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16 Apr 2025, Wed

Segundo gol de Everaldo é um golaço e Fluminense vence San José por 2 a 0 no Maracanã na Libertadores

Everaldo Fluminense 2x0 - Foto: Instagram


O Fluminense transformou o Maracanã em um palco de espetáculo na noite de quinta-feira, ao enfrentar o GV San José, da Bolívia, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Com uma atuação dominante, o Tricolor venceu por 2 a 0, graças a dois golaços de Everaldo, que se tornou o grande destaque da partida. O primeiro gol, aos 20 minutos, veio com um chute preciso no ângulo após giro na entrada da área, enquanto o segundo, aos 44 minutos, foi um voleio magistral após cruzamento de Samuel Xavier. A vitória reforça a invencibilidade do Fluminense em casa, que agora soma 18 jogos sem derrota no estádio, e consolida a liderança do time no Grupo F.

Everaldo, com sua performance inspirada, comandou o ataque tricolor mesmo em um time com vários reservas. A torcida, que compareceu em bom número, com cerca de 20 mil ingressos vendidos, vibrou com a superioridade da equipe, que controlou a posse de bola (65% contra 35% do San José) e finalizou 10 vezes, sendo cinco no gol, enquanto os bolivianos não acertaram nenhuma tentativa no alvo. Renato Gaúcho, em sua segunda partida como técnico, mostrou que a estratégia de poupar titulares não comprometeu o desempenho, com o Fluminense jogando em ritmo de treino contra um adversário visivelmente inferior tecnicamente.

A partida teve momentos de tensão, com a arbitragem paralisando o jogo duas vezes por jogadas mais ríspidas, mas o clima não escalou para violência. O San José, líder do Campeonato Boliviano, tentou resistir com uma postura defensiva, mas não conseguiu conter o ímpeto tricolor. A vitória mantém o Fluminense com 100% de aproveitamento na competição, após bater o Once Caldas na estreia, e aumenta a confiança para a sequência da temporada, que inclui Brasileirão e Copa do Brasil.

Domínio tricolor desde o início

O Fluminense entrou em campo com a missão de impor seu jogo, e isso ficou claro desde os primeiros minutos. Aos dois minutos, Keno tentou um passe em profundidade para Leo Jance, mas a defesa boliviana se recompôs a tempo. A pressão continuou, e aos cinco minutos, Serna cruzou pela direita, com Villamil cortando mal e a bola sobrando para Keno, que finalizou de primeira. Seimandi, com uma cabeçada providencial, evitou o gol tricolor, mandando a bola para escanteio.

Aos nove minutos, Nonato mostrou visão de jogo ao encontrar Serna com um passe em profundidade. O colombiano tentou driblar o lateral, mas não conseguiu, e o cruzamento rasteiro foi afastado antes de chegar a Everaldo. O domínio do Fluminense era evidente, com a equipe explorando as laterais e buscando espaços na compacta defesa do San José, que apostava em uma postura retraída para segurar o empate.

Bernal também foi peça importante no meio-campo, distribuindo passes e organizando as jogadas. Aos 14 minutos, Serna arrancou em velocidade pela direita e cruzou para Everaldo, que toc Everaldo tocou para o gol, mas a arbitragem marcou tiro de meta, ignorando reclamações de desvio. A insistência tricolor foi recompensada aos 20 minutos, quando Everaldo marcou o primeiro golaço, girando sobre a marcação e acertando o ângulo de Poveda, levantando a torcida no Maracanã.

Everaldo rouba a cena

Everaldo foi o nome do jogo, e não apenas pelos gols. Sua movimentação constante e capacidade de finalização fizeram a diferença em um jogo que poderia ter terminado com um placar ainda mais elástico. Aos 18 minutos, ele já havia criado uma chance clara, recebendo de Samuel Xavier e chutando para o gol, mas Poveda fez a defesa. O rebote não foi aproveitado por Keno, mas o lance mostrou o faro de gol do atacante, que não desperdiçou as oportunidades seguintes.

