A Sessão da Tarde desta sexta-feira, 11 de abril de 2025, traz uma opção encantadora para os amantes de cinema: o filme “Meu Amigo, O Dragão”, lançado em 2016. Com direção de David Lowery, o longa-metragem será exibido na TV Globo às 15h25, horário de Brasília, e tem duração de 1h45. Estrelado por Robert Redford, Bryce Dallas Howard e o jovem Oakes Fegley, a produção combina aventura, fantasia e emoção, prometendo conquistar o público com a história de um menino órfão e seu amigo dragão.
Com uma narrativa envolvente, “Meu Amigo, O Dragão” apresenta Pete, interpretado por Oakes Fegley, um garoto que perde os pais em um acidente de carro na floresta. Sozinho, ele é encontrado por Elliot, um dragão verde e peludo com habilidades de camuflagem. Durante seis anos, os dois vivem isolados, formando um laço profundo de amizade. Tudo muda quando Pete, curioso, avista Grace Meacham (Bryce Dallas Howard), uma guarda florestal, e começa a observá-la. A jovem Natalie (Oona Laurence) o descobre, desencadeando uma série de eventos que levam Pete ao mundo humano e Elliot a uma busca desesperada por seu amigo.
A exibição na Sessão da Tarde reforça a tradição da TV Globo de levar entretenimento familiar à tarde dos brasileiros. O filme, que reimagina o clássico da Disney de 1977, utiliza efeitos visuais modernos para dar vida a Elliot, criando uma experiência visualmente rica. A escolha de encerrar a semana com essa produção destaca a aposta da emissora em histórias que misturam nostalgia e inovação, agradando tanto crianças quanto adultos.
Sinopse detalhada de Meu Amigo, O Dragão
Produzido em 2016, “Meu Amigo, O Dragão” é uma releitura contemporânea do filme homônimo de 1977 da Disney. A trama começa com Pete, um menino de cinco anos, viajando de carro com os pais por uma estrada cercada por florestas. Um acidente trágico tira a vida de seus pais, deixando Pete perdido na mata. É nesse momento que Elliot, um dragão gentil e camuflável, aparece para protegê-lo. Durante seis anos, eles vivem juntos, escondidos da civilização, até que a curiosidade de Pete o leva a se aproximar de Grace Meacham, uma guarda florestal que trabalha na região.
Grace, interpretada por Bryce Dallas Howard, é filha de Meacham (Robert Redford), um idoso que há anos conta histórias sobre um dragão na floresta, sem nunca ser levado a sério. Quando Natalie, filha de um madeireiro local, encontra Pete, ele é levado para a cidade, separado de Elliot. O dragão, desesperado, sai em busca do menino, enfrentando ameaças como os madeireiros que invadem seu território. A história culmina em uma emocionante reunião entre Pete e Elliot, enquanto Grace e seu pai tentam proteger a criatura das intenções de Gavin (Karl Urban), um caçador determinado a capturá-la.
Diferente da versão original, que era um musical com animação 2D, o remake de David Lowery elimina as canções e aposta em uma abordagem mais realista. Os efeitos visuais, aliados à trilha sonora de Daniel Hart, criam uma atmosfera mágica e emocional, destacando a relação entre Pete e Elliot como o coração do filme.
Elenco e direção de peso
O elenco de “Meu Amigo, O Dragão” reúne nomes de destaque no cinema. Robert Redford, aos 79 anos durante as filmagens, interpreta Meacham com uma presença calorosa, trazendo credibilidade às lendas locais sobre o dragão. Bryce Dallas Howard entrega uma atuação sensível como Grace, uma mulher prática que redescobre a magia por meio de Pete. O jovem Oakes Fegley, que já havia impressionado em “O Quarto de Jack”, carrega o filme com sua interpretação tocante do órfão Pete.
David Lowery, conhecido por filmes como “Amor Fora da Lei”, assume a direção com um olhar delicado e autoral. Ele transforma o dragão Elliot em uma criatura adorável, com pelos verdes e expressões que transmitem ternura. A produção também conta com Wes Bentley como Jack, o noivo de Grace, e Karl Urban como Gavin, o antagonista que ameaça a paz entre Pete e Elliot. A combinação de um elenco experiente com a visão de Lowery resulta em uma obra que equilibra emoção e aventura.
