A dois dias do clássico contra o Palmeiras, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vive um momento de incerteza em sua linha defensiva. O confronto, marcado para sábado na Arena Barueri, coloca pressão sobre o técnico Ramón Díaz, que ainda não encontrou a formação ideal para a zaga em 2025. Com 24 gols sofridos em 24 jogos disputados até agora, entre Libertadores, Paulista, Sul-Americana e Brasileirão, o setor defensivo tem sido o ponto fraco do time, expondo fragilidades que preocupam a comissão técnica e os torcedores. A preparação começou nesta quinta-feira, mas o treinador tem pouco tempo para resolver um problema que persiste desde janeiro.
Gustavo Henrique, um dos pilares recentes da defesa, é dúvida para o dérbi. O zagueiro sentiu um incômodo na coxa direita e está em avaliação médica, com chances de não estar disponível. André Ramalho, outro titular frequente, vem jogando no sacrifício, submetendo-se a sessões intensivas de fisioterapia no CT Joaquim Grava para suportar as dores. Enquanto isso, Félix Torres, nome conhecido da torcida, atravessa uma fase técnica irregular, marcada por falhas que reacenderam críticas após atuações abaixo do esperado, como no jogo contra o América de Cali no meio da semana.
O cenário fica ainda mais complicado com as opções de elenco. João Pedro Tchoca, jovem promessa da base, já teve oportunidades na Libertadores, mas erros em partidas importantes o levaram a perder espaço, a ponto de nem ser relacionado recentemente. Cacá, por outro lado, experiente e titular em 36 jogos no ano passado, viu suas chances diminuírem drasticamente, acumulando apenas 76 minutos nos últimos dez jogos em que foi opção no banco. Diante desse quadro, o Corinthians encara o Palmeiras com uma defesa instável e um técnico em busca de respostas.
Instabilidade na zaga preocupa Ramón Díaz antes do dérbi
Resolver os problemas defensivos do Corinthians tornou-se uma missão urgente para Ramón Díaz. Desde o início da temporada, o treinador argentino testou oito combinações diferentes na zaga titular, mas nenhuma trouxe a solidez esperada. A dupla Félix Torres e Gustavo Henrique apareceu em seis partidas, enquanto André Ramalho e Cacá jogaram juntos em cinco ocasiões. Outras formações, como Félix Torres com João Pedro Tchoca ou André Ramalho com Tchoca, foram usadas menos vezes, mas também não convenceram. A falta de consistência reflete-se nos números: a média de um gol sofrido por jogo é um alerta para um time que almeja títulos.
A situação médica agrava o desafio. Gustavo Henrique, que formou dupla com André Ramalho nos dois últimos jogos, pode desfalcar o time no sábado devido ao incômodo na coxa. O departamento médico trabalha contra o tempo para recuperá-lo, mas o prognóstico não é otimista. André Ramalho, mesmo em campo, não está em condições ideais, o que compromete seu desempenho. A dependência desses jogadores expõe a fragilidade do elenco, especialmente em um momento crucial como o clássico contra o Palmeiras, rival que venceu o Timão na final do Paulista deste ano.
Félix Torres, um dos líderes da defesa, vive um período de baixa. O equatoriano, que já foi decisivo em jogos como contra o Barcelona, protagonizou momentos negativos recentes, como o pênalti cometido e a expulsão no dérbi do Paulista. Sua atuação contra o América de Cali, pela Sul-Americana, também foi marcada por erros, reacendendo debates entre os torcedores sobre sua titularidade. Com poucas opções confiáveis, Ramón Díaz terá de ajustar a defesa com o que tem à disposição nas duas sessões de treino antes do confronto.
🔜 Terceira rodada do Brasileirão! ⚽
Neste sábado (12), o Timão encara o Palmeiras, fora de casa, pelo quarto Derby de 2025! 🔥
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— Corinthians (@Corinthians) April 9, 2025
Retrospecto defensivo do Corinthians em 2025
Analisar o desempenho defensivo do Corinthians em 2025 revela um padrão preocupante. Dos 24 jogos disputados, o time só conseguiu sair de campo sem sofrer gols em três ocasiões: nas vitórias sobre Ponte Preta, Novorizontino e São Bernardo, todas pelo Campeonato Paulista. Nessas partidas, a dupla Félix Torres e João Pedro Tchoca esteve em campo, mas a consistência não se manteve em outros torneios. Na Libertadores e na Sul-Americana, por exemplo, a zaga foi vazada com frequência, evidenciando dificuldades contra adversários de maior calibre técnico.