O segundo gol, aos 44 minutos, foi uma pintura. Samuel Xavier recebeu pela direita e cruzou na medida para Everaldo, que, com um voleio perfeito, mandou a bola para o fundo da rede. O Maracanã explodiu em aplausos, e o atacante correu para comemorar com a torcida, consolidando sua noite memorável. A atuação de Everaldo reforça sua importância no elenco tricolor, especialmente em um momento em que Renato Gaúcho testa alternativas para rodar o time.

Além dos gols, Everaldo participou ativamente das jogadas ofensivas, buscando espaços e pressionando a defesa adversária. Aos 34 minutos, ele ficou com a sobra após defesa de Poveda em chute de Keno, tentou um cruzamento, mas a zaga boliviana afastou. Sua presença em campo foi um pesadelo para os defensores do San José, que não encontraram resposta para sua velocidade e técnica.

Principais momentos do primeiro tempo

O primeiro tempo foi um monólogo do Fluminense, com vários lances que merecem destaque:

  • 5 minutos: Serna cruza, Villamil corta mal, e Keno finaliza de primeira, mas Seimandi salva com uma cabeçada.
  • 14 minutos: Everaldo toca para o gol após cruzamento de Serna, mas a arbitragem marca tiro de meta.
  • 20 minutos: Everaldo marca o primeiro golaço, girando na área e chutando no ângulo de Poveda.
  • 34 minutos: Keno chuta, Poveda defende, e Everaldo tenta cruzamento na sobra, mas a defesa afasta.
  • 44 minutos: Everaldo faz o segundo com um voleio após cruzamento de Samuel Xavier, garantindo a vantagem tricolor.

Estratégia de Renato Gaúcho

Renato Gaúcho, em sua segunda partida no comando do Fluminense, optou por poupar titulares como Thiago Silva, Arias e Freytes, dando chance a jogadores como Leo Jance, Nonato e Serna. A escalação, no 4-3-3, com Fábio no gol, Samuel Xavier, Ignácio, Thiago Santos e Leo Jance na defesa, Bernal, Nonato e Ganso no meio, e Serna, Everaldo e Keno no ataque, mostrou equilíbrio entre experiência e juventude. A decisão refletiu a necessidade de gerenciar o desgaste físico, com o time disputando múltiplas competições.

A estratégia funcionou perfeitamente. O Fluminense dominou as ações, com 65% de posse de bola e 10 finalizações, contra apenas duas do San José, nenhuma no gol. Renato, que assumiu o cargo há uma semana, aposta em conversas e vídeos para implementar suas ideias, e o desempenho contra o San José sugere que o elenco está assimilando bem suas orientações. A intensidade nas jogadas pelas laterais e a pressão alta foram marcas do primeiro tempo.

Nonato e Bernal se destacaram no meio-campo, com passes precisos e boa marcação. Ganso, embora menos participativo nos lances de gol, trouxe calma ao setor, enquanto a defesa, liderada por Ignácio, foi sólida, neutralizando as poucas tentativas do San José. A vitória reforça a confiança no trabalho de Renato, que busca seu primeiro título internacional com o Fluminense.

San José sem resposta

O GV San José, treinado por Dalcio Giovagnoli, entrou em campo com uma postura defensiva, no 4-3-3, com Poveda no gol, Jhoni Ramallo, Seimandi, Michelli (substituído por Landa aos 28 minutos) e Jaime Villamil na defesa, Sergio Villamil, López Pissano e Ribera no meio, e Arismendi, Vides e Dico Roca no ataque. A ideia era segurar o Fluminense e explorar contra-ataques, mas o plano desmoronou com o gol de Everaldo aos 20 minutos.

A equipe boliviana, líder do Campeonato Boliviano com duas vitórias em dois jogos, não conseguiu repetir o desempenho da estreia na Sul-Americana, quando empatou com o Unión Española. No Maracanã, o San José teve apenas 35% de posse de bola e não finalizou no gol, refletindo a dificuldade em sair da pressão tricolor. A substituição de Michelli por Landa, forçada por lesão, não mudou o panorama, com a defesa sofrendo para conter Everaldo e Keno.

