Racing e Atlético Bucaramanga se enfrentam nesta quinta-feira, dia 10 de abril, às 20h, no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. A partida coloca o líder do Grupo E, que estreou com uma vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza, contra os colombianos, que empataram em 3 a 3 com o Colo-Colo em sua primeira aparição na competição. O jogo será transmitido ao vivo pela ESPN na TV fechada e pelo Disney+ no streaming, prometendo atrair torcedores argentinos e colombianos em um confronto que pode definir os rumos da chave. Apesar do acordo entre os clubes do grupo para permitir torcida visitante, o Racing jogará sem público devido a uma sanção da Conmebol por uso de fogos de artifício em um jogo da Copa Sudamericana de 2024 contra o Corinthians.
O time argentino, comandado por Gustavo Costas, vive um momento de alta confiança após golear o Banfield por 4 a 1 no Campeonato Argentino, com gols de Maximiliano Salas, Adrián Martínez, Luciano Vietto e Agustín Almendra. Na Libertadores, a vitória sobre o Fortaleza na Arena Castelão, com tentos de Salas, Almendra e Santiago Sosa, mostrou um Racing dominante, que finalizou nove vezes em média e criou oito escanteios, números que refletem sua força ofensiva. Já o Atlético Bucaramanga, sob o comando de Ismael Rescalvo, tenta se recuperar da derrota por 2 a 1 para o Tolima na liga colombiana, apostando na criatividade de Fabián Sambueza e na presença de área de Luciano Pons para surpreender fora de casa.
A história da Libertadores adiciona peso ao duelo. O Racing, campeão em 1967, busca seu segundo título em 14 participações, enquanto o Atlético Bucaramanga, em sua segunda aparição no torneio após 27 anos, sonha em repetir o feito de clubes colombianos como Atlético Nacional e Once Caldas. Com o Grupo E ainda em aberto — Racing com três pontos, Colo-Colo e Bucaramanga com um, e Fortaleza com zero —, o jogo em Avellaneda é uma chance para os argentinos consolidarem a liderança e para os colombianos ganharem fôlego na briga pelas duas vagas aos oitavos de final.
Escalação e momento do Racing
O Racing entra em campo com a missão de manter o ritmo avassalador da estreia. Gustavo Costas deve repetir o esquema com três zagueiros que funcionou contra o Fortaleza, escalando Gabriel Arias no gol, protegido por Marco Di Cesare, Santiago Sosa e Nazareno Colombo. No meio, Gastón Martirena, Juan Nardoni, Agustín Almendra e Gabriel Rojas formam uma linha de quatro, combinando marcação e saída rápida. O ataque, ponto forte do time, terá Luciano Vietto, Maximiliano Salas e Adrián Martínez, trio que já marcou sete gols somados em 2025, considerando Libertadores e o torneio local.
A vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza destacou a capacidade do Racing de criar chances, com Salas abrindo o placar aos 18 minutos do primeiro tempo, Almendra ampliando aos 33 do segundo, e Sosa fechando a conta aos 41. Contra o Banfield, o time mostrou versatilidade, marcando quatro vezes em diferentes momentos do jogo, com Almendra novamente decisivo. A média de nove finalizações por jogo na Libertadores e oito escanteios reflete a pressão ofensiva que Costas quer impor, mesmo sem o apoio da torcida no Presidente Perón, que tem capacidade para 55 mil pessoas.
No treino da véspera, realizado no CT Tita Mattiussi, o foco foi em transições rápidas e bolas aéreas, explorando a fragilidade defensiva mostrada pelo Bucaramanga contra o Colo-Colo, quando sofreu três gols em falhas de marcação. A ausência de público, embora um obstáculo, não deve abalar o time, que venceu cinco de seus últimos sete jogos em casa no ano, com um aproveitamento de 71% no torneio argentino e na competição continental.