Curiosidades sobre a produção
A realização de “Meu Amigo, O Dragão” trouxe momentos únicos nos bastidores. Durante as filmagens na Nova Zelândia, Robert Redford encontrou e resgatou um cavalo abandonado, um gesto que reflete seu amor pela natureza. David Lowery, por sua vez, optou por um dragão diferente dos tradicionais: em vez de escamas e fogo, Elliot tem pelos e um temperamento amigável, inspirado em animais reais para criar empatia com o público.
- Elliot foi criado com uma mistura de CGI e motion capture, garantindo movimentos realistas.
- As florestas da Nova Zelândia serviram como cenário, reforçando o tom mágico da narrativa.
- Lowery eliminou os elementos musicais do original para focar na história e nos efeitos visuais.
- O filme custou cerca de 65 milhões de dólares e arrecadou 143 milhões mundialmente.
Esses detalhes mostram o cuidado da Disney em modernizar o clássico sem perder sua essência.
Sessão da Tarde e sua programação atual
Exibida de segunda a sexta na TV Globo, a Sessão da Tarde é um marco na televisão brasileira desde os anos 1970. Na semana de 7 a 11 de abril de 2025, o programa apresentou uma seleção variada de filmes. “Segundo o Evangelho” abriu a semana na segunda-feira, trazendo uma história de fé. Na terça, “Uma Família em Apuros” garantiu risadas com sua comédia familiar. Quarta-feira foi marcada por “Dr. Dolittle 2”, enquanto “O Impossível” emocionou na quinta com um drama baseado em fatos reais.
A exibição de “Meu Amigo, O Dragão” na sexta-feira fecha a semana com uma opção que combina fantasia e emoção. A escolha reflete o compromisso da Globo em oferecer entretenimento acessível e diversificado, mantendo a Sessão da Tarde como um espaço querido por gerações de telespectadores.
Recepção e impacto do filme
Lançado em 2016, “Meu Amigo, O Dragão” foi bem recebido por críticos e público. No Rotten Tomatoes, o filme alcança 88% de aprovação, com elogios à sua capacidade de atualizar o clássico da Disney sem perder o charme original. A crítica destacou os efeitos visuais e a química entre Pete e Elliot como pontos altos, além da direção sensível de David Lowery.
O longa também reforça a estratégia bem-sucedida da Disney de revitalizar suas animações em live-action. Produções como “Mogli: O Menino Lobo” e “A Bela e a Fera” seguiram caminhos semelhantes, conquistando bilheterias expressivas. “Meu Amigo, O Dragão”, embora menos comercial que esses títulos, deixou sua marca como uma obra emocionalmente rica e visualmente impressionante.
Temas e mensagens universais
Explorar a amizade é o cerne de “Meu Amigo, O Dragão”. Pete, após perder os pais, encontra em Elliot um refúgio para sua solidão. A relação entre os dois reflete a importância de laços improváveis e a força da lealdade. Além disso, o filme toca em questões ecológicas, com a floresta ameaçada por madeireiros, sugerindo uma crítica sutil ao progresso desenfreado.
A jornada de Grace, que passa de cética a defensora do dragão, também ressoa com o público. Sua transformação simboliza a redescoberta da imaginação e a abertura ao desconhecido, temas que atravessam gerações e tornam o filme atemporal.
O dragão Elliot: um personagem inesquecível
Elliot, o dragão verde e peludo, é o grande destaque visual do filme. Diferente de dragões ferozes como os de “O Hobbit”, ele foi desenhado para ser acessível e cativante. David Lowery descreveu sua intenção de criar “um dragão que você quer abraçar”, e o resultado é uma criatura que combina força e ternura. Os efeitos visuais, aliados à trilha sonora de Daniel Hart, amplificam sua presença na tela.
O design de Elliot, com pelos em vez de escamas, foi inspirado em animais como cães e ursos, reforçando sua conexão com Pete. Essa escolha o torna único no universo dos dragões cinematográficos, garantindo que ele fique na memória do público.
Robert Redford e sua contribuição
Aos 79 anos durante a produção, Robert Redford trouxe uma aura especial a “Meu Amigo, O Dragão”. Como Meacham, ele interpreta um contador de histórias que conhece a lenda do dragão, servindo como ponte entre o real e o fantástico. Redford, conhecido por clássicos como “Butch Cassidy” e “Todos os Homens do Presidente”, aceitou o papel por seu apego às narrativas de fantasia de sua infância.
