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18 Apr 2025, Fri

valores de R$ 127 a R$ 1.518 e datas até agosto

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Os trabalhadores brasileiros que atuaram com carteira assinada em 2023 já estão recebendo o abono salarial do PIS/PASEP neste ano. O benefício, que varia entre R$ 127 e R$ 1.518, começou a ser pago em fevereiro e seguirá um calendário que se estende até agosto. Até o momento, dois grupos já tiveram acesso aos valores, mas milhões ainda aguardam suas datas específicas para o saque. O programa, gerido pelo Ministério do Trabalho, beneficia cerca de 24 milhões de pessoas, com a maioria sendo trabalhadores da iniciativa privada, inscritos no PIS. O valor final depende de quantos meses cada pessoa trabalhou no ano-base, e o prazo para retirada dos recursos vai até 29 de dezembro.

Desde o início dos pagamentos, o governo federal tem liberado os depósitos de forma escalonada, baseada no mês de nascimento dos beneficiários. O processo unifica o cronograma tanto para o PIS, administrado pela Caixa Econômica Federal, quanto para o PASEP, pago pelo Banco do Brasil. Quem trabalhou ao menos 30 dias em 2023 e recebeu até dois salários mínimos mensais pode ter direito ao abono, desde que esteja cadastrado nos programas há pelo menos cinco anos. Os valores são calculados com base no salário mínimo vigente, fixado em R$ 1.518 para este ano, e proporcionais ao tempo de serviço no período analisado.

A expectativa é que o programa movimente cerca de R$ 30,7 bilhões em 2025, alcançando trabalhadores de diferentes setores. Para muitos, o abono representa uma renda extra significativa, especialmente para aqueles que atuaram durante todo o ano-base e terão direito ao valor máximo. Os depósitos são feitos automaticamente em contas correntes ou digitais, mas também podem ser sacados em agências, terminais de autoatendimento e lotéricas, dependendo do banco responsável pelo pagamento.

Quem tem direito ao abono salarial

Elegibilidade ao PIS/PASEP exige o cumprimento de critérios específicos. Trabalhadores que exerceram atividade formal por pelo menos 30 dias em 2023, consecutivos ou não, estão entre os potenciais beneficiários. Além disso, a remuneração média mensal no período não pode ter ultrapassado R$ 2.640, equivalente a dois salários mínimos da época. Outro requisito essencial é estar inscrito no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, contados a partir do primeiro registro formal.

Os dados do trabalhador precisam ter sido informados corretamente pelo empregador por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou do eSocial. Isso garante que o sistema identifique quem está apto a receber o benefício. Profissionais contratados por pessoas físicas, mesmo em regime formal, não se qualificam, já que o programa abrange apenas vínculos com pessoas jurídicas ou empregadores públicos contribuintes dos fundos.

Para 2025, o Ministério do Trabalho estima que 25,8 milhões de pessoas sejam contempladas. Desse total, a maior parte está vinculada ao PIS, voltado para empregados do setor privado. Já o PASEP atende servidores públicos, que recebem os valores diretamente pelo Banco do Brasil. O programa é uma das principais políticas de transferência de renda no país, funcionando como um complemento financeiro para trabalhadores de baixa e média renda.

Como funciona o cálculo do valor

O valor do abono salarial é definido por uma fórmula simples. O salário mínimo atual, de R$ 1.518, é dividido por 12, resultando em R$ 126,50 por mês trabalhado. Esse montante é então multiplicado pelo número de meses que o trabalhador atuou formalmente em 2023. Assim, quem trabalhou apenas um mês recebe R$ 127, enquanto quem completou 12 meses tem direito ao valor integral.

  • 1 mês trabalhado: R$ 127
  • 2 meses trabalhados: R$ 254
  • 3 meses trabalhados: R$ 381
  • 4 meses trabalhados: R$ 508
  • 5 meses trabalhados: R$ 635
  • 6 meses trabalhados: R$ 762
  • 7 meses trabalhados: R$ 889
  • 8 meses trabalhados: R$ 1.016
  • 9 meses trabalhados: R$ 1.143
  • 10 meses trabalhados: R$ 1.270
  • 11 meses trabalhados: R$ 1.397
  • 12 meses trabalhados: R$ 1.518

Períodos iguais ou superiores a 15 dias contam como um mês completo. Dessa forma, um trabalhador que atuou por 45 dias, por exemplo, terá direito a dois meses no cálculo, totalizando R$ 254. O sistema busca refletir de maneira proporcional o esforço de cada beneficiário ao longo do ano-base, garantindo equidade na distribuição dos recursos.

