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18 Apr 2025, Fri

The Handmaid’s Tale estreia temporada final com June liderando revolução em Gilead

The Handmaids tale


A espera acabou para os fãs de The Handmaid’s Tale: a sexta e última temporada da série estreou em 8 de abril na Paramount+ Brasil, trazendo June Osborne, interpretada por Elisabeth Moss, de volta à luta contra o regime opressor de Gilead. Baseada no romance de Margaret Atwood, a produção, que já acumula 15 prêmios Emmy ao longo de suas cinco temporadas anteriores, promete encerrar sua jornada com uma narrativa descrita como “insuportavelmente chocante” pela própria Moss, também produtora executiva e diretora de quatro episódios, incluindo o final. A temporada começou com a liberação dos três primeiros episódios, seguidos por lançamentos semanais até o desfecho em 27 de maio, mantendo os espectadores presos a uma trama que mistura tensão, esperança e resistência. A história, que começou em 2017, chega ao fim em um momento em que os paralelos com questões sociais atuais tornam seu impacto ainda mais forte, especialmente com June liderando uma revolução contra o sistema que a escravizou por anos.

Elisabeth Moss, protagonista e uma das forças criativas por trás da série, adiantou que o público pode esperar reviravoltas surpreendentes e um ritmo acelerado, diferente de temporadas anteriores que, por vezes, foram criticadas por prolongar a narrativa. A atriz, que dá vida à resiliente June, destacou que a temporada foi pensada para os fãs, oferecendo momentos de recompensa após anos de sofrimento da personagem. A estreia trouxe June e Serena Joy Waterford, vivida por Yvonne Strahovski, em uma situação inesperada como fugitivas, enquanto Luke e Moira, interpretados por O-T Fagbenle e Samira Wiley, se juntam à resistência. Em Gilead, Commander Lawrence (Bradley Whitford) e Aunt Lydia (Ann Dowd) enfrentam as consequências de suas ações, e Nick (Max Minghella) passa por testes de caráter que prometem mexer com os rumos da trama.

A série, que já conquistou dois Globos de Ouro e se tornou um marco na televisão por sua abordagem de temas como autoritarismo e direitos das mulheres, chega ao fim com a promessa de um clímax grandioso. A produção começou em setembro do ano passado, após atrasos devido às greves de roteiristas e atores em Hollywood, e agora entrega um desfecho que Moss descreveu como “selvagem” e emocionante, com lágrimas marcando sua leitura do último roteiro. A estreia na Paramount+ Brasil coincide com o lançamento nos Estados Unidos pelo Hulu, reforçando o alcance global da narrativa que transformou o uniforme vermelho das handmaids em um símbolo de luta.

  • Data de estreia: 8 de abril, com três episódios iniciais.
  • Lançamentos semanais: novos episódios toda terça-feira até 27 de maio.
  • Elenco principal: Elisabeth Moss, Yvonne Strahovski, Bradley Whitford, Max Minghella, Ann Dowd, O-T Fagbenle e Samira Wiley.

June retorna à luta em Gilead

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale começa exatamente onde a quinta parou, com June e Serena em um trem de refugiados, fugindo de Toronto após os eventos dramáticos do final anterior. A tensão entre as duas, que já foi de opressora e vítima para algo mais complexo, define o tom dos primeiros episódios, enquanto elas enfrentam um destino incerto. June, que passou anos lutando para escapar de Gilead e salvar sua filha Hannah, agora se vê puxada de volta ao coração da resistência, carregando o peso de suas escolhas e a determinação de derrubar o regime que destruiu sua vida. A personagem, que evoluiu de uma mulher comum para uma líder revolucionária, está no centro de uma narrativa que promete explorar os limites de sua força e resiliência.

Enquanto isso, em Gilead, a situação se torna ainda mais instável. Commander Lawrence, um dos arquitetos do regime, tenta implementar reformas em New Bethlehem, uma iniciativa que busca atrair casais desesperados por filhos, mas que esconde as mesmas práticas brutais de controle. Aunt Lydia, por sua vez, começa a questionar o sistema que ajudou a sustentar, especialmente após os eventos envolvendo Janine (Madeline Brewer), que resiste a ser novamente uma handmaid e é presa pelos Eyes. Nick, dividido entre sua lealdade a June e sua posição em Gilead, enfrenta dilemas que podem alterar o equilíbrio de poder, enquanto Luke e Moira, em segurança no Canadá, decidem arriscar tudo ao se juntar à resistência ativa contra o regime.