Sua participação eleva o filme, oferecendo uma presença icônica que atrai tanto fãs antigos quanto novos espectadores. A cena em que Meacham narra a história do dragão para crianças é um dos momentos mais marcantes, destacando sua habilidade de transmitir emoção com simplicidade.
Bryce Dallas Howard e o elenco jovem
Bryce Dallas Howard brilha como Grace Meacham, uma guarda florestal que inicialmente duvida das histórias do pai. Sua jornada de descoberta, ao encontrar Elliot, é um dos pontos altos do filme. Howard, que já havia se destacado em “Jurassic World”, entrega uma atuação equilibrada, misturando força e vulnerabilidade.
O jovem Oakes Fegley, como Pete, impressiona com sua naturalidade. Aos 11 anos na época, ele carrega o peso emocional do personagem, enquanto Oona Laurence, como Natalie, adiciona leveza à trama. Juntos, eles formam um núcleo jovem que complementa os veteranos Redford e Howard.
Programação semanal da Sessão da Tarde
A semana de 7 a 11 de abril de 2025 na Sessão da Tarde foi marcada por diversidade:
- Segunda-feira: “Segundo o Evangelho” – Uma história de fé e redenção.
- Terça-feira: “Uma Família em Apuros” – Comédia leve sobre laços familiares.
- Quarta-feira: “Dr. Dolittle 2” – Aventura divertida com animais falantes.
- Quinta-feira: “O Impossível” – Drama intenso sobre sobrevivência.
- Sexta-feira: “Meu Amigo, O Dragão” – Fantasia emocionante para todas as idades.
Essa variedade mantém o programa relevante, atendendo a diferentes públicos ao longo da semana.
A trilha sonora e os efeitos visuais
Composta por Daniel Hart, a trilha sonora de “Meu Amigo, O Dragão” cria uma atmosfera mágica que acompanha a narrativa. As melodias suaves intensificam os momentos de emoção, enquanto os efeitos sonoros destacam as cenas de ação. Nos créditos, a música de Lindsey Stirling, com seu violino característico, adiciona um toque moderno ao desfecho.
Os efeitos visuais, por sua vez, são um triunfo técnico. Elliot ganha vida com detalhes impressionantes, desde os pelos que se movem com o vento até os olhos expressivos que transmitem suas emoções. O investimento da Disney em tecnologia garantiu que o dragão fosse tão real quanto os atores humanos.
Um remake que supera o original
Diferente do filme de 1977, que misturava animação e live-action com canções, a versão de 2016 aposta em uma narrativa mais coesa. A ausência de números musicais permite um foco maior na história e nos personagens, enquanto os efeitos visuais modernos superam as limitações técnicas da época. Críticos apontam que o remake mantém o espírito do original, mas o eleva com uma abordagem mais madura e cinematográfica.
A decisão de reimaginar Elliot como uma criatura peluda e amigável, em vez de um dragão tradicional, reflete a intenção de David Lowery de criar algo novo. Esse frescor torna o filme acessível a quem não conhece o clássico, ao mesmo tempo em que surpreende os fãs nostálgicos.
Acessibilidade na TV e streaming
Transmitido às 15h25 na TV Globo, “Meu Amigo, O Dragão” também está disponível no Globoplay para quem prefere assistir online. Assinantes do Disney+ podem acessar o filme a qualquer momento, garantindo que a obra alcance um público amplo. Essa disponibilidade reflete a importância de levar cinema de qualidade a diferentes plataformas, especialmente em um programa tradicional como a Sessão da Tarde.
Legado da Disney em live-action
“Meu Amigo, O Dragão” faz parte de uma onda de remakes live-action da Disney que inclui sucessos como “Cinderela” (2015) e “Mogli: O Menino Lobo” (2016). Esses filmes revitalizam clássicos animados, adaptando-os para novas gerações com tecnologia avançada e narrativas atualizadas. Embora menos lucrativo que alguns pares, o longa de 2016 se destaca por sua sensibilidade e foco emocional, provando que a Disney sabe equilibrar espetáculo e coração.