Atlético Bucaramanga em busca de reação
Lutando para pontuar fora de casa, o Atlético Bucaramanga chega a Avellaneda com um elenco que mistura experiência e juventude. Ismael Rescalvo deve escalar Aldair Quintana no gol, uma defesa com Aldair Gutiérrez, Carlos Romaña, Carlos Henao e Freddy Hinestroza, e um meio-campo sólido com Fabry Castro e Leonardo Flores. No ataque, Frank Castañeda, Fabián Sambueza e Kevin Londoño apoiam Luciano Pons, que já marcou duas vezes em cinco jogos na liga colombiana este ano e busca seu primeiro gol na Libertadores.
O empate por 3 a 3 contra o Colo-Colo na estreia, no Estádio Américo Montanini, em Bucaramanga, foi um misto de força ofensiva e vulnerabilidade. Kevin Londoño abriu o placar aos nove minutos, Luciano Pons ampliou aos 24, e Carlos Henao fez o terceiro aos 57, mas a defesa cedeu espaço para Javier Correa marcar duas vezes e Mauricio Isla empatar aos 84. A média de oito finalizações por jogo na competição mostra um time que cria chances, mas os três cartões amarelos por partida indicam uma postura agressiva que pode ser explorada pelo Racing.
A derrota por 2 a 1 para o Tolima, com gol de Castañeda aos 39 minutos e reviravolta dos adversários com Andrés Arroyo aos 55 e Adrián Parra aos 81, expôs a dificuldade do Bucaramanga em segurar resultados fora de casa. Dos últimos cinco jogos como visitante na Primera A colombiana, o time venceu dois, empatou um e perdeu dois, um aproveitamento de 46% que precisará melhorar para enfrentar o líder do grupo em um estádio tradicional como o Presidente Perón.
- Destaques da primeira rodada:
- Racing 3 x 0 Fortaleza: Gols de Salas, Almendra e Sosa em atuação dominante.
- Atlético Bucaramanga 3 x 3 Colo-Colo: Londoño, Pons e Henao marcaram, mas defesa falhou.
- Racing: 9 finalizações e 8 escanteios contra o Fortaleza.
- Bucaramanga: 8 finalizações e 1 escanteio contra o Colo-Colo.
Histórico e contexto do Grupo E
O Grupo E da Libertadores começou com resultados que deixaram a disputa aberta. O Racing lidera com três pontos após a goleada sobre o Fortaleza, enquanto Colo-Colo e Atlético Bucaramanga dividem a segunda posição com um ponto cada, após o empate em Bucaramanga. O Fortaleza, com zero pontos e três gols sofridos, é o lanterna, mas ainda tem cinco rodadas para reagir. O jogo em Avellaneda, ao lado do duelo entre Colo-Colo e Fortaleza no mesmo dia, às 21h30, em Santiago, será decisivo para delinear os favoritos à classificação.
Enfrentar equipes colombianas não é novidade para o Racing. Em 13 participações na Libertadores, o clube argentino já mediu forças com times como Atlético Nacional, Once Caldas e Independiente Medellín, com um retrospecto de cinco vitórias, dois empates e três derrotas em 10 jogos contra colombianos desde 2000. O Atlético Bucaramanga, em sua segunda aparição no torneio, enfrentou brasileiros apenas uma vez, em 1998, perdendo por 2 a 0 para o Palmeiras na fase de grupos.
A força do grupo é evidente. O Racing, atual campeão da Copa Sudamericana, tem tradição e um elenco competitivo, enquanto o Colo-Colo, com título em 1991, é um gigante chileno em sua 39ª participação. O Fortaleza, em sua terceira Libertadores, busca repetir a campanha de 2022, quando chegou aos oitavos, e o Bucaramanga, estreante em 27 anos, quer surpreender. Cada ponto disputado será crucial para definir os dois classificados diretos e o terceiro, que vai para a Sul-Americana.
