Alexandre Pires, um dos maiores nomes da música brasileira, abriu o coração em uma conversa franca sobre sua trajetória, família e a relação especial que mantém com seus fãs. Aos 49 anos, o cantor, conhecido por hits que marcaram gerações com o grupo Só Pra Contrariar e em sua carreira solo, vive um momento de renovação pessoal e profissional. Em uma entrevista recente, ele compartilhou detalhes sobre sua vida em Balneário Camboriú, a alegria de se tornar avô e o sucesso do projeto Pagonejo Bão, que une pagode e sertanejo em uma fusão inovadora. “A cumplicidade que eu tenho com meus fãs é uma coisa linda. Eles são a minha família… Eles cuidam de mim, sabe?”, declarou o artista, com a emoção que sempre caracterizou sua conexão com o público.
Nascido em Uberlândia, Minas Gerais, Alexandre carrega as raízes mineiras com orgulho. Apesar de morar no litoral catarinense, onde encontrou um ambiente tranquilo para criar os filhos, ele não esconde que seu coração pertence à cidade natal. “Eu estou sempre em Uberlândia, lá é meu lar, onde tem meus amigos, minha família”, afirmou. A relação com Minas Gerais vai além da nostalgia: é um pilar que sustenta sua identidade e influencia sua música. O cantor, que já vendeu mais de 20 milhões de discos ao longo de 35 anos de carreira, mantém uma simplicidade que ressoa com o público, seja nos palcos ou nas conversas fora deles.
A vida em Balneário Camboriú trouxe um novo ritmo para Alexandre e sua família. Ele descreveu a cidade como um refúgio de calma, ideal para os filhos, que se adaptaram bem ao novo lar. “Hoje eu moro em Balneário Camboriú e ali é um lugar bem tranquilo, os meus filhos gostaram bastante da região”, contou. Longe do frenesi das grandes metrópoles, o cantor encontrou um equilíbrio que combina com sua personalidade reservada, especialmente quando o assunto é redes sociais. “Eu não tenho o perfil de estar sempre nas redes sociais. Eu acho isso super válido, cada um tem um jeito de se beneficiar”, explicou, reforçando sua preferência por conexões mais genuínas.
- Momentos marcantes da entrevista:
- Declaração sobre os fãs como família, destacando a cumplicidade construída ao longo dos anos.
- Revelação sobre a vida tranquila em Balneário Camboriú, um contraste com a agitada carreira artística.
- Reafirmação do amor por Uberlândia, que permanece como o verdadeiro lar do cantor.
Uma nova fase com Pagonejo Bão
O projeto Pagonejo Bão, gravado em Goiânia no dia 29 de janeiro, marcou um capítulo ousado na carreira de Alexandre Pires. A iniciativa, que combina a batida envolvente do pagode com as melodias emocionantes do sertanejo, reflete a versatilidade do artista e sua capacidade de dialogar com diferentes públicos. A gravação reuniu nomes de peso da música brasileira, como Ana Castela, Lauana Prado, Murilo Huff, Matogrosso & Mathias, Léo Santana, Luiz Cláudio & Giuliano e Leonardo, que foi anunciado como a atração surpresa do evento. O resultado é um álbum audiovisual que promete conquistar tanto os fãs de pagode quanto os apaixonados por sertanejo.
Alexandre sempre teve uma conexão profunda com o sertanejo, gênero que o acompanhou desde a infância em Uberlândia. “Muita gente não sabe, mas eu cresci acompanhando o sertanejo, apreciando as modas de viola, morei dois anos em Goiás, gravei com vários ídolos”, revelou. Essa influência se manifesta no Pagonejo Bão, que não apenas homenageia o gênero, mas também inova ao misturá-lo com o pagode, estilo que consagrou o cantor. A escolha de Goiânia, considerada o berço do sertanejo nacional, como cenário para a gravação reforça a intenção de criar algo autêntico e representativo.
A produção do projeto foi marcada por momentos memoráveis. Durante o show, Alexandre transformou sucessos sertanejos em versões pagodeiras, como “Logo Eu”, de Jorge & Mateus, e um medley com “Ciumenta” e “Leilão”, de César Menotti & Fabiano. A energia do público goiano, somada à presença de artistas renomados, criou uma atmosfera única. “Realizei um sonho que eu tenho há anos e poder dividir com meu povo e amigos queridos não tem preço. Isso aqui foi muito bom, que energia incrível esse meu povo de Goiânia trouxe”, celebrou o cantor após a gravação.