López Pissano tentou criar algo aos 33 minutos, abrindo para Arismendi, mas a jogada terminou com um chute bloqueado pela defesa. Vides, principal referência no ataque, foi bem marcado por Ignácio e pouco produziu. O San José precisará de ajustes significativos para reagir no segundo tempo, especialmente na transição ofensiva, que foi praticamente nula no primeiro tempo.

Números que explicam o jogo

As estatísticas do primeiro tempo mostram a superioridade do Fluminense:

  • Posse de bola: 65% para o Fluminense contra 35% do San José.
  • Finalizações: 10 do Fluminense, com cinco no gol, contra duas do San José, nenhuma no alvo.
  • Passes: 211 passes do Fluminense, com 88% de acerto, contra 97 do San José, com 64% de precisão.
  • Escanteios: Três para o Fluminense e um para o San José.
  • Faltas: Seis cometidas pelo Fluminense e quatro pelo San José, sem cartões.

Impacto no Grupo F

A vitória parcial coloca o Fluminense em ótima posição no Grupo F, que também inclui Once Caldas e Unión Española. Após vencer na estreia, o Tricolor soma pontos importantes em casa, onde mantém uma invencibilidade de 18 jogos. Na Sul-Americana, apenas o primeiro colocado avança diretamente às oitavas, tornando cada jogo crucial. O resultado contra o San José reforça o favoritismo do Fluminense para liderar o grupo.

O San José, por outro lado, enfrenta um cenário complicado. O empate na estreia, em La Paz, deu esperanças, mas a derrota no Maracanã expõe as limitações do time contra adversários de maior calibre. Com apenas um ponto em dois jogos, os bolivianos precisarão de resultados expressivos, especialmente em casa, para sonhar com a classificação. O jogo de volta, na altitude, será um teste importante.

O Maracanã, com sua atmosfera única, foi um diferencial. A torcida, embora não tenha lotado o estádio, criou um ambiente de pressão que dificultou a vida do San José. A conexão entre time e arquibancada é um trunfo do Fluminense, que busca repetir campanhas históricas na competição.

Keno e a força do ataque

Keno foi outro destaque do Fluminense, mesmo sem marcar. Sua velocidade e habilidade pelo lado esquerdo criaram várias chances, incluindo a assistência para o primeiro gol de Everaldo. Aos 14 minutos, ele driblou dois marcadores e pediu pênalti após carrinho de Seimandi, mas a arbitragem não marcou. Aos 34 minutos, chutou forte, forçando defesa de Poveda, que gerou a sobra para Everaldo.

Aos 42 minutos, Keno participou de uma linda troca de passes com Nonato e Everaldo, mas Poveda interceptou o passe final. Sua capacidade de desequilibrar em jogadas individuais foi crucial para o domínio tricolor, e a parceria com Everaldo no ataque promete ser uma arma poderosa na temporada. A presença de Serna, pelo outro lado, deu equilíbrio ao setor ofensivo, com cruzamentos perigosos.

O ataque do Fluminense, mesmo com reservas, mostrou versatilidade. A ausência de Cano, poupado, não foi sentida, graças à noite inspirada de Everaldo. A profundidade do elenco é um dos pontos fortes do time, que tem opções como Lezcano e Paulo Baya no banco, prontos para entrar e manter o nível.

O que esperar do segundo tempo

Com uma vantagem de 2 a 0, o Fluminense deve manter a pressão, mas Renato Gaúcho pode optar por mudanças para dar ritmo a outros jogadores. Nomes como Cano, Lima e Renê, que começaram no banco, são alternativas para reforçar o time ou preservar titulares. A prioridade será controlar o jogo e evitar sustos, especialmente considerando a maratona de competições.

O San José, por sua vez, precisará arriscar mais. A postura defensiva do primeiro tempo limitou as chances de gol, mas também deixou o time sem reação. Giovagnoli pode promover alterações, como a entrada de Vargas ou Vásquez, para dar criatividade ao meio-campo. A defesa, liderada por Seimandi, precisará ser mais agressiva para conter o ataque tricolor.

