Na noite de 10 de abril de 2025, o São Paulo entra em campo contra o Alianza Lima, do Peru, às 21h30, no estádio Morumbis, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Após uma estreia vitoriosa contra o Talleres, na Argentina, por 1 a 0, o time brasileiro busca manter o embalo diante de mais de 40 mil torcedores, que devem lotar as arquibancadas em busca de consolidar a posição no Grupo D, atualmente liderado pelo Libertad, com seis pontos. O confronto marca o primeiro jogo em casa do Tricolor na competição deste ano, trazendo expectativa de um desempenho sólido para igualar a pontuação do líder paraguaio. Já o Alianza Lima, que perdeu por 1 a 0 para o Libertad em sua estreia e vem de um empate no clássico peruano contra o Universitario, chega com a missão de conquistar seus primeiros pontos, mas enfrenta desafios com cinco desfalques importantes, incluindo suspensões e uma lesão.
O São Paulo, comandado por Luis Zubeldía, terá que superar suas próprias baixas. Nomes como Lucas Moura, Oscar e Luiz Gustavo estão fora, o que força o técnico a manter o esquema com três zagueiros e apostar em peças como Calleri e Ferreira no ataque. Do outro lado, o Alianza Lima, treinado por Néstor Gorosito, sofre com a ausência de jogadores-chave, como o meia Pablo Ceppelini, suspenso por quatro meses pela Conmebol após um incidente de xenofobia, e os defensores Carlos Zambrano e Renzo Garcés, também suspensos. A partida será transmitida pela ESPN e Disney+, com acompanhamento em tempo real pelo ge, prometendo um duelo de estratégias e superação no maior torneio de clubes da América do Sul.
Apesar dos desfalques de ambos os lados, o jogo carrega histórias cruzadas. Zubeldía reencontra Paolo Guerrero, atacante do Alianza Lima e ex-comandado na LDU, onde juntos conquistaram a Copa Sudamericana e a Recopa. O Tricolor paulista, com uma vitória na bagagem, quer aproveitar o apoio da torcida para pressionar o adversário, que ocupa a quarta posição na Liga Peruana e precisa reagir na competição continental. Enquanto o São Paulo tenta manter os 100% de aproveitamento, o time peruano busca um resultado positivo fora de casa para não se complicar no grupo.
Desfalques pesam na preparação das equipes
O São Paulo chega ao confronto com lacunas significativas em seu elenco. Lucas Moura, uma das principais estrelas, segue em recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda, enquanto Oscar, outro destaque, também está fora por problema semelhante. Luiz Gustavo, diagnosticado com tromboembolismo pulmonar, é mais uma baixa importante, somando-se a Pablo Maia, que passou por cirurgia no tornozelo direito, e Young, com uma torção no pé direito. Luis Zubeldía, no entanto, deve manter a escalação com Rafael no gol, uma linha de três zagueiros formada por Ferraresi, Arboleda e Alan Franco, e opções ofensivas como Luciano e Calleri, que podem ser decisivos no Morumbis.
Já o Alianza Lima enfrenta um cenário ainda mais complicado. Pablo Ceppelini, meia uruguaio, foi suspenso por quatro meses pela Conmebol após chamar um torcedor do Boca Juniors de “boliviano” durante um jogo da fase eliminatória da Libertadores, em um ato considerado xenófobo. Além dele, os defensores Carlos Zambrano, Renzo Garcés e Guillermo Enrique estão fora por suspensão, enquanto Alan Cantero se recupera de uma lesão muscular. Néstor Gorosito aposta em nomes experientes como Hernán Barcos e Kevin Quevedo para liderar o ataque, mas a falta de peças no meio-campo e na defesa pode dificultar a estratégia peruana.
- Desfalques confirmados para o jogo:
- São Paulo: Lucas Moura, Oscar, Luiz Gustavo, Pablo Maia e Young.
- Alianza Lima: Pablo Ceppelini, Carlos Zambrano, Renzo Garcés, Guillermo Enrique e Alan Cantero.