A Sessão da Tarde desta sexta-feira, 11 de abril de 2025, traz uma opção encantadora para os amantes de cinema: o filme “Meu Amigo, O Dragão”, lançado em 2016. Com direção de David Lowery, o longa-metragem será exibido na TV Globo às 15h25, horário de Brasília, e tem duração de 1h45. Estrelado por Robert Redford, Bryce Dallas Howard e o jovem Oakes Fegley, a produção combina aventura, fantasia e emoção, prometendo conquistar o público com a história de um menino órfão e seu amigo dragão.
Com uma narrativa envolvente, “Meu Amigo, O Dragão” apresenta Pete, interpretado por Oakes Fegley, um garoto que perde os pais em um acidente de carro na floresta. Sozinho, ele é encontrado por Elliot, um dragão verde e peludo com habilidades de camuflagem. Durante seis anos, os dois vivem isolados, formando um laço profundo de amizade. Tudo muda quando Pete, curioso, avista Grace Meacham (Bryce Dallas Howard), uma guarda florestal, e começa a observá-la. A jovem Natalie (Oona Laurence) o descobre, desencadeando uma série de eventos que levam Pete ao mundo humano e Elliot a uma busca desesperada por seu amigo.
A exibição na Sessão da Tarde reforça a tradição da TV Globo de levar entretenimento familiar à tarde dos brasileiros. O filme, que reimagina o clássico da Disney de 1977, utiliza efeitos visuais modernos para dar vida a Elliot, criando uma experiência visualmente rica. A escolha de encerrar a semana com essa produção destaca a aposta da emissora em histórias que misturam nostalgia e inovação, agradando tanto crianças quanto adultos.
Sinopse detalhada de Meu Amigo, O Dragão
Produzido em 2016, “Meu Amigo, O Dragão” é uma releitura contemporânea do filme homônimo de 1977 da Disney. A trama começa com Pete, um menino de cinco anos, viajando de carro com os pais por uma estrada cercada por florestas. Um acidente trágico tira a vida de seus pais, deixando Pete perdido na mata. É nesse momento que Elliot, um dragão gentil e camuflável, aparece para protegê-lo. Durante seis anos, eles vivem juntos, escondidos da civilização, até que a curiosidade de Pete o leva a se aproximar de Grace Meacham, uma guarda florestal que trabalha na região.
Grace, interpretada por Bryce Dallas Howard, é filha de Meacham (Robert Redford), um idoso que há anos conta histórias sobre um dragão na floresta, sem nunca ser levado a sério. Quando Natalie, filha de um madeireiro local, encontra Pete, ele é levado para a cidade, separado de Elliot. O dragão, desesperado, sai em busca do menino, enfrentando ameaças como os madeireiros que invadem seu território. A história culmina em uma emocionante reunião entre Pete e Elliot, enquanto Grace e seu pai tentam proteger a criatura das intenções de Gavin (Karl Urban), um caçador determinado a capturá-la.
Diferente da versão original, que era um musical com animação 2D, o remake de David Lowery elimina as canções e aposta em uma abordagem mais realista. Os efeitos visuais, aliados à trilha sonora de Daniel Hart, criam uma atmosfera mágica e emocional, destacando a relação entre Pete e Elliot como o coração do filme.
Elenco e direção de peso
O elenco de “Meu Amigo, O Dragão” reúne nomes de destaque no cinema. Robert Redford, aos 79 anos durante as filmagens, interpreta Meacham com uma presença calorosa, trazendo credibilidade às lendas locais sobre o dragão. Bryce Dallas Howard entrega uma atuação sensível como Grace, uma mulher prática que redescobre a magia por meio de Pete. O jovem Oakes Fegley, que já havia impressionado em “O Quarto de Jack”, carrega o filme com sua interpretação tocante do órfão Pete.
David Lowery, conhecido por filmes como “Amor Fora da Lei”, assume a direção com um olhar delicado e autoral. Ele transforma o dragão Elliot em uma criatura adorável, com pelos verdes e expressões que transmitem ternura. A produção também conta com Wes Bentley como Jack, o noivo de Grace, e Karl Urban como Gavin, o antagonista que ameaça a paz entre Pete e Elliot. A combinação de um elenco experiente com a visão de Lowery resulta em uma obra que equilibra emoção e aventura.