A torcida no Maracanã deve continuar sendo um fator, empurrando o Fluminense para consolidar a vitória. O estádio, que já foi palco de grandes momentos na Sul-Americana, pode ser decisivo para a campanha do Tricolor, que busca o título inédito.

Calendário do Fluminense na Sul-Americana

O Fluminense tem uma sequência importante na fase de grupos:

  • Unión Española: Próximo jogo, fora de casa, em data a ser confirmada.
  • Once Caldas: Confronto de volta, no Maracanã.
  • San José: Jogo na Bolívia, onde a altitude será um desafio.
  • Unión Española: Último jogo da fase, decisivo para a liderança.

Contexto da competição

A Copa Sul-Americana é uma prioridade para o Fluminense, que busca o primeiro título na competição. Após campanhas sólidas em anos anteriores, o clube vê em 2025 uma chance de fazer história, especialmente com Renato Gaúcho no comando. A fase de grupos exige consistência, e jogos em casa, como contra o San José, são fundamentais para somar pontos.

O San José, embora menos tradicional, chegou com ambição. A liderança no Campeonato Boliviano dá confiança, mas a Sul-Americana exige um nível maior de competitividade. A experiência de enfrentar equipes brasileiras em edições passadas pode ajudar, mas o desempenho no Maracanã mostrou o tamanho do desafio.

O Fluminense, com sua torcida apaixonada, tem no Maracanã um aliado. A invencibilidade de 18 jogos como mandante reflete a força do time em casa, e a vitória contra o San José é mais um passo na busca pelo título. A competição promete ser equilibrada, com o Tricolor entre os favoritos.

Curiosidades da partida

Alguns fatos marcaram o jogo no Maracanã:

  • Everaldo marcou seus primeiros dois gols na Sul-Americana 2025, ambos golaços.
  • O Fluminense mantém 100% de aproveitamento na competição, com duas vitórias em dois jogos.
  • O San José não finalizou no gol no primeiro tempo, algo raro em jogos continentais.
  • Renato Gaúcho venceu suas duas primeiras partidas como técnico do Fluminense.
  • O Maracanã recebeu cerca de 20 mil torcedores, um bom público para um jogo de fase de grupos.

Força do elenco tricolor

O Fluminense mostrou que tem um elenco profundo, capaz de manter o nível mesmo com desfalques. A ausência de titulares como Thiago Silva e Arias não comprometeu, com jogadores como Ignácio, Nonato e Everaldo brilhando. A gestão de Renato Gaúcho, que prioriza rodar o elenco, será essencial em uma temporada com Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana.

A defesa, com Ignácio e Thiago Santos, foi impecável, enquanto o meio-campo, com Bernal e Nonato, trouxe dinamismo. O ataque, liderado por Everaldo e Keno, foi letal, e a presença de reservas como Cano e Lima dá confiança para a sequência. A versatilidade do plantel é uma das chaves para o sucesso tricolor.

O Maracanã, com sua atmosfera única, continua sendo um trunfo. A torcida, que criou um ambiente de pressão, é parte integrante da campanha, e a conexão com o time promete ser ainda mais forte nos próximos jogos. O Fluminense está no caminho certo para brigar pelo título.

Desafios do San José

O San José mostrou organização defensiva, mas faltou agressividade. Poveda fez defesas importantes, mas a zaga sofreu com a velocidade de Everaldo e Keno. O meio-campo, com López Pissano e Ribera, não conseguiu criar, e o ataque, liderado por Vides, foi anulado pela defesa tricolor. A entrada de Landa, por lesão de Michelli, não resolveu os problemas.

A altitude de La Paz, onde o San José manda seus jogos, será um fator no confronto de volta. Para os bolivianos, somar pontos fora de casa é crucial, mas a derrota no Maracanã complica a situação. A experiência de Giovagnoli pode ajudar, mas o time precisa melhorar a transição ofensiva para competir no grupo.

A Sul-Americana é uma chance para o San José ganhar projeção, mas o Grupo F, com Fluminense, Once Caldas e Unión Española, exige consistência. A derrota no Maracanã serve como alerta, e o time precisará de ajustes para reagir na competição.