- Félix Torres e Gustavo Henrique: 6 jogos, média de 1,2 gols sofridos por partida.
- André Ramalho e Cacá: 5 jogos, média de 1 gol sofrido por partida.
- Félix Torres e João Pedro Tchoca: 4 jogos, média de 0,75 gols sofridos por partida.
- André Ramalho e Tchoca: 3 jogos, média de 1,3 gols sofridos por partida.
Esses números mostram que, mesmo nas combinações mais utilizadas, a defesa não alcança estabilidade. A rotatividade de jogadores, somada às lesões e ao desgaste físico, impede o entrosamento necessário para um setor tão exigente. Para o dérbi, o desafio é ainda maior, já que o Palmeiras tem um ataque eficiente, liderado por nomes como Dudu e Rony, que exploram falhas adversárias com precisão.
Pressão sobre a defesa no clássico contra o Palmeiras
Enfrentar o Palmeiras neste sábado representa mais do que apenas três pontos no Brasileirão. O dérbi carrega o peso da rivalidade histórica e da final do Paulista, quando o Verdão levou a melhor. Naquela ocasião, Félix Torres foi personagem central ao cometer um pênalti e ser expulso, o que abriu caminho para a derrota corintiana. Agora, com o equatoriano em má fase, a torcida teme que o cenário se repita. A Arena Barueri será palco de um teste decisivo para a zaga alvinegra, que precisará se superar diante de um adversário motivado.
André Ramalho, mesmo com limitações físicas, deve ser mantido como titular por falta de opções mais confiáveis. O zagueiro, que chegou ao clube com status de reforço experiente, tem lidado com dores constantes, mas sua presença é vista como essencial pela comissão técnica. Gustavo Henrique, caso se recupere a tempo, pode trazer mais segurança ao setor, mas sua participação segue incerta. Enquanto isso, Cacá e Tchoca permanecem como alternativas pouco prováveis, dado o histórico recente de ambos no elenco.
O treinamento desta quinta-feira será crucial para definir a escalação. Ramón Díaz e seu auxiliar, Emiliano Díaz, planejam ajustes táticos para proteger a defesa, possivelmente reforçando o meio-campo com volantes como Raniele ou Charles para conter os avanços do Palmeiras. A estratégia, porém, depende da condição física dos zagueiros disponíveis, um fator que tem ditado o ritmo do Corinthians na temporada.
Impacto das lesões na linha defensiva
Lesões têm sido uma constante no Corinthians em 2025, especialmente na zaga. Hugo Souza, goleiro titular, sofreu uma lesão de grau 2b no retofemoral da coxa direita e está fora por semanas, aumentando a pressão sobre os defensores. Gustavo Henrique, com seu problema na coxa, é mais um exemplo do desgaste físico que assola o elenco. André Ramalho, jogando no limite, exemplifica a falta de profundidade no setor, enquanto Félix Torres, apesar de fisicamente apto, enfrenta críticas por falhas técnicas que comprometem o sistema defensivo como um todo.
A ausência de alternativas consistentes agrava o quadro. João Pedro Tchoca, de 20 anos, mostrou potencial no início do ano, mas sua inexperiência ficou evidente em jogos de maior pressão, como os da Libertadores. Cacá, aos 25 anos, já teve momentos de destaque em temporadas passadas, mas não conseguiu se firmar em 2025, sendo preterido em favor de outros nomes. A falta de confiança da comissão técnica nesses jogadores reflete a dificuldade de encontrar um equilíbrio entre juventude e experiência no elenco.
O departamento médico do clube trabalha intensamente para minimizar os danos. André Ramalho passa por tratamento diário, enquanto Gustavo Henrique segue em avaliação para saber se poderá ao menos ficar no banco contra o Palmeiras. A situação expõe uma fragilidade estrutural no planejamento do Corinthians, que não conseguiu reforçar adequadamente a zaga na janela de transferências, deixando o time vulnerável em um momento decisivo da temporada.