Histórico favorece o Tricolor
Enfrentar o Alianza Lima traz memórias positivas para o São Paulo. As equipes já se cruzaram na Libertadores em 2004 e 2007, com o Tricolor levando a melhor em ambas as ocasiões. Em 11 de fevereiro de 2004, o São Paulo venceu por 2 a 1 em Lima, no estádio Alejandro Villanueva, com gols que marcaram a superioridade brasileira na competição. Três anos depois, em 2007, nova vitória por 1 a 0, novamente fora de casa, consolidou o domínio paulista no confronto direto. Esses resultados históricos aumentam a confiança da torcida para o jogo no Morumbis.
O Alianza Lima, por outro lado, não guarda boas lembranças desses duelos. O time peruano, que já enfrentou gigantes sul-americanos como Boca Juniors e Libertad em edições recentes, tem encontrado dificuldades contra adversários brasileiros na Libertadores. Em 2025, a situação se agrava com a derrota na estreia e os desfalques acumulados, o que torna a missão de surpreender o São Paulo ainda mais desafiadora. Apesar disso, a equipe aposta na experiência de Paolo Guerrero, que conhece bem o futebol brasileiro e já enfrentou o Tricolor em outras oportunidades.
Para o São Paulo, o histórico é um trunfo, mas o foco está no presente. Com a liderança do Grupo D em jogo, o time sabe que uma vitória em casa pode ser crucial para suas pretensões na fase de grupos. O apoio de mais de 40 mil torcedores, aliado ao bom início contra o Talleres, cria um ambiente favorável para o Tricolor buscar os três pontos e igualar os seis do Libertad, que venceu suas duas primeiras partidas.
São Paulo aposta no Morumbis lotado
Mais de 40 mil ingressos foram vendidos para o duelo no Morumbis, refletindo o entusiasmo da torcida do São Paulo após a vitória na estreia contra o Talleres. O estádio, palco de grandes conquistas do Tricolor, como os títulos da Libertadores em 1992, 1993 e 2005, deve ser um fator decisivo na pressão sobre o Alianza Lima. A atmosfera vibrante é um ingrediente que Luis Zubeldía planeja usar a favor, mantendo o esquema tático com três zagueiros que deu resultado em Córdoba.
A preparação para o jogo incluiu treinos intensos no CT da Barra Funda, onde o técnico ajustou a equipe sem seus titulares lesionados. Na manhã de 10 de abril, os jogadores realizaram atividades táticas e de finalização, com destaque para Calleri e Ferreira, que devem liderar o ataque. A ausência de Lucas Moura e Oscar força o time a buscar alternativas no meio-campo, com Alisson e Marcos Antônio assumindo a responsabilidade de criar jogadas e proteger a defesa.
O Alianza Lima, por sua vez, desembarcou em São Paulo na véspera do jogo, após um empate em 1 a 1 com o Universitario no clássico peruano. Néstor Gorosito trabalhou com um elenco reduzido, mas confia na capacidade de Hernán Barcos, aos 40 anos, para segurar a bola no ataque e abrir espaços. A torcida brasileira, porém, promete dificultar a vida dos visitantes, transformando o Morumbis em um caldeirão para apoiar o Tricolor na busca pela segunda vitória consecutiva.
Alianza Lima luta contra adversidades
Derrotado na estreia por 1 a 0 pelo Libertad, em casa, o Alianza Lima chega ao Morumbis pressionado para pontuar. O time peruano, que ocupa a quarta posição na Liga Peruana com um desempenho irregular, enfrenta um São Paulo embalado e com apoio maciço da torcida. As cinco baixas confirmadas — quatro por suspensão e uma por lesão — complicam ainda mais a estratégia de Néstor Gorosito, que precisa reorganizar o meio-campo e a defesa para conter o ataque brasileiro.