A temporada também introduz Josh Charles como um novo personagem, cuja identidade ainda é mantida em segredo, mas que promete adicionar camadas à trama já densa. A produção investiu em uma escala maior, com cenas que variam de confrontos intensos a momentos de introspecção, tudo embalado por uma trilha sonora marcante de Adam Taylor e escolhas como músicas do Radiohead, que amplificam a atmosfera cinematográfica. A direção de Moss em quatro episódios, incluindo o final, garante uma visão coesa para o desfecho, enquanto os novos showrunners, Eric Tuchman e Yahlin Chang, assumiram o comando após a saída de Bruce Miller, que agora foca na adaptação de The Testaments, sequência da história original de Atwood.

Reviravoltas chocam elenco e fãs

Elisabeth Moss não mediu palavras ao descrever sua reação aos roteiros da temporada final de The Handmaid’s Tale. A atriz, que leu os episódios enquanto se preparava para dirigir o desfecho, revelou que o impacto foi imediato, com lágrimas e exclamações marcando o momento em que chegou ao último script. A promessa de uma temporada “grande e selvagem” parece se concretizar logo nos primeiros episódios, com reviravoltas que pegam até os atores de surpresa. Yvonne Strahovski, que interpreta Serena, adiantou que a personagem terá um arco inesperado, enquanto Madeline Brewer, a Janine, destacou que o final é uma “revolução verdadeira”, resultado de anos de resistência lenta que agora explode em ação.

A escala da produção reflete essa ambição. Filmada em Toronto a partir de setembro do ano passado, a temporada enfrentou atrasos devido às greves de roteiristas e atores, mas o tempo extra parece ter sido usado para refinar cada detalhe. Os primeiros episódios mostram June em um novo papel, liderando um grupo de rebeldes enquanto tenta proteger aqueles que ama, incluindo Luke e Moira, que deixam a segurança do Canadá para se juntar à luta. A relação entre June e Serena, marcada por anos de ódio e momentos de entendimento mútuo, ganha novos contornos, com as duas mulheres unidas temporariamente pela necessidade de sobrevivência, mas ainda carregando cicatrizes profundas.

A introdução de New Bethlehem como um experimento de Gilead adiciona uma camada de complexidade à narrativa. Commander Lawrence, interpretado por Bradley Whitford, vê na iniciativa uma chance de melhorar a taxa de fertilidade e atrair apoio internacional, mas a realidade por trás das promessas de reforma revela a continuidade do controle opressivo. Enquanto isso, Aunt Lydia, vivida por Ann Dowd, enfrenta um conflito interno que pode mudar sua trajetória, especialmente após a prisão de Janine, uma das handmaids mais marcantes da série. Esses elementos, combinados com a ação de Nick e a resistência crescente, criam um cenário de caos que promete manter os espectadores grudados na tela até o último minuto.

Cronograma da temporada final

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale segue um cronograma bem definido na Paramount+ Brasil, com os episódios sendo lançados semanalmente após a estreia inicial. Confira as datas de exibição:

  • 8 de abril: episódios 1, 2 e 3 (estreia com três episódios).
  • 15 de abril: episódio 4.
  • 22 de abril: episódio 5.
  • 29 de abril: episódio 6.
  • 6 de maio: episódio 7.
  • 13 de maio: episódio 8.
  • 20 de maio: episódio 9.
  • 27 de maio: episódio 10 (final da série).

Os episódios, que variam entre 41 e 65 minutos, como nas temporadas anteriores, estão disponíveis a partir das 14h01 de cada terça-feira, horário alinhado com a liberação internacional pelo Hulu nos Estados Unidos. Esse formato mantém a expectativa alta, com cada semana trazendo novos desenvolvimentos na luta de June e seus aliados contra Gilead.

