Para quem está começando a realizar investimentos, uma das perguntas iniciais corriqueiras mais feitas é: “se eu investir 1000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?”

Tal dúvida é válida, pois a modalidade é mais compensadora que outras alternativas de aplicações, como a poupança ou o CDB (Certificado de Depósito Imobiliário).
Entre as razões que tornam o Tesouro Direto atrativo estão a liquidez diária, a facilidade de contratação, a previsibilidade do faturamento e a diversidade de títulos, que podem acompanhar outras taxas de juros, como a Selic.
Como funciona o rendimento do Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do governo federal criado em 2002 para permitir que pessoas físicas invistam em títulos públicos de forma simples, online e com quantias acessíveis.
A lógica de funcionamento do Tesouro Direto é que ao aplicar dinheiro nessa modalidade, você está emprestando dinheiro para o governo, que como compensação, irá pagar juros sobre esse valor ao longo do tempo.
Um dos benefícios é a garantia de retorno, já que o governo tem o compromisso de pagar seus credores, logo, o Tesouro Direto é um investimento seguro.
Esses títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional, e a compra e venda são feitas por meio de uma corretora de valores habilitada ou pelo próprio site do programa.
Dentro do Tesouro Direto, a diferentes modelos de investimento, com cada um deles atingindo um objetivo específico. Confira a seguir as características de cada tipo de título:
Tipos de títulos do Tesouro Direto
Existem três principais categorias de títulos. Cada uma se comporta de forma diferente e atende a objetivos específicos.
- Tesouro Selic: título pós-fixado, acompanha a taxa básica da economia (Selic), ideal para quem quer criar uma reserva de emergência segura contra as oscilações do mercado.
- Tesouro Prefixado: modelo fixo, com o investidor já sabendo qual será o rendimento até a data de vencimento. Contudo, se ele for resgatado ou vendido antes do prazo, perderá valor de mercado.
- Tesouro IPCA +: é uma alternativa híbrida, mesclando a renda fixa com a variação da inflação (IPCA). É recomendado para investimentos de longo prazo.

Principais variantes do Tesouro Direto
Um ponto que os investidores no Tesouro Direto precisam ficar atentos é sobre as variantes que influenciam no valor do rendimento, sobretudo se o título for vendido antes do seu prazo de vencimento.
Um exemplo disso é a flutuação da taxa Selic. O aumento dessa tarifa de juros é boa para quem aposta nos títulos pós-fixados, mas também é responsável pelas quedas de rendas fixas ou do título IPCA.
A inflação também é responsável por essas mudanças, com o rendimento real do tesouro IPCA+ tendendo a aumentar com o crescimento da mesma.
Outros fatores que influenciam nesses investimentos são as expectativas do mercado sobre aumento ou queda dos juros, bem com a venda dos títulos, que devem ser bem planejadas.
Títulos com prazos longos costumam passar por mais oscilações, contudo costumam ter resultados melhores após o investimento.
Perfil de investidor: quais são?
Antes de selecionar o tipo de título no Tesouro Direto, é preciso que a pessoa conheça o seu perfil de investidor.
O Tesouro Direto está disponível para todos os tipos de pessoa, dos acostumados com o mercado financeiro aos iniciantes.
Uma forma de descobrir qual é o perfil e saber onde investir é entender os objetivos pessoais, expectativas de retorno e experiências com aplicações.
As instituições financeiras e o próprio site do Tesouro Nacional contam com mecanismos para identificar esses tipos, com simuladores e testes rápidos, que indicam a melhor forma de investimento para cada pessoa.

Os perfis de investidores mais conhecidos são:
- O conservador: prefere não correr riscos, por isso não quer que o dinheiro aplicado desvalorize. Tem planos definidos para o valor investido e quer um retorno seguro;
- O moderado: busca o equilíbrio entre o menor risco e a rentabilidade. Esse tipo de investidor alterna entre a renda fixa e a pós-fixa, preferindo títulos que acompanham a inflação;
- O arrojado: é o que está ciente que seu patrimônio pode passar por flutuações, mas está disposto a arriscar para garantir um valor maior no futuro.