Paolo Guerrero, ídolo peruano e ex-jogador de clubes como Corinthians e Flamengo, é a principal esperança do Alianza. Aos 41 anos, o atacante reencontra Luis Zubeldía, com quem trabalhou na LDU, onde conquistou a Copa Sudamericana em 2007 e a Recopa em 2009. Apesar da idade, Guerrero segue sendo uma ameaça no ataque, com sua experiência e faro de gol. Kevin Quevedo, que marcou no clássico contra o Universitario, também deve ser peça-chave na tentativa de surpreender o São Paulo.
A defesa do Alianza, no entanto, é um ponto de preocupação. Sem Carlos Zambrano e Renzo Garcés, ambos suspensos após o jogo contra o Libertad, a linha defensiva será formada por Noriega, Amasifuén e Arias, com Huamán e Lagos nas laterais. A falta de entrosamento pode ser explorada pelo Tricolor, que tem mostrado eficiência nas finalizações, como no gol de Ferreira contra o Talleres na primeira rodada.
- Jogadores-chave do Alianza Lima:
- Paolo Guerrero: Experiência e liderança no ataque.
- Kevin Quevedo: Velocidade e faro de gol.
- Hernán Barcos: Força física e capacidade de segurar a bola.
Grupo D em disputa acirrada
O Grupo D da Libertadores está movimentado após a primeira rodada. O Libertad lidera com seis pontos, após vitórias sobre o Alianza Lima (1 a 0) e o Talleres (2 a 1). O São Paulo, com três pontos, divide a segunda posição com o Talleres, que soma três pontos apesar da derrota para o Libertad. O Alianza Lima, zerado, ocupa a lanterna e precisa de um resultado positivo no Morumbis para evitar um início ainda mais complicado na competição.
Uma vitória do São Paulo pode igualar a pontuação do Libertad, colocando o Tricolor na briga direta pela liderança. Para o Alianza, até mesmo um empate seria valioso, mantendo o time vivo na disputa por uma vaga nos oitavos de final. A tabela apertada mostra como cada jogo é decisivo, especialmente para os peruanos, que enfrentam uma sequência desafiadora, com o próximo confronto contra o Talleres, em 22 de abril, em casa.
A situação do grupo também reflete o equilíbrio típico da Libertadores. O Libertad, com duas vitórias, é o favorito momentâneo, mas o São Paulo, com sua tradição e elenco qualificado, tem tudo para encostar no topo. O Alianza Lima, mesmo desfalcado, busca se agarrar à experiência de seus veteranos para surpreender e mudar o rumo de sua campanha na competição continental.
Encontro de técnicos com história
Luis Zubeldía e Paolo Guerrero protagonizam um reencontro especial no Morumbis. O técnico argentino do São Paulo comandou o atacante peruano na LDU entre 2007 e 2008, período em que conquistaram a Copa Sudamericana e a Recopa Sul-Americana. A parceria foi marcada por sucesso e entrosamento, com Guerrero sendo peça fundamental no esquema de Zubeldía. Agora, em lados opostos, os dois trazem um elemento emocional ao confronto.
Zubeldía, desde que assumiu o São Paulo, tem implementado um estilo de jogo baseado em solidez defensiva e transições rápidas, como visto na vitória contra o Talleres. Contra o Alianza Lima, ele deve manter a formação com três zagueiros, apostando na velocidade de Ferreira e na presença de área de Calleri. Guerrero, por sua vez, conhece bem o futebol brasileiro e pode usar sua experiência para explorar falhas na defesa tricolor, especialmente sem Lucas Moura e Oscar para reforçar o meio-campo.
Esse duelo pessoal adiciona um tempero extra à partida. Enquanto Zubeldía tenta repetir o sucesso de outrora com um novo time, Guerrero busca provar que ainda pode fazer a diferença contra um adversário comandado por seu ex-treinador. A torcida do São Paulo, ciente dessa história, espera que o técnico leve a melhor no confronto tático.