Fatores que podem decidir o jogo
Vencer sem torcida exige concentração extra do Racing. O time argentino aposta na solidez defensiva de Sosa e Colombo, que não sofreram gols contra o Fortaleza, e na criatividade de Almendra e Vietto para furar a defesa colombiana. A média de três gols por jogo na Libertadores e no Campeonato Argentino em 2025 mostra um ataque em alta, mas a ausência de público pode reduzir a pressão sobre o adversário, algo que Costas tenta compensar com intensidade desde o início.
O Atlético Bucaramanga planeja explorar contra-ataques com Castañeda e Sambueza, aproveitando a velocidade de Londoño pelos flancos. O time marcou em 75% de seus jogos fora de casa na liga colombiana este ano, mas a média de um escanteio por partida na Libertadores indica dificuldade em criar jogadas ofensivas sustentadas. A experiência de Quintana no gol, com defesas importantes contra o Colo-Colo, será testada pelo trio de ataque argentino, que finalizou 12 vezes contra o Banfield.
A arbitragem ficará a cargo de Andrés Matonte, do Uruguai, auxiliado por Nicolás Tarán e Héctor Bergalo, com Christian Ferreyra no VAR. O jogo promete equilíbrio, mas o Racing leva vantagem pelo momento e pela qualidade do elenco, enquanto o Bucaramanga dependerá de uma atuação impecável para pontuar em Avellaneda.
Clima de preparação em Avellaneda
Apesar da sanção que impede a presença de público, o Racing vive um clima de otimismo. A goleada sobre o Banfield, com gols em momentos distintos do jogo, reforçou a confiança do elenco, que marcou 16 gols nos últimos cinco jogos em casa no ano, uma média de 3,2 por partida. O treino aberto no CT Tita Mattiussi, na manhã de quarta-feira, dia 9, reuniu cerca de dois mil sócios, que cantaram e incentivaram os jogadores antes do confronto continental.
O Atlético Bucaramanga chegou a Buenos Aires na tarde de terça-feira, dia 8, e realizou um treino leve no CT do Independiente na manhã de quarta-feira. Ismael Rescalvo ajustou o posicionamento defensivo e trabalhou jogadas de bola parada, apostando na experiência de Henao e Romaña para conter o ataque argentino. A delegação colombiana, com cerca de 500 torcedores esperados no setor visitante antes da sanção, agora terá apenas o apoio à distância via redes sociais.
O duelo marca o primeiro encontro oficial entre as equipes na Libertadores. O Racing venceu sete de seus últimos 10 jogos contra colombianos em casa, enquanto o Bucaramanga tem apenas uma vitória em cinco jogos contra brasileiros na história, um retrospecto que coloca os argentinos como favoritos, mas não diminui a determinação colombiana.
Próximos passos na competição
O Racing enfrenta uma sequência desafiadora após o Bucaramanga. No dia 22 de abril, às 21h30, o time visita o Colo-Colo em Santiago, um confronto direto pela liderança do grupo. Em 6 de maio, às 19h, volta a enfrentar o Bucaramanga, dessa vez na Colômbia, antes de receber o Fortaleza no dia 14 de maio, às 19h. Encerrar a fase de grupos contra o Racing em casa, no dia 28 de maio, será o teste final para consolidar a classificação.
Para o Atlético Bucaramanga, o calendário segue com o Fortaleza em casa, no dia 23 de abril, às 21h, um jogo crucial para somar pontos contra o lanterna. No dia 6 de maio, às 19h, o Racing visita Bucaramanga, seguido por um duelo fora contra o Colo-Colo no dia 13 de maio, às 21h30. O último jogo, contra o Fortaleza, no dia 27 de maio, às 19h, fora de casa, definirá o destino dos colombianos na competição.
- Calendário do Grupo E na segunda rodada:
- 10 de abril, 19h: Racing x Atlético Bucaramanga, em Avellaneda.
- 10 de abril, 21h30: Colo-Colo x Fortaleza, em Santiago.
- Próximos jogos do Racing: Colo-Colo (fora), Bucaramanga (fora), Fortaleza (casa).
- Próximos jogos do Bucaramanga: Fortaleza (casa), Racing (casa), Colo-Colo (fora).

