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18 Apr 2025, Fri

Pé-de-meia paga até R$ 9.200 para jovens e combate evasão escolar em 2025

Pé-de-Meia Governo - Foto: © Paulo Pinto/Agência Brasil


O programa Pé-de-meia, lançado pelo governo federal, entra em 2025 como uma das principais estratégias para combater a evasão escolar no ensino médio público, oferecendo até R$ 9.200 por estudante ao longo de três anos. Voltado para jovens de baixa renda entre 14 e 24 anos, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), o projeto combina incentivos financeiros com metas de frequência e conclusão escolar, buscando reverter um cenário em que cerca de 11% dos alunos abandonam os estudos antes de se formar, segundo dados do IBGE. Em 2024, cerca de 2,4 milhões de estudantes foram beneficiados, e a expectativa para este ano é ampliar o alcance para 2,5 milhões, com um orçamento estimado em R$ 7 bilhões.

A iniciativa, gerida pelo Ministério da Educação, funciona como uma poupança que premia a permanência nas salas de aula. Cada aluno recebe R$ 200 ao se matricular, R$ 1.800 divididos em nove parcelas mensais condicionadas a 80% de frequência, R$ 1.000 anuais depositados em uma conta restrita até a formatura, e um bônus de R$ 200 para quem faz o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse modelo não só alivia a pressão financeira de famílias vulneráveis, mas também incentiva os jovens a planejar o futuro, seja investindo em educação superior ou no mercado de trabalho. O programa já mostrou resultados: em 2024, regiões como o Norte e o Nordeste registraram queda de 8% na evasão escolar.

Para 2025, o Pé-de-meia enfrenta o desafio de aprimorar sua execução, corrigindo atrasos nos pagamentos e ampliando o acesso em áreas rurais. Escolas e secretarias locais trabalham para agilizar o envio de dados, enquanto o governo aposta em tecnologia para monitorar a frequência. O impacto vai além da educação, movimentando a economia local com os recursos injetados nas mãos dos estudantes, que circulam em pequenos comércios e ajudam a dinamizar cidades menores.

Estrutura que garante o incentivo

O funcionamento do Pé-de-meia é simples, mas exige coordenação entre escolas, estados e o governo federal. Alunos matriculados em escolas públicas do ensino médio regular ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA) são automaticamente incluídos se atenderem aos critérios de renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, conforme o CadÚnico. Não há necessidade de cadastro manual: os dados são cruzados pelo sistema do programa, e a Caixa Econômica Federal abre contas digitais para os beneficiários.

A cada ano, o estudante recebe R$ 200 na matrícula, pagos entre fevereiro e março, dependendo do início do ano letivo. Durante os meses de aulas, de março a novembro, são liberadas nove parcelas de R$ 200, totalizando R$ 1.800, desde que a frequência mínima de 80% seja comprovada. Ao final do ano, em dezembro, R$ 1.000 são depositados em uma poupança, acessível apenas após a conclusão do ensino médio. Quem participa do Enem ganha mais R$ 200, pago no início do ano seguinte, geralmente entre janeiro e fevereiro.

Escolas relatam que o incentivo mensal reduz a necessidade de os jovens trabalharem para ajudar em casa, um dos principais motivos de abandono escolar. Em 2024, cerca de 70% dos beneficiários usaram o dinheiro para transporte, material escolar ou alimentação, segundo relatos de diretores. A poupança, por sua vez, é vista como um diferencial, dando aos formandos uma base financeira para iniciar a vida adulta.

  • Benefícios distribuídos ao longo do ensino médio:
    • R$ 200 na matrícula, pago anualmente.
    • R$ 1.800 em nove parcelas, exigindo 80% de frequência.
    • R$ 1.000 por ano concluído, depositado em poupança.
    • R$ 200 extras para participantes do Enem.

Alívio financeiro para famílias vulneráveis

Famílias em situação de pobreza enfrentam escolhas difíceis, e muitas vezes os jovens abandonam a escola para trabalhar informalmente. O Pé-de-meia atua diretamente nesse problema, oferecendo suporte financeiro que cobre despesas básicas. Em cidades do interior, como no semiárido nordestino, onde a taxa de evasão chega a 20%, o programa já mudou realidades. Alunos que antes faltavam às aulas por falta de dinheiro para o ônibus agora têm presença mais constante, e o impacto é visível nos números.

