adiciona um elemento de imprevisibilidade. O Galo tem um retrospecto sólido em casa na Sul-Americana, com vitórias convincentes contra adversários de menor expressão. A expectativa é de um jogo dominado pelos mineiros, mas o Iquique pode complicar se souber aproveitar os espaços deixados pela defesa atleticana.
A torcida do Atlético-MG, mesmo sem estar presente, acompanha de perto. A campanha na Sul-Americana é vista como uma chance de redenção após a eliminação na Libertadores do ano passado. O elenco, reforçado para a temporada, tem condições de brigar pelo título, mas precisa superar a fase irregular para ganhar confiança.
Para o Iquique, o jogo é uma oportunidade de mostrar evolução. A equipe chilena sabe que o favoritismo está do lado adversário, mas um resultado positivo fora de casa pode mudar o rumo da campanha no torneio. A pressão por vitórias é menor, mas a necessidade de pontuar é urgente para manter viva a esperança de classificação.
- O que esperar do confronto:
- Atlético-MG deve pressionar desde o início, buscando o gol cedo.
- Iquique pode apostar em contra-ataques e jogadas de bola parada.
- Hulk e Álvaro Ramos são os nomes a observar em cada lado.
- Portões fechados podem reduzir a intensidade emocional do jogo.
Calendário do Atlético-MG
O Atlético-MG enfrenta um calendário apertado nas próximas semanas, com compromissos em três competições. Após o duelo contra o Iquique, o time volta a campo pelo Brasileirão, onde busca a primeira vitória. A Copa do Brasil também está no horizonte, com um confronto inédito contra o Maringá-PR na terceira fase.
- Próximos jogos do Galo:
- Vitória x Atlético-MG – Brasileirão, 13 de abril, Barradão.
- Atlético-MG x Fluminense – Brasileirão, 11 de maio, Arena MRV (previsão).
- Maringá x Atlético-MG – Copa do Brasil, 30 de abril, Willie Davids.
- Always Ready x Atlético-MG – Sul-Americana, 23 de abril, El Alto.
O desempenho na Sul-Americana é crucial para manter o elenco motivado. Uma vitória contra o Iquique pode ser o ponto de virada para o Atlético-MG, que busca recuperar a regularidade e o poder ofensivo. A torcida, mesmo à distância, espera ver o time retomar o caminho das vitórias e mostrar força no Mineirão.

O Atlético-MG entra em campo nesta quinta-feira, às 21h30, no Mineirão, para enfrentar o Deportes Iquique, do Chile, pela segunda rodada do Grupo H da Conmebol Sul-Americana. A partida, marcada por um contexto de desafios, ocorre com portões fechados devido a uma punição imposta pela entidade sul-americana. O motivo foi o uso de sinalizadores pela torcida atleticana em jogos da Libertadores no ano passado, o que impede a presença dos torcedores no estádio. Para o time mineiro, o confronto é uma oportunidade de quebrar uma sequência de quatro jogos sem vitórias e apenas um gol marcado, enquanto o adversário chileno chega com um jejum ainda maior, sem triunfos há dez partidas.
A fase atual do Atlético-MG não é das melhores. Após conquistar o hexacampeonato mineiro, o time enfrentou tropeços no Brasileirão e na estreia da Sul-Americana, onde empatou sem gols contra o Cienciano, no Peru. A pressão por resultados positivos aumenta, especialmente porque o clube busca consolidar sua posição no grupo. O técnico Cuca, conhecido por sua capacidade de reverter cenários adversos, aposta na manutenção da base titular, mas ajustes táticos são esperados para melhorar o desempenho ofensivo.
O Deportes Iquique, por outro lado, vive um momento delicado. Eliminado na terceira fase da Libertadores, o clube chileno foi realocado para a Sul-Americana, mas não conseguiu embalar. Com uma derrota na estreia do torneio continental e apenas a 16ª colocação no Campeonato Chileno, o time comandado pelo interino Rodrigo Guerrero enfrenta dificuldades para impor seu jogo. A ausência de torcida no Mineirão pode ser um alívio, mas o desafio de enfrentar o Galo em casa exige superação.
Contexto da partida
O confronto desta noite carrega uma carga significativa para ambos os lados. No Atlético-MG, a necessidade de vencer é reforçada pela recente sequência negativa. As duas derrotas, contra América-MG e Grêmio, expuseram fragilidades no setor ofensivo, com o time criando chances, mas pecando nas finalizações. O empate contra o São Paulo, no último domingo, trouxe alívio, mas não aplacou as críticas sobre a falta de contundência.
Onde assistir
Transmissão ao vivo: Paramount +.
Já o Iquique enfrenta uma crise mais profunda. A última vitória da equipe aconteceu em fevereiro, ainda pela Libertadores, e desde então o desempenho tem sido marcado por resultados ruins. A derrota na estreia da Sul-Americana, somada à posição incômoda no campeonato nacional, coloca o time sob pressão para ao menos pontuar fora de casa. O treinador interino, que assumiu recentemente, tenta reorganizar a equipe com base no elenco disponível, mas as lesões e suspensões limitam as opções.