Elenco reflete sobre o fim

Os atores de The Handmaid’s Tale compartilharam emoções mistas ao se despedir da série que marcou suas carreiras. Elisabeth Moss, que além de atuar dirigiu o episódio final, chamou a experiência de um “privilégio”, destacando o trabalho com o elenco como um dos pontos altos de sua trajetória. Yvonne Strahovski, que dá vida a Serena, admitiu que “é hora de dizer adeus”, mas prometeu que o desfecho será impactante para os fãs que acompanharam a jornada desde 2017. Madeline Brewer, intérprete de Janine, enfatizou a sensação de dever cumprido, com a revolução que os espectadores esperavam finalmente ganhando forma.

Bradley Whitford, o Commander Lawrence, descreveu o final como uma mistura de esperança e confronto, enquanto Ann Dowd, a Aunt Lydia, sugeriu que sua personagem terá um arco de redenção parcial, algo que os fãs especulam desde a temporada passada. Max Minghella, que vive Nick, falou sobre os desafios emocionais de seu personagem, dividido entre amor e lealdade, e O-T Fagbenle e Samira Wiley, como Luke e Moira, celebraram a chance de dar mais profundidade aos seus papéis na resistência. Josh Charles, novidade no elenco, traz um elemento surpresa que os colegas descreveram como “inesperado e essencial” para o desfecho.

A premiere da temporada, realizada em Los Angeles no TCL Chinese Theatre, transformado para lembrar Gilead com capas vermelhas e capuzes brancos, foi um momento de celebração para o elenco e a equipe. Moss, ao lado de nomes como Warren Littlefield e Bruce Miller, produtores executivos, destacou o esforço para fazer da temporada final um presente aos fãs, com uma narrativa que reflete o peso de seis anos de história. A emoção foi palpável, com lágrimas e abraços marcando o evento que sinalizou o fim de uma era para a série.

Temas atuais ressoam na trama

A estreia da sexta temporada de The Handmaid’s Tale chega em um momento em que seus temas de autoritarismo, perda de direitos e resistência parecem mais relevantes do que nunca. Desde seu lançamento em 2017, a série foi adotada como um símbolo de luta, com as vestes vermelhas das handmaids aparecendo em protestos ao redor do mundo, especialmente após decisões políticas que restringiram direitos reprodutivos. A coincidência do lançamento com o início do segundo mandato de Donald Trump nos Estados Unidos, em janeiro deste ano, amplifica essa conexão, trazendo um senso de urgência à narrativa de June e seus aliados.

A trama explora não apenas a brutalidade de Gilead, mas também a complexidade de seus personagens. Serena, que já foi uma das arquitetas do regime, agora busca reformá-lo, enquanto Lawrence tenta equilibrar pragmatismo e poder. A resistência de June, Luke e Moira reflete a luta de indivíduos contra sistemas opressivos, uma mensagem que ecoa em debates globais sobre liberdade e justiça. A introdução de New Bethlehem como uma falsa promessa de mudança mostra como regimes totalitários podem se adaptar para sobreviver, um alerta que ressoa em contextos políticos atuais.

A série também aborda a resiliência humana, com June representando a força de quem se recusa a desistir, mesmo após anos de trauma. A evolução de personagens como Aunt Lydia e Janine adiciona profundidade à narrativa, mostrando que até em um sistema desumano há espaço para dúvida e resistência. Esses elementos, aliados à produção impecável e ao elenco premiado, fazem da temporada final um evento televisivo que transcende o entretenimento, provocando reflexões sobre poder, esperança e luta.

Produção eleva o padrão

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale não economizou em ambição. Com filmagens realizadas em Toronto, a produção enfrentou desafios logísticos devido às greves de roteiristas e atores, que atrasaram o início das gravações de 2023 para setembro do ano passado. O resultado, porém, é uma temporada que combina cenas de ação em larga escala com momentos íntimos, todos capturados com a assinatura visual da série: enquadramentos precisos, cores marcantes e uma trilha sonora que intensifica cada emoção.

Elisabeth Moss, que dirigiu o episódio final, trouxe uma perspectiva única ao desfecho, enquanto os novos showrunners, Eric Tuchman e Yahlin Chang, assumiram o comando após a saída de Bruce Miller, que agora trabalha em The Testaments. A adição de Josh Charles ao elenco, conhecida desde julho do ano passado, foi um dos segredos mais bem guardados da produção, com seu papel prometendo impactar a narrativa de forma significativa. A equipe de produção, liderada por nomes como Warren Littlefield, manteve o foco em entregar um final que honre os fãs e a história de Margaret Atwood.