O Fluminense transformou o Maracanã em um palco de espetáculo na noite de quinta-feira, ao enfrentar o GV San José, da Bolívia, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Com uma atuação dominante, o Tricolor venceu por 2 a 0, graças a dois golaços de Everaldo, que se tornou o grande destaque da partida. O primeiro gol, aos 20 minutos, veio com um chute preciso no ângulo após giro na entrada da área, enquanto o segundo, aos 44 minutos, foi um voleio magistral após cruzamento de Samuel Xavier. A vitória reforça a invencibilidade do Fluminense em casa, que agora soma 18 jogos sem derrota no estádio, e consolida a liderança do time no Grupo F.

Everaldo, com sua performance inspirada, comandou o ataque tricolor mesmo em um time com vários reservas. A torcida, que compareceu em bom número, com cerca de 20 mil ingressos vendidos, vibrou com a superioridade da equipe, que controlou a posse de bola (65% contra 35% do San José) e finalizou 10 vezes, sendo cinco no gol, enquanto os bolivianos não acertaram nenhuma tentativa no alvo. Renato Gaúcho, em sua segunda partida como técnico, mostrou que a estratégia de poupar titulares não comprometeu o desempenho, com o Fluminense jogando em ritmo de treino contra um adversário visivelmente inferior tecnicamente.

A partida teve momentos de tensão, com a arbitragem paralisando o jogo duas vezes por jogadas mais ríspidas, mas o clima não escalou para violência. O San José, líder do Campeonato Boliviano, tentou resistir com uma postura defensiva, mas não conseguiu conter o ímpeto tricolor. A vitória mantém o Fluminense com 100% de aproveitamento na competição, após bater o Once Caldas na estreia, e aumenta a confiança para a sequência da temporada, que inclui Brasileirão e Copa do Brasil.

Domínio tricolor desde o início

O Fluminense entrou em campo com a missão de impor seu jogo, e isso ficou claro desde os primeiros minutos. Aos dois minutos, Keno tentou um passe em profundidade para Leo Jance, mas a defesa boliviana se recompôs a tempo. A pressão continuou, e aos cinco minutos, Serna cruzou pela direita, com Villamil cortando mal e a bola sobrando para Keno, que finalizou de primeira. Seimandi, com uma cabeçada providencial, evitou o gol tricolor, mandando a bola para escanteio.

Aos nove minutos, Nonato mostrou visão de jogo ao encontrar Serna com um passe em profundidade. O colombiano tentou driblar o lateral, mas não conseguiu, e o cruzamento rasteiro foi afastado antes de chegar a Everaldo. O domínio do Fluminense era evidente, com a equipe explorando as laterais e buscando espaços na compacta defesa do San José, que apostava em uma postura retraída para segurar o empate.

Bernal também foi peça importante no meio-campo, distribuindo passes e organizando as jogadas. Aos 14 minutos, Serna arrancou em velocidade pela direita e cruzou para Everaldo, que toc Everaldo tocou para o gol, mas a arbitragem marcou tiro de meta, ignorando reclamações de desvio. A insistência tricolor foi recompensada aos 20 minutos, quando Everaldo marcou o primeiro golaço, girando sobre a marcação e acertando o ângulo de Poveda, levantando a torcida no Maracanã.

Everaldo rouba a cena

Everaldo foi o nome do jogo, e não apenas pelos gols. Sua movimentação constante e capacidade de finalização fizeram a diferença em um jogo que poderia ter terminado com um placar ainda mais elástico. Aos 18 minutos, ele já havia criado uma chance clara, recebendo de Samuel Xavier e chutando para o gol, mas Poveda fez a defesa. O rebote não foi aproveitado por Keno, mas o lance mostrou o faro de gol do atacante, que não desperdiçou as oportunidades seguintes.