Desempenho recente expõe fragilidades
Olhar para os últimos jogos do Corinthians ajuda a entender a crise na defesa. Contra o América de Cali, pela Sul-Americana, o time sofreu uma derrota por 1 a 0, com Félix Torres sendo apontado como um dos responsáveis pelo gol adversário. A falta de comunicação e os erros de posicionamento foram evidentes, custando pontos importantes na competição continental. No Brasileirão, o empate em 1 a 1 com o Bahia também destacou problemas, com André Ramalho e Gustavo Henrique mostrando dificuldades para conter o ataque rival.
A delegação retornou da Colômbia na quarta-feira, já com o foco voltado para o clássico. Apesar do resultado negativo, o elenco busca recuperar o moral para o dérbi. Ramón Díaz, conhecido por sua postura exigente, cobrou melhorias na concentração dos defensores durante os treinos. A pressão por uma vitória contra o Palmeiras é enorme, tanto pelo contexto da rivalidade quanto pela necessidade de subir na tabela do Brasileirão, onde o Corinthians ainda tenta se firmar entre os primeiros colocados.
A torcida, sempre presente, também tem papel nessa equação. Após as críticas a Félix Torres nas redes sociais, o apoio nas arquibancadas da Arena Barueri será essencial para dar confiança ao time. A defesa, porém, precisará responder em campo, algo que não tem feito com regularidade em 2025. O clássico será um teste de fogo para um setor que, até agora, não encontrou sua melhor versão.
Opções táticas para o clássico
Diante das limitações, Ramón Díaz avalia mudanças táticas para proteger a zaga contra o Palmeiras. Uma possibilidade é escalar três zagueiros, utilizando Félix Torres, André Ramalho e, caso esteja disponível, Gustavo Henrique. Essa formação poderia dar mais segurança ao setor, mas sacrificaria um jogador de criação no meio-campo, como Rodrigo Garro ou André Carrillo. Outra alternativa é reforçar a marcação com volantes mais defensivos, como Charles e Raniele, para bloquear os avanços do Verdão pelas laterais.
- Três zagueiros: Félix Torres, André Ramalho e Gustavo Henrique (se apto).
- Meio-campo reforçado: Charles e Raniele como dupla de volantes.
- Laterais recuados: Matheuzinho e Hugo com funções mais defensivas.
Essas opções serão testadas nos treinos de quinta e sexta-feira. A escolha dependerá não só da condição física dos jogadores, mas também da análise do adversário, que tem explorado bem os espaços deixados por defesas desorganizadas. O Palmeiras, atual líder do Brasileirão, chega ao dérbi com um ataque em boa fase, o que aumenta a urgência por ajustes no Corinthians.
Histórico contra o Palmeiras aumenta a expectativa
O dérbi deste sábado não é apenas mais um jogo na temporada. O confronto com o Palmeiras traz à tona memórias recentes que ainda pesam no Corinthians. Na final do Campeonato Paulista, o Verdão saiu vitorioso em uma partida marcada por erros individuais da zaga alvinegra, como o pênalti cometido por Félix Torres. Desde então, os encontros entre as duas equipes têm sido carregados de rivalidade e tensão, com o Palmeiras levando vantagem nos últimos anos.
Em 2024, por exemplo, o Corinthians venceu apenas um dos três confrontos diretos, com um empate e uma derrota completando o retrospecto. A defesa sofreu gols em todas essas partidas, evidenciando a dificuldade de conter o ataque palmeirense. Agora, com o time em um momento delicado, a torcida espera uma reação, mas a instabilidade na zaga levanta dúvidas sobre a capacidade do Timão de superar o rival na Arena Barueri.
A preparação para o clássico será intensa, mas curta. Com apenas dois dias de treino, Ramón Díaz precisará equilibrar a parte física, técnica e emocional do elenco. A escolha da dupla de zaga, seja ela qual for, será acompanhada de perto por milhões de torcedores, que aguardam uma resposta convincente após meses de fragilidade defensiva.
Elenco sente o peso do clássico
Jogar contra o Palmeiras sempre mexe com o Corinthians, e o momento atual amplifica essa pressão. Após a derrota para o América de Cali, a delegação desembarcou em São Paulo com o foco total no dérbi. Os jogadores sabem que uma vitória pode mudar o clima no clube, enquanto um novo tropeço diante do rival pode aprofundar a crise na defesa. Félix Torres, alvo de críticas, terá a chance de se redimir, mas precisará mostrar mais segurança do que nas últimas partidas.