Torcida transforma Morumbis em caldeirão
Com mais de 40 mil torcedores confirmados, o Morumbis promete ser um fator decisivo na noite de 10 de abril. O estádio, que já recebeu finais históricas da Libertadores, como a de 2005 contra o Athletico-PR, volta a ser o palco de um jogo crucial para o São Paulo. A vitória na estreia contra o Talleres aumentou a confiança da torcida, que deve criar uma atmosfera intensa para pressionar o Alianza Lima desde o apito inicial.
O apoio da arquibancada tem sido um diferencial para o Tricolor em jogos importantes. Em 2024, o São Paulo venceu confrontos decisivos no Morumbis, como contra o Palmeiras no Campeonato Brasileiro, impulsionado pela energia dos torcedores. Contra o Alianza, a expectativa é que o barulho das mais de 40 mil vozes dificulte a comunicação dos peruanos em campo, especialmente em um time desfalcado e sob pressão após a derrota na estreia.
Para o Alianza Lima, jogar fora de casa contra um adversário embalado e com apoio maciço é um teste de resiliência. Néstor Gorosito, acostumado a duelos difíceis em sua carreira, terá que preparar seus jogadores para lidar com a hostilidade do ambiente, enquanto o São Paulo planeja usar essa vantagem para dominar o jogo desde os primeiros minutos.
Arbitragem venezuelana no comando
O jogo será apitado por Alexis Herrera, árbitro venezuelano com experiência em competições sul-americanas. Ele terá como assistentes Lubin Torrealba e Alberto Ponte, também da Venezuela, enquanto o equatoriano Carlos Orbe ficará responsável pelo VAR. A escolha de uma equipe de arbitragem internacional reflete o peso do confronto na Libertadores, que exige precisão em lances decisivos.
Herrera já comandou partidas envolvendo times brasileiros, como o duelo entre Flamengo e Bolívar em 2024, e é conhecido por sua postura firme em campo. O uso do VAR, comandado por Orbe, será essencial em um jogo que pode ter momentos de tensão, especialmente com o São Paulo buscando a vitória em casa e o Alianza Lima tentando segurar o resultado. A arbitragem promete ser um ponto de atenção para as duas equipes.
A tecnologia do VAR tem sido cada vez mais presente na Libertadores, ajudando a corrigir erros em lances de gol, pênaltis e expulsões. No Morumbis, os torcedores esperam que as decisões sejam rápidas e justas, enquanto os técnicos ajustam suas estratégias sabendo que cada jogada pode ser revisada minuciosamente.
Libertadores exige superação de ambos
O São Paulo entra em campo com a missão de manter o bom início na competição. A vitória por 1 a 0 sobre o Talleres, fora de casa, mostrou a capacidade do time de se adaptar a cenários difíceis, com Ferreira marcando o gol decisivo. No Morumbis, a expectativa é de um jogo mais ofensivo, aproveitando o apoio da torcida e a ausência de peças importantes no Alianza Lima. Zubeldía deve cobrar intensidade desde o início para evitar surpresas.
Para o Alianza Lima, a partida é uma chance de redenção após a derrota na estreia. A equipe peruana, que empatou com o Universitario por 1 a 1 no último fim de semana, precisa encontrar forças em meio às adversidades. Com cinco desfalques, Gorosito aposta na experiência de Barcos e Guerrero para segurar a pressão e buscar ao menos um empate, que seria um resultado valioso fora de casa contra um dos favoritos do grupo.
A Libertadores, conhecida por sua imprevisibilidade, coloca os dois times em teste. O São Paulo, com sua tradição de três títulos (1992, 1993 e 2005), quer mostrar que segue forte na competição, enquanto o Alianza Lima luta para provar que pode competir mesmo com um elenco limitado. O duelo no Morumbis será um capítulo importante na caminhada de ambos no Grupo D.
- Cronologia do Grupo D até agora:
- Libertad 1 x 0 Alianza Lima (1ª rodada).
- Talleres 0 x 1 São Paulo (1ª rodada).
- Libertad 2 x 1 Talleres (2ª rodada).