A escala cinematográfica é evidente desde os primeiros episódios, com sequências que mostram June liderando rebeldes em confrontos diretos contra Gilead. A fotografia, assinada por profissionais experientes da série, destaca o contraste entre a frieza do regime e a chama da resistência, enquanto a trilha de Adam Taylor, combinada com escolhas como Radiohead, eleva a tensão e a emoção. Esse cuidado com os detalhes reforça o status de The Handmaid’s Tale como uma das séries mais bem produzidas da atualidade.

Legado de The Handmaid’s Tale

A estreia da temporada final marca o fim de uma jornada que começou em 26 de abril de 2017, quando The Handmaid’s Tale chegou ao Hulu em um momento de mudanças políticas nos Estados Unidos. A série, que venceu o Emmy de Melhor Drama em sua primeira temporada, foi a primeira produção de um serviço de streaming a conquistar esse prêmio, abrindo caminho para o sucesso de plataformas como Netflix e Amazon Prime. Ao longo dos anos, acumulou 15 Emmys, dois Globos de Ouro e um impacto cultural que vai além da televisão.

A narrativa de June Osborne transformou-se em um símbolo de resistência, com as capas vermelhas e capuzes brancos aparecendo em protestos contra a perda de direitos reprodutivos, como após a revogação de Roe v. Wade em 2022 nos Estados Unidos. A série também inspirou debates sobre feminismo, autoritarismo e o papel da religião na política, com paralelos que continuam a ecoar em 2025. A adaptação de Margaret Atwood, que atuou como co-produtora executiva, expandiu o universo do livro original, preenchendo lacunas e explorando novos caminhos que agora culminam em uma revolução.

O legado de The Handmaid’s Tale não termina com a sexta temporada. A produção de The Testaments, baseada no romance sequência de Atwood, já está em andamento, com Bruce Miller liderando o projeto. Ambientada 15 anos após os eventos do livro original, a nova série promete continuar a história de Gilead, mas o foco atual está no desfecho de June e seus aliados. A temporada final, com sua promessa de um clímax “selvagem”, deixa uma marca indelével na televisão, consolidando a série como uma obra que desafia, provoca e inspira.

Curiosidades sobre a série

The Handmaid’s Tale acumula fatos interessantes ao longo de seus seis anos no ar. Aqui estão algumas curiosidades que destacam sua trajetória:

  • A série estreou três meses após a posse de Donald Trump em 2017, coincidindo com protestos que adotaram suas vestes vermelhas.
  • Elisabeth Moss dirigiu 11 episódios ao todo, incluindo o final, tornando-se uma das principais vozes criativas da produção.
  • O uniforme das handmaids foi inspirado em pinturas renascentistas, com o vermelho simbolizando sangue e raiva.
  • A primeira temporada tem 94% de aprovação no Rotten Tomatoes, com uma média de 8,65/10 entre os críticos.

Esses detalhes mostram como a série combinou arte, política e narrativa para se tornar um fenômeno cultural.

O que esperar do desfecho

A temporada final de The Handmaid’s Tale promete um encerramento que equilibra catarse e tensão, segundo o elenco e a equipe. June, agora uma líder revolucionária, enfrenta Gilead em uma escala nunca vista, com Luke e Moira ao seu lado na resistência. Serena, em busca de redenção ou poder, continua sendo um elemento imprevisível, enquanto Lawrence e Lydia lidam com as consequências de suas escolhas. Nick, preso entre amor e dever, pode ser a chave para o destino de June, e Janine, com sua resistência silenciosa, permanece uma força emocional na trama.

Os primeiros episódios já entregam momentos de confronto e esperança, com a introdução de Josh Charles adicionando um novo dinamismo ao elenco. A direção de Moss no final, descrita como “surpreendente” por ela mesma, sugere um desfecho que não será simples, mas que honrará a jornada de seis temporadas. A revolução, tão aguardada pelos fãs, está em curso, e cada episódio semanal na Paramount+ Brasil mantém a expectativa alta para o que vem a seguir. A série, que começou como um alerta distópico, termina como um grito de resistência, deixando um vazio que só o impacto de sua narrativa pode preencher.