O segundo gol, aos 44 minutos, foi uma pintura. Samuel Xavier recebeu pela direita e cruzou na medida para Everaldo, que, com um voleio perfeito, mandou a bola para o fundo da rede. O Maracanã explodiu em aplausos, e o atacante correu para comemorar com a torcida, consolidando sua noite memorável. A atuação de Everaldo reforça sua importância no elenco tricolor, especialmente em um momento em que Renato Gaúcho testa alternativas para rodar o time.

Além dos gols, Everaldo participou ativamente das jogadas ofensivas, buscando espaços e pressionando a defesa adversária. Aos 34 minutos, ele ficou com a sobra após defesa de Poveda em chute de Keno, tentou um cruzamento, mas a zaga boliviana afastou. Sua presença em campo foi um pesadelo para os defensores do San José, que não encontraram resposta para sua velocidade e técnica.

Principais momentos do primeiro tempo

O primeiro tempo foi um monólogo do Fluminense, com vários lances que merecem destaque:

  • 5 minutos: Serna cruza, Villamil corta mal, e Keno finaliza de primeira, mas Seimandi salva com uma cabeçada.
  • 14 minutos: Everaldo toca para o gol após cruzamento de Serna, mas a arbitragem marca tiro de meta.
  • 20 minutos: Everaldo marca o primeiro golaço, girando na área e chutando no ângulo de Poveda.
  • 34 minutos: Keno chuta, Poveda defende, e Everaldo tenta cruzamento na sobra, mas a defesa afasta.
  • 44 minutos: Everaldo faz o segundo com um voleio após cruzamento de Samuel Xavier, garantindo a vantagem tricolor.

Estratégia de Renato Gaúcho

Renato Gaúcho, em sua segunda partida no comando do Fluminense, optou por poupar titulares como Thiago Silva, Arias e Freytes, dando chance a jogadores como Leo Jance, Nonato e Serna. A escalação, no 4-3-3, com Fábio no gol, Samuel Xavier, Ignácio, Thiago Santos e Leo Jance na defesa, Bernal, Nonato e Ganso no meio, e Serna, Everaldo e Keno no ataque, mostrou equilíbrio entre experiência e juventude. A decisão refletiu a necessidade de gerenciar o desgaste físico, com o time disputando múltiplas competições.

A estratégia funcionou perfeitamente. O Fluminense dominou as ações, com 65% de posse de bola e 10 finalizações, contra apenas duas do San José, nenhuma no gol. Renato, que assumiu o cargo há uma semana, aposta em conversas e vídeos para implementar suas ideias, e o desempenho contra o San José sugere que o elenco está assimilando bem suas orientações. A intensidade nas jogadas pelas laterais e a pressão alta foram marcas do primeiro tempo.

Nonato e Bernal se destacaram no meio-campo, com passes precisos e boa marcação. Ganso, embora menos participativo nos lances de gol, trouxe calma ao setor, enquanto a defesa, liderada por Ignácio, foi sólida, neutralizando as poucas tentativas do San José. A vitória reforça a confiança no trabalho de Renato, que busca seu primeiro título internacional com o Fluminense.

San José sem resposta

O GV San José, treinado por Dalcio Giovagnoli, entrou em campo com uma postura defensiva, no 4-3-3, com Poveda no gol, Jhoni Ramallo, Seimandi, Michelli (substituído por Landa aos 28 minutos) e Jaime Villamil na defesa, Sergio Villamil, López Pissano e Ribera no meio, e Arismendi, Vides e Dico Roca no ataque. A ideia era segurar o Fluminense e explorar contra-ataques, mas o plano desmoronou com o gol de Everaldo aos 20 minutos.

A equipe boliviana, líder do Campeonato Boliviano com duas vitórias em dois jogos, não conseguiu repetir o desempenho da estreia na Sul-Americana, quando empatou com o Unión Española. No Maracanã, o San José teve apenas 35% de posse de bola e não finalizou no gol, refletindo a dificuldade em sair da pressão tricolor. A substituição de Michelli por Landa, forçada por lesão, não mudou o panorama, com a defesa sofrendo para conter Everaldo e Keno.