Na noite de 10 de abril de 2025, o São Paulo entra em campo contra o Alianza Lima, do Peru, às 21h30, no estádio Morumbis, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Após uma estreia vitoriosa contra o Talleres, na Argentina, por 1 a 0, o time brasileiro busca manter o embalo diante de mais de 40 mil torcedores, que devem lotar as arquibancadas em busca de consolidar a posição no Grupo D, atualmente liderado pelo Libertad, com seis pontos. O confronto marca o primeiro jogo em casa do Tricolor na competição deste ano, trazendo expectativa de um desempenho sólido para igualar a pontuação do líder paraguaio. Já o Alianza Lima, que perdeu por 1 a 0 para o Libertad em sua estreia e vem de um empate no clássico peruano contra o Universitario, chega com a missão de conquistar seus primeiros pontos, mas enfrenta desafios com cinco desfalques importantes, incluindo suspensões e uma lesão.
O São Paulo, comandado por Luis Zubeldía, terá que superar suas próprias baixas. Nomes como Lucas Moura, Oscar e Luiz Gustavo estão fora, o que força o técnico a manter o esquema com três zagueiros e apostar em peças como Calleri e Ferreira no ataque. Do outro lado, o Alianza Lima, treinado por Néstor Gorosito, sofre com a ausência de jogadores-chave, como o meia Pablo Ceppelini, suspenso por quatro meses pela Conmebol após um incidente de xenofobia, e os defensores Carlos Zambrano e Renzo Garcés, também suspensos. A partida será transmitida pela ESPN e Disney+, com acompanhamento em tempo real pelo ge, prometendo um duelo de estratégias e superação no maior torneio de clubes da América do Sul.
Apesar dos desfalques de ambos os lados, o jogo carrega histórias cruzadas. Zubeldía reencontra Paolo Guerrero, atacante do Alianza Lima e ex-comandado na LDU, onde juntos conquistaram a Copa Sudamericana e a Recopa. O Tricolor paulista, com uma vitória na bagagem, quer aproveitar o apoio da torcida para pressionar o adversário, que ocupa a quarta posição na Liga Peruana e precisa reagir na competição continental. Enquanto o São Paulo tenta manter os 100% de aproveitamento, o time peruano busca um resultado positivo fora de casa para não se complicar no grupo.
Desfalques pesam na preparação das equipes
O São Paulo chega ao confronto com lacunas significativas em seu elenco. Lucas Moura, uma das principais estrelas, segue em recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda, enquanto Oscar, outro destaque, também está fora por problema semelhante. Luiz Gustavo, diagnosticado com tromboembolismo pulmonar, é mais uma baixa importante, somando-se a Pablo Maia, que passou por cirurgia no tornozelo direito, e Young, com uma torção no pé direito. Luis Zubeldía, no entanto, deve manter a escalação com Rafael no gol, uma linha de três zagueiros formada por Ferraresi, Arboleda e Alan Franco, e opções ofensivas como Luciano e Calleri, que podem ser decisivos no Morumbis.
Já o Alianza Lima enfrenta um cenário ainda mais complicado. Pablo Ceppelini, meia uruguaio, foi suspenso por quatro meses pela Conmebol após chamar um torcedor do Boca Juniors de “boliviano” durante um jogo da fase eliminatória da Libertadores, em um ato considerado xenófobo. Além dele, os defensores Carlos Zambrano, Renzo Garcés e Guillermo Enrique estão fora por suspensão, enquanto Alan Cantero se recupera de uma lesão muscular. Néstor Gorosito aposta em nomes experientes como Hernán Barcos e Kevin Quevedo para liderar o ataque, mas a falta de peças no meio-campo e na defesa pode dificultar a estratégia peruana.
- Desfalques confirmados para o jogo:
- São Paulo: Lucas Moura, Oscar, Luiz Gustavo, Pablo Maia e Young.
- Alianza Lima: Pablo Ceppelini, Carlos Zambrano, Renzo Garcés, Guillermo Enrique e Alan Cantero.

