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18 Apr 2025, Fri

Phoenix Suns fora dos playoffs com R$ 1,2 bilhão em salários

Phoenix Suns


O Phoenix Suns, dono do elenco mais caro da história da NBA, está oficialmente fora dos playoffs da temporada 2024-25. Com uma derrota por 125 a 112 para o Oklahoma City Thunder, na noite de quarta-feira, o time de Arizona viu suas chances de classificação entre os 10 primeiros da Conferência Oeste chegarem ao fim. Mesmo contando com estrelas como Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal, além de um investimento de 220,7 milhões de dólares (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) em salários, a franquia não conseguiu traduzir o alto custo em resultados dentro de quadra. A eliminação precoce, com apenas 35 vitórias em 80 jogos disputados até agora, marca uma das maiores decepções da liga nesta temporada.

A campanha irregular dos Suns reflete uma série de desafios enfrentados ao longo do ano. Apesar do talento individual de seus principais jogadores, a equipe não encontrou consistência, sofrendo com lesões, falta de profundidade no elenco e dificuldades táticas. O técnico Mike Budenholzer, contratado com a expectativa de repetir o sucesso que teve ao levar o Milwaukee Bucks ao título em 2021, não conseguiu implementar um sistema eficiente para o trio estelar. Após o jogo contra o Thunder, ele admitiu a frustração: “Dói. Foi difícil, sem dúvidas. Não fomos tão bons quanto pensávamos que seríamos.”

Com dois jogos restantes na temporada regular, o Phoenix Suns amarga a 11ª posição na Conferência Oeste, atrás do Dallas Mavericks, que ocupa o 10º lugar com 38 vitórias. A diferença de três vitórias, combinada com o desempenho recente, tornou impossível a recuperação. A derrota por 95 a 133 para o Golden State Warriors, dias antes do confronto com o Thunder, já havia sinalizado o colapso iminente de um time que carregava expectativas altas no início da temporada.

Investimento bilionário e resultados aquém

Contratado para liderar o projeto, Mike Budenholzer chegou ao Phoenix Suns com um currículo respeitável, mas a temporada expôs as fragilidades de uma equipe construída em torno de poucas estrelas. O trio formado por Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal, conhecido como “Big Three”, custou caro aos cofres da franquia. Somente em salários, os três jogadores consomem boa parte dos 220,7 milhões de dólares investidos, o que colocou o time acima do limite da luxury tax em mais de 40 milhões de dólares. Esse gasto exorbitante, no entanto, não se refletiu em um elenco equilibrado.

A falta de profundidade no banco de reservas foi um problema recorrente. Enquanto Durant e Booker mantiveram médias expressivas de pontos por jogo, a dependência excessiva deles deixou o time vulnerável em momentos cruciais. Bradley Beal, que chegou com status de estrela, enfrentou dificuldades para se adaptar ao papel de terceira opção e lidou com lesões que limitaram sua contribuição. O resultado foi uma equipe desbalanceada, incapaz de competir com adversários mais coesos, como o próprio Thunder, que eliminou as chances dos Suns.

Outro fator que pesou contra o Phoenix foi a ausência de flexibilidade para reforços. O alto custo do elenco principal limitou as movimentações no mercado, impedindo a aquisição de jogadores de apoio que pudessem complementar o trio. Times como o Golden State Warriors e o Oklahoma City Thunder, adversários recentes dos Suns, mostraram como uma rotação mais ampla e um sistema coletivo bem ajustado podem superar elencos estrelados, mas mal estruturados.

Números que contam a história do fracasso

A temporada do Phoenix Suns pode ser resumida em números que expõem o contraste entre investimento e desempenho:

  • 220,7 milhões de dólares em salários, o maior da NBA.
  • 35 vitórias e 45 derrotas em 80 jogos até o momento.
  • 11º lugar na Conferência Oeste, fora da zona de play-in.
  • Derrota por 38 pontos (95-133) contra o Golden State Warriors, uma das piores da temporada.
  • Eliminação confirmada com dois jogos ainda por disputar.

Esses dados reforçam a percepção de que o dinheiro, por si só, não garante sucesso na liga. O Phoenix Suns entrou na temporada como um dos favoritos ao título, mas termina sem sequer alcançar o play-in, uma queda significativa em relação às expectativas criadas pelo talento de seus jogadores e pela experiência de seu treinador.