André Ramalho, mesmo com dores, deve liderar o setor, trazendo sua experiência para orientar os companheiros. Gustavo Henrique, se liberado pelo departamento médico, pode ser a surpresa que o time precisa para ganhar solidez. Enquanto isso, nomes como Cacá e Tchoca seguem como incógnitas, dependendo de uma decisão ousada de Ramón Díaz para ganharem minutos no clássico. O elenco, apesar das dificuldades, está unido na busca por um resultado positivo.
A torcida, por sua vez, promete lotar a Arena Barueri, transformando o estádio em um caldeirão. O apoio das arquibancadas será fundamental, mas o desempenho da defesa ditará o rumo do jogo. Com o Palmeiras embalado, o Corinthians precisará de uma atuação quase perfeita para sair com a vitória, algo que a zaga ainda não conseguiu entregar de forma consistente em 2025.
Ajustes finais antes do confronto
Com o treino desta quinta-feira, Ramón Díaz inicia os ajustes finais para o dérbi. A expectativa é que o técnico teste diferentes formações, buscando a melhor maneira de proteger o gol de Matheus Donelli, substituto de Hugo Souza. A ausência do goleiro titular já é um golpe, e a zaga não pode se dar ao luxo de falhar novamente. André Ramalho, mesmo no sacrifício, deve ser mantido, enquanto a presença de Gustavo Henrique segue como a grande dúvida do dia.
Félix Torres, apesar das críticas, é peça quase certa na escalação, dada a falta de opções mais confiáveis. Sua experiência internacional pode pesar a favor, mas o equatoriano precisará superar a má fase para justificar a confiança da comissão técnica. Cacá e João Pedro Tchoca, por outro lado, correm por fora, mas uma surpresa de última hora não está descartada, dependendo do que for visto nos treinos.
O Corinthians entra em campo no sábado sabendo que a defesa será o fator decisivo. Após meses de instabilidade, o clássico contra o Palmeiras é a chance de mostrar evolução, mas também o risco de expor ainda mais as fragilidades de um setor que tem sido o calcanhar de Aquiles do time em 2025. A bola rola às 18h30, e os olhos estarão todos voltados para a zaga alvinegra.

A dois dias do clássico contra o Palmeiras, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vive um momento de incerteza em sua linha defensiva. O confronto, marcado para sábado na Arena Barueri, coloca pressão sobre o técnico Ramón Díaz, que ainda não encontrou a formação ideal para a zaga em 2025. Com 24 gols sofridos em 24 jogos disputados até agora, entre Libertadores, Paulista, Sul-Americana e Brasileirão, o setor defensivo tem sido o ponto fraco do time, expondo fragilidades que preocupam a comissão técnica e os torcedores. A preparação começou nesta quinta-feira, mas o treinador tem pouco tempo para resolver um problema que persiste desde janeiro.
Gustavo Henrique, um dos pilares recentes da defesa, é dúvida para o dérbi. O zagueiro sentiu um incômodo na coxa direita e está em avaliação médica, com chances de não estar disponível. André Ramalho, outro titular frequente, vem jogando no sacrifício, submetendo-se a sessões intensivas de fisioterapia no CT Joaquim Grava para suportar as dores. Enquanto isso, Félix Torres, nome conhecido da torcida, atravessa uma fase técnica irregular, marcada por falhas que reacenderam críticas após atuações abaixo do esperado, como no jogo contra o América de Cali no meio da semana.
O cenário fica ainda mais complicado com as opções de elenco. João Pedro Tchoca, jovem promessa da base, já teve oportunidades na Libertadores, mas erros em partidas importantes o levaram a perder espaço, a ponto de nem ser relacionado recentemente. Cacá, por outro lado, experiente e titular em 36 jogos no ano passado, viu suas chances diminuírem drasticamente, acumulando apenas 76 minutos nos últimos dez jogos em que foi opção no banco. Diante desse quadro, o Corinthians encara o Palmeiras com uma defesa instável e um técnico em busca de respostas.