Racing e Atlético Bucaramanga se enfrentam nesta quinta-feira, dia 10 de abril, às 20h, no Estádio Presidente Perón, em Avellaneda, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. A partida coloca o líder do Grupo E, que estreou com uma vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza, contra os colombianos, que empataram em 3 a 3 com o Colo-Colo em sua primeira aparição na competição. O jogo será transmitido ao vivo pela ESPN na TV fechada e pelo Disney+ no streaming, prometendo atrair torcedores argentinos e colombianos em um confronto que pode definir os rumos da chave. Apesar do acordo entre os clubes do grupo para permitir torcida visitante, o Racing jogará sem público devido a uma sanção da Conmebol por uso de fogos de artifício em um jogo da Copa Sudamericana de 2024 contra o Corinthians.
O time argentino, comandado por Gustavo Costas, vive um momento de alta confiança após golear o Banfield por 4 a 1 no Campeonato Argentino, com gols de Maximiliano Salas, Adrián Martínez, Luciano Vietto e Agustín Almendra. Na Libertadores, a vitória sobre o Fortaleza na Arena Castelão, com tentos de Salas, Almendra e Santiago Sosa, mostrou um Racing dominante, que finalizou nove vezes em média e criou oito escanteios, números que refletem sua força ofensiva. Já o Atlético Bucaramanga, sob o comando de Ismael Rescalvo, tenta se recuperar da derrota por 2 a 1 para o Tolima na liga colombiana, apostando na criatividade de Fabián Sambueza e na presença de área de Luciano Pons para surpreender fora de casa.
A história da Libertadores adiciona peso ao duelo. O Racing, campeão em 1967, busca seu segundo título em 14 participações, enquanto o Atlético Bucaramanga, em sua segunda aparição no torneio após 27 anos, sonha em repetir o feito de clubes colombianos como Atlético Nacional e Once Caldas. Com o Grupo E ainda em aberto — Racing com três pontos, Colo-Colo e Bucaramanga com um, e Fortaleza com zero —, o jogo em Avellaneda é uma chance para os argentinos consolidarem a liderança e para os colombianos ganharem fôlego na briga pelas duas vagas aos oitavos de final.
Escalação e momento do Racing
O Racing entra em campo com a missão de manter o ritmo avassalador da estreia. Gustavo Costas deve repetir o esquema com três zagueiros que funcionou contra o Fortaleza, escalando Gabriel Arias no gol, protegido por Marco Di Cesare, Santiago Sosa e Nazareno Colombo. No meio, Gastón Martirena, Juan Nardoni, Agustín Almendra e Gabriel Rojas formam uma linha de quatro, combinando marcação e saída rápida. O ataque, ponto forte do time, terá Luciano Vietto, Maximiliano Salas e Adrián Martínez, trio que já marcou sete gols somados em 2025, considerando Libertadores e o torneio local.
A vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza destacou a capacidade do Racing de criar chances, com Salas abrindo o placar aos 18 minutos do primeiro tempo, Almendra ampliando aos 33 do segundo, e Sosa fechando a conta aos 41. Contra o Banfield, o time mostrou versatilidade, marcando quatro vezes em diferentes momentos do jogo, com Almendra novamente decisivo. A média de nove finalizações por jogo na Libertadores e oito escanteios reflete a pressão ofensiva que Costas quer impor, mesmo sem o apoio da torcida no Presidente Perón, que tem capacidade para 55 mil pessoas.
No treino da véspera, realizado no CT Tita Mattiussi, o foco foi em transições rápidas e bolas aéreas, explorando a fragilidade defensiva mostrada pelo Bucaramanga contra o Colo-Colo, quando sofreu três gols em falhas de marcação. A ausência de público, embora um obstáculo, não deve abalar o time, que venceu cinco de seus últimos sete jogos em casa no ano, com um aproveitamento de 71% no torneio argentino e na competição continental.