A espera acabou para os fãs de The Handmaid’s Tale: a sexta e última temporada da série estreou em 8 de abril na Paramount+ Brasil, trazendo June Osborne, interpretada por Elisabeth Moss, de volta à luta contra o regime opressor de Gilead. Baseada no romance de Margaret Atwood, a produção, que já acumula 15 prêmios Emmy ao longo de suas cinco temporadas anteriores, promete encerrar sua jornada com uma narrativa descrita como “insuportavelmente chocante” pela própria Moss, também produtora executiva e diretora de quatro episódios, incluindo o final. A temporada começou com a liberação dos três primeiros episódios, seguidos por lançamentos semanais até o desfecho em 27 de maio, mantendo os espectadores presos a uma trama que mistura tensão, esperança e resistência. A história, que começou em 2017, chega ao fim em um momento em que os paralelos com questões sociais atuais tornam seu impacto ainda mais forte, especialmente com June liderando uma revolução contra o sistema que a escravizou por anos.

Elisabeth Moss, protagonista e uma das forças criativas por trás da série, adiantou que o público pode esperar reviravoltas surpreendentes e um ritmo acelerado, diferente de temporadas anteriores que, por vezes, foram criticadas por prolongar a narrativa. A atriz, que dá vida à resiliente June, destacou que a temporada foi pensada para os fãs, oferecendo momentos de recompensa após anos de sofrimento da personagem. A estreia trouxe June e Serena Joy Waterford, vivida por Yvonne Strahovski, em uma situação inesperada como fugitivas, enquanto Luke e Moira, interpretados por O-T Fagbenle e Samira Wiley, se juntam à resistência. Em Gilead, Commander Lawrence (Bradley Whitford) e Aunt Lydia (Ann Dowd) enfrentam as consequências de suas ações, e Nick (Max Minghella) passa por testes de caráter que prometem mexer com os rumos da trama.

A série, que já conquistou dois Globos de Ouro e se tornou um marco na televisão por sua abordagem de temas como autoritarismo e direitos das mulheres, chega ao fim com a promessa de um clímax grandioso. A produção começou em setembro do ano passado, após atrasos devido às greves de roteiristas e atores em Hollywood, e agora entrega um desfecho que Moss descreveu como “selvagem” e emocionante, com lágrimas marcando sua leitura do último roteiro. A estreia na Paramount+ Brasil coincide com o lançamento nos Estados Unidos pelo Hulu, reforçando o alcance global da narrativa que transformou o uniforme vermelho das handmaids em um símbolo de luta.

  • Data de estreia: 8 de abril, com três episódios iniciais.
  • Lançamentos semanais: novos episódios toda terça-feira até 27 de maio.
  • Elenco principal: Elisabeth Moss, Yvonne Strahovski, Bradley Whitford, Max Minghella, Ann Dowd, O-T Fagbenle e Samira Wiley.

June retorna à luta em Gilead

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale começa exatamente onde a quinta parou, com June e Serena em um trem de refugiados, fugindo de Toronto após os eventos dramáticos do final anterior. A tensão entre as duas, que já foi de opressora e vítima para algo mais complexo, define o tom dos primeiros episódios, enquanto elas enfrentam um destino incerto. June, que passou anos lutando para escapar de Gilead e salvar sua filha Hannah, agora se vê puxada de volta ao coração da resistência, carregando o peso de suas escolhas e a determinação de derrubar o regime que destruiu sua vida. A personagem, que evoluiu de uma mulher comum para uma líder revolucionária, está no centro de uma narrativa que promete explorar os limites de sua força e resiliência.

Enquanto isso, em Gilead, a situação se torna ainda mais instável. Commander Lawrence, um dos arquitetos do regime, tenta implementar reformas em New Bethlehem, uma iniciativa que busca atrair casais desesperados por filhos, mas que esconde as mesmas práticas brutais de controle. Aunt Lydia, por sua vez, começa a questionar o sistema que ajudou a sustentar, especialmente após os eventos envolvendo Janine (Madeline Brewer), que resiste a ser novamente uma handmaid e é presa pelos Eyes. Nick, dividido entre sua lealdade a June e sua posição em Gilead, enfrenta dilemas que podem alterar o equilíbrio de poder, enquanto Luke e Moira, em segurança no Canadá, decidem arriscar tudo ao se juntar à resistência ativa contra o regime.