Datas oficiais de pagamento

O calendário de pagamentos do PIS/PASEP foi unificado pelo mês de nascimento dos trabalhadores. Iniciado em 17 de fevereiro, o cronograma já liberou valores para os nascidos em janeiro e fevereiro. O próximo grupo, composto por aqueles que fazem aniversário em março e abril, terá acesso ao saque a partir de 15 de abril. Confira as datas completas:

  • Nascidos em janeiro: 17 de fevereiro
  • Nascidos em fevereiro: 17 de março
  • Nascidos em março e abril: 15 de abril
  • Nascidos em maio e junho: 15 de maio
  • Nascidos em julho e agosto: 16 de junho
  • Nascidos em setembro e outubro: 15 de julho
  • Nascidos em novembro e dezembro: 15 de agosto

Os valores permanecem disponíveis para retirada até 29 de dezembro, prazo final do calendário. Quem não sacar até essa data terá que solicitar a reemissão do benefício junto ao Ministério do Trabalho, seja presencialmente em uma unidade regional ou por e-mail, utilizando o endereço específico do estado de residência.

Impacto econômico do programa

A liberação de R$ 30,7 bilhões para o pagamento do abono salarial tem reflexos diretos na economia. Esses recursos injetam capital em circulação, especialmente em cidades menores, como Salesópolis, onde o consumo local pode ser impulsionado. Trabalhadores de baixa renda, que formam a maior parte dos beneficiários, tendem a gastar o valor rapidamente, aquecendo setores como comércio e serviços.

Em 2024, o programa destinou R$ 27 bilhões para os pagamentos referentes ao ano-base 2022. No entanto, cerca de 239 mil trabalhadores não sacaram seus benefícios, deixando R$ 218,9 milhões parados. O prazo para retirada desses valores remanescentes termina em 27 de dezembro deste ano, o que reforça a importância de acompanhar o calendário e consultar a situação individual.

Além do impacto financeiro imediato, o PIS/PASEP também é visto como uma ferramenta de redução da desigualdade. Ao direcionar recursos para quem ganha até dois salários mínimos, o programa beneficia diretamente milhões de famílias que dependem dessa renda extra para despesas essenciais ou pequenos investimentos.

Como consultar o benefício

A partir de 5 de fevereiro, os trabalhadores puderam verificar se têm direito ao abono salarial. A consulta está disponível em canais oficiais, como o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, acessado com CPF e senha do portal gov.br. Após o login, basta ir à seção “Benefícios” e clicar em “Abono Salarial” para conferir as informações.

Outra opção é o portal gov.br, que oferece o mesmo serviço de forma prática. Para trabalhadores do setor privado, os aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem também permitem verificar a situação do PIS, incluindo datas e valores liberados. Servidores públicos podem consultar o PASEP pelo site do Banco do Brasil, informando o número de inscrição ou CPF e a data de nascimento.

Quem prefere atendimento telefônico pode ligar para a Central Alô Trabalho, no número 158, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para dúvidas sobre o PIS, a Caixa disponibiliza o número 0800-726-0207, enquanto o Banco do Brasil atende pelo 4004-0001 ou 0800-729-0001 para questões relacionadas ao PASEP.

Formas de recebimento

Os pagamentos são realizados de maneira prioritária por crédito em conta. Para o PIS, quem possui conta corrente, poupança ou digital na Caixa recebe o valor automaticamente. Caso contrário, o saque pode ser feito em agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os recursos da conta digital aberta pelo banco.

No caso do PASEP, o Banco do Brasil deposita o abono em contas existentes ou oferece opções como transferência via TED, PIX ou retirada presencial nas agências. Servidores sem conta no banco podem solicitar o crédito em outra instituição, desde que formalizem o pedido pelo site ou em uma unidade física.