Histórico favorece o Tricolor
Enfrentar o Alianza Lima traz memórias positivas para o São Paulo. As equipes já se cruzaram na Libertadores em 2004 e 2007, com o Tricolor levando a melhor em ambas as ocasiões. Em 11 de fevereiro de 2004, o São Paulo venceu por 2 a 1 em Lima, no estádio Alejandro Villanueva, com gols que marcaram a superioridade brasileira na competição. Três anos depois, em 2007, nova vitória por 1 a 0, novamente fora de casa, consolidou o domínio paulista no confronto direto. Esses resultados históricos aumentam a confiança da torcida para o jogo no Morumbis.
O Alianza Lima, por outro lado, não guarda boas lembranças desses duelos. O time peruano, que já enfrentou gigantes sul-americanos como Boca Juniors e Libertad em edições recentes, tem encontrado dificuldades contra adversários brasileiros na Libertadores. Em 2025, a situação se agrava com a derrota na estreia e os desfalques acumulados, o que torna a missão de surpreender o São Paulo ainda mais desafiadora. Apesar disso, a equipe aposta na experiência de Paolo Guerrero, que conhece bem o futebol brasileiro e já enfrentou o Tricolor em outras oportunidades.
Para o São Paulo, o histórico é um trunfo, mas o foco está no presente. Com a liderança do Grupo D em jogo, o time sabe que uma vitória em casa pode ser crucial para suas pretensões na fase de grupos. O apoio de mais de 40 mil torcedores, aliado ao bom início contra o Talleres, cria um ambiente favorável para o Tricolor buscar os três pontos e igualar os seis do Libertad, que venceu suas duas primeiras partidas.
São Paulo aposta no Morumbis lotado
Mais de 40 mil ingressos foram vendidos para o duelo no Morumbis, refletindo o entusiasmo da torcida do São Paulo após a vitória na estreia contra o Talleres. O estádio, palco de grandes conquistas do Tricolor, como os títulos da Libertadores em 1992, 1993 e 2005, deve ser um fator decisivo na pressão sobre o Alianza Lima. A atmosfera vibrante é um ingrediente que Luis Zubeldía planeja usar a favor, mantendo o esquema tático com três zagueiros que deu resultado em Córdoba.
A preparação para o jogo incluiu treinos intensos no CT da Barra Funda, onde o técnico ajustou a equipe sem seus titulares lesionados. Na manhã de 10 de abril, os jogadores realizaram atividades táticas e de finalização, com destaque para Calleri e Ferreira, que devem liderar o ataque. A ausência de Lucas Moura e Oscar força o time a buscar alternativas no meio-campo, com Alisson e Marcos Antônio assumindo a responsabilidade de criar jogadas e proteger a defesa.
O Alianza Lima, por sua vez, desembarcou em São Paulo na véspera do jogo, após um empate em 1 a 1 com o Universitario no clássico peruano. Néstor Gorosito trabalhou com um elenco reduzido, mas confia na capacidade de Hernán Barcos, aos 40 anos, para segurar a bola no ataque e abrir espaços. A torcida brasileira, porém, promete dificultar a vida dos visitantes, transformando o Morumbis em um caldeirão para apoiar o Tricolor na busca pela segunda vitória consecutiva.
Alianza Lima luta contra adversidades
Derrotado na estreia por 1 a 0 pelo Libertad, em casa, o Alianza Lima chega ao Morumbis pressionado para pontuar. O time peruano, que ocupa a quarta posição na Liga Peruana com um desempenho irregular, enfrenta um São Paulo embalado e com apoio maciço da torcida. As cinco baixas confirmadas — quatro por suspensão e uma por lesão — complicam ainda mais a estratégia de Néstor Gorosito, que precisa reorganizar o meio-campo e a defesa para conter o ataque brasileiro.