Rumores de mudanças drásticas no horizonte

Com o fim da temporada regular se aproximando, o futuro do Phoenix Suns já é alvo de especulações. Kevin Durant, aos 36 anos, é apontado como o principal nome em possíveis negociações. O ala, que chegou à equipe em fevereiro de 2023 vindo do Brooklyn Nets, teria manifestado interesse em ser trocado ainda em fevereiro deste ano, antes do prazo final de transferências. Entre os destinos cogitados estavam Minnesota Timberwolves, New York Knicks, Houston Rockets, San Antonio Spurs e Miami Heat. A saída de Durant, caso confirmada, representaria o fim de um ciclo que prometia muito, mas entregou pouco.

Mike Budenholzer também está sob pressão. Apesar de seu histórico vitorioso, a incapacidade de extrair o melhor do elenco colocou seu cargo em xeque. O gerente geral James Jones, responsável por montar o time, igualmente enfrenta questionamentos. A combinação de alto investimento e resultados decepcionantes pode levar a uma reformulação completa na gestão e no elenco para a próxima temporada.

A torcida, que esperava ver o time brigando pelo título, agora assiste a uma reavaliação forçada. A derrota para o Thunder não foi apenas o golpe final nas chances de playoffs, mas também um símbolo de uma temporada marcada por erros estratégicos e falta de coesão. O Phoenix Suns, com seu elenco bilionário, tornou-se um exemplo de como o sucesso na NBA exige mais do que nomes famosos e cheques gordos.

O que deu errado na temporada dos Suns

Analisar os motivos do fracasso do Phoenix Suns exige um mergulho nos detalhes da campanha. Desde o início, a equipe enfrentou dificuldades para encontrar química entre suas estrelas. Kevin Durant, um dos maiores pontuadores da história da NBA, atingiu a marca de 29 mil pontos na carreira em outubro, contra o Dallas Mavericks, mas nem mesmo suas atuações individuais foram suficientes para carregar o time. Devin Booker, que ultrapassou Walter Davis como maior cestinha da franquia em fevereiro, também brilhou em vários jogos, mas a falta de suporte ao seu redor limitou o impacto.

Bradley Beal, por sua vez, não conseguiu repetir o desempenho que o consagrou no Washington Wizards. Lesões e a dificuldade de se ajustar a um papel menos protagonista afetaram sua produção. O banco de reservas, composto por nomes como Jusuf Nurkic, Grayson Allen e Royce O’Neale, ofereceu pouco em termos de consistência, deixando os titulares sobrecarregados. A defesa, ponto forte das equipes de Budenholzer no passado, terminou a temporada entre as mais vulneráveis da liga, como ficou evidente na goleada sofrida contra o Warriors.

A sequência final de jogos foi um reflexo do colapso geral. Enfrentando adversários diretos como Golden State Warriors, Oklahoma City Thunder, San Antonio Spurs e Sacramento Kings, o Phoenix precisava de vitórias para manter viva a esperança de classificação. No entanto, as derrotas para Warriors e Thunder selaram o destino da equipe, expondo a fragilidade de um projeto que, no papel, parecia imbatível.

Momentos marcantes da queda

Alguns jogos simbolizam a derrocada do Phoenix Suns nesta temporada:

  • A derrota por 95 a 133 para o Golden State Warriors, uma das maiores diferenças de pontos sofridas pelo time no ano.
  • O revés contra o Oklahoma City Thunder (125-112), que confirmou a eliminação matemática.
  • A vitória contra o Detroit Pistons em janeiro, com Nick Richards estreando com um duplo-duplo, mas que não foi suficiente para mudar a trajetória.
  • O recorde de três pontos em um jogo sem prorrogação, ao lado do Utah Jazz, em dezembro, que acabou sendo um raro destaque positivo em uma campanha irregular.

Esses momentos, misturados a atuações individuais brilhantes de Durant e Booker, criam um contraste intrigante com o resultado coletivo. O Phoenix Suns teve flashes de potencial, mas nunca conseguiu transformá-los em uma sequência de vitórias que justificasse seu status de favorito.

Comparação com outras decepções da NBA

O fracasso do Phoenix Suns não é um caso isolado na história da NBA, mas se destaca pelo tamanho do investimento. Equipes como o Philadelphia 76ers, outro time apontado como decepção nesta temporada, também enfrentaram problemas apesar de elencos caros. No entanto, os Suns levam a discussão a outro patamar, com um custo que supera qualquer outro na liga e uma eliminação antes mesmo do play-in, algo raro para uma franquia com ambições de título.