A facilidade de acesso aos valores varia conforme a situação de cada trabalhador. Aqueles que já possuem vínculo com os bancos responsáveis pelo pagamento tendem a receber mais rapidamente, enquanto outros precisam se deslocar para efetuar o saque, o que exige atenção às datas estipuladas no calendário.

Saque, caixa eletrônico, Pis, FGTS
Saque, caixa eletrônico, Pis, FGTS – Foto: Andrzej Rostek/ Shutterstock.com

Benefícios para trabalhadores

Receber o abono salarial pode fazer diferença no orçamento de milhões de brasileiros. Para quem trabalhou o ano inteiro em 2023, os R$ 1.518 representam uma oportunidade de quitar dívidas, comprar bens duráveis ou até iniciar uma reserva financeira. Já os valores menores, como R$ 127 ou R$ 254, ajudam a cobrir despesas básicas, como contas de luz e água.

O programa também incentiva a formalização do trabalho, já que apenas empregos com carteira assinada contam para o cálculo. Isso reforça a importância de empregadores registrarem corretamente os dados dos funcionários, garantindo que eles não percam o direito ao benefício por falhas administrativas.

Em tempos de desafios econômicos, o PIS/PASEP atua como um suporte essencial. Famílias de baixa renda, em especial, conseguem aliviar pressões financeiras com essa renda extra, que chega em um momento estratégico do ano para muitos trabalhadores.

Curiosidades sobre o PIS/PASEP

O PIS e o PASEP têm histórias distintas, mas hoje operam de forma integrada no pagamento do abono. Criado em 1970, o Programa de Integração Social buscava incluir trabalhadores do setor privado em benefícios sociais, enquanto o PASEP, instituído no mesmo ano, focava nos servidores públicos. Ambos os fundos são financiados por contribuições de empresas e órgãos públicos.

  • O PIS também financia o seguro-desemprego, outro benefício essencial para trabalhadores.
  • O PASEP já foi um fundo de participação, mas hoje se limita ao abono salarial para novos beneficiários.
  • Cerca de 25,8 milhões de pessoas devem receber o abono este ano, um número recorde desde a unificação do calendário.
  • O valor máximo do benefício acompanha o reajuste anual do salário mínimo, que em 2025 subiu para R$ 1.518.

Esses programas evoluíram ao longo das décadas, mas mantêm o objetivo de apoiar quem depende do trabalho formal para sustento. A unificação do calendário, adotada nos últimos anos, simplificou o acesso e tornou o processo mais transparente para os beneficiários.

Grupos que já receberam

Até agora, dois grupos tiveram acesso ao abono salarial. Os nascidos em janeiro receberam a partir de 17 de fevereiro, enquanto os de fevereiro começaram a sacar em 17 de março. Esses pagamentos iniciais beneficiaram milhões de trabalhadores, especialmente da iniciativa privada, que formam o maior contingente do PIS.

Para esses grupos, o dinheiro já está disponível em contas ou pode ser retirado nos canais habituais. Quem perdeu a data inicial ainda tem até o fim do ano para sacar, mas a recomendação é agir o quanto antes para evitar transtornos de última hora. O próximo pagamento, em 15 de abril, atenderá os nascidos em março e abril, ampliando o alcance do programa.

A liberação escalonada evita sobrecarga nos sistemas bancários e facilita o atendimento nas agências. Milhares de trabalhadores já movimentaram os valores, seja por transferência digital ou saque presencial, o que demonstra a eficácia do cronograma adotado pelo governo.

O que fazer se não receber

Nem todos os trabalhadores elegíveis recebem o abono automaticamente. Problemas como dados incorretos na RAIS ou eSocial podem impedir a liberação do benefício. Nesses casos, o empregador deve corrigir as informações junto aos sistemas oficiais, e o trabalhador pode ter o valor pago no próximo exercício, em 2026.

Quem acredita ter direito, mas não encontra o depósito, deve consultar sua situação nos canais oficiais. Se o problema persistir, é possível recorrer ao Ministério do Trabalho, seja por atendimento presencial nas Superintendências Regionais ou enviando um e-mail para o endereço correspondente ao estado, como [email protected] para São Paulo.

A regularização depende da agilidade do empregador e da comunicação com os órgãos responsáveis. Por isso, trabalhadores devem monitorar seus registros e, se necessário, cobrar a atualização para garantir o acesso ao benefício no prazo estipulado.