Paolo Guerrero, ídolo peruano e ex-jogador de clubes como Corinthians e Flamengo, é a principal esperança do Alianza. Aos 41 anos, o atacante reencontra Luis Zubeldía, com quem trabalhou na LDU, onde conquistou a Copa Sudamericana em 2007 e a Recopa em 2009. Apesar da idade, Guerrero segue sendo uma ameaça no ataque, com sua experiência e faro de gol. Kevin Quevedo, que marcou no clássico contra o Universitario, também deve ser peça-chave na tentativa de surpreender o São Paulo.
A defesa do Alianza, no entanto, é um ponto de preocupação. Sem Carlos Zambrano e Renzo Garcés, ambos suspensos após o jogo contra o Libertad, a linha defensiva será formada por Noriega, Amasifuén e Arias, com Huamán e Lagos nas laterais. A falta de entrosamento pode ser explorada pelo Tricolor, que tem mostrado eficiência nas finalizações, como no gol de Ferreira contra o Talleres na primeira rodada.
- Jogadores-chave do Alianza Lima:
- Paolo Guerrero: Experiência e liderança no ataque.
- Kevin Quevedo: Velocidade e faro de gol.
- Hernán Barcos: Força física e capacidade de segurar a bola.
Grupo D em disputa acirrada
O Grupo D da Libertadores está movimentado após a primeira rodada. O Libertad lidera com seis pontos, após vitórias sobre o Alianza Lima (1 a 0) e o Talleres (2 a 1). O São Paulo, com três pontos, divide a segunda posição com o Talleres, que soma três pontos apesar da derrota para o Libertad. O Alianza Lima, zerado, ocupa a lanterna e precisa de um resultado positivo no Morumbis para evitar um início ainda mais complicado na competição.
Uma vitória do São Paulo pode igualar a pontuação do Libertad, colocando o Tricolor na briga direta pela liderança. Para o Alianza, até mesmo um empate seria valioso, mantendo o time vivo na disputa por uma vaga nos oitavos de final. A tabela apertada mostra como cada jogo é decisivo, especialmente para os peruanos, que enfrentam uma sequência desafiadora, com o próximo confronto contra o Talleres, em 22 de abril, em casa.
A situação do grupo também reflete o equilíbrio típico da Libertadores. O Libertad, com duas vitórias, é o favorito momentâneo, mas o São Paulo, com sua tradição e elenco qualificado, tem tudo para encostar no topo. O Alianza Lima, mesmo desfalcado, busca se agarrar à experiência de seus veteranos para surpreender e mudar o rumo de sua campanha na competição continental.
Encontro de técnicos com história
Luis Zubeldía e Paolo Guerrero protagonizam um reencontro especial no Morumbis. O técnico argentino do São Paulo comandou o atacante peruano na LDU entre 2007 e 2008, período em que conquistaram a Copa Sudamericana e a Recopa Sul-Americana. A parceria foi marcada por sucesso e entrosamento, com Guerrero sendo peça fundamental no esquema de Zubeldía. Agora, em lados opostos, os dois trazem um elemento emocional ao confronto.
Zubeldía, desde que assumiu o São Paulo, tem implementado um estilo de jogo baseado em solidez defensiva e transições rápidas, como visto na vitória contra o Talleres. Contra o Alianza Lima, ele deve manter a formação com três zagueiros, apostando na velocidade de Ferreira e na presença de área de Calleri. Guerrero, por sua vez, conhece bem o futebol brasileiro e pode usar sua experiência para explorar falhas na defesa tricolor, especialmente sem Lucas Moura e Oscar para reforçar o meio-campo.
Esse duelo pessoal adiciona um tempero extra à partida. Enquanto Zubeldía tenta repetir o sucesso de outrora com um novo time, Guerrero busca provar que ainda pode fazer a diferença contra um adversário comandado por seu ex-treinador. A torcida do São Paulo, ciente dessa história, espera que o técnico leve a melhor no confronto tático.