Atlético Bucaramanga em busca de reação
Lutando para pontuar fora de casa, o Atlético Bucaramanga chega a Avellaneda com um elenco que mistura experiência e juventude. Ismael Rescalvo deve escalar Aldair Quintana no gol, uma defesa com Aldair Gutiérrez, Carlos Romaña, Carlos Henao e Freddy Hinestroza, e um meio-campo sólido com Fabry Castro e Leonardo Flores. No ataque, Frank Castañeda, Fabián Sambueza e Kevin Londoño apoiam Luciano Pons, que já marcou duas vezes em cinco jogos na liga colombiana este ano e busca seu primeiro gol na Libertadores.
O empate por 3 a 3 contra o Colo-Colo na estreia, no Estádio Américo Montanini, em Bucaramanga, foi um misto de força ofensiva e vulnerabilidade. Kevin Londoño abriu o placar aos nove minutos, Luciano Pons ampliou aos 24, e Carlos Henao fez o terceiro aos 57, mas a defesa cedeu espaço para Javier Correa marcar duas vezes e Mauricio Isla empatar aos 84. A média de oito finalizações por jogo na competição mostra um time que cria chances, mas os três cartões amarelos por partida indicam uma postura agressiva que pode ser explorada pelo Racing.
A derrota por 2 a 1 para o Tolima, com gol de Castañeda aos 39 minutos e reviravolta dos adversários com Andrés Arroyo aos 55 e Adrián Parra aos 81, expôs a dificuldade do Bucaramanga em segurar resultados fora de casa. Dos últimos cinco jogos como visitante na Primera A colombiana, o time venceu dois, empatou um e perdeu dois, um aproveitamento de 46% que precisará melhorar para enfrentar o líder do grupo em um estádio tradicional como o Presidente Perón.
- Destaques da primeira rodada:
- Racing 3 x 0 Fortaleza: Gols de Salas, Almendra e Sosa em atuação dominante.
- Atlético Bucaramanga 3 x 3 Colo-Colo: Londoño, Pons e Henao marcaram, mas defesa falhou.
- Racing: 9 finalizações e 8 escanteios contra o Fortaleza.
- Bucaramanga: 8 finalizações e 1 escanteio contra o Colo-Colo.
Histórico e contexto do Grupo E
O Grupo E da Libertadores começou com resultados que deixaram a disputa aberta. O Racing lidera com três pontos após a goleada sobre o Fortaleza, enquanto Colo-Colo e Atlético Bucaramanga dividem a segunda posição com um ponto cada, após o empate em Bucaramanga. O Fortaleza, com zero pontos e três gols sofridos, é o lanterna, mas ainda tem cinco rodadas para reagir. O jogo em Avellaneda, ao lado do duelo entre Colo-Colo e Fortaleza no mesmo dia, às 21h30, em Santiago, será decisivo para delinear os favoritos à classificação.
Enfrentar equipes colombianas não é novidade para o Racing. Em 13 participações na Libertadores, o clube argentino já mediu forças com times como Atlético Nacional, Once Caldas e Independiente Medellín, com um retrospecto de cinco vitórias, dois empates e três derrotas em 10 jogos contra colombianos desde 2000. O Atlético Bucaramanga, em sua segunda aparição no torneio, enfrentou brasileiros apenas uma vez, em 1998, perdendo por 2 a 0 para o Palmeiras na fase de grupos.
A força do grupo é evidente. O Racing, atual campeão da Copa Sudamericana, tem tradição e um elenco competitivo, enquanto o Colo-Colo, com título em 1991, é um gigante chileno em sua 39ª participação. O Fortaleza, em sua terceira Libertadores, busca repetir a campanha de 2022, quando chegou aos oitavos, e o Bucaramanga, estreante em 27 anos, quer surpreender. Cada ponto disputado será crucial para definir os dois classificados diretos e o terceiro, que vai para a Sul-Americana.