Perspectivas para o futuro

O PIS/PASEP deve passar por mudanças nos próximos anos. O governo anunciou, no fim de 2024, um pacote fiscal que altera as regras de elegibilidade. A proposta é fixar o teto de renda em R$ 2.640, corrigido pelo INPC, até alcançar 1,5 salário mínimo em 2035. Isso pode reduzir o número de beneficiários, mas o impacto em 2025 será mínimo, estimado em R$ 100 milhões.

A perspectiva é que o programa continue sendo um pilar de apoio aos trabalhadores, mesmo com ajustes. Em 2026, o governo prevê uma economia de R$ 600 milhões com as novas regras, valor que deve crescer para R$ 6,7 bilhões até 2030. Apesar disso, o calendário de 2025 segue intacto, beneficiando milhões neste ciclo.

Enquanto as alterações não entram em vigor, o foco permanece na distribuição dos R$ 30,7 bilhões atuais. O programa segue como uma das principais iniciativas de transferência de renda, com alcance nacional e efeitos sentidos em cidades como Salesópolis e nas grandes capitais.

Importância do acompanhamento

Acompanhar o calendário e verificar a elegibilidade é essencial para não perder o benefício. Muitos trabalhadores deixam de sacar por desconhecimento ou falta de consulta, como ocorreu em 2024, quando R$ 218,9 milhões ficaram sem destino. O prazo de 29 de dezembro dá tempo suficiente, mas a recomendação é agir logo após a liberação.

Os canais digitais facilitam o processo, permitindo que milhões chequem sua situação sem sair de casa. Aplicativos como Carteira de Trabalho Digital e Caixa Tem se tornaram ferramentas indispensáveis, especialmente para quem vive em áreas remotas ou tem dificuldade de acesso a agências bancárias.

Com o avanço da tecnologia, o governo espera reduzir os valores não sacados nos próximos anos. A unificação do calendário e a ampliação dos meios de pagamento também ajudam a tornar o PIS/PASEP mais acessível, garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa.



Os trabalhadores brasileiros que atuaram com carteira assinada em 2023 já estão recebendo o abono salarial do PIS/PASEP neste ano. O benefício, que varia entre R$ 127 e R$ 1.518, começou a ser pago em fevereiro e seguirá um calendário que se estende até agosto. Até o momento, dois grupos já tiveram acesso aos valores, mas milhões ainda aguardam suas datas específicas para o saque. O programa, gerido pelo Ministério do Trabalho, beneficia cerca de 24 milhões de pessoas, com a maioria sendo trabalhadores da iniciativa privada, inscritos no PIS. O valor final depende de quantos meses cada pessoa trabalhou no ano-base, e o prazo para retirada dos recursos vai até 29 de dezembro.

Desde o início dos pagamentos, o governo federal tem liberado os depósitos de forma escalonada, baseada no mês de nascimento dos beneficiários. O processo unifica o cronograma tanto para o PIS, administrado pela Caixa Econômica Federal, quanto para o PASEP, pago pelo Banco do Brasil. Quem trabalhou ao menos 30 dias em 2023 e recebeu até dois salários mínimos mensais pode ter direito ao abono, desde que esteja cadastrado nos programas há pelo menos cinco anos. Os valores são calculados com base no salário mínimo vigente, fixado em R$ 1.518 para este ano, e proporcionais ao tempo de serviço no período analisado.

A expectativa é que o programa movimente cerca de R$ 30,7 bilhões em 2025, alcançando trabalhadores de diferentes setores. Para muitos, o abono representa uma renda extra significativa, especialmente para aqueles que atuaram durante todo o ano-base e terão direito ao valor máximo. Os depósitos são feitos automaticamente em contas correntes ou digitais, mas também podem ser sacados em agências, terminais de autoatendimento e lotéricas, dependendo do banco responsável pelo pagamento.

Quem tem direito ao abono salarial

Elegibilidade ao PIS/PASEP exige o cumprimento de critérios específicos. Trabalhadores que exerceram atividade formal por pelo menos 30 dias em 2023, consecutivos ou não, estão entre os potenciais beneficiários. Além disso, a remuneração média mensal no período não pode ter ultrapassado R$ 2.640, equivalente a dois salários mínimos da época. Outro requisito essencial é estar inscrito no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos, contados a partir do primeiro registro formal.