Em temporadas passadas, o próprio Suns já havia experimentado altos e baixos. Em 2021, sob o comando de Monty Williams, o time chegou às finais da NBA, mas caiu nas semifinais de conferência em 2022 e na primeira rodada em 2023. A chegada de Durant e Beal era vista como o passo final para o sucesso, mas o resultado foi uma involução. Comparado a times como o Los Angeles Lakers de 2013, com Kobe Bryant, Dwight Howard e Steve Nash, o Suns de hoje repete a fórmula de estrelas que não se encaixam.

A diferença, porém, está no contexto financeiro. Enquanto o Lakers daquela época gastou muito, o Phoenix Suns estabeleceu um novo recorde de despesa, com 205 milhões de dólares adicionais em multas pela luxury tax. Esse número astronômico torna a eliminação ainda mais difícil de digerir para os torcedores e coloca pressão extra sobre a diretoria para justificar o investimento.

Próximos passos para o Phoenix Suns

Com a temporada praticamente encerrada, o foco do Phoenix Suns já se volta para o futuro. A possível saída de Kevin Durant é o tema mais quente nas discussões. O ala, que acumula dois títulos da NBA e um legado consolidado, pode buscar um novo desafio em uma equipe mais competitiva. Sua troca liberaria espaço salarial e traria ativos valiosos, como escolhas de draft, que o time perdeu em negociações anteriores.

Devin Booker, por outro lado, é visto como o pilar da franquia. Aos 28 anos, o ala-armador ainda tem muitos anos de auge pela frente e já demonstrou lealdade ao Suns ao longo de sua carreira. A decisão será entre reconstruir ao seu redor ou manter a aposta em um elenco estelar, mas com ajustes significativos. Bradley Beal, com um contrato longo e caro, representa um desafio: seu valor de mercado é baixo devido ao desempenho recente, o que pode dificultar uma troca.

Mike Budenholzer, apesar da pressão, tem experiência para liderar uma reviravolta, mas precisará de mais ferramentas. A diretoria, encabeçada por James Jones, terá que repensar a estratégia de montagem do elenco, buscando profundidade e versatilidade em vez de concentrar recursos em poucas estrelas. A janela de competitividade do Suns, que parecia ampla com Durant e Booker, agora parece mais incerta do que nunca.

Lições de uma temporada perdida

Olhando para trás, a temporada 2024-25 do Phoenix Suns deixa lições claras. O talento individual, por mais impressionante que seja, não substitui um plano coletivo bem executado. A química entre os jogadores, muitas vezes subestimada, provou ser essencial para o sucesso na NBA moderna, onde times como o Thunder e o Warriors prosperam com sistemas coesos.

O alto investimento financeiro também trouxe à tona os limites da estratégia de “super times”. Enquanto equipes como o Boston Celtics e o Denver Nuggets equilibram estrelas com coadjuvantes eficazes, o Suns apostou tudo em três nomes e pagou o preço pela falta de apoio. A eliminação antes dos playoffs serve como um alerta para outras franquias que planejam seguir o mesmo caminho.

Para os torcedores do Phoenix, resta a esperança de que os erros deste ano sejam corrigidos. A franquia, que já teve momentos gloriosos, como as finais de 2021, agora enfrenta um período de reconstrução ou ajustes profundos. A derrota para o Thunder, embora dolorosa, pode ser o ponto de partida para uma nova abordagem, mais equilibrada e sustentável.

Datas que marcaram a campanha

A trajetória do Phoenix Suns nesta temporada teve altos e baixos, com eventos que ajudam a entender o rumo tomado:

  • Outubro: Kevin Durant atinge 29 mil pontos na carreira contra o Dallas Mavericks.
  • Dezembro: Suns e Utah Jazz quebram recorde de três pontos em um jogo sem prorrogação.
  • Janeiro: Nick Richards estreia com duplo-duplo em vitória sobre o Detroit Pistons.
  • Fevereiro: Devin Booker ultrapassa Walter Davis como maior cestinha da história da franquia.
  • Abril: Derrotas para Warriors e Thunder confirmam a eliminação.

Esses marcos mostram um time com potencial individual, mas incapaz de se manter competitivo ao longo dos meses. A temporada, que começou com promessas de título, termina com a necessidade de respostas para um futuro incerto.