Instabilidade na zaga preocupa Ramón Díaz antes do dérbi
Resolver os problemas defensivos do Corinthians tornou-se uma missão urgente para Ramón Díaz. Desde o início da temporada, o treinador argentino testou oito combinações diferentes na zaga titular, mas nenhuma trouxe a solidez esperada. A dupla Félix Torres e Gustavo Henrique apareceu em seis partidas, enquanto André Ramalho e Cacá jogaram juntos em cinco ocasiões. Outras formações, como Félix Torres com João Pedro Tchoca ou André Ramalho com Tchoca, foram usadas menos vezes, mas também não convenceram. A falta de consistência reflete-se nos números: a média de um gol sofrido por jogo é um alerta para um time que almeja títulos.
A situação médica agrava o desafio. Gustavo Henrique, que formou dupla com André Ramalho nos dois últimos jogos, pode desfalcar o time no sábado devido ao incômodo na coxa. O departamento médico trabalha contra o tempo para recuperá-lo, mas o prognóstico não é otimista. André Ramalho, mesmo em campo, não está em condições ideais, o que compromete seu desempenho. A dependência desses jogadores expõe a fragilidade do elenco, especialmente em um momento crucial como o clássico contra o Palmeiras, rival que venceu o Timão na final do Paulista deste ano.
Félix Torres, um dos líderes da defesa, vive um período de baixa. O equatoriano, que já foi decisivo em jogos como contra o Barcelona, protagonizou momentos negativos recentes, como o pênalti cometido e a expulsão no dérbi do Paulista. Sua atuação contra o América de Cali, pela Sul-Americana, também foi marcada por erros, reacendendo debates entre os torcedores sobre sua titularidade. Com poucas opções confiáveis, Ramón Díaz terá de ajustar a defesa com o que tem à disposição nas duas sessões de treino antes do confronto.
🔜 Terceira rodada do Brasileirão! ⚽
Neste sábado (12), o Timão encara o Palmeiras, fora de casa, pelo quarto Derby de 2025! 🔥
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— Corinthians (@Corinthians) April 9, 2025
Retrospecto defensivo do Corinthians em 2025
Analisar o desempenho defensivo do Corinthians em 2025 revela um padrão preocupante. Dos 24 jogos disputados, o time só conseguiu sair de campo sem sofrer gols em três ocasiões: nas vitórias sobre Ponte Preta, Novorizontino e São Bernardo, todas pelo Campeonato Paulista. Nessas partidas, a dupla Félix Torres e João Pedro Tchoca esteve em campo, mas a consistência não se manteve em outros torneios. Na Libertadores e na Sul-Americana, por exemplo, a zaga foi vazada com frequência, evidenciando dificuldades contra adversários de maior calibre técnico.
- Félix Torres e Gustavo Henrique: 6 jogos, média de 1,2 gols sofridos por partida.
- André Ramalho e Cacá: 5 jogos, média de 1 gol sofrido por partida.
- Félix Torres e João Pedro Tchoca: 4 jogos, média de 0,75 gols sofridos por partida.
- André Ramalho e Tchoca: 3 jogos, média de 1,3 gols sofridos por partida.
Esses números mostram que, mesmo nas combinações mais utilizadas, a defesa não alcança estabilidade. A rotatividade de jogadores, somada às lesões e ao desgaste físico, impede o entrosamento necessário para um setor tão exigente. Para o dérbi, o desafio é ainda maior, já que o Palmeiras tem um ataque eficiente, liderado por nomes como Dudu e Rony, que exploram falhas adversárias com precisão.
Pressão sobre a defesa no clássico contra o Palmeiras
Enfrentar o Palmeiras neste sábado representa mais do que apenas três pontos no Brasileirão. O dérbi carrega o peso da rivalidade histórica e da final do Paulista, quando o Verdão levou a melhor. Naquela ocasião, Félix Torres foi personagem central ao cometer um pênalti e ser expulso, o que abriu caminho para a derrota corintiana. Agora, com o equatoriano em má fase, a torcida teme que o cenário se repita. A Arena Barueri será palco de um teste decisivo para a zaga alvinegra, que precisará se superar diante de um adversário motivado.
André Ramalho, mesmo com limitações físicas, deve ser mantido como titular por falta de opções mais confiáveis. O zagueiro, que chegou ao clube com status de reforço experiente, tem lidado com dores constantes, mas sua presença é vista como essencial pela comissão técnica. Gustavo Henrique, caso se recupere a tempo, pode trazer mais segurança ao setor, mas sua participação segue incerta. Enquanto isso, Cacá e Tchoca permanecem como alternativas pouco prováveis, dado o histórico recente de ambos no elenco.