Curiosidades sobre a produção
A realização de “Meu Amigo, O Dragão” trouxe momentos únicos nos bastidores. Durante as filmagens na Nova Zelândia, Robert Redford encontrou e resgatou um cavalo abandonado, um gesto que reflete seu amor pela natureza. David Lowery, por sua vez, optou por um dragão diferente dos tradicionais: em vez de escamas e fogo, Elliot tem pelos e um temperamento amigável, inspirado em animais reais para criar empatia com o público.
- Elliot foi criado com uma mistura de CGI e motion capture, garantindo movimentos realistas.
- As florestas da Nova Zelândia serviram como cenário, reforçando o tom mágico da narrativa.
- Lowery eliminou os elementos musicais do original para focar na história e nos efeitos visuais.
- O filme custou cerca de 65 milhões de dólares e arrecadou 143 milhões mundialmente.
Esses detalhes mostram o cuidado da Disney em modernizar o clássico sem perder sua essência.
Sessão da Tarde e sua programação atual
Exibida de segunda a sexta na TV Globo, a Sessão da Tarde é um marco na televisão brasileira desde os anos 1970. Na semana de 7 a 11 de abril de 2025, o programa apresentou uma seleção variada de filmes. “Segundo o Evangelho” abriu a semana na segunda-feira, trazendo uma história de fé. Na terça, “Uma Família em Apuros” garantiu risadas com sua comédia familiar. Quarta-feira foi marcada por “Dr. Dolittle 2”, enquanto “O Impossível” emocionou na quinta com um drama baseado em fatos reais.
A exibição de “Meu Amigo, O Dragão” na sexta-feira fecha a semana com uma opção que combina fantasia e emoção. A escolha reflete o compromisso da Globo em oferecer entretenimento acessível e diversificado, mantendo a Sessão da Tarde como um espaço querido por gerações de telespectadores.
Recepção e impacto do filme
Lançado em 2016, “Meu Amigo, O Dragão” foi bem recebido por críticos e público. No Rotten Tomatoes, o filme alcança 88% de aprovação, com elogios à sua capacidade de atualizar o clássico da Disney sem perder o charme original. A crítica destacou os efeitos visuais e a química entre Pete e Elliot como pontos altos, além da direção sensível de David Lowery.
O longa também reforça a estratégia bem-sucedida da Disney de revitalizar suas animações em live-action. Produções como “Mogli: O Menino Lobo” e “A Bela e a Fera” seguiram caminhos semelhantes, conquistando bilheterias expressivas. “Meu Amigo, O Dragão”, embora menos comercial que esses títulos, deixou sua marca como uma obra emocionalmente rica e visualmente impressionante.
Temas e mensagens universais
Explorar a amizade é o cerne de “Meu Amigo, O Dragão”. Pete, após perder os pais, encontra em Elliot um refúgio para sua solidão. A relação entre os dois reflete a importância de laços improváveis e a força da lealdade. Além disso, o filme toca em questões ecológicas, com a floresta ameaçada por madeireiros, sugerindo uma crítica sutil ao progresso desenfreado.
A jornada de Grace, que passa de cética a defensora do dragão, também ressoa com o público. Sua transformação simboliza a redescoberta da imaginação e a abertura ao desconhecido, temas que atravessam gerações e tornam o filme atemporal.
O dragão Elliot: um personagem inesquecível
Elliot, o dragão verde e peludo, é o grande destaque visual do filme. Diferente de dragões ferozes como os de “O Hobbit”, ele foi desenhado para ser acessível e cativante. David Lowery descreveu sua intenção de criar “um dragão que você quer abraçar”, e o resultado é uma criatura que combina força e ternura. Os efeitos visuais, aliados à trilha sonora de Daniel Hart, amplificam sua presença na tela.
O design de Elliot, com pelos em vez de escamas, foi inspirado em animais como cães e ursos, reforçando sua conexão com Pete. Essa escolha o torna único no universo dos dragões cinematográficos, garantindo que ele fique na memória do público.
Robert Redford e sua contribuição
Aos 79 anos durante a produção, Robert Redford trouxe uma aura especial a “Meu Amigo, O Dragão”. Como Meacham, ele interpreta um contador de histórias que conhece a lenda do dragão, servindo como ponte entre o real e o fantástico. Redford, conhecido por clássicos como “Butch Cassidy” e “Todos os Homens do Presidente”, aceitou o papel por seu apego às narrativas de fantasia de sua infância.