No ano passado, o programa beneficiou 2,4 milhões de estudantes, com estados como São Paulo, Bahia e Minas Gerais liderando em número de inscritos. Em São Paulo, por exemplo, mais de 500 mil jovens receberam os incentivos, enquanto na Bahia foram cerca de 400 mil. Essas cifras refletem a concentração de pobreza em áreas urbanas e rurais, onde a educação muitas vezes é a única saída para romper o ciclo de desigualdade. O valor mensal de R$ 200, embora pequeno, é suficiente para cobrir custos como passagens ou lanches, aliviando o peso sobre os pais.

Professores também percebem a diferença. Em escolas de periferias, o engajamento aumentou, com mais alunos participando de atividades e se preparando para o Enem. A poupança de R$ 3.000 ao fim do ensino médio, acumulada ao longo dos três anos, é um atrativo adicional, usado por muitos para comprar equipamentos como notebooks ou custear cursos técnicos.

Calendário ajustado para 2025

Planejar os pagamentos do Pé-de-meia é essencial para garantir sua eficácia. Em 2025, o cronograma segue o modelo testado em 2024, com ajustes para evitar atrasos. O incentivo de matrícula, de R$ 200, será pago entre 31 de março e 7 de abril, de acordo com o mês de nascimento dos alunos. As parcelas mensais de R$ 200 começam em 23 de abril e vão até 9 de fevereiro de 2026, liberadas com base na frequência escolar enviada pelas escolas ao Ministério da Educação.

O depósito anual de R$ 1.000 na poupança ocorre em dezembro, após a confirmação da aprovação no ano letivo, enquanto o bônus do Enem, de R$ 200, é esperado para janeiro ou fevereiro de 2026, dependendo da divulgação dos resultados do exame. Esse escalonamento mantém os estudantes motivados ao longo do ano, alinhando os incentivos aos momentos-chave do ciclo escolar. A regularidade dos pagamentos é crucial para que os beneficiários confiem no programa e planejem suas despesas.

Desafios na implementação do programa

Executar o Pé-de-meia em um país continental como o Brasil não é tarefa simples. Em 2024, cerca de 10% dos alunos enfrentaram atrasos nos primeiros depósitos devido a falhas na atualização do CadÚnico ou no envio de dados pelas escolas. Para 2025, o governo promete melhorar o sistema, investindo em tecnologia para agilizar o cruzamento de informações e a liberação dos valores. A meta é reduzir esses problemas a menos de 5%, garantindo que todos os elegíveis recebam o benefício no prazo.

Nas áreas rurais, o desafio é ainda maior. Muitas escolas não têm acesso rápido à internet, o que dificulta o envio de relatórios de frequência em tempo real. Em resposta, secretarias estaduais e municipais estão sendo orientadas a criar canais alternativos de comunicação, como envio offline de dados, que são processados posteriormente. Em 2024, cerca de 15% dos beneficiários rurais tiveram problemas de acesso, um número que o governo quer cortar pela metade neste ano.

A sustentabilidade financeira também preocupa. Com um custo estimado de R$ 7 bilhões em 2025, o programa depende de recursos do Fundo Social e do Tesouro Nacional. Em um cenário de restrições fiscais, manter o orçamento exige planejamento rigoroso, especialmente se o número de beneficiários crescer além do esperado. A ampliação para 2,5 milhões de alunos já está prevista, mas qualquer aumento adicional pode pressionar as contas públicas.

Impacto nas escolas e na economia local

Nas salas de aula, o Pé-de-meia já transforma o dia a dia. Diretores de escolas públicas relatam que a frequência média subiu de 75% para 85% em unidades onde o programa é ativo. Em regiões como o Norte, onde a evasão era um problema crônico, a queda de 8% no abandono escolar em 2024 é atribuída diretamente aos incentivos. Alunos que antes desistiam no primeiro ano agora chegam ao terceiro, motivados pelos pagamentos e pela perspectiva da poupança.