O treinamento desta quinta-feira será crucial para definir a escalação. Ramón Díaz e seu auxiliar, Emiliano Díaz, planejam ajustes táticos para proteger a defesa, possivelmente reforçando o meio-campo com volantes como Raniele ou Charles para conter os avanços do Palmeiras. A estratégia, porém, depende da condição física dos zagueiros disponíveis, um fator que tem ditado o ritmo do Corinthians na temporada.
Impacto das lesões na linha defensiva
Lesões têm sido uma constante no Corinthians em 2025, especialmente na zaga. Hugo Souza, goleiro titular, sofreu uma lesão de grau 2b no retofemoral da coxa direita e está fora por semanas, aumentando a pressão sobre os defensores. Gustavo Henrique, com seu problema na coxa, é mais um exemplo do desgaste físico que assola o elenco. André Ramalho, jogando no limite, exemplifica a falta de profundidade no setor, enquanto Félix Torres, apesar de fisicamente apto, enfrenta críticas por falhas técnicas que comprometem o sistema defensivo como um todo.
A ausência de alternativas consistentes agrava o quadro. João Pedro Tchoca, de 20 anos, mostrou potencial no início do ano, mas sua inexperiência ficou evidente em jogos de maior pressão, como os da Libertadores. Cacá, aos 25 anos, já teve momentos de destaque em temporadas passadas, mas não conseguiu se firmar em 2025, sendo preterido em favor de outros nomes. A falta de confiança da comissão técnica nesses jogadores reflete a dificuldade de encontrar um equilíbrio entre juventude e experiência no elenco.
O departamento médico do clube trabalha intensamente para minimizar os danos. André Ramalho passa por tratamento diário, enquanto Gustavo Henrique segue em avaliação para saber se poderá ao menos ficar no banco contra o Palmeiras. A situação expõe uma fragilidade estrutural no planejamento do Corinthians, que não conseguiu reforçar adequadamente a zaga na janela de transferências, deixando o time vulnerável em um momento decisivo da temporada.
Desempenho recente expõe fragilidades
Olhar para os últimos jogos do Corinthians ajuda a entender a crise na defesa. Contra o América de Cali, pela Sul-Americana, o time sofreu uma derrota por 1 a 0, com Félix Torres sendo apontado como um dos responsáveis pelo gol adversário. A falta de comunicação e os erros de posicionamento foram evidentes, custando pontos importantes na competição continental. No Brasileirão, o empate em 1 a 1 com o Bahia também destacou problemas, com André Ramalho e Gustavo Henrique mostrando dificuldades para conter o ataque rival.
A delegação retornou da Colômbia na quarta-feira, já com o foco voltado para o clássico. Apesar do resultado negativo, o elenco busca recuperar o moral para o dérbi. Ramón Díaz, conhecido por sua postura exigente, cobrou melhorias na concentração dos defensores durante os treinos. A pressão por uma vitória contra o Palmeiras é enorme, tanto pelo contexto da rivalidade quanto pela necessidade de subir na tabela do Brasileirão, onde o Corinthians ainda tenta se firmar entre os primeiros colocados.
A torcida, sempre presente, também tem papel nessa equação. Após as críticas a Félix Torres nas redes sociais, o apoio nas arquibancadas da Arena Barueri será essencial para dar confiança ao time. A defesa, porém, precisará responder em campo, algo que não tem feito com regularidade em 2025. O clássico será um teste de fogo para um setor que, até agora, não encontrou sua melhor versão.
Opções táticas para o clássico
Diante das limitações, Ramón Díaz avalia mudanças táticas para proteger a zaga contra o Palmeiras. Uma possibilidade é escalar três zagueiros, utilizando Félix Torres, André Ramalho e, caso esteja disponível, Gustavo Henrique. Essa formação poderia dar mais segurança ao setor, mas sacrificaria um jogador de criação no meio-campo, como Rodrigo Garro ou André Carrillo. Outra alternativa é reforçar a marcação com volantes mais defensivos, como Charles e Raniele, para bloquear os avanços do Verdão pelas laterais.
- Três zagueiros: Félix Torres, André Ramalho e Gustavo Henrique (se apto).
- Meio-campo reforçado: Charles e Raniele como dupla de volantes.
- Laterais recuados: Matheuzinho e Hugo com funções mais defensivas.