Se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto quanto rende?
Uma característica do Tesouro Direto é acessibilidade da modalidade de investimentos, que permite aportes de valores pequenos.
Assim, existem títulos para todos os tipos de renda. Contudo, os valores maiores costumam oferecer melhor retorno sobre o valor aplicado.
Por isso, é comum se perguntar: “se eu investir 1000 reais no tesouro direto, quanto será o rendimento?
Antes de tudo, é preciso saber que cada título possui uma oscilação única, e os valores variam entre si.
Usando o próprio simulador do Tesouro Nacional é possível prever qual será o valor obtido ao final do vencimento.
Acompanhe a seguir as possibilidades de retorno conforme os objetivos e tipo de título.
Tesouro Prefixado em 2028
- Vencimento: 01/01/2028
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 4.200,00
- Valor líquido: R$ 5028,00
Taxa Selic em 2028
- Vencimento: 01/03/2028
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 4.400,00
- Valor líquido: R$ 5220,00
Tesouro IPCA + 2029
- Vencimento: 15/05/2029
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 5.900,00
- Valor líquido: R$ 7.477,88
Esse modelo de simulação também permite que o investidor informe qual a quantia que deseja resgatar ao final de um período.
Assim, será feita uma demonstração apontando o melhor título e qual a quantia e aporte que devem ser aplicados para chegar a esse objetivo.
Quais são as taxas aplicáveis no Tesouro Direto e como elas impactam seu lucro?
Como em qualquer investimento, existem custos envolvidos. Por isso, é preciso entender quais são as taxas cobradas no Tesouro Direto e como elas afetam o seu lucro final, utilizando o exemplo de investimento de R$ 1.000.
1. Taxa de custódia da B3
Essa é a principal taxa do Tesouro Direto atualmente. Ela é cobrada pela B3 (a bolsa de valores) para guardar seus títulos e cuidar da parte operacional do investimento.
Valor atual: 0,20% ao ano sobre o valor total investido.
Forma de cobrança: proporcional ao tempo que o dinheiro fica investido, com cobrança semestral (em janeiro e julho).
Exemplo:
Se você investir R$ 1.000 por 1 ano, pagará cerca de R$ 2,00 de taxa de custódia no total. Parece pouco, mas em investimentos maiores e por mais tempo, essa taxa começa a impactar mais.
2. Imposto de Renda (IR)
O Tesouro Direto é tributado pelo IR somente sobre os lucros, de acordo com o prazo do investimento. A alíquota é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor o imposto.
- Até 180 dias: 22,5%
- De 181 a 360 dias: 20%
- De 361 a 720 dias: 17,5%
- Acima de 720 dias: 15%
Exemplo:
Se você investir R$ 1.000 e tiver um lucro de R$ 100 após 2 anos (acima de 720 dias), pagará 15% de IR sobre os R$ 100, ou seja, R$ 15,00.
3. IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
Esse imposto só é cobrado se você resgatar o dinheiro em menos de 30 dias. Depois disso, não há cobrança do imposto.
Como o Tesouro Direto é indicado para médio e longo prazo, a maioria dos investidores não paga IOF.
Imaginando que você investiu R$ 1.000,00 no Tesouro Direto e, após 2 anos, seu dinheiro rendeu R$ 200,00, o valor descontado é:
- Taxa de custódia da B3 (0,20% a.a. x 2 anos): R$ 4,00
- Imposto de Renda (15% sobre R$ 200): R$ 30,00
- Lucro bruto: R$ 200,00
- Descontos totais: R$ 34,00
- Lucro líquido: R$ 166,00
Ou seja, mesmo com taxas e impostos, o investimento ainda é vantajoso, especialmente se comparado à poupança e outros produtos de renda fixa com baixa rentabilidade.