Fora das escolas, o dinheiro circula e aquece a economia local. Em cidades pequenas, lojistas notaram aumento nas vendas de materiais escolares, uniformes e lanches desde que o programa começou. Em 2024, cerca de R$ 5 bilhões foram injetados nas mãos dos estudantes, boa parte gasta em comércios próximos às escolas. Para 2025, com R$ 7 bilhões previstos, o impacto deve ser ainda maior, beneficiando especialmente comunidades afastadas dos grandes centros.

O aumento na participação no Enem é outro efeito positivo. Em 2024, a adesão entre beneficiários cresceu 10%, e a expectativa para 2025 é manter essa tendência. Com o bônus de R$ 200, o programa estimula os jovens a buscar o ensino superior, abrindo portas para universidades públicas via Sisu ou para cursos técnicos que melhoram suas chances no mercado de trabalho.

Metas ambiciosas para o futuro

Reduzir a evasão escolar em 15% nas regiões mais críticas é a principal meta do Pé-de-meia para 2025. No semiárido nordestino, onde o abandono chega a 20%, cada estudante que conclui o ensino médio representa uma vitória contra a pobreza. O programa também quer elevar a participação no Enem em 10% entre os beneficiários, consolidando seu papel como ponte para o ensino superior e a mobilidade social.

Além disso, o governo planeja alcançar 2,5 milhões de jovens, um incremento de 100 mil em relação a 2024. Esse crescimento exige mais eficiência na execução, com foco em áreas rurais e em populações vulneráveis, como indígenas e quilombolas, que historicamente têm taxas de evasão mais altas. Em 2024, a educação indígena registrou 10,7% de repetência e 5,2% de abandono no ensino médio, números que o Pé-de-meia busca diminuir.

O impacto econômico também é uma prioridade. Com R$ 7 bilhões circulando, o programa fortalece pequenos negócios e estimula o consumo em comunidades carentes. Cada real investido retorna em forma de desenvolvimento local, preparando uma geração mais educada e economicamente ativa para o futuro.

  • Metas principais para 2025:
    • Redução de 15% na evasão em áreas como o Nordeste.
    • Aumento de 10% na participação no Enem entre beneficiários.
    • Alcance de 2,5 milhões de estudantes em todo o país.
    • Injeção de R$ 7 bilhões na economia local.



O programa Pé-de-meia, lançado pelo governo federal, entra em 2025 como uma das principais estratégias para combater a evasão escolar no ensino médio público, oferecendo até R$ 9.200 por estudante ao longo de três anos. Voltado para jovens de baixa renda entre 14 e 24 anos, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), o projeto combina incentivos financeiros com metas de frequência e conclusão escolar, buscando reverter um cenário em que cerca de 11% dos alunos abandonam os estudos antes de se formar, segundo dados do IBGE. Em 2024, cerca de 2,4 milhões de estudantes foram beneficiados, e a expectativa para este ano é ampliar o alcance para 2,5 milhões, com um orçamento estimado em R$ 7 bilhões.

A iniciativa, gerida pelo Ministério da Educação, funciona como uma poupança que premia a permanência nas salas de aula. Cada aluno recebe R$ 200 ao se matricular, R$ 1.800 divididos em nove parcelas mensais condicionadas a 80% de frequência, R$ 1.000 anuais depositados em uma conta restrita até a formatura, e um bônus de R$ 200 para quem faz o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Esse modelo não só alivia a pressão financeira de famílias vulneráveis, mas também incentiva os jovens a planejar o futuro, seja investindo em educação superior ou no mercado de trabalho. O programa já mostrou resultados: em 2024, regiões como o Norte e o Nordeste registraram queda de 8% na evasão escolar.

Para 2025, o Pé-de-meia enfrenta o desafio de aprimorar sua execução, corrigindo atrasos nos pagamentos e ampliando o acesso em áreas rurais. Escolas e secretarias locais trabalham para agilizar o envio de dados, enquanto o governo aposta em tecnologia para monitorar a frequência. O impacto vai além da educação, movimentando a economia local com os recursos injetados nas mãos dos estudantes, que circulam em pequenos comércios e ajudam a dinamizar cidades menores.