O orgulho de ser avô
Aos 49 anos, Alexandre Pires vive um momento especial em sua vida pessoal: a expectativa de se tornar avô pela primeira vez. Sua filha, Carol Pires, de 32 anos, está grávida de um menino, e a notícia trouxe uma nova camada de emoção à rotina do cantor. “É o maior presente de aniversário”, declarou ele, que completou 49 anos em janeiro, no mesmo dia em que anunciou a novidade. A chegada do neto simboliza um marco na trajetória de um homem que sempre colocou a família no centro de suas prioridades.
Carol, que cresceu acompanhando a carreira do pai, agora prepara sua própria jornada como mãe. Alexandre, conhecido por sua discrição em assuntos pessoais, não escondeu a alegria ao falar sobre o futuro neto. A gravidez da filha reforça os laços familiares que sempre foram uma constante em sua vida, mesmo com a agenda cheia de shows e compromissos. “Minha família é minha base, é o que me mantém firme”, afirmou, em um momento de vulnerabilidade que aproxima ainda mais o artista de seu público.
A relação com os filhos sempre foi um ponto de equilíbrio para Alexandre. Apesar da fama e das turnês internacionais, ele busca estar presente, seja em Balneário Camboriú, onde mora atualmente, ou em Uberlândia, onde mantém raízes profundas. A notícia da gravidez de Carol trouxe uma nova perspectiva, misturando orgulho e responsabilidade. “Ser avô é uma bênção que eu não imaginava que chegaria tão rápido, mas estou muito feliz”, confessou, com um sorriso que reflete a serenidade de quem vive um momento pleno.
A trajetória de um ícone
Com mais de 35 anos de carreira, Alexandre Pires acumula números impressionantes: mais de 20 milhões de discos vendidos, turnês internacionais esgotadas e uma lista de parcerias que inclui nomes como Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Jorge & Mateus, Luan Santana e Marília Mendonça. Sua capacidade de transitar por diferentes gêneros musicais, do pagode ao sertanejo, do samba à música latina, o consagrou como um dos artistas mais versáteis do Brasil. O projeto Pagonejo Bão é mais uma prova dessa habilidade, unindo dois estilos que, segundo ele, sempre fizeram parte de sua vida.
A história de Alexandre começou em Uberlândia, onde ele e seus irmãos formaram o Só Pra Contrariar na década de 1980. O grupo rapidamente conquistou o Brasil com hits como “Que Se Chama Amor” e “Depois do Prazer”, que até hoje ecoam em festas e rádios. A carreira solo, iniciada nos anos 2000, ampliou ainda mais seu alcance, levando sua música para países como Espanha, México e Estados Unidos. “Eu sempre quis levar o Brasil comigo, mostrar nossa cultura, nossa alegria”, disse, ao relembrar as turnês internacionais que marcaram sua trajetória.
A versatilidade de Alexandre também se reflete em sua relação com os fãs. Ele descreve o público como uma extensão de sua família, uma conexão que vai além dos palcos. “Eles me conhecem, sabem quem eu sou, e eu sinto isso em cada show, em cada olhar”, afirmou. Essa proximidade é um dos segredos de sua longevidade na música, mantendo-o relevante em um mercado que está em constante transformação.
- Marcos da carreira de Alexandre Pires:
- Formação do Só Pra Contrariar, que revolucionou o pagode nos anos 1990.
- Sucesso internacional com a carreira solo, incluindo parcerias com artistas latinos.
- Lançamento do Pagonejo Bão, um projeto que une pagode e sertanejo em 2025.
A conexão com os fãs
A relação de Alexandre Pires com seus fãs é um dos pilares de sua carreira. Ele não hesita em chamá-los de família, um termo que carrega peso e significado para alguém que valoriza tanto os laços afetivos. “A cumplicidade que eu tenho com meus fãs é uma coisa linda. Eles cuidam de mim, sabe?”, declarou, com a emoção que caracteriza suas apresentações. Essa conexão foi evidente durante a gravação do Pagonejo Bão, quando o público de Goiânia transformou o evento em uma celebração coletiva.
Os fãs acompanham Alexandre desde os tempos do Só Pra Contrariar, quando suas canções românticas embalaram gerações. Mesmo com o passar dos anos, ele mantém uma base fiel, que se renova com novos admiradores atraídos por projetos como o Pagonejo Bão. “Eu vejo pessoas que cresceram ouvindo minhas músicas e agora trazem seus filhos para os shows. Isso é muito especial”, contou, destacando a diversidade de seu público.