A ausência de público no Mineirão, embora prejudicial para o Atlético-MG em termos de apoio, pode equilibrar as forças em campo. Sem o calor da torcida, o Galo perde um de seus trunfos, mas mantém o favoritismo pela qualidade do elenco e pela experiência em competições internacionais. O jogo promete ser disputado, com o time mineiro buscando impor seu ritmo desde o início.
- Fatores que influenciam o jogo:
- Punição da Conmebol força portões fechados no Mineirão.
- Atlético-MG vem de quatro jogos sem vencer, com apenas um gol marcado.
- Deportes Iquique não vence há dez partidas, incluindo derrota na estreia.
- Cuca pode promover mudanças táticas para melhorar o ataque do Galo.
Escalação e ajustes táticos
Cuca deve manter a espinha dorsal do Atlético-MG, com nomes como Everson, Alonso, Arana e Hulk como pilares. A dúvida fica por conta da lateral direita, onde Saravia disputa posição com Natanael. No meio-campo, Rubens deve ganhar nova oportunidade, trazendo dinamismo ao setor. A escalação provável inclui Everson no gol, uma linha defensiva com Natanael (ou Saravia), Lyanco, Alonso e Arana, além de Alan Franco, Rubens e Gustavo Scarpa no meio. No ataque, Rony, Cuello e Hulk formam o trio ofensivo.
O treinador tem trabalhado para corrigir os problemas de finalização. Nos últimos jogos, o time criou oportunidades, mas esbarrou em defesas adversárias ou na falta de precisão. A presença de Hulk, principal referência ofensiva, é vista como fundamental para desequilibrar. O camisa 7, mesmo com a temporada irregular, continua sendo a aposta para liderar o ataque e abrir espaços na defesa chilena.
No lado do Deportes Iquique, Rodrigo Guerrero enfrenta limitações. Sem Pino, Casanova e Push, o interino aposta na base dos últimos jogos, com Requena no gol, uma defesa formada por Gómez, Blázquez, Saborit e Salinas, e um meio-campo com Dávila, Orellana, Soto e Hoyos. No ataque, Moya e Álvaro Ramos são as esperanças de gol. A equipe chilena deve adotar uma postura mais defensiva, buscando explorar contra-ataques para surpreender o Galo.
Desfalques e arbitragem
O Atlético-MG não poderá contar com Palacios, Rabello, Cadu e Caio, todos no departamento médico. As ausências obrigam Cuca a buscar alternativas entre os reservas, mas o elenco ainda oferece opções de qualidade. A recuperação de jogadores lesionados é uma prioridade para os próximos compromissos, especialmente com o calendário apertado do Brasileirão e da Copa do Brasil.
No Iquique, as baixas também pesam. Pino e Casanova estão fora por lesão, enquanto Push cumpre suspensão. A falta de peças de reposição limita as escolhas do treinador interino, que precisa lidar com um grupo desgastado por resultados negativos. A preparação para o jogo incluiu um treino na Toca da Raposa, em Belo Horizonte, na tentativa de adaptar o time às condições do Mineirão.
A arbitragem ficará a cargo de Juan Benitez, do Paraguai, com assistentes Roberto Cañete e Eduardo Britos, também paraguaios. O quarto árbitro será Mario Diaz de Vivar, e Ulises Mereles comandará o VAR. A escolha de um quinteto paraguaio reforça a preocupação com a imparcialidade, especialmente em um jogo com portões fechados, onde a pressão externa é reduzida.
- Detalhes da arbitragem:
- Árbitro principal: Juan Benitez (Paraguai).
- Assistentes: Roberto Cañete e Eduardo Britos (Paraguai).
- VAR: Ulises Mereles (Paraguai).
- Quarto árbitro: Mario Diaz de Vivar (Paraguai).
Importância do jogo no grupo
A Sul-Americana tem um formato exigente, com o líder de cada grupo avançando diretamente às oitavas de final. Os segundos colocados disputam playoffs contra equipes vindas da Libertadores, o que torna cada ponto crucial. Após o empate na estreia, o Atlético-MG ocupa a segunda posição do Grupo H, atrás do líder Cienciano. Uma vitória contra o Iquique é essencial para manter o time na briga pela liderança e evitar complicações nas rodadas seguintes.
O Iquique, por sua vez, precisa de um resultado positivo para sair da lanterna do grupo. A derrota na primeira rodada colocou o time chileno em situação delicada, e um novo tropeço pode comprometer as chances de classificação. A estratégia deve ser de contenção, com foco em evitar erros defensivos que possam facilitar o jogo do Atlético-MG.
O Mineirão, mesmo sem torcida, continua sendo um palco imponente. O Atlético-MG tem um histórico favorável em casa na Sul-Americana, com vitórias expressivas nas últimas edições. A ausência de público, porém, pode nivelar a disputa, já que o apoio da torcida costuma ser um diferencial em jogos continentais.