A temporada também introduz Josh Charles como um novo personagem, cuja identidade ainda é mantida em segredo, mas que promete adicionar camadas à trama já densa. A produção investiu em uma escala maior, com cenas que variam de confrontos intensos a momentos de introspecção, tudo embalado por uma trilha sonora marcante de Adam Taylor e escolhas como músicas do Radiohead, que amplificam a atmosfera cinematográfica. A direção de Moss em quatro episódios, incluindo o final, garante uma visão coesa para o desfecho, enquanto os novos showrunners, Eric Tuchman e Yahlin Chang, assumiram o comando após a saída de Bruce Miller, que agora foca na adaptação de The Testaments, sequência da história original de Atwood.

Reviravoltas chocam elenco e fãs

Elisabeth Moss não mediu palavras ao descrever sua reação aos roteiros da temporada final de The Handmaid’s Tale. A atriz, que leu os episódios enquanto se preparava para dirigir o desfecho, revelou que o impacto foi imediato, com lágrimas e exclamações marcando o momento em que chegou ao último script. A promessa de uma temporada “grande e selvagem” parece se concretizar logo nos primeiros episódios, com reviravoltas que pegam até os atores de surpresa. Yvonne Strahovski, que interpreta Serena, adiantou que a personagem terá um arco inesperado, enquanto Madeline Brewer, a Janine, destacou que o final é uma “revolução verdadeira”, resultado de anos de resistência lenta que agora explode em ação.

A escala da produção reflete essa ambição. Filmada em Toronto a partir de setembro do ano passado, a temporada enfrentou atrasos devido às greves de roteiristas e atores, mas o tempo extra parece ter sido usado para refinar cada detalhe. Os primeiros episódios mostram June em um novo papel, liderando um grupo de rebeldes enquanto tenta proteger aqueles que ama, incluindo Luke e Moira, que deixam a segurança do Canadá para se juntar à luta. A relação entre June e Serena, marcada por anos de ódio e momentos de entendimento mútuo, ganha novos contornos, com as duas mulheres unidas temporariamente pela necessidade de sobrevivência, mas ainda carregando cicatrizes profundas.

A introdução de New Bethlehem como um experimento de Gilead adiciona uma camada de complexidade à narrativa. Commander Lawrence, interpretado por Bradley Whitford, vê na iniciativa uma chance de melhorar a taxa de fertilidade e atrair apoio internacional, mas a realidade por trás das promessas de reforma revela a continuidade do controle opressivo. Enquanto isso, Aunt Lydia, vivida por Ann Dowd, enfrenta um conflito interno que pode mudar sua trajetória, especialmente após a prisão de Janine, uma das handmaids mais marcantes da série. Esses elementos, combinados com a ação de Nick e a resistência crescente, criam um cenário de caos que promete manter os espectadores grudados na tela até o último minuto.

Cronograma da temporada final

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale segue um cronograma bem definido na Paramount+ Brasil, com os episódios sendo lançados semanalmente após a estreia inicial. Confira as datas de exibição:

  • 8 de abril: episódios 1, 2 e 3 (estreia com três episódios).
  • 15 de abril: episódio 4.
  • 22 de abril: episódio 5.
  • 29 de abril: episódio 6.
  • 6 de maio: episódio 7.
  • 13 de maio: episódio 8.
  • 20 de maio: episódio 9.
  • 27 de maio: episódio 10 (final da série).

Os episódios, que variam entre 41 e 65 minutos, como nas temporadas anteriores, estão disponíveis a partir das 14h01 de cada terça-feira, horário alinhado com a liberação internacional pelo Hulu nos Estados Unidos. Esse formato mantém a expectativa alta, com cada semana trazendo novos desenvolvimentos na luta de June e seus aliados contra Gilead.