Essa relação vai além da música. Alexandre valoriza os momentos em que pode interagir com os fãs, seja em encontros rápidos após os shows ou nas mensagens que recebe pelas redes sociais. Embora não seja um usuário assíduo das plataformas digitais, ele reconhece o poder dessas ferramentas para manter o diálogo com o público. “Eu gosto de estar perto, de sentir a energia deles. É isso que me move”, afirmou.
O impacto do Pagonejo Bão
O lançamento do single “De Ex pra Ex”, com participação de Lauana Prado, marcou a estreia oficial do Pagonejo Bão nas plataformas digitais em abril. A faixa, que combina a leveza do pagode com a emoção do sertanejo, já conquistou milhares de streams e cliques no videoclipe. A parceria com a Sony Music Brasil, selada em um evento no Rio de Janeiro, reforça a aposta de Alexandre em um projeto que promete ser um divisor de águas em sua carreira.
A escolha de Lauana Prado para o primeiro single não foi por acaso. A cantora, conhecida por hits como “Cobaia”, trouxe uma energia que complementa a voz marcante de Alexandre. “Trabalhar com ela foi incrível, ela tem uma força, uma autenticidade que casou perfeitamente com o que eu queria para essa música”, elogiou. O single é apenas o começo de um álbum que contará com outras colaborações de peso, todas gravadas no evento de Goiânia.
O Pagonejo Bão também ganhou vida fora dos estúdios. Alexandre anunciou shows para promover o projeto, incluindo um ensaio exclusivo no Villa Country, em São Paulo, no dia 24 de abril, e uma grande apresentação no Rio de Janeiro, no dia 26. A expectativa é que o projeto percorra o Brasil, levando a fusão de ritmos para diferentes públicos. “Quero que as pessoas sintam essa energia, que dancem, que se emocionem. É um projeto feito com muito carinho”, disse.
A simplicidade de um gigante
Apesar dos números impressionantes e da fama mundial, Alexandre Pires mantém uma simplicidade que o torna acessível. Ele fala com orgulho de suas origens em Uberlândia, onde começou a cantar ainda criança, influenciado pelo pai, que era músico. “Minha família sempre foi musical, meu pai tocava, meus irmãos cantavam. Eu cresci nesse ambiente, e isso me formou”, relembrou. Essa base familiar é o que o mantém grounded, mesmo com uma carreira que o levou aos maiores palcos do mundo.
A mudança para Balneário Camboriú reflete essa busca por simplicidade. Longe dos holofotes, ele encontra tempo para estar com os filhos e se preparar para a chegada do neto. “Eu gosto dessa tranquilidade, de poder estar com minha família sem tanta correria”, confessou. Essa rotina mais calma, no entanto, não diminui sua paixão pela música. Pelo contrário, parece alimentá-la, dando ao cantor a energia necessária para projetos ambiciosos como o Pagonejo Bão.
A relação com Uberlândia, no entanto, permanece inabalável. Alexandre volta à cidade sempre que pode, seja para visitar a família ou para se reconectar com as raízes que moldaram sua carreira. “Lá é onde eu me sinto em casa, onde tudo começou. É como recarregar as energias”, explicou. Essa conexão com o passado é o que dá autenticidade ao seu trabalho, seja em um hit romântico ou em uma fusão inovadora como o Pagonejo Bão.
- Curiosidades sobre Alexandre Pires:
- Começou a carreira ainda criança, cantando em festas familiares em Uberlândia.
- Gravou com artistas internacionais como Gloria Estefan e Alejandro Sanz.
- O Pagonejo Bão é o primeiro projeto a unir pagode e sertanejo em sua discografia.
O futuro do Pagonejo Bão
O sucesso inicial do Pagonejo Bão indica que Alexandre Pires acertou mais uma vez ao apostar na inovação. A fusão de pagode e sertanejo, dois dos gêneros mais populares do Brasil, tem potencial para conquistar um público amplo, de diferentes gerações. A participação de artistas como Ana Castela e Leonardo agrega frescor e peso ao projeto, atraindo tanto os fãs tradicionais do cantor quanto novos ouvintes.