O Phoenix Suns, dono do elenco mais caro da história da NBA, está oficialmente fora dos playoffs da temporada 2024-25. Com uma derrota por 125 a 112 para o Oklahoma City Thunder, na noite de quarta-feira, o time de Arizona viu suas chances de classificação entre os 10 primeiros da Conferência Oeste chegarem ao fim. Mesmo contando com estrelas como Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal, além de um investimento de 220,7 milhões de dólares (aproximadamente R$ 1,2 bilhão) em salários, a franquia não conseguiu traduzir o alto custo em resultados dentro de quadra. A eliminação precoce, com apenas 35 vitórias em 80 jogos disputados até agora, marca uma das maiores decepções da liga nesta temporada.

A campanha irregular dos Suns reflete uma série de desafios enfrentados ao longo do ano. Apesar do talento individual de seus principais jogadores, a equipe não encontrou consistência, sofrendo com lesões, falta de profundidade no elenco e dificuldades táticas. O técnico Mike Budenholzer, contratado com a expectativa de repetir o sucesso que teve ao levar o Milwaukee Bucks ao título em 2021, não conseguiu implementar um sistema eficiente para o trio estelar. Após o jogo contra o Thunder, ele admitiu a frustração: “Dói. Foi difícil, sem dúvidas. Não fomos tão bons quanto pensávamos que seríamos.”

Com dois jogos restantes na temporada regular, o Phoenix Suns amarga a 11ª posição na Conferência Oeste, atrás do Dallas Mavericks, que ocupa o 10º lugar com 38 vitórias. A diferença de três vitórias, combinada com o desempenho recente, tornou impossível a recuperação. A derrota por 95 a 133 para o Golden State Warriors, dias antes do confronto com o Thunder, já havia sinalizado o colapso iminente de um time que carregava expectativas altas no início da temporada.

Investimento bilionário e resultados aquém

Contratado para liderar o projeto, Mike Budenholzer chegou ao Phoenix Suns com um currículo respeitável, mas a temporada expôs as fragilidades de uma equipe construída em torno de poucas estrelas. O trio formado por Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal, conhecido como “Big Three”, custou caro aos cofres da franquia. Somente em salários, os três jogadores consomem boa parte dos 220,7 milhões de dólares investidos, o que colocou o time acima do limite da luxury tax em mais de 40 milhões de dólares. Esse gasto exorbitante, no entanto, não se refletiu em um elenco equilibrado.

A falta de profundidade no banco de reservas foi um problema recorrente. Enquanto Durant e Booker mantiveram médias expressivas de pontos por jogo, a dependência excessiva deles deixou o time vulnerável em momentos cruciais. Bradley Beal, que chegou com status de estrela, enfrentou dificuldades para se adaptar ao papel de terceira opção e lidou com lesões que limitaram sua contribuição. O resultado foi uma equipe desbalanceada, incapaz de competir com adversários mais coesos, como o próprio Thunder, que eliminou as chances dos Suns.

Outro fator que pesou contra o Phoenix foi a ausência de flexibilidade para reforços. O alto custo do elenco principal limitou as movimentações no mercado, impedindo a aquisição de jogadores de apoio que pudessem complementar o trio. Times como o Golden State Warriors e o Oklahoma City Thunder, adversários recentes dos Suns, mostraram como uma rotação mais ampla e um sistema coletivo bem ajustado podem superar elencos estrelados, mas mal estruturados.

Números que contam a história do fracasso

A temporada do Phoenix Suns pode ser resumida em números que expõem o contraste entre investimento e desempenho:

  • 220,7 milhões de dólares em salários, o maior da NBA.
  • 35 vitórias e 45 derrotas em 80 jogos até o momento.
  • 11º lugar na Conferência Oeste, fora da zona de play-in.
  • Derrota por 38 pontos (95-133) contra o Golden State Warriors, uma das piores da temporada.
  • Eliminação confirmada com dois jogos ainda por disputar.

Esses dados reforçam a percepção de que o dinheiro, por si só, não garante sucesso na liga. O Phoenix Suns entrou na temporada como um dos favoritos ao título, mas termina sem sequer alcançar o play-in, uma queda significativa em relação às expectativas criadas pelo talento de seus jogadores e pela experiência de seu treinador.