Elenco reflete sobre o fim

Os atores de The Handmaid’s Tale compartilharam emoções mistas ao se despedir da série que marcou suas carreiras. Elisabeth Moss, que além de atuar dirigiu o episódio final, chamou a experiência de um “privilégio”, destacando o trabalho com o elenco como um dos pontos altos de sua trajetória. Yvonne Strahovski, que dá vida a Serena, admitiu que “é hora de dizer adeus”, mas prometeu que o desfecho será impactante para os fãs que acompanharam a jornada desde 2017. Madeline Brewer, intérprete de Janine, enfatizou a sensação de dever cumprido, com a revolução que os espectadores esperavam finalmente ganhando forma.

Bradley Whitford, o Commander Lawrence, descreveu o final como uma mistura de esperança e confronto, enquanto Ann Dowd, a Aunt Lydia, sugeriu que sua personagem terá um arco de redenção parcial, algo que os fãs especulam desde a temporada passada. Max Minghella, que vive Nick, falou sobre os desafios emocionais de seu personagem, dividido entre amor e lealdade, e O-T Fagbenle e Samira Wiley, como Luke e Moira, celebraram a chance de dar mais profundidade aos seus papéis na resistência. Josh Charles, novidade no elenco, traz um elemento surpresa que os colegas descreveram como “inesperado e essencial” para o desfecho.

A premiere da temporada, realizada em Los Angeles no TCL Chinese Theatre, transformado para lembrar Gilead com capas vermelhas e capuzes brancos, foi um momento de celebração para o elenco e a equipe. Moss, ao lado de nomes como Warren Littlefield e Bruce Miller, produtores executivos, destacou o esforço para fazer da temporada final um presente aos fãs, com uma narrativa que reflete o peso de seis anos de história. A emoção foi palpável, com lágrimas e abraços marcando o evento que sinalizou o fim de uma era para a série.

Temas atuais ressoam na trama

A estreia da sexta temporada de The Handmaid’s Tale chega em um momento em que seus temas de autoritarismo, perda de direitos e resistência parecem mais relevantes do que nunca. Desde seu lançamento em 2017, a série foi adotada como um símbolo de luta, com as vestes vermelhas das handmaids aparecendo em protestos ao redor do mundo, especialmente após decisões políticas que restringiram direitos reprodutivos. A coincidência do lançamento com o início do segundo mandato de Donald Trump nos Estados Unidos, em janeiro deste ano, amplifica essa conexão, trazendo um senso de urgência à narrativa de June e seus aliados.

A trama explora não apenas a brutalidade de Gilead, mas também a complexidade de seus personagens. Serena, que já foi uma das arquitetas do regime, agora busca reformá-lo, enquanto Lawrence tenta equilibrar pragmatismo e poder. A resistência de June, Luke e Moira reflete a luta de indivíduos contra sistemas opressivos, uma mensagem que ecoa em debates globais sobre liberdade e justiça. A introdução de New Bethlehem como uma falsa promessa de mudança mostra como regimes totalitários podem se adaptar para sobreviver, um alerta que ressoa em contextos políticos atuais.

A série também aborda a resiliência humana, com June representando a força de quem se recusa a desistir, mesmo após anos de trauma. A evolução de personagens como Aunt Lydia e Janine adiciona profundidade à narrativa, mostrando que até em um sistema desumano há espaço para dúvida e resistência. Esses elementos, aliados à produção impecável e ao elenco premiado, fazem da temporada final um evento televisivo que transcende o entretenimento, provocando reflexões sobre poder, esperança e luta.

Produção eleva o padrão

A sexta temporada de The Handmaid’s Tale não economizou em ambição. Com filmagens realizadas em Toronto, a produção enfrentou desafios logísticos devido às greves de roteiristas e atores, que atrasaram o início das gravações de 2023 para setembro do ano passado. O resultado, porém, é uma temporada que combina cenas de ação em larga escala com momentos íntimos, todos capturados com a assinatura visual da série: enquadramentos precisos, cores marcantes e uma trilha sonora que intensifica cada emoção.

Elisabeth Moss, que dirigiu o episódio final, trouxe uma perspectiva única ao desfecho, enquanto os novos showrunners, Eric Tuchman e Yahlin Chang, assumiram o comando após a saída de Bruce Miller, que agora trabalha em The Testaments. A adição de Josh Charles ao elenco, conhecida desde julho do ano passado, foi um dos segredos mais bem guardados da produção, com seu papel prometendo impactar a narrativa de forma significativa. A equipe de produção, liderada por nomes como Warren Littlefield, manteve o foco em entregar um final que honre os fãs e a história de Margaret Atwood.