A agenda de shows já está movimentada. Além das apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro, Alexandre planeja levar o Pagonejo Bão para outras cidades brasileiras. “Quero que esse projeto chegue a todos os cantos, que as pessoas sintam a alegria dessa mistura”, afirmou. A turnê promete ser uma celebração, com repertório que combina os sucessos do projeto com clássicos de sua carreira, como “Você Não Entende Nada” e “Domingo”.
A parceria com a Sony Music Brasil também abre novas portas. A gravadora, que já trabalhou com Alexandre em outros momentos de sua carreira, aposta no potencial do Pagonejo Bão para se tornar um marco na música brasileira. “Voltar para a Sony é como voltar para casa. Eles entendem o que eu quero fazer, e isso me dá ainda mais confiança”, disse o cantor.
Um legado em construção
Alexandre Pires não mostra sinais de desacelerar. Aos 49 anos, ele equilibra a emoção de ser avô com a energia de um artista que continua a reinventar-se. O Pagonejo Bão é apenas o mais recente capítulo de uma carreira que já deixou uma marca indelével na música brasileira. “Eu sempre quis fazer música que tocasse as pessoas, que trouxesse alegria, amor, reflexão”, afirmou, resumindo o que o motiva a seguir em frente.
A relação com os fãs permanece no centro de tudo. Para Alexandre, cada show é uma oportunidade de retribuir o carinho que recebe há mais de três décadas. “Eles são minha família, minha força. Sem eles, nada disso faria sentido”, declarou. Essa conexão é o que faz de Alexandre não apenas um cantor, mas um símbolo de autenticidade e proximidade em um mundo muitas vezes marcado pela distância.
A expectativa agora é pelo impacto do Pagonejo Bão no cenário musical. Com um álbum que une nomes consagrados e novos talentos, Alexandre está construindo pontes entre gerações e estilos. “Quero que as pessoas ouçam e sintam o Brasil nisso, a nossa essência, a nossa mistura”, disse. O projeto, que já nasceu com a promessa de ser histórico, reforça o legado de um artista que nunca teve medo de ousar.
- Agenda do Pagonejo Bão:
- 24 de abril: Ensaio exclusivo no Villa Country, São Paulo.
- 26 de abril: Show de estreia no Rio de Janeiro, no Qualistage.
- Turnê nacional planejada para o segundo semestre, com datas a confirmar.

Alexandre Pires, um dos maiores nomes da música brasileira, abriu o coração em uma conversa franca sobre sua trajetória, família e a relação especial que mantém com seus fãs. Aos 49 anos, o cantor, conhecido por hits que marcaram gerações com o grupo Só Pra Contrariar e em sua carreira solo, vive um momento de renovação pessoal e profissional. Em uma entrevista recente, ele compartilhou detalhes sobre sua vida em Balneário Camboriú, a alegria de se tornar avô e o sucesso do projeto Pagonejo Bão, que une pagode e sertanejo em uma fusão inovadora. “A cumplicidade que eu tenho com meus fãs é uma coisa linda. Eles são a minha família… Eles cuidam de mim, sabe?”, declarou o artista, com a emoção que sempre caracterizou sua conexão com o público.
Nascido em Uberlândia, Minas Gerais, Alexandre carrega as raízes mineiras com orgulho. Apesar de morar no litoral catarinense, onde encontrou um ambiente tranquilo para criar os filhos, ele não esconde que seu coração pertence à cidade natal. “Eu estou sempre em Uberlândia, lá é meu lar, onde tem meus amigos, minha família”, afirmou. A relação com Minas Gerais vai além da nostalgia: é um pilar que sustenta sua identidade e influencia sua música. O cantor, que já vendeu mais de 20 milhões de discos ao longo de 35 anos de carreira, mantém uma simplicidade que ressoa com o público, seja nos palcos ou nas conversas fora deles.
A vida em Balneário Camboriú trouxe um novo ritmo para Alexandre e sua família. Ele descreveu a cidade como um refúgio de calma, ideal para os filhos, que se adaptaram bem ao novo lar. “Hoje eu moro em Balneário Camboriú e ali é um lugar bem tranquilo, os meus filhos gostaram bastante da região”, contou. Longe do frenesi das grandes metrópoles, o cantor encontrou um equilíbrio que combina com sua personalidade reservada, especialmente quando o assunto é redes sociais. “Eu não tenho o perfil de estar sempre nas redes sociais. Eu acho isso super válido, cada um tem um jeito de se beneficiar”, explicou, reforçando sua preferência por conexões mais genuínas.