Os dados do trabalhador precisam ter sido informados corretamente pelo empregador por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou do eSocial. Isso garante que o sistema identifique quem está apto a receber o benefício. Profissionais contratados por pessoas físicas, mesmo em regime formal, não se qualificam, já que o programa abrange apenas vínculos com pessoas jurídicas ou empregadores públicos contribuintes dos fundos.

Para 2025, o Ministério do Trabalho estima que 25,8 milhões de pessoas sejam contempladas. Desse total, a maior parte está vinculada ao PIS, voltado para empregados do setor privado. Já o PASEP atende servidores públicos, que recebem os valores diretamente pelo Banco do Brasil. O programa é uma das principais políticas de transferência de renda no país, funcionando como um complemento financeiro para trabalhadores de baixa e média renda.

Como funciona o cálculo do valor

O valor do abono salarial é definido por uma fórmula simples. O salário mínimo atual, de R$ 1.518, é dividido por 12, resultando em R$ 126,50 por mês trabalhado. Esse montante é então multiplicado pelo número de meses que o trabalhador atuou formalmente em 2023. Assim, quem trabalhou apenas um mês recebe R$ 127, enquanto quem completou 12 meses tem direito ao valor integral.

  • 1 mês trabalhado: R$ 127
  • 2 meses trabalhados: R$ 254
  • 3 meses trabalhados: R$ 381
  • 4 meses trabalhados: R$ 508
  • 5 meses trabalhados: R$ 635
  • 6 meses trabalhados: R$ 762
  • 7 meses trabalhados: R$ 889
  • 8 meses trabalhados: R$ 1.016
  • 9 meses trabalhados: R$ 1.143
  • 10 meses trabalhados: R$ 1.270
  • 11 meses trabalhados: R$ 1.397
  • 12 meses trabalhados: R$ 1.518

Períodos iguais ou superiores a 15 dias contam como um mês completo. Dessa forma, um trabalhador que atuou por 45 dias, por exemplo, terá direito a dois meses no cálculo, totalizando R$ 254. O sistema busca refletir de maneira proporcional o esforço de cada beneficiário ao longo do ano-base, garantindo equidade na distribuição dos recursos.

Datas oficiais de pagamento

O calendário de pagamentos do PIS/PASEP foi unificado pelo mês de nascimento dos trabalhadores. Iniciado em 17 de fevereiro, o cronograma já liberou valores para os nascidos em janeiro e fevereiro. O próximo grupo, composto por aqueles que fazem aniversário em março e abril, terá acesso ao saque a partir de 15 de abril. Confira as datas completas:

  • Nascidos em janeiro: 17 de fevereiro
  • Nascidos em fevereiro: 17 de março
  • Nascidos em março e abril: 15 de abril
  • Nascidos em maio e junho: 15 de maio
  • Nascidos em julho e agosto: 16 de junho
  • Nascidos em setembro e outubro: 15 de julho
  • Nascidos em novembro e dezembro: 15 de agosto

Os valores permanecem disponíveis para retirada até 29 de dezembro, prazo final do calendário. Quem não sacar até essa data terá que solicitar a reemissão do benefício junto ao Ministério do Trabalho, seja presencialmente em uma unidade regional ou por e-mail, utilizando o endereço específico do estado de residência.

Impacto econômico do programa

A liberação de R$ 30,7 bilhões para o pagamento do abono salarial tem reflexos diretos na economia. Esses recursos injetam capital em circulação, especialmente em cidades menores, como Salesópolis, onde o consumo local pode ser impulsionado. Trabalhadores de baixa renda, que formam a maior parte dos beneficiários, tendem a gastar o valor rapidamente, aquecendo setores como comércio e serviços.

Em 2024, o programa destinou R$ 27 bilhões para os pagamentos referentes ao ano-base 2022. No entanto, cerca de 239 mil trabalhadores não sacaram seus benefícios, deixando R$ 218,9 milhões parados. O prazo para retirada desses valores remanescentes termina em 27 de dezembro deste ano, o que reforça a importância de acompanhar o calendário e consultar a situação individual.