Rumores de mudanças drásticas no horizonte

Com o fim da temporada regular se aproximando, o futuro do Phoenix Suns já é alvo de especulações. Kevin Durant, aos 36 anos, é apontado como o principal nome em possíveis negociações. O ala, que chegou à equipe em fevereiro de 2023 vindo do Brooklyn Nets, teria manifestado interesse em ser trocado ainda em fevereiro deste ano, antes do prazo final de transferências. Entre os destinos cogitados estavam Minnesota Timberwolves, New York Knicks, Houston Rockets, San Antonio Spurs e Miami Heat. A saída de Durant, caso confirmada, representaria o fim de um ciclo que prometia muito, mas entregou pouco.

Mike Budenholzer também está sob pressão. Apesar de seu histórico vitorioso, a incapacidade de extrair o melhor do elenco colocou seu cargo em xeque. O gerente geral James Jones, responsável por montar o time, igualmente enfrenta questionamentos. A combinação de alto investimento e resultados decepcionantes pode levar a uma reformulação completa na gestão e no elenco para a próxima temporada.

A torcida, que esperava ver o time brigando pelo título, agora assiste a uma reavaliação forçada. A derrota para o Thunder não foi apenas o golpe final nas chances de playoffs, mas também um símbolo de uma temporada marcada por erros estratégicos e falta de coesão. O Phoenix Suns, com seu elenco bilionário, tornou-se um exemplo de como o sucesso na NBA exige mais do que nomes famosos e cheques gordos.

O que deu errado na temporada dos Suns

Analisar os motivos do fracasso do Phoenix Suns exige um mergulho nos detalhes da campanha. Desde o início, a equipe enfrentou dificuldades para encontrar química entre suas estrelas. Kevin Durant, um dos maiores pontuadores da história da NBA, atingiu a marca de 29 mil pontos na carreira em outubro, contra o Dallas Mavericks, mas nem mesmo suas atuações individuais foram suficientes para carregar o time. Devin Booker, que ultrapassou Walter Davis como maior cestinha da franquia em fevereiro, também brilhou em vários jogos, mas a falta de suporte ao seu redor limitou o impacto.

Bradley Beal, por sua vez, não conseguiu repetir o desempenho que o consagrou no Washington Wizards. Lesões e a dificuldade de se ajustar a um papel menos protagonista afetaram sua produção. O banco de reservas, composto por nomes como Jusuf Nurkic, Grayson Allen e Royce O’Neale, ofereceu pouco em termos de consistência, deixando os titulares sobrecarregados. A defesa, ponto forte das equipes de Budenholzer no passado, terminou a temporada entre as mais vulneráveis da liga, como ficou evidente na goleada sofrida contra o Warriors.

A sequência final de jogos foi um reflexo do colapso geral. Enfrentando adversários diretos como Golden State Warriors, Oklahoma City Thunder, San Antonio Spurs e Sacramento Kings, o Phoenix precisava de vitórias para manter viva a esperança de classificação. No entanto, as derrotas para Warriors e Thunder selaram o destino da equipe, expondo a fragilidade de um projeto que, no papel, parecia imbatível.

Momentos marcantes da queda

Alguns jogos simbolizam a derrocada do Phoenix Suns nesta temporada:

  • A derrota por 95 a 133 para o Golden State Warriors, uma das maiores diferenças de pontos sofridas pelo time no ano.
  • O revés contra o Oklahoma City Thunder (125-112), que confirmou a eliminação matemática.
  • A vitória contra o Detroit Pistons em janeiro, com Nick Richards estreando com um duplo-duplo, mas que não foi suficiente para mudar a trajetória.
  • O recorde de três pontos em um jogo sem prorrogação, ao lado do Utah Jazz, em dezembro, que acabou sendo um raro destaque positivo em uma campanha irregular.

Esses momentos, misturados a atuações individuais brilhantes de Durant e Booker, criam um contraste intrigante com o resultado coletivo. O Phoenix Suns teve flashes de potencial, mas nunca conseguiu transformá-los em uma sequência de vitórias que justificasse seu status de favorito.

Comparação com outras decepções da NBA

O fracasso do Phoenix Suns não é um caso isolado na história da NBA, mas se destaca pelo tamanho do investimento. Equipes como o Philadelphia 76ers, outro time apontado como decepção nesta temporada, também enfrentaram problemas apesar de elencos caros. No entanto, os Suns levam a discussão a outro patamar, com um custo que supera qualquer outro na liga e uma eliminação antes mesmo do play-in, algo raro para uma franquia com ambições de título.