- Momentos marcantes da entrevista:
- Declaração sobre os fãs como família, destacando a cumplicidade construída ao longo dos anos.
- Revelação sobre a vida tranquila em Balneário Camboriú, um contraste com a agitada carreira artística.
- Reafirmação do amor por Uberlândia, que permanece como o verdadeiro lar do cantor.
Uma nova fase com Pagonejo Bão
O projeto Pagonejo Bão, gravado em Goiânia no dia 29 de janeiro, marcou um capítulo ousado na carreira de Alexandre Pires. A iniciativa, que combina a batida envolvente do pagode com as melodias emocionantes do sertanejo, reflete a versatilidade do artista e sua capacidade de dialogar com diferentes públicos. A gravação reuniu nomes de peso da música brasileira, como Ana Castela, Lauana Prado, Murilo Huff, Matogrosso & Mathias, Léo Santana, Luiz Cláudio & Giuliano e Leonardo, que foi anunciado como a atração surpresa do evento. O resultado é um álbum audiovisual que promete conquistar tanto os fãs de pagode quanto os apaixonados por sertanejo.
Alexandre sempre teve uma conexão profunda com o sertanejo, gênero que o acompanhou desde a infância em Uberlândia. “Muita gente não sabe, mas eu cresci acompanhando o sertanejo, apreciando as modas de viola, morei dois anos em Goiás, gravei com vários ídolos”, revelou. Essa influência se manifesta no Pagonejo Bão, que não apenas homenageia o gênero, mas também inova ao misturá-lo com o pagode, estilo que consagrou o cantor. A escolha de Goiânia, considerada o berço do sertanejo nacional, como cenário para a gravação reforça a intenção de criar algo autêntico e representativo.
A produção do projeto foi marcada por momentos memoráveis. Durante o show, Alexandre transformou sucessos sertanejos em versões pagodeiras, como “Logo Eu”, de Jorge & Mateus, e um medley com “Ciumenta” e “Leilão”, de César Menotti & Fabiano. A energia do público goiano, somada à presença de artistas renomados, criou uma atmosfera única. “Realizei um sonho que eu tenho há anos e poder dividir com meu povo e amigos queridos não tem preço. Isso aqui foi muito bom, que energia incrível esse meu povo de Goiânia trouxe”, celebrou o cantor após a gravação.
O orgulho de ser avô
Aos 49 anos, Alexandre Pires vive um momento especial em sua vida pessoal: a expectativa de se tornar avô pela primeira vez. Sua filha, Carol Pires, de 32 anos, está grávida de um menino, e a notícia trouxe uma nova camada de emoção à rotina do cantor. “É o maior presente de aniversário”, declarou ele, que completou 49 anos em janeiro, no mesmo dia em que anunciou a novidade. A chegada do neto simboliza um marco na trajetória de um homem que sempre colocou a família no centro de suas prioridades.
Carol, que cresceu acompanhando a carreira do pai, agora prepara sua própria jornada como mãe. Alexandre, conhecido por sua discrição em assuntos pessoais, não escondeu a alegria ao falar sobre o futuro neto. A gravidez da filha reforça os laços familiares que sempre foram uma constante em sua vida, mesmo com a agenda cheia de shows e compromissos. “Minha família é minha base, é o que me mantém firme”, afirmou, em um momento de vulnerabilidade que aproxima ainda mais o artista de seu público.
A relação com os filhos sempre foi um ponto de equilíbrio para Alexandre. Apesar da fama e das turnês internacionais, ele busca estar presente, seja em Balneário Camboriú, onde mora atualmente, ou em Uberlândia, onde mantém raízes profundas. A notícia da gravidez de Carol trouxe uma nova perspectiva, misturando orgulho e responsabilidade. “Ser avô é uma bênção que eu não imaginava que chegaria tão rápido, mas estou muito feliz”, confessou, com um sorriso que reflete a serenidade de quem vive um momento pleno.
A trajetória de um ícone
Com mais de 35 anos de carreira, Alexandre Pires acumula números impressionantes: mais de 20 milhões de discos vendidos, turnês internacionais esgotadas e uma lista de parcerias que inclui nomes como Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Jorge & Mateus, Luan Santana e Marília Mendonça. Sua capacidade de transitar por diferentes gêneros musicais, do pagode ao sertanejo, do samba à música latina, o consagrou como um dos artistas mais versáteis do Brasil. O projeto Pagonejo Bão é mais uma prova dessa habilidade, unindo dois estilos que, segundo ele, sempre fizeram parte de sua vida.