Estrutura que garante o incentivo

O funcionamento do Pé-de-meia é simples, mas exige coordenação entre escolas, estados e o governo federal. Alunos matriculados em escolas públicas do ensino médio regular ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA) são automaticamente incluídos se atenderem aos critérios de renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, conforme o CadÚnico. Não há necessidade de cadastro manual: os dados são cruzados pelo sistema do programa, e a Caixa Econômica Federal abre contas digitais para os beneficiários.

A cada ano, o estudante recebe R$ 200 na matrícula, pagos entre fevereiro e março, dependendo do início do ano letivo. Durante os meses de aulas, de março a novembro, são liberadas nove parcelas de R$ 200, totalizando R$ 1.800, desde que a frequência mínima de 80% seja comprovada. Ao final do ano, em dezembro, R$ 1.000 são depositados em uma poupança, acessível apenas após a conclusão do ensino médio. Quem participa do Enem ganha mais R$ 200, pago no início do ano seguinte, geralmente entre janeiro e fevereiro.

Escolas relatam que o incentivo mensal reduz a necessidade de os jovens trabalharem para ajudar em casa, um dos principais motivos de abandono escolar. Em 2024, cerca de 70% dos beneficiários usaram o dinheiro para transporte, material escolar ou alimentação, segundo relatos de diretores. A poupança, por sua vez, é vista como um diferencial, dando aos formandos uma base financeira para iniciar a vida adulta.

  • Benefícios distribuídos ao longo do ensino médio:
    • R$ 200 na matrícula, pago anualmente.
    • R$ 1.800 em nove parcelas, exigindo 80% de frequência.
    • R$ 1.000 por ano concluído, depositado em poupança.
    • R$ 200 extras para participantes do Enem.

Alívio financeiro para famílias vulneráveis

Famílias em situação de pobreza enfrentam escolhas difíceis, e muitas vezes os jovens abandonam a escola para trabalhar informalmente. O Pé-de-meia atua diretamente nesse problema, oferecendo suporte financeiro que cobre despesas básicas. Em cidades do interior, como no semiárido nordestino, onde a taxa de evasão chega a 20%, o programa já mudou realidades. Alunos que antes faltavam às aulas por falta de dinheiro para o ônibus agora têm presença mais constante, e o impacto é visível nos números.

No ano passado, o programa beneficiou 2,4 milhões de estudantes, com estados como São Paulo, Bahia e Minas Gerais liderando em número de inscritos. Em São Paulo, por exemplo, mais de 500 mil jovens receberam os incentivos, enquanto na Bahia foram cerca de 400 mil. Essas cifras refletem a concentração de pobreza em áreas urbanas e rurais, onde a educação muitas vezes é a única saída para romper o ciclo de desigualdade. O valor mensal de R$ 200, embora pequeno, é suficiente para cobrir custos como passagens ou lanches, aliviando o peso sobre os pais.

Professores também percebem a diferença. Em escolas de periferias, o engajamento aumentou, com mais alunos participando de atividades e se preparando para o Enem. A poupança de R$ 3.000 ao fim do ensino médio, acumulada ao longo dos três anos, é um atrativo adicional, usado por muitos para comprar equipamentos como notebooks ou custear cursos técnicos.

Calendário ajustado para 2025

Planejar os pagamentos do Pé-de-meia é essencial para garantir sua eficácia. Em 2025, o cronograma segue o modelo testado em 2024, com ajustes para evitar atrasos. O incentivo de matrícula, de R$ 200, será pago entre 31 de março e 7 de abril, de acordo com o mês de nascimento dos alunos. As parcelas mensais de R$ 200 começam em 23 de abril e vão até 9 de fevereiro de 2026, liberadas com base na frequência escolar enviada pelas escolas ao Ministério da Educação.

O depósito anual de R$ 1.000 na poupança ocorre em dezembro, após a confirmação da aprovação no ano letivo, enquanto o bônus do Enem, de R$ 200, é esperado para janeiro ou fevereiro de 2026, dependendo da divulgação dos resultados do exame. Esse escalonamento mantém os estudantes motivados ao longo do ano, alinhando os incentivos aos momentos-chave do ciclo escolar. A regularidade dos pagamentos é crucial para que os beneficiários confiem no programa e planejem suas despesas.