Para quem está começando a realizar investimentos, uma das perguntas iniciais corriqueiras mais feitas é: “se eu investir 1000 reais no Tesouro Direto, quanto rende?”

Tal dúvida é válida, pois a modalidade é mais compensadora que outras alternativas de aplicações, como a poupança ou o CDB (Certificado de Depósito Imobiliário).
Entre as razões que tornam o Tesouro Direto atrativo estão a liquidez diária, a facilidade de contratação, a previsibilidade do faturamento e a diversidade de títulos, que podem acompanhar outras taxas de juros, como a Selic.
Como funciona o rendimento do Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do governo federal criado em 2002 para permitir que pessoas físicas invistam em títulos públicos de forma simples, online e com quantias acessíveis.
A lógica de funcionamento do Tesouro Direto é que ao aplicar dinheiro nessa modalidade, você está emprestando dinheiro para o governo, que como compensação, irá pagar juros sobre esse valor ao longo do tempo.
Um dos benefícios é a garantia de retorno, já que o governo tem o compromisso de pagar seus credores, logo, o Tesouro Direto é um investimento seguro.
Esses títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional, e a compra e venda são feitas por meio de uma corretora de valores habilitada ou pelo próprio site do programa.
Dentro do Tesouro Direto, a diferentes modelos de investimento, com cada um deles atingindo um objetivo específico. Confira a seguir as características de cada tipo de título:
Tipos de títulos do Tesouro Direto
Existem três principais categorias de títulos. Cada uma se comporta de forma diferente e atende a objetivos específicos.
- Tesouro Selic: título pós-fixado, acompanha a taxa básica da economia (Selic), ideal para quem quer criar uma reserva de emergência segura contra as oscilações do mercado.
- Tesouro Prefixado: modelo fixo, com o investidor já sabendo qual será o rendimento até a data de vencimento. Contudo, se ele for resgatado ou vendido antes do prazo, perderá valor de mercado.
- Tesouro IPCA +: é uma alternativa híbrida, mesclando a renda fixa com a variação da inflação (IPCA). É recomendado para investimentos de longo prazo.

Principais variantes do Tesouro Direto
Um ponto que os investidores no Tesouro Direto precisam ficar atentos é sobre as variantes que influenciam no valor do rendimento, sobretudo se o título for vendido antes do seu prazo de vencimento.
Um exemplo disso é a flutuação da taxa Selic. O aumento dessa tarifa de juros é boa para quem aposta nos títulos pós-fixados, mas também é responsável pelas quedas de rendas fixas ou do título IPCA.
A inflação também é responsável por essas mudanças, com o rendimento real do tesouro IPCA+ tendendo a aumentar com o crescimento da mesma.
Outros fatores que influenciam nesses investimentos são as expectativas do mercado sobre aumento ou queda dos juros, bem com a venda dos títulos, que devem ser bem planejadas.
Títulos com prazos longos costumam passar por mais oscilações, contudo costumam ter resultados melhores após o investimento.
Perfil de investidor: quais são?
Antes de selecionar o tipo de título no Tesouro Direto, é preciso que a pessoa conheça o seu perfil de investidor.
O Tesouro Direto está disponível para todos os tipos de pessoa, dos acostumados com o mercado financeiro aos iniciantes.
Uma forma de descobrir qual é o perfil e saber onde investir é entender os objetivos pessoais, expectativas de retorno e experiências com aplicações.
As instituições financeiras e o próprio site do Tesouro Nacional contam com mecanismos para identificar esses tipos, com simuladores e testes rápidos, que indicam a melhor forma de investimento para cada pessoa.

Os perfis de investidores mais conhecidos são:
- O conservador: prefere não correr riscos, por isso não quer que o dinheiro aplicado desvalorize. Tem planos definidos para o valor investido e quer um retorno seguro;
- O moderado: busca o equilíbrio entre o menor risco e a rentabilidade. Esse tipo de investidor alterna entre a renda fixa e a pós-fixa, preferindo títulos que acompanham a inflação;
- O arrojado: é o que está ciente que seu patrimônio pode passar por flutuações, mas está disposto a arriscar para garantir um valor maior no futuro.