A história de Alexandre começou em Uberlândia, onde ele e seus irmãos formaram o Só Pra Contrariar na década de 1980. O grupo rapidamente conquistou o Brasil com hits como “Que Se Chama Amor” e “Depois do Prazer”, que até hoje ecoam em festas e rádios. A carreira solo, iniciada nos anos 2000, ampliou ainda mais seu alcance, levando sua música para países como Espanha, México e Estados Unidos. “Eu sempre quis levar o Brasil comigo, mostrar nossa cultura, nossa alegria”, disse, ao relembrar as turnês internacionais que marcaram sua trajetória.
A versatilidade de Alexandre também se reflete em sua relação com os fãs. Ele descreve o público como uma extensão de sua família, uma conexão que vai além dos palcos. “Eles me conhecem, sabem quem eu sou, e eu sinto isso em cada show, em cada olhar”, afirmou. Essa proximidade é um dos segredos de sua longevidade na música, mantendo-o relevante em um mercado que está em constante transformação.
- Marcos da carreira de Alexandre Pires:
- Formação do Só Pra Contrariar, que revolucionou o pagode nos anos 1990.
- Sucesso internacional com a carreira solo, incluindo parcerias com artistas latinos.
- Lançamento do Pagonejo Bão, um projeto que une pagode e sertanejo em 2025.
A conexão com os fãs
A relação de Alexandre Pires com seus fãs é um dos pilares de sua carreira. Ele não hesita em chamá-los de família, um termo que carrega peso e significado para alguém que valoriza tanto os laços afetivos. “A cumplicidade que eu tenho com meus fãs é uma coisa linda. Eles cuidam de mim, sabe?”, declarou, com a emoção que caracteriza suas apresentações. Essa conexão foi evidente durante a gravação do Pagonejo Bão, quando o público de Goiânia transformou o evento em uma celebração coletiva.
Os fãs acompanham Alexandre desde os tempos do Só Pra Contrariar, quando suas canções românticas embalaram gerações. Mesmo com o passar dos anos, ele mantém uma base fiel, que se renova com novos admiradores atraídos por projetos como o Pagonejo Bão. “Eu vejo pessoas que cresceram ouvindo minhas músicas e agora trazem seus filhos para os shows. Isso é muito especial”, contou, destacando a diversidade de seu público.
Essa relação vai além da música. Alexandre valoriza os momentos em que pode interagir com os fãs, seja em encontros rápidos após os shows ou nas mensagens que recebe pelas redes sociais. Embora não seja um usuário assíduo das plataformas digitais, ele reconhece o poder dessas ferramentas para manter o diálogo com o público. “Eu gosto de estar perto, de sentir a energia deles. É isso que me move”, afirmou.
O impacto do Pagonejo Bão
O lançamento do single “De Ex pra Ex”, com participação de Lauana Prado, marcou a estreia oficial do Pagonejo Bão nas plataformas digitais em abril. A faixa, que combina a leveza do pagode com a emoção do sertanejo, já conquistou milhares de streams e cliques no videoclipe. A parceria com a Sony Music Brasil, selada em um evento no Rio de Janeiro, reforça a aposta de Alexandre em um projeto que promete ser um divisor de águas em sua carreira.
A escolha de Lauana Prado para o primeiro single não foi por acaso. A cantora, conhecida por hits como “Cobaia”, trouxe uma energia que complementa a voz marcante de Alexandre. “Trabalhar com ela foi incrível, ela tem uma força, uma autenticidade que casou perfeitamente com o que eu queria para essa música”, elogiou. O single é apenas o começo de um álbum que contará com outras colaborações de peso, todas gravadas no evento de Goiânia.
O Pagonejo Bão também ganhou vida fora dos estúdios. Alexandre anunciou shows para promover o projeto, incluindo um ensaio exclusivo no Villa Country, em São Paulo, no dia 24 de abril, e uma grande apresentação no Rio de Janeiro, no dia 26. A expectativa é que o projeto percorra o Brasil, levando a fusão de ritmos para diferentes públicos. “Quero que as pessoas sintam essa energia, que dancem, que se emocionem. É um projeto feito com muito carinho”, disse.