Além do impacto financeiro imediato, o PIS/PASEP também é visto como uma ferramenta de redução da desigualdade. Ao direcionar recursos para quem ganha até dois salários mínimos, o programa beneficia diretamente milhões de famílias que dependem dessa renda extra para despesas essenciais ou pequenos investimentos.

Como consultar o benefício

A partir de 5 de fevereiro, os trabalhadores puderam verificar se têm direito ao abono salarial. A consulta está disponível em canais oficiais, como o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, acessado com CPF e senha do portal gov.br. Após o login, basta ir à seção “Benefícios” e clicar em “Abono Salarial” para conferir as informações.

Outra opção é o portal gov.br, que oferece o mesmo serviço de forma prática. Para trabalhadores do setor privado, os aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem também permitem verificar a situação do PIS, incluindo datas e valores liberados. Servidores públicos podem consultar o PASEP pelo site do Banco do Brasil, informando o número de inscrição ou CPF e a data de nascimento.

Quem prefere atendimento telefônico pode ligar para a Central Alô Trabalho, no número 158, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para dúvidas sobre o PIS, a Caixa disponibiliza o número 0800-726-0207, enquanto o Banco do Brasil atende pelo 4004-0001 ou 0800-729-0001 para questões relacionadas ao PASEP.

Formas de recebimento

Os pagamentos são realizados de maneira prioritária por crédito em conta. Para o PIS, quem possui conta corrente, poupança ou digital na Caixa recebe o valor automaticamente. Caso contrário, o saque pode ser feito em agências, lotéricas ou terminais de autoatendimento. O aplicativo Caixa Tem também permite movimentar os recursos da conta digital aberta pelo banco.

No caso do PASEP, o Banco do Brasil deposita o abono em contas existentes ou oferece opções como transferência via TED, PIX ou retirada presencial nas agências. Servidores sem conta no banco podem solicitar o crédito em outra instituição, desde que formalizem o pedido pelo site ou em uma unidade física.

A facilidade de acesso aos valores varia conforme a situação de cada trabalhador. Aqueles que já possuem vínculo com os bancos responsáveis pelo pagamento tendem a receber mais rapidamente, enquanto outros precisam se deslocar para efetuar o saque, o que exige atenção às datas estipuladas no calendário.

Saque, caixa eletrônico, Pis, FGTS
Saque, caixa eletrônico, Pis, FGTS – Foto: Andrzej Rostek/ Shutterstock.com

Benefícios para trabalhadores

Receber o abono salarial pode fazer diferença no orçamento de milhões de brasileiros. Para quem trabalhou o ano inteiro em 2023, os R$ 1.518 representam uma oportunidade de quitar dívidas, comprar bens duráveis ou até iniciar uma reserva financeira. Já os valores menores, como R$ 127 ou R$ 254, ajudam a cobrir despesas básicas, como contas de luz e água.

O programa também incentiva a formalização do trabalho, já que apenas empregos com carteira assinada contam para o cálculo. Isso reforça a importância de empregadores registrarem corretamente os dados dos funcionários, garantindo que eles não percam o direito ao benefício por falhas administrativas.

Em tempos de desafios econômicos, o PIS/PASEP atua como um suporte essencial. Famílias de baixa renda, em especial, conseguem aliviar pressões financeiras com essa renda extra, que chega em um momento estratégico do ano para muitos trabalhadores.

Curiosidades sobre o PIS/PASEP

O PIS e o PASEP têm histórias distintas, mas hoje operam de forma integrada no pagamento do abono. Criado em 1970, o Programa de Integração Social buscava incluir trabalhadores do setor privado em benefícios sociais, enquanto o PASEP, instituído no mesmo ano, focava nos servidores públicos. Ambos os fundos são financiados por contribuições de empresas e órgãos públicos.

  • O PIS também financia o seguro-desemprego, outro benefício essencial para trabalhadores.
  • O PASEP já foi um fundo de participação, mas hoje se limita ao abono salarial para novos beneficiários.
  • Cerca de 25,8 milhões de pessoas devem receber o abono este ano, um número recorde desde a unificação do calendário.
  • O valor máximo do benefício acompanha o reajuste anual do salário mínimo, que em 2025 subiu para R$ 1.518.