Torcida transforma Morumbis em caldeirão
Com mais de 40 mil torcedores confirmados, o Morumbis promete ser um fator decisivo na noite de 10 de abril. O estádio, que já recebeu finais históricas da Libertadores, como a de 2005 contra o Athletico-PR, volta a ser o palco de um jogo crucial para o São Paulo. A vitória na estreia contra o Talleres aumentou a confiança da torcida, que deve criar uma atmosfera intensa para pressionar o Alianza Lima desde o apito inicial.
O apoio da arquibancada tem sido um diferencial para o Tricolor em jogos importantes. Em 2024, o São Paulo venceu confrontos decisivos no Morumbis, como contra o Palmeiras no Campeonato Brasileiro, impulsionado pela energia dos torcedores. Contra o Alianza, a expectativa é que o barulho das mais de 40 mil vozes dificulte a comunicação dos peruanos em campo, especialmente em um time desfalcado e sob pressão após a derrota na estreia.
Para o Alianza Lima, jogar fora de casa contra um adversário embalado e com apoio maciço é um teste de resiliência. Néstor Gorosito, acostumado a duelos difíceis em sua carreira, terá que preparar seus jogadores para lidar com a hostilidade do ambiente, enquanto o São Paulo planeja usar essa vantagem para dominar o jogo desde os primeiros minutos.
Arbitragem venezuelana no comando
O jogo será apitado por Alexis Herrera, árbitro venezuelano com experiência em competições sul-americanas. Ele terá como assistentes Lubin Torrealba e Alberto Ponte, também da Venezuela, enquanto o equatoriano Carlos Orbe ficará responsável pelo VAR. A escolha de uma equipe de arbitragem internacional reflete o peso do confronto na Libertadores, que exige precisão em lances decisivos.
Herrera já comandou partidas envolvendo times brasileiros, como o duelo entre Flamengo e Bolívar em 2024, e é conhecido por sua postura firme em campo. O uso do VAR, comandado por Orbe, será essencial em um jogo que pode ter momentos de tensão, especialmente com o São Paulo buscando a vitória em casa e o Alianza Lima tentando segurar o resultado. A arbitragem promete ser um ponto de atenção para as duas equipes.
A tecnologia do VAR tem sido cada vez mais presente na Libertadores, ajudando a corrigir erros em lances de gol, pênaltis e expulsões. No Morumbis, os torcedores esperam que as decisões sejam rápidas e justas, enquanto os técnicos ajustam suas estratégias sabendo que cada jogada pode ser revisada minuciosamente.
Libertadores exige superação de ambos
O São Paulo entra em campo com a missão de manter o bom início na competição. A vitória por 1 a 0 sobre o Talleres, fora de casa, mostrou a capacidade do time de se adaptar a cenários difíceis, com Ferreira marcando o gol decisivo. No Morumbis, a expectativa é de um jogo mais ofensivo, aproveitando o apoio da torcida e a ausência de peças importantes no Alianza Lima. Zubeldía deve cobrar intensidade desde o início para evitar surpresas.
Para o Alianza Lima, a partida é uma chance de redenção após a derrota na estreia. A equipe peruana, que empatou com o Universitario por 1 a 1 no último fim de semana, precisa encontrar forças em meio às adversidades. Com cinco desfalques, Gorosito aposta na experiência de Barcos e Guerrero para segurar a pressão e buscar ao menos um empate, que seria um resultado valioso fora de casa contra um dos favoritos do grupo.
A Libertadores, conhecida por sua imprevisibilidade, coloca os dois times em teste. O São Paulo, com sua tradição de três títulos (1992, 1993 e 2005), quer mostrar que segue forte na competição, enquanto o Alianza Lima luta para provar que pode competir mesmo com um elenco limitado. O duelo no Morumbis será um capítulo importante na caminhada de ambos no Grupo D.
- Cronologia do Grupo D até agora:
- Libertad 1 x 0 Alianza Lima (1ª rodada).
- Talleres 0 x 1 São Paulo (1ª rodada).
- Libertad 2 x 1 Talleres (2ª rodada).