Fatores que podem decidir o jogo
Vencer sem torcida exige concentração extra do Racing. O time argentino aposta na solidez defensiva de Sosa e Colombo, que não sofreram gols contra o Fortaleza, e na criatividade de Almendra e Vietto para furar a defesa colombiana. A média de três gols por jogo na Libertadores e no Campeonato Argentino em 2025 mostra um ataque em alta, mas a ausência de público pode reduzir a pressão sobre o adversário, algo que Costas tenta compensar com intensidade desde o início.
O Atlético Bucaramanga planeja explorar contra-ataques com Castañeda e Sambueza, aproveitando a velocidade de Londoño pelos flancos. O time marcou em 75% de seus jogos fora de casa na liga colombiana este ano, mas a média de um escanteio por partida na Libertadores indica dificuldade em criar jogadas ofensivas sustentadas. A experiência de Quintana no gol, com defesas importantes contra o Colo-Colo, será testada pelo trio de ataque argentino, que finalizou 12 vezes contra o Banfield.
A arbitragem ficará a cargo de Andrés Matonte, do Uruguai, auxiliado por Nicolás Tarán e Héctor Bergalo, com Christian Ferreyra no VAR. O jogo promete equilíbrio, mas o Racing leva vantagem pelo momento e pela qualidade do elenco, enquanto o Bucaramanga dependerá de uma atuação impecável para pontuar em Avellaneda.
Clima de preparação em Avellaneda
Apesar da sanção que impede a presença de público, o Racing vive um clima de otimismo. A goleada sobre o Banfield, com gols em momentos distintos do jogo, reforçou a confiança do elenco, que marcou 16 gols nos últimos cinco jogos em casa no ano, uma média de 3,2 por partida. O treino aberto no CT Tita Mattiussi, na manhã de quarta-feira, dia 9, reuniu cerca de dois mil sócios, que cantaram e incentivaram os jogadores antes do confronto continental.
O Atlético Bucaramanga chegou a Buenos Aires na tarde de terça-feira, dia 8, e realizou um treino leve no CT do Independiente na manhã de quarta-feira. Ismael Rescalvo ajustou o posicionamento defensivo e trabalhou jogadas de bola parada, apostando na experiência de Henao e Romaña para conter o ataque argentino. A delegação colombiana, com cerca de 500 torcedores esperados no setor visitante antes da sanção, agora terá apenas o apoio à distância via redes sociais.
O duelo marca o primeiro encontro oficial entre as equipes na Libertadores. O Racing venceu sete de seus últimos 10 jogos contra colombianos em casa, enquanto o Bucaramanga tem apenas uma vitória em cinco jogos contra brasileiros na história, um retrospecto que coloca os argentinos como favoritos, mas não diminui a determinação colombiana.
Próximos passos na competição
O Racing enfrenta uma sequência desafiadora após o Bucaramanga. No dia 22 de abril, às 21h30, o time visita o Colo-Colo em Santiago, um confronto direto pela liderança do grupo. Em 6 de maio, às 19h, volta a enfrentar o Bucaramanga, dessa vez na Colômbia, antes de receber o Fortaleza no dia 14 de maio, às 19h. Encerrar a fase de grupos contra o Racing em casa, no dia 28 de maio, será o teste final para consolidar a classificação.
Para o Atlético Bucaramanga, o calendário segue com o Fortaleza em casa, no dia 23 de abril, às 21h, um jogo crucial para somar pontos contra o lanterna. No dia 6 de maio, às 19h, o Racing visita Bucaramanga, seguido por um duelo fora contra o Colo-Colo no dia 13 de maio, às 21h30. O último jogo, contra o Fortaleza, no dia 27 de maio, às 19h, fora de casa, definirá o destino dos colombianos na competição.
- Calendário do Grupo E na segunda rodada:
- 10 de abril, 19h: Racing x Atlético Bucaramanga, em Avellaneda.
- 10 de abril, 21h30: Colo-Colo x Fortaleza, em Santiago.
- Próximos jogos do Racing: Colo-Colo (fora), Bucaramanga (fora), Fortaleza (casa).
- Próximos jogos do Bucaramanga: Fortaleza (casa), Racing (casa), Colo-Colo (fora).