Desempenho recente do Galo
O Atlético-MG vive um momento de altos e baixos. A conquista do Campeonato Mineiro trouxe confiança, mas os resultados recentes no Brasileirão e na Sul-Americana acenderam o sinal de alerta. A derrota para o Grêmio na estreia do campeonato nacional, por 2 a 1, evidenciou falhas defensivas, enquanto o empate sem gols contra o São Paulo mostrou um time voluntarioso, mas pouco eficiente no ataque.
Cuca, que retornou ao clube com a missão de recuperar o protagonismo, sabe que o jogo contra o Iquique é uma chance de ouro para recuperar a moral do elenco. A escalação com jogadores experientes, como Alonso e Hulk, reflete a aposta na solidez defensiva e na capacidade de decidir no ataque. O treinador tem insistido na importância de melhorar a pontaria, especialmente em partidas decisivas como a desta quinta-feira.
A torcida, mesmo ausente do estádio, mantém a expectativa alta. O Atlético-MG é visto como um dos favoritos ao título da Sul-Americana, e cada jogo é uma oportunidade de mostrar força no cenário continental. A ausência de gols nas últimas partidas aumenta a pressão sobre o setor ofensivo, que precisa responder com eficiência contra a defesa chilena.
Situação do Deportes Iquique
O Deportes Iquique atravessa uma fase complicada. A eliminação precoce na Libertadores marcou o início de uma sequência de resultados ruins, com dez jogos sem vitória. No Campeonato Chileno, o time ocupa a 16ª posição, com atuações que não inspiram confiança. A derrota na estreia da Sul-Americana, contra o Always Ready, expôs fragilidades defensivas e dificuldades para criar chances de gol.
Rodrigo Guerrero, que assumiu interinamente, tenta reorganizar o time com os recursos disponíveis. A preparação para o jogo incluiu ajustes táticos, com ênfase na compactação defensiva para conter o ataque do Atlético-MG. Álvaro Ramos, principal nome do setor ofensivo, é a esperança de surpreender em jogadas de velocidade, mas a falta de entrosamento pode ser um obstáculo.
O elenco chileno, apesar das limitações, tem jogadores experientes como Saborit e Orellana, que podem oferecer resistência no meio-campo. A estratégia deve ser de explorar erros do adversário, especialmente em momentos de desatenção defensiva, algo que o Atlético-MG demonstrou em jogos recentes.
Histórico e expectativas
O confronto entre Atlético-MG e Deportes Iquique é inédito em competições oficiais, o que adiciona um elemento de imprevisibilidade. O Galo tem um retrospecto sólido em casa na Sul-Americana, com vitórias convincentes contra adversários de menor expressão. A expectativa é de um jogo dominado pelos mineiros, mas o Iquique pode complicar se souber aproveitar os espaços deixados pela defesa atleticana.
A torcida do Atlético-MG, mesmo sem estar presente, acompanha de perto. A campanha na Sul-Americana é vista como uma chance de redenção após a eliminação na Libertadores do ano passado. O elenco, reforçado para a temporada, tem condições de brigar pelo título, mas precisa superar a fase irregular para ganhar confiança.
Para o Iquique, o jogo é uma oportunidade de mostrar evolução. A equipe chilena sabe que o favoritismo está do lado adversário, mas um resultado positivo fora de casa pode mudar o rumo da campanha no torneio. A pressão por vitórias é menor, mas a necessidade de pontuar é urgente para manter viva a esperança de classificação.
- O que esperar do confronto:
- Atlético-MG deve pressionar desde o início, buscando o gol cedo.
- Iquique pode apostar em contra-ataques e jogadas de bola parada.
- Hulk e Álvaro Ramos são os nomes a observar em cada lado.
- Portões fechados podem reduzir a intensidade emocional do jogo.
Calendário do Atlético-MG
O Atlético-MG enfrenta um calendário apertado nas próximas semanas, com compromissos em três competições. Após o duelo contra o Iquique, o time volta a campo pelo Brasileirão, onde busca a primeira vitória. A Copa do Brasil também está no horizonte, com um confronto inédito contra o Maringá-PR na terceira fase.
- Próximos jogos do Galo:
- Vitória x Atlético-MG – Brasileirão, 13 de abril, Barradão.
- Atlético-MG x Fluminense – Brasileirão, 11 de maio, Arena MRV (previsão).
- Maringá x Atlético-MG – Copa do Brasil, 30 de abril, Willie Davids.
- Always Ready x Atlético-MG – Sul-Americana, 23 de abril, El Alto.
O desempenho na Sul-Americana é crucial para manter o elenco motivado. Uma vitória contra o Iquique pode ser o ponto de virada para o Atlético-MG, que busca recuperar a regularidade e o poder ofensivo. A torcida, mesmo à distância, espera ver o time retomar o caminho das vitórias e mostrar força no Mineirão.