Sua participação eleva o filme, oferecendo uma presença icônica que atrai tanto fãs antigos quanto novos espectadores. A cena em que Meacham narra a história do dragão para crianças é um dos momentos mais marcantes, destacando sua habilidade de transmitir emoção com simplicidade.
Bryce Dallas Howard e o elenco jovem
Bryce Dallas Howard brilha como Grace Meacham, uma guarda florestal que inicialmente duvida das histórias do pai. Sua jornada de descoberta, ao encontrar Elliot, é um dos pontos altos do filme. Howard, que já havia se destacado em “Jurassic World”, entrega uma atuação equilibrada, misturando força e vulnerabilidade.
O jovem Oakes Fegley, como Pete, impressiona com sua naturalidade. Aos 11 anos na época, ele carrega o peso emocional do personagem, enquanto Oona Laurence, como Natalie, adiciona leveza à trama. Juntos, eles formam um núcleo jovem que complementa os veteranos Redford e Howard.
Programação semanal da Sessão da Tarde
A semana de 7 a 11 de abril de 2025 na Sessão da Tarde foi marcada por diversidade:
- Segunda-feira: “Segundo o Evangelho” – Uma história de fé e redenção.
- Terça-feira: “Uma Família em Apuros” – Comédia leve sobre laços familiares.
- Quarta-feira: “Dr. Dolittle 2” – Aventura divertida com animais falantes.
- Quinta-feira: “O Impossível” – Drama intenso sobre sobrevivência.
- Sexta-feira: “Meu Amigo, O Dragão” – Fantasia emocionante para todas as idades.
Essa variedade mantém o programa relevante, atendendo a diferentes públicos ao longo da semana.
A trilha sonora e os efeitos visuais
Composta por Daniel Hart, a trilha sonora de “Meu Amigo, O Dragão” cria uma atmosfera mágica que acompanha a narrativa. As melodias suaves intensificam os momentos de emoção, enquanto os efeitos sonoros destacam as cenas de ação. Nos créditos, a música de Lindsey Stirling, com seu violino característico, adiciona um toque moderno ao desfecho.
Os efeitos visuais, por sua vez, são um triunfo técnico. Elliot ganha vida com detalhes impressionantes, desde os pelos que se movem com o vento até os olhos expressivos que transmitem suas emoções. O investimento da Disney em tecnologia garantiu que o dragão fosse tão real quanto os atores humanos.
Um remake que supera o original
Diferente do filme de 1977, que misturava animação e live-action com canções, a versão de 2016 aposta em uma narrativa mais coesa. A ausência de números musicais permite um foco maior na história e nos personagens, enquanto os efeitos visuais modernos superam as limitações técnicas da época. Críticos apontam que o remake mantém o espírito do original, mas o eleva com uma abordagem mais madura e cinematográfica.
A decisão de reimaginar Elliot como uma criatura peluda e amigável, em vez de um dragão tradicional, reflete a intenção de David Lowery de criar algo novo. Esse frescor torna o filme acessível a quem não conhece o clássico, ao mesmo tempo em que surpreende os fãs nostálgicos.
Acessibilidade na TV e streaming
Transmitido às 15h25 na TV Globo, “Meu Amigo, O Dragão” também está disponível no Globoplay para quem prefere assistir online. Assinantes do Disney+ podem acessar o filme a qualquer momento, garantindo que a obra alcance um público amplo. Essa disponibilidade reflete a importância de levar cinema de qualidade a diferentes plataformas, especialmente em um programa tradicional como a Sessão da Tarde.
Legado da Disney em live-action
“Meu Amigo, O Dragão” faz parte de uma onda de remakes live-action da Disney que inclui sucessos como “Cinderela” (2015) e “Mogli: O Menino Lobo” (2016). Esses filmes revitalizam clássicos animados, adaptando-os para novas gerações com tecnologia avançada e narrativas atualizadas. Embora menos lucrativo que alguns pares, o longa de 2016 se destaca por sua sensibilidade e foco emocional, provando que a Disney sabe equilibrar espetáculo e coração.