Desafios na implementação do programa

Executar o Pé-de-meia em um país continental como o Brasil não é tarefa simples. Em 2024, cerca de 10% dos alunos enfrentaram atrasos nos primeiros depósitos devido a falhas na atualização do CadÚnico ou no envio de dados pelas escolas. Para 2025, o governo promete melhorar o sistema, investindo em tecnologia para agilizar o cruzamento de informações e a liberação dos valores. A meta é reduzir esses problemas a menos de 5%, garantindo que todos os elegíveis recebam o benefício no prazo.

Nas áreas rurais, o desafio é ainda maior. Muitas escolas não têm acesso rápido à internet, o que dificulta o envio de relatórios de frequência em tempo real. Em resposta, secretarias estaduais e municipais estão sendo orientadas a criar canais alternativos de comunicação, como envio offline de dados, que são processados posteriormente. Em 2024, cerca de 15% dos beneficiários rurais tiveram problemas de acesso, um número que o governo quer cortar pela metade neste ano.

A sustentabilidade financeira também preocupa. Com um custo estimado de R$ 7 bilhões em 2025, o programa depende de recursos do Fundo Social e do Tesouro Nacional. Em um cenário de restrições fiscais, manter o orçamento exige planejamento rigoroso, especialmente se o número de beneficiários crescer além do esperado. A ampliação para 2,5 milhões de alunos já está prevista, mas qualquer aumento adicional pode pressionar as contas públicas.

Impacto nas escolas e na economia local

Nas salas de aula, o Pé-de-meia já transforma o dia a dia. Diretores de escolas públicas relatam que a frequência média subiu de 75% para 85% em unidades onde o programa é ativo. Em regiões como o Norte, onde a evasão era um problema crônico, a queda de 8% no abandono escolar em 2024 é atribuída diretamente aos incentivos. Alunos que antes desistiam no primeiro ano agora chegam ao terceiro, motivados pelos pagamentos e pela perspectiva da poupança.

Fora das escolas, o dinheiro circula e aquece a economia local. Em cidades pequenas, lojistas notaram aumento nas vendas de materiais escolares, uniformes e lanches desde que o programa começou. Em 2024, cerca de R$ 5 bilhões foram injetados nas mãos dos estudantes, boa parte gasta em comércios próximos às escolas. Para 2025, com R$ 7 bilhões previstos, o impacto deve ser ainda maior, beneficiando especialmente comunidades afastadas dos grandes centros.

O aumento na participação no Enem é outro efeito positivo. Em 2024, a adesão entre beneficiários cresceu 10%, e a expectativa para 2025 é manter essa tendência. Com o bônus de R$ 200, o programa estimula os jovens a buscar o ensino superior, abrindo portas para universidades públicas via Sisu ou para cursos técnicos que melhoram suas chances no mercado de trabalho.

Metas ambiciosas para o futuro

Reduzir a evasão escolar em 15% nas regiões mais críticas é a principal meta do Pé-de-meia para 2025. No semiárido nordestino, onde o abandono chega a 20%, cada estudante que conclui o ensino médio representa uma vitória contra a pobreza. O programa também quer elevar a participação no Enem em 10% entre os beneficiários, consolidando seu papel como ponte para o ensino superior e a mobilidade social.

Além disso, o governo planeja alcançar 2,5 milhões de jovens, um incremento de 100 mil em relação a 2024. Esse crescimento exige mais eficiência na execução, com foco em áreas rurais e em populações vulneráveis, como indígenas e quilombolas, que historicamente têm taxas de evasão mais altas. Em 2024, a educação indígena registrou 10,7% de repetência e 5,2% de abandono no ensino médio, números que o Pé-de-meia busca diminuir.

O impacto econômico também é uma prioridade. Com R$ 7 bilhões circulando, o programa fortalece pequenos negócios e estimula o consumo em comunidades carentes. Cada real investido retorna em forma de desenvolvimento local, preparando uma geração mais educada e economicamente ativa para o futuro.

  • Metas principais para 2025:
    • Redução de 15% na evasão em áreas como o Nordeste.
    • Aumento de 10% na participação no Enem entre beneficiários.
    • Alcance de 2,5 milhões de estudantes em todo o país.
    • Injeção de R$ 7 bilhões na economia local.



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