A escala cinematográfica é evidente desde os primeiros episódios, com sequências que mostram June liderando rebeldes em confrontos diretos contra Gilead. A fotografia, assinada por profissionais experientes da série, destaca o contraste entre a frieza do regime e a chama da resistência, enquanto a trilha de Adam Taylor, combinada com escolhas como Radiohead, eleva a tensão e a emoção. Esse cuidado com os detalhes reforça o status de The Handmaid’s Tale como uma das séries mais bem produzidas da atualidade.

Legado de The Handmaid’s Tale

A estreia da temporada final marca o fim de uma jornada que começou em 26 de abril de 2017, quando The Handmaid’s Tale chegou ao Hulu em um momento de mudanças políticas nos Estados Unidos. A série, que venceu o Emmy de Melhor Drama em sua primeira temporada, foi a primeira produção de um serviço de streaming a conquistar esse prêmio, abrindo caminho para o sucesso de plataformas como Netflix e Amazon Prime. Ao longo dos anos, acumulou 15 Emmys, dois Globos de Ouro e um impacto cultural que vai além da televisão.

A narrativa de June Osborne transformou-se em um símbolo de resistência, com as capas vermelhas e capuzes brancos aparecendo em protestos contra a perda de direitos reprodutivos, como após a revogação de Roe v. Wade em 2022 nos Estados Unidos. A série também inspirou debates sobre feminismo, autoritarismo e o papel da religião na política, com paralelos que continuam a ecoar em 2025. A adaptação de Margaret Atwood, que atuou como co-produtora executiva, expandiu o universo do livro original, preenchendo lacunas e explorando novos caminhos que agora culminam em uma revolução.

O legado de The Handmaid’s Tale não termina com a sexta temporada. A produção de The Testaments, baseada no romance sequência de Atwood, já está em andamento, com Bruce Miller liderando o projeto. Ambientada 15 anos após os eventos do livro original, a nova série promete continuar a história de Gilead, mas o foco atual está no desfecho de June e seus aliados. A temporada final, com sua promessa de um clímax “selvagem”, deixa uma marca indelével na televisão, consolidando a série como uma obra que desafia, provoca e inspira.

Curiosidades sobre a série

The Handmaid’s Tale acumula fatos interessantes ao longo de seus seis anos no ar. Aqui estão algumas curiosidades que destacam sua trajetória:

  • A série estreou três meses após a posse de Donald Trump em 2017, coincidindo com protestos que adotaram suas vestes vermelhas.
  • Elisabeth Moss dirigiu 11 episódios ao todo, incluindo o final, tornando-se uma das principais vozes criativas da produção.
  • O uniforme das handmaids foi inspirado em pinturas renascentistas, com o vermelho simbolizando sangue e raiva.
  • A primeira temporada tem 94% de aprovação no Rotten Tomatoes, com uma média de 8,65/10 entre os críticos.

Esses detalhes mostram como a série combinou arte, política e narrativa para se tornar um fenômeno cultural.

O que esperar do desfecho

A temporada final de The Handmaid’s Tale promete um encerramento que equilibra catarse e tensão, segundo o elenco e a equipe. June, agora uma líder revolucionária, enfrenta Gilead em uma escala nunca vista, com Luke e Moira ao seu lado na resistência. Serena, em busca de redenção ou poder, continua sendo um elemento imprevisível, enquanto Lawrence e Lydia lidam com as consequências de suas escolhas. Nick, preso entre amor e dever, pode ser a chave para o destino de June, e Janine, com sua resistência silenciosa, permanece uma força emocional na trama.

Os primeiros episódios já entregam momentos de confronto e esperança, com a introdução de Josh Charles adicionando um novo dinamismo ao elenco. A direção de Moss no final, descrita como “surpreendente” por ela mesma, sugere um desfecho que não será simples, mas que honrará a jornada de seis temporadas. A revolução, tão aguardada pelos fãs, está em curso, e cada episódio semanal na Paramount+ Brasil mantém a expectativa alta para o que vem a seguir. A série, que começou como um alerta distópico, termina como um grito de resistência, deixando um vazio que só o impacto de sua narrativa pode preencher.



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