Se eu investir 1.000 reais no Tesouro Direto quanto rende?
Uma característica do Tesouro Direto é acessibilidade da modalidade de investimentos, que permite aportes de valores pequenos.
Assim, existem títulos para todos os tipos de renda. Contudo, os valores maiores costumam oferecer melhor retorno sobre o valor aplicado.
Por isso, é comum se perguntar: “se eu investir 1000 reais no tesouro direto, quanto será o rendimento?
Antes de tudo, é preciso saber que cada título possui uma oscilação única, e os valores variam entre si.
Usando o próprio simulador do Tesouro Nacional é possível prever qual será o valor obtido ao final do vencimento.
Acompanhe a seguir as possibilidades de retorno conforme os objetivos e tipo de título.
Tesouro Prefixado em 2028
- Vencimento: 01/01/2028
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 4.200,00
- Valor líquido: R$ 5028,00
Taxa Selic em 2028
- Vencimento: 01/03/2028
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 4.400,00
- Valor líquido: R$ 5220,00
Tesouro IPCA + 2029
- Vencimento: 15/05/2029
- Aportes mensais: R$ 100,00
- Valor total investido: R$ 5.900,00
- Valor líquido: R$ 7.477,88
Esse modelo de simulação também permite que o investidor informe qual a quantia que deseja resgatar ao final de um período.
Assim, será feita uma demonstração apontando o melhor título e qual a quantia e aporte que devem ser aplicados para chegar a esse objetivo.
Quais são as taxas aplicáveis no Tesouro Direto e como elas impactam seu lucro?
Como em qualquer investimento, existem custos envolvidos. Por isso, é preciso entender quais são as taxas cobradas no Tesouro Direto e como elas afetam o seu lucro final, utilizando o exemplo de investimento de R$ 1.000.
1. Taxa de custódia da B3
Essa é a principal taxa do Tesouro Direto atualmente. Ela é cobrada pela B3 (a bolsa de valores) para guardar seus títulos e cuidar da parte operacional do investimento.
Valor atual: 0,20% ao ano sobre o valor total investido.
Forma de cobrança: proporcional ao tempo que o dinheiro fica investido, com cobrança semestral (em janeiro e julho).
Exemplo:
Se você investir R$ 1.000 por 1 ano, pagará cerca de R$ 2,00 de taxa de custódia no total. Parece pouco, mas em investimentos maiores e por mais tempo, essa taxa começa a impactar mais.
2. Imposto de Renda (IR)
O Tesouro Direto é tributado pelo IR somente sobre os lucros, de acordo com o prazo do investimento. A alíquota é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor o imposto.
- Até 180 dias: 22,5%
- De 181 a 360 dias: 20%
- De 361 a 720 dias: 17,5%
- Acima de 720 dias: 15%
Exemplo:
Se você investir R$ 1.000 e tiver um lucro de R$ 100 após 2 anos (acima de 720 dias), pagará 15% de IR sobre os R$ 100, ou seja, R$ 15,00.
3. IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
Esse imposto só é cobrado se você resgatar o dinheiro em menos de 30 dias. Depois disso, não há cobrança do imposto.
Como o Tesouro Direto é indicado para médio e longo prazo, a maioria dos investidores não paga IOF.
Imaginando que você investiu R$ 1.000,00 no Tesouro Direto e, após 2 anos, seu dinheiro rendeu R$ 200,00, o valor descontado é:
- Taxa de custódia da B3 (0,20% a.a. x 2 anos): R$ 4,00
- Imposto de Renda (15% sobre R$ 200): R$ 30,00
- Lucro bruto: R$ 200,00
- Descontos totais: R$ 34,00
- Lucro líquido: R$ 166,00
Ou seja, mesmo com taxas e impostos, o investimento ainda é vantajoso, especialmente se comparado à poupança e outros produtos de renda fixa com baixa rentabilidade.