Esses programas evoluíram ao longo das décadas, mas mantêm o objetivo de apoiar quem depende do trabalho formal para sustento. A unificação do calendário, adotada nos últimos anos, simplificou o acesso e tornou o processo mais transparente para os beneficiários.

Grupos que já receberam

Até agora, dois grupos tiveram acesso ao abono salarial. Os nascidos em janeiro receberam a partir de 17 de fevereiro, enquanto os de fevereiro começaram a sacar em 17 de março. Esses pagamentos iniciais beneficiaram milhões de trabalhadores, especialmente da iniciativa privada, que formam o maior contingente do PIS.

Para esses grupos, o dinheiro já está disponível em contas ou pode ser retirado nos canais habituais. Quem perdeu a data inicial ainda tem até o fim do ano para sacar, mas a recomendação é agir o quanto antes para evitar transtornos de última hora. O próximo pagamento, em 15 de abril, atenderá os nascidos em março e abril, ampliando o alcance do programa.

A liberação escalonada evita sobrecarga nos sistemas bancários e facilita o atendimento nas agências. Milhares de trabalhadores já movimentaram os valores, seja por transferência digital ou saque presencial, o que demonstra a eficácia do cronograma adotado pelo governo.

O que fazer se não receber

Nem todos os trabalhadores elegíveis recebem o abono automaticamente. Problemas como dados incorretos na RAIS ou eSocial podem impedir a liberação do benefício. Nesses casos, o empregador deve corrigir as informações junto aos sistemas oficiais, e o trabalhador pode ter o valor pago no próximo exercício, em 2026.

Quem acredita ter direito, mas não encontra o depósito, deve consultar sua situação nos canais oficiais. Se o problema persistir, é possível recorrer ao Ministério do Trabalho, seja por atendimento presencial nas Superintendências Regionais ou enviando um e-mail para o endereço correspondente ao estado, como [email protected] para São Paulo.

A regularização depende da agilidade do empregador e da comunicação com os órgãos responsáveis. Por isso, trabalhadores devem monitorar seus registros e, se necessário, cobrar a atualização para garantir o acesso ao benefício no prazo estipulado.

Perspectivas para o futuro

O PIS/PASEP deve passar por mudanças nos próximos anos. O governo anunciou, no fim de 2024, um pacote fiscal que altera as regras de elegibilidade. A proposta é fixar o teto de renda em R$ 2.640, corrigido pelo INPC, até alcançar 1,5 salário mínimo em 2035. Isso pode reduzir o número de beneficiários, mas o impacto em 2025 será mínimo, estimado em R$ 100 milhões.

A perspectiva é que o programa continue sendo um pilar de apoio aos trabalhadores, mesmo com ajustes. Em 2026, o governo prevê uma economia de R$ 600 milhões com as novas regras, valor que deve crescer para R$ 6,7 bilhões até 2030. Apesar disso, o calendário de 2025 segue intacto, beneficiando milhões neste ciclo.

Enquanto as alterações não entram em vigor, o foco permanece na distribuição dos R$ 30,7 bilhões atuais. O programa segue como uma das principais iniciativas de transferência de renda, com alcance nacional e efeitos sentidos em cidades como Salesópolis e nas grandes capitais.

Importância do acompanhamento

Acompanhar o calendário e verificar a elegibilidade é essencial para não perder o benefício. Muitos trabalhadores deixam de sacar por desconhecimento ou falta de consulta, como ocorreu em 2024, quando R$ 218,9 milhões ficaram sem destino. O prazo de 29 de dezembro dá tempo suficiente, mas a recomendação é agir logo após a liberação.

Os canais digitais facilitam o processo, permitindo que milhões chequem sua situação sem sair de casa. Aplicativos como Carteira de Trabalho Digital e Caixa Tem se tornaram ferramentas indispensáveis, especialmente para quem vive em áreas remotas ou tem dificuldade de acesso a agências bancárias.

Com o avanço da tecnologia, o governo espera reduzir os valores não sacados nos próximos anos. A unificação do calendário e a ampliação dos meios de pagamento também ajudam a tornar o PIS/PASEP mais acessível, garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa.



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