López Pissano tentou criar algo aos 33 minutos, abrindo para Arismendi, mas a jogada terminou com um chute bloqueado pela defesa. Vides, principal referência no ataque, foi bem marcado por Ignácio e pouco produziu. O San José precisará de ajustes significativos para reagir no segundo tempo, especialmente na transição ofensiva, que foi praticamente nula no primeiro tempo.

Números que explicam o jogo

As estatísticas do primeiro tempo mostram a superioridade do Fluminense:

  • Posse de bola: 65% para o Fluminense contra 35% do San José.
  • Finalizações: 10 do Fluminense, com cinco no gol, contra duas do San José, nenhuma no alvo.
  • Passes: 211 passes do Fluminense, com 88% de acerto, contra 97 do San José, com 64% de precisão.
  • Escanteios: Três para o Fluminense e um para o San José.
  • Faltas: Seis cometidas pelo Fluminense e quatro pelo San José, sem cartões.

Impacto no Grupo F

A vitória parcial coloca o Fluminense em ótima posição no Grupo F, que também inclui Once Caldas e Unión Española. Após vencer na estreia, o Tricolor soma pontos importantes em casa, onde mantém uma invencibilidade de 18 jogos. Na Sul-Americana, apenas o primeiro colocado avança diretamente às oitavas, tornando cada jogo crucial. O resultado contra o San José reforça o favoritismo do Fluminense para liderar o grupo.

O San José, por outro lado, enfrenta um cenário complicado. O empate na estreia, em La Paz, deu esperanças, mas a derrota no Maracanã expõe as limitações do time contra adversários de maior calibre. Com apenas um ponto em dois jogos, os bolivianos precisarão de resultados expressivos, especialmente em casa, para sonhar com a classificação. O jogo de volta, na altitude, será um teste importante.

O Maracanã, com sua atmosfera única, foi um diferencial. A torcida, embora não tenha lotado o estádio, criou um ambiente de pressão que dificultou a vida do San José. A conexão entre time e arquibancada é um trunfo do Fluminense, que busca repetir campanhas históricas na competição.

Keno e a força do ataque

Keno foi outro destaque do Fluminense, mesmo sem marcar. Sua velocidade e habilidade pelo lado esquerdo criaram várias chances, incluindo a assistência para o primeiro gol de Everaldo. Aos 14 minutos, ele driblou dois marcadores e pediu pênalti após carrinho de Seimandi, mas a arbitragem não marcou. Aos 34 minutos, chutou forte, forçando defesa de Poveda, que gerou a sobra para Everaldo.

Aos 42 minutos, Keno participou de uma linda troca de passes com Nonato e Everaldo, mas Poveda interceptou o passe final. Sua capacidade de desequilibrar em jogadas individuais foi crucial para o domínio tricolor, e a parceria com Everaldo no ataque promete ser uma arma poderosa na temporada. A presença de Serna, pelo outro lado, deu equilíbrio ao setor ofensivo, com cruzamentos perigosos.

O ataque do Fluminense, mesmo com reservas, mostrou versatilidade. A ausência de Cano, poupado, não foi sentida, graças à noite inspirada de Everaldo. A profundidade do elenco é um dos pontos fortes do time, que tem opções como Lezcano e Paulo Baya no banco, prontos para entrar e manter o nível.

O que esperar do segundo tempo

Com uma vantagem de 2 a 0, o Fluminense deve manter a pressão, mas Renato Gaúcho pode optar por mudanças para dar ritmo a outros jogadores. Nomes como Cano, Lima e Renê, que começaram no banco, são alternativas para reforçar o time ou preservar titulares. A prioridade será controlar o jogo e evitar sustos, especialmente considerando a maratona de competições.

O San José, por sua vez, precisará arriscar mais. A postura defensiva do primeiro tempo limitou as chances de gol, mas também deixou o time sem reação. Giovagnoli pode promover alterações, como a entrada de Vargas ou Vásquez, para dar criatividade ao meio-campo. A defesa, liderada por Seimandi, precisará ser mais agressiva para conter o ataque tricolor.