Em temporadas passadas, o próprio Suns já havia experimentado altos e baixos. Em 2021, sob o comando de Monty Williams, o time chegou às finais da NBA, mas caiu nas semifinais de conferência em 2022 e na primeira rodada em 2023. A chegada de Durant e Beal era vista como o passo final para o sucesso, mas o resultado foi uma involução. Comparado a times como o Los Angeles Lakers de 2013, com Kobe Bryant, Dwight Howard e Steve Nash, o Suns de hoje repete a fórmula de estrelas que não se encaixam.

A diferença, porém, está no contexto financeiro. Enquanto o Lakers daquela época gastou muito, o Phoenix Suns estabeleceu um novo recorde de despesa, com 205 milhões de dólares adicionais em multas pela luxury tax. Esse número astronômico torna a eliminação ainda mais difícil de digerir para os torcedores e coloca pressão extra sobre a diretoria para justificar o investimento.

Próximos passos para o Phoenix Suns

Com a temporada praticamente encerrada, o foco do Phoenix Suns já se volta para o futuro. A possível saída de Kevin Durant é o tema mais quente nas discussões. O ala, que acumula dois títulos da NBA e um legado consolidado, pode buscar um novo desafio em uma equipe mais competitiva. Sua troca liberaria espaço salarial e traria ativos valiosos, como escolhas de draft, que o time perdeu em negociações anteriores.

Devin Booker, por outro lado, é visto como o pilar da franquia. Aos 28 anos, o ala-armador ainda tem muitos anos de auge pela frente e já demonstrou lealdade ao Suns ao longo de sua carreira. A decisão será entre reconstruir ao seu redor ou manter a aposta em um elenco estelar, mas com ajustes significativos. Bradley Beal, com um contrato longo e caro, representa um desafio: seu valor de mercado é baixo devido ao desempenho recente, o que pode dificultar uma troca.

Mike Budenholzer, apesar da pressão, tem experiência para liderar uma reviravolta, mas precisará de mais ferramentas. A diretoria, encabeçada por James Jones, terá que repensar a estratégia de montagem do elenco, buscando profundidade e versatilidade em vez de concentrar recursos em poucas estrelas. A janela de competitividade do Suns, que parecia ampla com Durant e Booker, agora parece mais incerta do que nunca.

Lições de uma temporada perdida

Olhando para trás, a temporada 2024-25 do Phoenix Suns deixa lições claras. O talento individual, por mais impressionante que seja, não substitui um plano coletivo bem executado. A química entre os jogadores, muitas vezes subestimada, provou ser essencial para o sucesso na NBA moderna, onde times como o Thunder e o Warriors prosperam com sistemas coesos.

O alto investimento financeiro também trouxe à tona os limites da estratégia de “super times”. Enquanto equipes como o Boston Celtics e o Denver Nuggets equilibram estrelas com coadjuvantes eficazes, o Suns apostou tudo em três nomes e pagou o preço pela falta de apoio. A eliminação antes dos playoffs serve como um alerta para outras franquias que planejam seguir o mesmo caminho.

Para os torcedores do Phoenix, resta a esperança de que os erros deste ano sejam corrigidos. A franquia, que já teve momentos gloriosos, como as finais de 2021, agora enfrenta um período de reconstrução ou ajustes profundos. A derrota para o Thunder, embora dolorosa, pode ser o ponto de partida para uma nova abordagem, mais equilibrada e sustentável.

Datas que marcaram a campanha

A trajetória do Phoenix Suns nesta temporada teve altos e baixos, com eventos que ajudam a entender o rumo tomado:

  • Outubro: Kevin Durant atinge 29 mil pontos na carreira contra o Dallas Mavericks.
  • Dezembro: Suns e Utah Jazz quebram recorde de três pontos em um jogo sem prorrogação.
  • Janeiro: Nick Richards estreia com duplo-duplo em vitória sobre o Detroit Pistons.
  • Fevereiro: Devin Booker ultrapassa Walter Davis como maior cestinha da história da franquia.
  • Abril: Derrotas para Warriors e Thunder confirmam a eliminação.

Esses marcos mostram um time com potencial individual, mas incapaz de se manter competitivo ao longo dos meses. A temporada, que começou com promessas de título, termina com a necessidade de respostas para um futuro incerto.



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