Essas opções serão testadas nos treinos de quinta e sexta-feira. A escolha dependerá não só da condição física dos jogadores, mas também da análise do adversário, que tem explorado bem os espaços deixados por defesas desorganizadas. O Palmeiras, atual líder do Brasileirão, chega ao dérbi com um ataque em boa fase, o que aumenta a urgência por ajustes no Corinthians.
Histórico contra o Palmeiras aumenta a expectativa
O dérbi deste sábado não é apenas mais um jogo na temporada. O confronto com o Palmeiras traz à tona memórias recentes que ainda pesam no Corinthians. Na final do Campeonato Paulista, o Verdão saiu vitorioso em uma partida marcada por erros individuais da zaga alvinegra, como o pênalti cometido por Félix Torres. Desde então, os encontros entre as duas equipes têm sido carregados de rivalidade e tensão, com o Palmeiras levando vantagem nos últimos anos.
Em 2024, por exemplo, o Corinthians venceu apenas um dos três confrontos diretos, com um empate e uma derrota completando o retrospecto. A defesa sofreu gols em todas essas partidas, evidenciando a dificuldade de conter o ataque palmeirense. Agora, com o time em um momento delicado, a torcida espera uma reação, mas a instabilidade na zaga levanta dúvidas sobre a capacidade do Timão de superar o rival na Arena Barueri.
A preparação para o clássico será intensa, mas curta. Com apenas dois dias de treino, Ramón Díaz precisará equilibrar a parte física, técnica e emocional do elenco. A escolha da dupla de zaga, seja ela qual for, será acompanhada de perto por milhões de torcedores, que aguardam uma resposta convincente após meses de fragilidade defensiva.
Elenco sente o peso do clássico
Jogar contra o Palmeiras sempre mexe com o Corinthians, e o momento atual amplifica essa pressão. Após a derrota para o América de Cali, a delegação desembarcou em São Paulo com o foco total no dérbi. Os jogadores sabem que uma vitória pode mudar o clima no clube, enquanto um novo tropeço diante do rival pode aprofundar a crise na defesa. Félix Torres, alvo de críticas, terá a chance de se redimir, mas precisará mostrar mais segurança do que nas últimas partidas.
André Ramalho, mesmo com dores, deve liderar o setor, trazendo sua experiência para orientar os companheiros. Gustavo Henrique, se liberado pelo departamento médico, pode ser a surpresa que o time precisa para ganhar solidez. Enquanto isso, nomes como Cacá e Tchoca seguem como incógnitas, dependendo de uma decisão ousada de Ramón Díaz para ganharem minutos no clássico. O elenco, apesar das dificuldades, está unido na busca por um resultado positivo.
A torcida, por sua vez, promete lotar a Arena Barueri, transformando o estádio em um caldeirão. O apoio das arquibancadas será fundamental, mas o desempenho da defesa ditará o rumo do jogo. Com o Palmeiras embalado, o Corinthians precisará de uma atuação quase perfeita para sair com a vitória, algo que a zaga ainda não conseguiu entregar de forma consistente em 2025.
Ajustes finais antes do confronto
Com o treino desta quinta-feira, Ramón Díaz inicia os ajustes finais para o dérbi. A expectativa é que o técnico teste diferentes formações, buscando a melhor maneira de proteger o gol de Matheus Donelli, substituto de Hugo Souza. A ausência do goleiro titular já é um golpe, e a zaga não pode se dar ao luxo de falhar novamente. André Ramalho, mesmo no sacrifício, deve ser mantido, enquanto a presença de Gustavo Henrique segue como a grande dúvida do dia.
Félix Torres, apesar das críticas, é peça quase certa na escalação, dada a falta de opções mais confiáveis. Sua experiência internacional pode pesar a favor, mas o equatoriano precisará superar a má fase para justificar a confiança da comissão técnica. Cacá e João Pedro Tchoca, por outro lado, correm por fora, mas uma surpresa de última hora não está descartada, dependendo do que for visto nos treinos.
O Corinthians entra em campo no sábado sabendo que a defesa será o fator decisivo. Após meses de instabilidade, o clássico contra o Palmeiras é a chance de mostrar evolução, mas também o risco de expor ainda mais as fragilidades de um setor que tem sido o calcanhar de Aquiles do time em 2025. A bola rola às 18h30, e os olhos estarão todos voltados para a zaga alvinegra.