A torcida no Maracanã deve continuar sendo um fator, empurrando o Fluminense para consolidar a vitória. O estádio, que já foi palco de grandes momentos na Sul-Americana, pode ser decisivo para a campanha do Tricolor, que busca o título inédito.

Calendário do Fluminense na Sul-Americana

O Fluminense tem uma sequência importante na fase de grupos:

  • Unión Española: Próximo jogo, fora de casa, em data a ser confirmada.
  • Once Caldas: Confronto de volta, no Maracanã.
  • San José: Jogo na Bolívia, onde a altitude será um desafio.
  • Unión Española: Último jogo da fase, decisivo para a liderança.

Contexto da competição

A Copa Sul-Americana é uma prioridade para o Fluminense, que busca o primeiro título na competição. Após campanhas sólidas em anos anteriores, o clube vê em 2025 uma chance de fazer história, especialmente com Renato Gaúcho no comando. A fase de grupos exige consistência, e jogos em casa, como contra o San José, são fundamentais para somar pontos.

O San José, embora menos tradicional, chegou com ambição. A liderança no Campeonato Boliviano dá confiança, mas a Sul-Americana exige um nível maior de competitividade. A experiência de enfrentar equipes brasileiras em edições passadas pode ajudar, mas o desempenho no Maracanã mostrou o tamanho do desafio.

O Fluminense, com sua torcida apaixonada, tem no Maracanã um aliado. A invencibilidade de 18 jogos como mandante reflete a força do time em casa, e a vitória contra o San José é mais um passo na busca pelo título. A competição promete ser equilibrada, com o Tricolor entre os favoritos.

Curiosidades da partida

Alguns fatos marcaram o jogo no Maracanã:

  • Everaldo marcou seus primeiros dois gols na Sul-Americana 2025, ambos golaços.
  • O Fluminense mantém 100% de aproveitamento na competição, com duas vitórias em dois jogos.
  • O San José não finalizou no gol no primeiro tempo, algo raro em jogos continentais.
  • Renato Gaúcho venceu suas duas primeiras partidas como técnico do Fluminense.
  • O Maracanã recebeu cerca de 20 mil torcedores, um bom público para um jogo de fase de grupos.

Força do elenco tricolor

O Fluminense mostrou que tem um elenco profundo, capaz de manter o nível mesmo com desfalques. A ausência de titulares como Thiago Silva e Arias não comprometeu, com jogadores como Ignácio, Nonato e Everaldo brilhando. A gestão de Renato Gaúcho, que prioriza rodar o elenco, será essencial em uma temporada com Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana.

A defesa, com Ignácio e Thiago Santos, foi impecável, enquanto o meio-campo, com Bernal e Nonato, trouxe dinamismo. O ataque, liderado por Everaldo e Keno, foi letal, e a presença de reservas como Cano e Lima dá confiança para a sequência. A versatilidade do plantel é uma das chaves para o sucesso tricolor.

O Maracanã, com sua atmosfera única, continua sendo um trunfo. A torcida, que criou um ambiente de pressão, é parte integrante da campanha, e a conexão com o time promete ser ainda mais forte nos próximos jogos. O Fluminense está no caminho certo para brigar pelo título.

Desafios do San José

O San José mostrou organização defensiva, mas faltou agressividade. Poveda fez defesas importantes, mas a zaga sofreu com a velocidade de Everaldo e Keno. O meio-campo, com López Pissano e Ribera, não conseguiu criar, e o ataque, liderado por Vides, foi anulado pela defesa tricolor. A entrada de Landa, por lesão de Michelli, não resolveu os problemas.

A altitude de La Paz, onde o San José manda seus jogos, será um fator no confronto de volta. Para os bolivianos, somar pontos fora de casa é crucial, mas a derrota no Maracanã complica a situação. A experiência de Giovagnoli pode ajudar, mas o time precisa melhorar a transição ofensiva para competir no grupo.

A Sul-Americana é uma chance para o San José ganhar projeção, mas o Grupo F, com Fluminense, Once Caldas e Unión Española, exige consistência. A derrota no Maracanã serve como alerta, e o time precisará de ajustes para reagir na competição.



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