A simplicidade de um gigante
Apesar dos números impressionantes e da fama mundial, Alexandre Pires mantém uma simplicidade que o torna acessível. Ele fala com orgulho de suas origens em Uberlândia, onde começou a cantar ainda criança, influenciado pelo pai, que era músico. “Minha família sempre foi musical, meu pai tocava, meus irmãos cantavam. Eu cresci nesse ambiente, e isso me formou”, relembrou. Essa base familiar é o que o mantém grounded, mesmo com uma carreira que o levou aos maiores palcos do mundo.
A mudança para Balneário Camboriú reflete essa busca por simplicidade. Longe dos holofotes, ele encontra tempo para estar com os filhos e se preparar para a chegada do neto. “Eu gosto dessa tranquilidade, de poder estar com minha família sem tanta correria”, confessou. Essa rotina mais calma, no entanto, não diminui sua paixão pela música. Pelo contrário, parece alimentá-la, dando ao cantor a energia necessária para projetos ambiciosos como o Pagonejo Bão.
A relação com Uberlândia, no entanto, permanece inabalável. Alexandre volta à cidade sempre que pode, seja para visitar a família ou para se reconectar com as raízes que moldaram sua carreira. “Lá é onde eu me sinto em casa, onde tudo começou. É como recarregar as energias”, explicou. Essa conexão com o passado é o que dá autenticidade ao seu trabalho, seja em um hit romântico ou em uma fusão inovadora como o Pagonejo Bão.
- Curiosidades sobre Alexandre Pires:
- Começou a carreira ainda criança, cantando em festas familiares em Uberlândia.
- Gravou com artistas internacionais como Gloria Estefan e Alejandro Sanz.
- O Pagonejo Bão é o primeiro projeto a unir pagode e sertanejo em sua discografia.
O futuro do Pagonejo Bão
O sucesso inicial do Pagonejo Bão indica que Alexandre Pires acertou mais uma vez ao apostar na inovação. A fusão de pagode e sertanejo, dois dos gêneros mais populares do Brasil, tem potencial para conquistar um público amplo, de diferentes gerações. A participação de artistas como Ana Castela e Leonardo agrega frescor e peso ao projeto, atraindo tanto os fãs tradicionais do cantor quanto novos ouvintes.
A agenda de shows já está movimentada. Além das apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro, Alexandre planeja levar o Pagonejo Bão para outras cidades brasileiras. “Quero que esse projeto chegue a todos os cantos, que as pessoas sintam a alegria dessa mistura”, afirmou. A turnê promete ser uma celebração, com repertório que combina os sucessos do projeto com clássicos de sua carreira, como “Você Não Entende Nada” e “Domingo”.
A parceria com a Sony Music Brasil também abre novas portas. A gravadora, que já trabalhou com Alexandre em outros momentos de sua carreira, aposta no potencial do Pagonejo Bão para se tornar um marco na música brasileira. “Voltar para a Sony é como voltar para casa. Eles entendem o que eu quero fazer, e isso me dá ainda mais confiança”, disse o cantor.
Um legado em construção
Alexandre Pires não mostra sinais de desacelerar. Aos 49 anos, ele equilibra a emoção de ser avô com a energia de um artista que continua a reinventar-se. O Pagonejo Bão é apenas o mais recente capítulo de uma carreira que já deixou uma marca indelével na música brasileira. “Eu sempre quis fazer música que tocasse as pessoas, que trouxesse alegria, amor, reflexão”, afirmou, resumindo o que o motiva a seguir em frente.
A relação com os fãs permanece no centro de tudo. Para Alexandre, cada show é uma oportunidade de retribuir o carinho que recebe há mais de três décadas. “Eles são minha família, minha força. Sem eles, nada disso faria sentido”, declarou. Essa conexão é o que faz de Alexandre não apenas um cantor, mas um símbolo de autenticidade e proximidade em um mundo muitas vezes marcado pela distância.
A expectativa agora é pelo impacto do Pagonejo Bão no cenário musical. Com um álbum que une nomes consagrados e novos talentos, Alexandre está construindo pontes entre gerações e estilos. “Quero que as pessoas ouçam e sintam o Brasil nisso, a nossa essência, a nossa mistura”, disse. O projeto, que já nasceu com a promessa de ser histórico, reforça o legado de um artista que nunca teve medo de ousar.
- Agenda do Pagonejo Bão:
- 24 de abril: Ensaio exclusivo no Villa Country, São Paulo.
- 26 de abril: Show de estreia no Rio de Janeiro, no Qualistage.
- Turnê nacional planejada para o segundo semestre, com datas a confirmar.
